WAIT OMG ARE YOU Accohen????? đđđđđđđđ FOMG OMG OMG!! I LOVE YOUR STORIES SO MUCH!!!! I read them all and I still come back to them once in every while when I need some wild Percico. đđđâ€đ I was so happy when I found you on Spiritfanfiction!!
It's such a blessing to see you on Tumblr. I just want to say that I love your stories a lot and thank you for writing them. (àčâąÌă âąÌ)Ùâ§
Yes it's me! Owww thanks for the support! It's always nice to meet people who still like Percy and Nico! I came here because I rarely finish my fics, you know? I have extreme difficulty finishing so I thought I'd put it here first and that if I get to the end I'll put it on other platforms.
I actually didn't expect anyone here to still read pernico. So I'm really happy to see people liking and reblogging. Thank you very much. The truth is that I wanted to start a blog to write things without much expectation, you know? If I can finish the stories, great, if not that's fine too. I hope to see you around here in the next posts. It's always a pleasure, when self-criticism and writer's block let me write, it's always a good experience to start a new story and see if people are enjoying it.
Thanks again!
Set of holographic stickers dedicated to The Holy Trinity.
lil avengers by Hallpen
Thing I love about Nico is how miserable he is
Oii, como vai? Estamos tendo alguns dias de produtividade, nĂŁo? O capĂtulo ia sair antes, por causa do feriado me permiti descansar. Eu definitivamente desisto de ter um cronograma de postagem, mas vou tentar atualizar toda semana. EntĂŁo, Ă© sĂł passar aqui uma vez por semana, na sexta, porque se eu postar algo vai estar pronto na sexta atĂ© as 12h. E tipo, considerem os textos por aqui como rascunhos iniciais, ok? Ainda estou na minha fase criativa e eu amo colocor sub-plots e outras coisas no meio do enredo principal. Se eu seguisse meu planejamento original eu jĂĄ teria terminado a histĂłria. EntĂŁo, vamos relaxar e nos divertir. Obrigada pela presença!
Avisos: Aspectos mentais (Aqui teremos algumas conversas sobre esses assuntos)
CapĂtulos anteriores: CAPĂTULO I / CAPĂTULO II / CAPĂTULO III / CAPĂTULO IV / CAPĂTULO V / CAPĂTULO VI / CAPĂTULO VII / CAPĂTULO VIII / CAPĂTULO IX / CAPĂTULO X / CAPĂTULO XI / CAPĂTULO XII / CAPĂTULO XIII / CAPĂTULO XIV / CAPĂTULO XV
Nico colocou a caneta na Ășltima pĂĄgina em que havia escrito e repousou o diĂĄrio ao lado de seu travesseiro, se espreguiçando. Ele tinha escrito mais do que pretendia. Bem, Percy teria uma pequena surpresa quando lesse. Mas no fim, Percy estava certo, escrever tinha tirado a pressĂŁo em seus ombros que Nico nem sabia estar lĂĄ. Foi um momento mĂĄgico, ao colocar seus pensamentos no papel, sua mente ficou leve e vazia, como se contasse o que o incomodava para alguĂ©m que nĂŁo o julgaria e nĂŁo tentaria dar âconselhosâ que ele nĂŁo havia pedido.
Cansado de esperar, Nico deitou na cama e colocou a cabeça no travesseiro. O que Percy fazia para demorar tanto? Quando menos viu, tinha fechado os olhos, os abrindo novamente para sentir algo macio deslizar por seu corpo. Era uma toalha Ășmida e morna que Percy segurava. Nico piscou lentamente e entĂŁo a figura de Percy se fez presente, cabelos molhados e peito desnudo, vestindo apenas uma tolha enquanto limpava seu corpo com delicadeza.
â Quer tomar um banho? â Percy murmurou, se aproximando mais dele, o fazendo se sentar contra o batente da cama. â Enchi a banheira pra vocĂȘ.
â Pode ser. â Ele deu de ombros, parecia uma boa ideia. Nico raramente via motivos para usar a banheira.
Assim, Percy o segurou pela mĂŁo e o guiou para o banheiro, perguntando:Â
â Como vocĂȘ se sente?
