@madeinvila
eu tenho medo de proximidades excessivas, pois o risco de ser quebrado é maior.
— deixaram
“Escrevo-lhe com sinceridade, na certeza de que você lerá minhas palavras e compreenderá, pelo menos em parte. Desejo ardentemente um café distante da cidade grande; preciso, com urgência, de um café longe da agitação urbana e de uma tarde de conversas intermináveis com você, se possível. Seria um alívio poder, mesmo que por alguns momentos ou horas, fingir que o mundo externo é apenas uma possibilidade e não uma realidade insuportável.”
— Cartas à Cidade de Ana.
“Promessas vazias que você fez questão de esquecer.”
— Juliana Lopes.
É tão ruim se sentir cansado..
Tenho guardado você em algumas partes de mim. Aquelas partes que amou tanto lhe conhecer e caminhar diante aos teus passos. Te acompanhei paciente por essa estrada da vida. Mas não sei em qual quarteirão eu te perdi de vista. Mas você ainda me faz companhia. Ô meu querido antigo amor, como valeu a pena ter caminhado contigo. Mas te ver ir, me custou muito. As noites parece-me um pouco mais escuras. O frio que me pega desprevenido, também me parece mais gelado. Há um silêncio gritante, que no meio da noite, ouço teus passos em direção a porta. Ô querido antigo amor, que me visita nos dias solitários. Tento lhe alcançar por meio desses entulhos, mas você não me ouve mais, e nem sente o meu toque. O tempo te levou pra longe, mas juro não esquecer-te. Porém, as preciosas promessas já morreram de fome. Ô querido antigo amor, ficamos pelo caminho. Um amor que foi pouco ouvido. Um amor que foi paciente até aonde pôde. Que gritou nas madrugadas, mas se calou ao amanhecer. E hoje, só resta às manhãs cinzas. Ô querido amor antigo, vou deixando de existir aos poucos, mas ainda aguardo tua visita. Guardo a saudade, para que enfim, um dia pudermos matar. Ou enfim, partir com ela, e com tudo que nos restou. As memórias respiram em mim, ô querido antigo amor, todas essas ruas tem seu nome. Ô querido amor antigo, eu deveria ter cedido mais. Ter lutado mais. Porém, a nossa guerra acabou. Ô querido antigo amor, recolho nossos planos desprezados, te amei até não sobrar nada de você em mim, mas há partes de você pra todo lado, e eu sempre me esbarro em tudo. Então você vive de novo.
a forma da qual eu estava disposta por você, ninguém nunca teve
Meus dedos atravessando, delicadamente, todas as camadas da sua pele. A minha língua sentindo, suavemente, todas as texturas do seu corpo. As minhas mãos segurando, fortemente, todas as marcas dos seus ossos.
Eu vou te amar como quem mata a sede após atravessar um deserto
eu sentia que tudo estava desmoronando
(mais uma vez).
Ontem foi aniversário dela, o natal está próximo, poderia pular pra janeiro?