A pior dor é aquela que você não fala para ninguém, nem mesmo para a pessoa que você mais confia no mundo. É aquela dor que você finge que não tá ali, você enche sua rotina de afazeres para se distrair, mas no final do dia quando você deita a cabeça no travesseiro ela vem, essa dor te consome como fogo em palha seca. Essa dor é o vazio mais doloroso que existe. Quando te perguntam sobre, você fala que "tá tudo bem, já passou", mas você sabe, ela tá sempre ali dentro acabando contigo.
Sarah Lima.
Dei a arma em sua mão e você atirou na minha cabeça, atiraria duas vezes?
falei, achando que assim, doeria menos. mas, na verdade, doeu muito mais do que doeria se caso eu tivesse ficado quieto.
— colapsointerno
O que eu sei e o que eu quero são antagônicos.
es.
pra crl
eu despi minh'alma pra você e não pareceu suficiente.
amedrontei
Tenho guardado você em algumas partes de mim. Aquelas partes que amou tanto lhe conhecer e caminhar diante aos teus passos. Te acompanhei paciente por essa estrada da vida. Mas não sei em qual quarteirão eu te perdi de vista. Mas você ainda me faz companhia. Ô meu querido antigo amor, como valeu a pena ter caminhado contigo. Mas te ver ir, me custou muito. As noites parece-me um pouco mais escuras. O frio que me pega desprevenido, também me parece mais gelado. Há um silêncio gritante, que no meio da noite, ouço teus passos em direção a porta. Ô querido antigo amor, que me visita nos dias solitários. Tento lhe alcançar por meio desses entulhos, mas você não me ouve mais, e nem sente o meu toque. O tempo te levou pra longe, mas juro não esquecer-te. Porém, as preciosas promessas já morreram de fome. Ô querido antigo amor, ficamos pelo caminho. Um amor que foi pouco ouvido. Um amor que foi paciente até aonde pôde. Que gritou nas madrugadas, mas se calou ao amanhecer. E hoje, só resta às manhãs cinzas. Ô querido amor antigo, vou deixando de existir aos poucos, mas ainda aguardo tua visita. Guardo a saudade, para que enfim, um dia pudermos matar. Ou enfim, partir com ela, e com tudo que nos restou. As memórias respiram em mim, ô querido antigo amor, todas essas ruas tem seu nome. Ô querido amor antigo, eu deveria ter cedido mais. Ter lutado mais. Porém, a nossa guerra acabou. Ô querido antigo amor, recolho nossos planos desprezados, te amei até não sobrar nada de você em mim, mas há partes de você pra todo lado, e eu sempre me esbarro em tudo. Então você vive de novo.
...
Um dia me disseram o seguinte: "Sempre soube que ela merecia coisa melhor, mas eu não conseguia imaginá-la com mais ninguém, então eu me tornei melhor." Por isso lembre-se, se ele quisesse, ele faria.
“Escrevo-lhe com sinceridade, na certeza de que você lerá minhas palavras e compreenderá, pelo menos em parte. Desejo ardentemente um café distante da cidade grande; preciso, com urgência, de um café longe da agitação urbana e de uma tarde de conversas intermináveis com você, se possível. Seria um alívio poder, mesmo que por alguns momentos ou horas, fingir que o mundo externo é apenas uma possibilidade e não uma realidade insuportável.”
— Cartas à Cidade de Ana.