Ele nĂŁo sabia. Um leve ardor que pulsava dentro dele, talvez? Um cansaço muscular e mental? Um relaxamento que nunca havia sentindo antes? Era tudo isso junto e mais. No geral? Nico se sentia bem, ou tĂŁo bem o quanto seria possĂvel, parecido com quando ele ainda nĂŁo tinha fugido para a ItĂĄlia, talvez atĂ© melhor, agora que ele nĂŁo precisava esconder o que sentia.
â Estou bem. â Nico deu de ombro novamente.
â VocĂȘ se lembra das nossas regras?
Infelizmente, Nico lembrava. Percy devia estar se referindo a sempre ser sincero.
â Eu nĂŁo sei. â Nico disse, tentando ser o mais sincero que podia. â Ă tudo muito novo para eu ter uma opiniĂŁo formada.
â Nico.Â
Ele parou e encarou Percy que agora tinha os braços cruzados.
â VocĂȘ tem que parar com isso. NĂŁo me diga o que eu quero ouvir.
â O que vocĂȘ quer que eu fale?
â O que vocĂȘ estĂĄ sentindo. Algo doĂ? VocĂȘ precisa de alguma coisa?
â Por que vocĂȘ estĂĄ sempre me questionando?
â Porque vocĂȘ sempre estĂĄ tentando me agradar.
â Qual o problema nisso?
Ele olhou para Percy e Percy olhou para ele parecendo que iria explodir. Mas nada disso aconteceu. Percy respirou fundo, fechou os olhos por um momento e quando voltou a abri-los, uma aura de calmaria se fez presente. Era um daqueles momentos onde Nico sabia que não iria ganhar, não importava o que ele fizesse. Então, deixou que Percy o guiasse até a banheira e o ensaboasse devagar e sem pressa.
â VocĂȘ nĂŁo vĂȘ o problema nisso? Mesmo? â Percy perguntou distraĂdo, suas mĂŁos deslizando para baixo, entre as pernas de Nico.
â As coisas sempre foram assim.
â Ă por isso que eu nĂŁo fui atrĂĄs de vocĂȘ.
â Acho que nĂŁo entendo.
â Descobri que eu⊠nĂŁo consigo me controlar perto de vocĂȘ. Eu fiz vocĂȘ agir desse jeito. Te coloquei nessa caixinha perfeita e inquebrĂĄvel. NinguĂ©m devia viver assim, conforme os desejos de outra pessoa.
â NĂŁo Ă© verdade, eu sempre fui assim.
â SerĂĄ que Ă© mesmo? Precisou que vocĂȘ fosse para longe e de cinco anos para dizer todas essas coisas para mim. Se vocĂȘ nĂŁo se sentia confortĂĄvel em me dizer o que vocĂȘ sentia antes, o que isso quer dizer?
Nico voltou a encarar Percy que tinha um olhar distante e percebeu que isso incomodava Percy mais do que ele pensava.
â Eu nĂŁo gosto de brigar. Prefiro que as coisas fiquem assim.
â Assim, como?
â Sem conflito e sem drama. NĂŁo quero ter que pensar em cada passo do caminho. Eu sĂł quero ficar com vocĂȘ e⊠te satisfazer. NĂŁo Ă© o suficiente?
â Eu nĂŁo posso fazer isso. â EntĂŁo, Percy segurou em seu rosto e deslizou os dedos para sua nuca, a massageando devagar e o fazendo relaxar ainda mais. â Como posso ter certeza que nĂŁo estou te machucando ou te impedindo de fazer outras coisas?
â Essa Ă© a questĂŁo, nĂŁo Ă©? VocĂȘ se sente culpado de quer as mesmas coisas que eu.
â Nico, nĂŁo me torture.
â Eu nĂŁo estou. â Quer dizer, ele achava que nĂŁo estava. â Quando eu nĂŁo quiser mais⊠essa coisa que a gente tem, vocĂȘ vai saber.Â
â Como?
â Eu vou querer fugir. NĂŁo como aconteceu hoje. Com vontade, como se minha vida dependesse disso.
â Nico!
â Sabe, quando as pessoas tentam se aproximar de mim eu costumo me sentir sufocado. Mas quando Ă© com vocĂȘ eu sĂł me sinto livre e seguro, mesmo que eu sinta medo.
Nico achava que estava enlouquecendo, parecendo um lunĂĄtico a beira do precipĂcio. Mas era a pura verdade, o que ele buscou em todas aquelas faces, nĂŁo foi a beleza ou os olhos verdes profundos, nĂŁo, sempre foi aquele sentimento de segurança e estabilidade, o conforto que os braços de Percy sempre lhe deram. Pois essas coisas eram difĂceis de emular; se somente ele pudesse ter encontrado isso em outro lugar, Nico nĂŁo se sentiria tĂŁo controlado e condicionado a fazer aquelas coisas que Percy tanto criticava, mesmo que Percy nunca tivesse pedido por elas. No fim, ele entendia o que Percy estava tentando implicar; as coisas sĂł ficariam piores dali para a frente e eles provavelmente continuariam nesse jogo de gato e rato por um longo tempo atĂ© que ele se rendesse. O que Nico podia fazer se Percy era o Ășnico que o fazia se sentir assim, tĂŁo livre e preso ao mesmo tempo?
â Nico. â Agora a voz de Percy soou toda rouca e firme.
Opps. Ele olhou para baixo e viu que sua mão estava no colo de Percy, em cima da tolha, mas em um lugarzinho bem estratégico.
â Por que vocĂȘ nĂŁo pode me dizer o que te incomoda?
Ele negou, nĂŁo estava pronto para dizer o que realmente pensava para Percy. Embora ele soubesse, Percy sentia algo similar ou pior. Nico viu o quanto Percy tentou superĂĄ-lo com outras pessoas, antes e depois dele ir para a ItĂĄlia. EntĂŁo, no fundo, discutir era inĂștil. Eles precisavam de um consenso.
â Isso nĂŁo vai levar a nada. Eu sugiro uma trĂ©gua. â Nico disse ao invĂ©s de se explicar.
â TrĂ©gua? Isso nĂŁo Ă© uma guerra.
â EntĂŁo, por que tudo o que a gente faz Ă© brigar e transar? Eu prefiro muito mais sĂł transar.
Isso tirou um sorrisinho no canto dos lĂĄbios de Percy.
â O que vocĂȘ sugere?
â Eu vou⊠confiar em vocĂȘ e fazer tudo o que vocĂȘ me pedir se vocĂȘ parar de me questionar.
Agora, Percy sĂł parecia triste.
â NĂŁo quero que vocĂȘ se sinta mal e acuado. Eu sĂł me preocupo. Eu quero que vocĂȘ seja a sua melhor versĂŁo possĂvel.
â E se eu sĂł quiser ser o Nico que quer ficar com o Percy e nĂŁo ter que discutir?
â Tudo bem. A gente pode fazer do seu jeito. VocĂȘ tem que me prometer que se nĂŁo estiver funcionando, vocĂȘ vai me contar.
â Eu prometo.
Tudo o que Nico podia fazer era esperar pelo melhor e tentar manter sua parte do acordo.
***
Quando eles acordaram de novo, o sol estava alto no cĂ©u, a manhĂŁ jĂĄ dando lugar para a tarde numa temperatura mais amena. Eles ainda estavam na cama, sua cabeça no ombro de Percy e os braços de Percy em volta de sua cintura. Finalmente o silĂȘncio durava mais do que cinco minutos. Eles nĂŁo precisavam fazer nada ou estar em nenhum outro lugar que nĂŁo fosse ali, onde eles tinham decido estar.
â Com fome? â Nico escutou Percy dizer bem baixinho, com a voz rouca de sono.
â NĂŁo.
â Nenhum pouquinho? Daqui a pouco Sally vai vir aqui, para ver se a gente ainda estĂĄ vivo.
Isso seria engraçado. Nico atĂ© podia imaginar, Sally abrindo a porta e os pegando na cama assim, pelados e abraçados. Seria Ăłtimo mesmo.Â
Com esse pensamento o assombrando, Nico se desgrudou de Percy e se sentou na cama, se sentindo levemente zonzo, porĂ©m contente, se espreguiçando atĂ© cair para trĂĄs, fechando os olhos. Talvez ele precisasse comer alguma coisa. Quando tinha sido a Ășltima vez? Ele se quer tinha comido algo na festa ou tinha apenas bebido?
â Cansado?
Nico suspirou e se deu por vencido, sabendo que sua paz estava prestes a acabar. Ele ficou de lado na cama e encarou Percy que nĂŁo parecia nenhum pouco contente.
â NĂŁo muito.
â Sabe, acho que a gente devia criar um sistema.
â Eu acho que--
â Cada vez que vocĂȘ mentir para mim vocĂȘ serĂĄ castigado.
â VocĂȘ disse que nĂŁo iria duvidar de mim!
â NĂŁo Ă© uma dĂșvida quando eu sei a verdade, quando eu te vejo mentindo para mim.
â O que vocĂȘ quer que eu faça!
â Diga a verdade ou nĂŁo diga nada.
â Oh.
â VocĂȘ vai passar o resto da vida calado para me agradar?
Essa era uma boa pergunta. Era difĂcil voltar para a escuridĂŁo quando se via tanta luz.
â Isso nĂŁo tem graça. â Ele murmurou, sentindo algo dentro do peito se alastrar.
â NĂŁo tem mesmo. Imagina o que eu sinto vendo vejo vocĂȘ se rebaixar, sendo menos do que vocĂȘ poderia ser.
â Eu nĂŁo faço isso sempre.
â NĂŁo?
â SĂł com vocĂȘ.
EntĂŁo, Nico observou Percy estender o braço e tocar em seu rosto numa leve carĂcia.
â Eu odeio o que eu fiz com vocĂȘ, o que seu pai fez.Â
â VocĂȘ nĂŁo fez nada. â JĂĄ seu pai, era outra conversa.
â Eu te moldei nessa pessoa perfeita que tem medo de ofender qualquer um.Â
â Isso nĂŁo Ă© verdade! EuâŠÂ
â Quero que vocĂȘ grite se vocĂȘ quiser. Quero que vocĂȘ me bata, que me xingue se tiver vontade. Que se revolte. Que exija. Eu nunca mais quero te ver tĂŁo magoado.
Talvez Percy tenha razĂŁo. Mas ele tinha mesmo que fazer essas coisas? NĂŁo era algo que ele se via fazendo.
â NĂŁo me entenda mal. VocĂȘ nĂŁo precisa. Mas se vocĂȘ quiser ou um dia fizer essas coisas, estĂĄ tudo bem e Ă© completamente normal.
â Normal? Como fazer essas coisas pode ser normal?
â Deuses. â Percy o abraçou com mais força e encostou a cabeça em seu ombro. â VocĂȘ nĂŁo tem que ser perfeito. VocĂȘ entende isso?
Mas se ele não for perfeito, ninguém vai gostar dele. Como Nico não poderia ser o que ele jå era?
â EstĂĄ tudo bem. â Percy disse, mas Nico tinha a impressĂŁo que Percy falava isso para si mesmo.
No fim, Nico preferiu ficar calado. O que ele tinha a dizer não faria diferença nenhuma, e talvez Percy tenha razão. Se ele não tinha nada de bom para dizer é melhor ficar calado.
***
â Deuses, o que Percy fez com vocĂȘ?!Â
Assim que desceram as escadas, Sally os recebeu com um sorriso amoroso e abraços apertados. Isso Ă©, foi o que aconteceu atĂ© Sally ver o hematoma no pescoço de Nico; hematoma esse que era, na verdade, um chupĂŁo bem colocado.Â
â MĂŁe, vocĂȘ estĂĄ exagerando.
Nico, coitadinho, olhou entre eles, tentando entender o que acontecia. E Percy como um bom samaritano, o ajudou a entender. Como quem nĂŁo quer nada, Percy levou a mĂŁo atĂ© o pescoço de Nico e Nico gemeu. Agora se era de dor, surpresa ou prazer, era difĂcil distinguir. Fosse o que fosse, aquilo fez seu coração disparar e outra coisa acordar.
â Oh. â Nico entĂŁo disse, levando a mĂŁo estĂĄ ao prĂłprio pescoço. â Eu nĂŁo percebi. EstĂĄ muito feio?
â Eu nĂŁo diria feio.
Ele ouviu risadas atrĂĄs dele, mas preferiu se concentrar em Nico que fazia um biquinho fofo e pegava o celular do bolso, se olhando no reflexo da tela.
â Percy! O que vocĂȘ estava tentando fazer? Arrancar um pedaço?
â VocĂȘ nĂŁo foi o Ășnico. â Percy abriu os dois primeiros botĂ”es de sua camisa e mostrou seu conjunto de marcas, unhas pequenas e o formato de dentes que desciam atĂ© desaparecer dentro de sua camisa.
â Eu⊠eu nĂŁo fiz isso! Fiz?
â E muito mais.Â
Percy não se aguentou, ele riu e puxou Nico para um abraço, beijando seu rosto. Mas tudo parecia estar bem, porque assim que Percy o abraçou, Nico derreteu contra seu ombro, o abraçando de volta.
â Esta tudo bem. VocĂȘ pode me morder o quanto quiser, eu gosto. â E pelo jeito que as coisas iam, Nico gostava tambĂ©m.
Percy ouviu um pigarro e se virou para ver Sally, nenhum pouco feliz com a demonstração de⊠afeto.
â Percy Jackson! NĂŁo Ă© assim que se trata as pessoas.
â Foi algo mutuo. E se vocĂȘ quer saber, Nico que começou. Pode perguntar para Annabeth, ele foi a primeira a ver. Ta vendo aqui? Foi o primeiro. â E bem perto de sua nuca, onde o cabelo começava a crescer longo, estava uma marca que começava a sumir.
Nico escondeu o rosto em seu ombro e Sally cruzou os braços. E antes que outra onde de reclamaçÔes chegassem, Percy se apressou:
â PermissĂŁo para chupĂ”es? â Nico acenou que sim, muito encabulado para enfrente a sala cheia de testemunhas, o que nĂŁo impediu os xingamentos e protestos.
â Ă o suficiente. â Sally levantou uma de suas mĂŁos, as levando ao rosto, e se virou para Nico, o fazendo levantar o rosto. â EstĂĄ tudo bem, querido? Como estava a festa? Melhor que nos velhos, tempos, nĂŁo?
Imediatamente, Percy viu que tinha algo errado. De repente, Nico abriu a boca, prestes a falar alguma coisa e então, a fechou, se encolhendo contra seus braços. O pior foi ver Nico levantando a cabeça e olhando para ele, como se esperasse a permissão de Percy para alguma coisa, mantendo os låbios selados com força. Ele ouviu outro pigarro e percebeu que todos estavam esperando que Nico respondesse. Grover, Tyson e Sally, todos estranhando o comportamento de Nico.
Restou a Percy sorrir e guiar Nico para a sala de estar e sentar com ele no sofĂĄ.
â O que estĂĄ acontecendo, hm?
Mas tudo o que Nico fez foi negar e olhar para o prĂłprio colo, se recusando a encarĂĄ-lo.Â
â Por favor.
Isso fez Nico olhar entre os silhos para ele e respirar fundo: â Eu pensei sobre o que vocĂȘ disse ontem a noite.Â
â Sobre nĂŁo mentir?
â Sobre ficar calado.
Algo no peito de Percy se apertou naquele instante, e torcendo para que nĂŁo fosse o que ele pensava, perguntou: â Por que vocĂȘ ficaria calado?
â VocĂȘ disse que se fosse para eu mentir, eu devia ficar calado, E jĂĄ eu nĂŁo tenho nada de importante para dizer, vou fazer o que vocĂȘ pediu.
Percy achava que tinha parado de respirar. Ele nĂŁo estava falando serio! Quem Ă© que iria seguir uma ordem tĂŁo ridĂcula. Ele sĂł queria fazer Nico responder de qualquer forma que nĂŁo fosse aceitar tudo sem protestar, queria fazĂȘ-lo reagir e ver o que estava acontecendo. E ao contrĂĄrio disso, Nico decide seguir a risca da pior forma possĂvel?
â BebĂȘ, por favor. Eu estava errado. Eu sĂł queira que vocĂȘ reagisse.
â Reagisse, como?
â Como vocĂȘ quiser. â Percy entĂŁo sorriu, tentando incentivar Nico. â Vamos, pode gritar comigo. Pode me xingar. Eu fiz algo muito ruim. Eu mereço uma punição.
â Punição? â Nico entortou a cabeça, feito um cachorrinho confuso e se aproximou. Ele o beijo nos lĂĄbios, num selinho doce e suave e tocou em seus cabelos, sorrindo angelicalmente. â Pronto. Sua punição.
Percy queria chorar. Por que tudo o que ele falava parecia sair ao inverso? Ou talvez fosse Nico fazendo o melhor que podia.
â VocĂȘ estĂĄ me punindo ou consolando?
â Se eu escolho a punição, vocĂȘ tem que aceitar.
Percy se deixou levar e abraçou Nico bem apertado, o ouvindo suspirar de prazer.
â Eu nĂŁo te mereço. Eu sĂł queria que vocĂȘ se sentisse livre para se expressar. Te fizeram ficar calado por tanto tempo que tenho medo que agora aconteça o mesmo.
â Eu sei. â Nico murmurou baixinho, parecendo contente.
â O que vocĂȘ tem a dizer Ă© importante, sempre serĂĄ.Â
â Pensei que se eu ficasse calado nĂŁo precisaria medir minhas palavras.Â
â NĂŁo me faça chorar.Â
â VocĂȘ Ă© um bobo. â Nico enfim diz, parecendo a Ășnica coisa sincera no meio daquilo tudo. â Eu tomei essa decisĂŁo. Eu tive toda a liberdade do mundo, mas no fim do dia, ainda sentia falta de vocĂȘ e de como as coisas eram.Â
Por no fim, a vida se tratava de decisĂ”es e consequĂȘncias. Ele continuou abraçado a Percy e entendeu, Percy estava tĂŁo perdido quando ele nessa confusĂŁo toda, entendeu que era um perĂodo de adaptação e logo tudo voltaria ao normal. Agora, o que esse normal era, ambos nĂŁo faziam ideia, jĂĄ que eles nunca tiveram uma amizade comum.Â
â Eu sinto muito. â Nico diz mais uma vez. â Acho que Ă© um perĂodo de adaptação. Vou tentar nĂŁo levar a sĂ©rio tudo o que vocĂȘ disser.
â Eu fico muito contente com isso. â A verdade Ă© que Percy estava aliviado, dando graças a todos os deuses e divindades por encontrar alguĂ©m tĂŁo compreensivo, embora ele gostaria que Nico fosse mais combativo.Â
NĂŁo o intendam mal, Nico era uma das pessoas mais independentes e responsĂĄveis que ele jĂĄ tinha conhecido, mas o que Nico tinha de independente, tambĂ©m tinha de dependĂȘncia emocional. E Ă s vezes essa dependĂȘncia emocional era pesada demais para que ele pudesse carregar sozinho, embora ele estivesse disposto a carregĂĄ-la pelo resto da vida se isso garantisse a permanĂȘncia de Nico em sua vida.
â EntĂŁo, a gente tĂĄ bem? â Nico perguntou, levantando a cabeça e o espiando timidamente.
â Ă claro, bebĂȘ. Contanto que vocĂȘ esteja.
Nico pareceu imediatamente tranquilizado. E se era isso o que Nico queria, Percy faria seu melhor resolver as coisas. Obviamente pedir nĂŁo tinha resolvido, tĂŁo pouco conversar ou pressionar. O jeito seria fazer as coisas do jeito tradicional. NĂŁo que ele soubesse estar fazendo algo no passado, mas se funcionou antes, vai funcionar agora.
Sorrindo, como se nada tivesse acontecido, ele guiou Nico de volta para a cozinha e se sentou ao lado de Nico em frente a mesa, descobrindo tarde demais que todos ouviram sua conversa com Nico. O que ele podia fazer? O bem-estar de Nico era mais importante do que os olhares de reprovação. Ele sabia que logo veria a repreensão, e se errar um pouco fosse necessårio para consertar o que ele havia feito, que fosse! Percy nunca se arrependeria de colocar Nico em primeiro lugar.
â Panquecas ou ovos?
â Panquecas. â Nico respondeu para ele. EntĂŁo, panquecas seriam. NĂŁo era uma novidade. As comidas favoritas de Nico eram doces, e as salgadas tinham um sentimento nostĂĄlgico, do tempo em que a mĂŁe de Nico ainda estava viva. EntĂŁo, ao lado das pequenas e da cobertura de chocolate, Percy colocou um croissant de queijo junto um copo de suco e uma xĂcara de cafĂ©.
Era incrĂvel mesmo. AtĂ© parecia que nada de ruim tinha acontecido a mesmo de dez minutos atrĂĄs. Nico deu o primeiro cole em sua xĂcara de cafĂ© e sorriu como se fosse o dia mais feliz de sua vida, mergulhando em suas panquecas açucaradas. E assim, como num passe de mĂĄgica, o ambiente voltou a ser amigĂĄvel, Nico conversando com Sally animadamente, enquanto ele, Grover e Tyson observavam, tremendo pelo prĂłximo banquete que eles seriam obrigados a participar.
â Cara, obrigado por me deixar ficar. Minha mĂŁe estĂĄ de volta.
â Pode ficar o quanto quiser, o quarto Ă© seu. Por que vocĂȘ nĂŁo faz uma mala e fica atĂ© a formatura? NĂŁo falta muito.
â Se um ano inteiro nĂŁo Ă© muito⊠â Ambos, ele e Grover, deram de ombros e Grover socou seu ombro amigavelmente, fazendo os dois sorriem. Era uma boa ideia, especialmente quando ele e Nico fossem embora; sua mĂŁe ficaria sozinha e Grover sempre seria uma Ăłtima companhia.
â De verdade! O que vocĂȘ ainda faz naquela casa?
â Ă! Sempre vai ter espaço para vocĂȘ. â Tyson finalmente se dignou a participar da conversa, geralmente preferindo ficar longe do drama. â VocĂȘ jĂĄ trabalha pra gente, o que custa ser parte da famĂlia?
â VocĂȘ chama sorrir para os clientes e levĂĄ-los para a mesa certa quando outros nĂŁo podem, trabalhar?
â Ă claro que Ă©. VocĂȘ atĂ© usa um terno bonitinho e penteia o cabelo com gel. â Tyson continuou, todo feliz em zombar de Grover, de volta a rotina natural deles.
â Cala a boca! Aquilo nem Ă© um uniforme. Juniper gosta disso⊠â As Ășltimas palavras de Grover soaram bem baixas, parecendo estar encabulado.
E bem, quem era Percy para interromper um momento tĂŁo doce e feliz.
Ele se virou para sua comida e deu a primeira garfada em seus ovos, macios e com pouco sal, do jeito que ele mais gostava e deu um cole em seu cafĂ© forte sem açĂșcar ou leite, percebendo que Nico jĂĄ tinha terminado de comer e olhava para ele com um sorrisinho no rosto.
â O que foi, hm? Quer mais?
â NĂŁo. Eu gosto de te ver feliz e se divertindo com seus amigos. VocĂȘ nĂŁo costumava fazer isso.
â Ă verdade. Eu disse que tinha problemas, nĂŁo disse?
â Acho que nĂŁo levei isso a sĂ©rio. VocĂȘ sempre parece tĂŁo decidido e confiante.
â Isso nĂŁo quer dizer que eu estivesse certo.
â Hm. â Nico murmurou, pensativo. â Nunca pensei por esse Ăąngulo. Acho que todos tem algo a esconder. Algumas pessoas sĂł esconder melhor.
â Ă isso mesmo. Quanto mais coisas as esconder, melhores atores somos, nĂŁo? â Percy nĂŁo pode se conter, Nico estava sendo tĂŁo sincero que ele merecia uma recompensa. Ele puxou Nico pela nuca e o beijou ali mesmo na frente de todos, um beijo daqueles destinados para quatro paredes.
â O que foi isso? â Nico disse assim que recuperou o folego.
â Uma recompensa para um bebĂȘ obediente.
Corando dos pés a cabeça, Nico apenas olhou para ele, fazendo um biquinho lindo, mas sem reclamar. O que ele podia fazer? Se era desse jeito que Nico entendia, então era como seria dali para frente.
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E entĂŁo? Eu tenho a impressĂŁo que o Nico estĂĄ se tornando tĂŁo dramatico... ou serĂĄ a visĂŁo do Percy sobre ele? Bem que eu tambĂ©m acho que o Nico pensa que o Percy Ă© um pouco dramatico tambĂ©m đ€Łđ€Łđ€Łđ€Ł Qual sua opniĂŁo? Sua comentario me ajuda a entender os pontos fracos da histĂłria para que eu possa rescrever da melhor forma no futuro.
Obrigada por ler!
Nico doodles from my twitter
Your harassing neighbor dies. Then a bullying coworker dies in a crash. Within a month, people youâve had bad blood with start dying. The police are watching you closelyâbut you havenât done anything⊠at least, not that you know of.
Ok! "Sweet Enough to Eat"
It's a title, but was the last thing I read.
Thanks for tagging me!
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"There's nothing scarier than a gang of bat wielding grannies." ~Jason Grace
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(and sorry for tagging a few of you even when we don't talk)
Sejam bem-vindos! OlĂĄ, esse Ă© meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. HistĂłria Atual NĂŁo hĂĄ lugar como o Lar - versĂŁo em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico estĂĄ voltando da ItĂĄlia depois de passar dois anos por lĂĄ e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trĂĄs, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se vocĂȘ quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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