Human: Deal.
Fey: Very well. When you return home tonight, your mother will be in pristine health again. It will be like she never fell ill at all. Even the memory of her suffering will fade…
Human: Thank you so much. She means everything to me.
Fey: I know, I know. Let’s hope the price wasn’t too much for you after all… Only time will tell.
Human: So, when do we start?
Fey: …If I may ask you to elaborate?
Human: You said you wanted my firstborn.
Fey: Yes? And you agreed?
Human: Yeah, so, when do we start?
Fey:
Fey, blushing: Ah.
#desafiodascempalavras
Prompt: Fio vermelho, ligados pelo destino, alma gêmeas
Tema: primeiro encontro
Nico se sentou na arquibancada do campo de futebol e olhou ao redor, procurando por alguém, alguém que ele não sabia quem era, mas sabia que o reconheceria se o visse. Sabe, ele geralmente prefere ficar sozinho, com seus livros e músicas e videogames, mas hoje, hoje algo dentro dele o disse para ir até ali, falou para ele se sentar naquelas mesmas arquibancadas e esperar. Só esperar.
Não demorou muito, mais a frente havia um grupo de amigos, jogadores e líderes de torcida, todos conversando animadamente como se só existissem eles. Nico não se importava, pois seguindo seus instintos que diziam para ele se mover, Nico fez. Ele se levantou, andou em um linha reta, descendo os degraus da arquibancada e parou em frente a um homem alto e de cabelos castanhos claros de sol.
— Oi. — Ele disse para o homem.
O homem olhou para ele por um momento, parecendo confuso, mas no outro, sorriu para ele e… o abraçou bem apertado no mesmo momento em que alguém perto deles perguntou:
— Percy, quem é esse cara?
— Eu não sei, mas eu vou descobrir.
— Nico di Ângelo. — Nico diz, ainda nos braços de Percy.
— É um prazer, Nico. Percy Jackson.
— Annabeth Chase, namorada do Percy.
Mas Nico não se importava, ele só conseguia olhar para Percy e Percy também não desgrudava os olhos dele. Nada mais importava.
My favourite thing about fan fiction is the experience of watching/reading something and being like ‘huh - I can see a potential pairing there, those two characters could be interesting together’. And then you casually look up the pairing on AO3 and someone has written the most beautiful, heart-wrenching love story you’ve ever read, with character analysis that makes you want to scream, and they’ve teased out the threads of the relationship dynamic in such an interesting way that makes so much SENSE, but you never would have thought it would be so fucking ELECTRIC. And then you recover enough from that fic to read another one, and it’s JUST AS FUCKING GOOD, and before you know it, it’s 3am and your eyes are burning and you’re squinting at the 100th scene of them confessing their love for each other and it’s still not enough. You know what I’m saying???
O que é isso! Mais de um capítulo em uma semana? Sim! Talvez tenha mais um até o fim dela. Como eu disse, tenho que aproveitar enquanto o burnout me dá um tempo.
Capítulo sem revisão, quando eu tiver uma versão mais polida, aviso aqui.
Boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII / CAPÍTULO XXIII / CAPÍTULO XXIV / CAPÍTULO XXV / CAPÍTULO XXVI
— Por favor! — Nico gritou a plenos pulmões. Sua sorte era que o resto da família estava ajudando no restaurante, então, não tinha ninguém para presenciar essa cena.
— Eu não sei. Será que você aprendeu sua lição?
Nico choramingou mais uma vez e se remexeu em seu colo.
Sabe, ele era muito paciente, quase um santo de tão caridoso e bondoso. E sabe porque? Percy tinha levado Nico até o carro, colocado suas coisas no banco de tras e dirigido tranquilamente pelos próximo quinze minutos até a casa da mãe. Tinha guardado suas bolsas, oferecido agua para Nico e o feito comer algo antes de leva-lo para o andar de cima, onde o quarto deles ficava. Então, só assim, depois de trancar a porta do quarto e colocar a chave dentro do bolso, ele se virou para Nico, deixando que o garotinho visse suas reais intenções.
— Tire as roupas. — Percy disse sem hesitar. Entretanto, foi Nico quem hesitou. O garoto olhou para a porta e depois para a janela, e por último, o encarou, incerto.
— Você tem certeza? — Nico perguntou. — Você não reagiu muito bem, antes.
Hmm... era verdade. Mas aquele momento tinha ficado no passado.
— Tire as roupas. — Percy repetiu.
Essa seria a parte onde ele geralmente estaria se movendo e ele mesmo tiraria as roupas de Nico. A questão ali não era sobre tirar a roupa ou mesmo sobre as palmadas que viriam, e sim que Nico sentisse que aquilo realmente era um castigo, e para isso acontecer o primeiro passo era fazer Nico se sentir humilhado e depois repreendido. A dor seria apenas uma forma de liberar todas essas emoções.
— O que você está esperando. Você precisa de incentivo?
— Eu... não! — Nico arregalou os olhos, surpreso, e se colocou a tirar as roupas. Ou melhor ele as arrancou de qualquer jeito e as jogou a um lado do quarto, parando em sua frente com a cabeça levemente abaixada e as mãos atras das costas.
Percy sempre se esquecia que Nico entendia como a relação entre dominação e submissão funcionava. Mesmo assim, ele observou Nico por alguns momentos. O rosto que começava a corar, a coluna curvada como se quisesse se proteger e a postura tensa de quem sabia o que estava por vir. Percy deixou o momento se arrastar por alguns minutos, sem falar, e só quando Nico começou a se remexer de ansiedade, decidiu ter misericórdia.
— Você sabe por que estamos aqui?
— Eu... te fiz passar vergonha?
Bobinho. Percy nunca teria vergonha de Nico. Não importava o motivo.
— Você acha que eu tenho vergonha de você? — Ele segurou Nico pelo queixo e o fez encará-lo. E quando Nico não faz nada além de encará-lo de volta, completamente dócil, Percy final se deu por satisfeito. Esse era o jeito que um bom garoto devia se comportar, devia ser obediente e bem-comportado e o tom avermelhado na pele oliva deixava tudo ainda melhor.
Bem, mesmo sendo um bom garoto, Nico era uma das pessoas mais teimosas que ele conhecia. E as vezes, tentar conversar sobre o problema não surtia efeito com Nico. Então, a solução era mostrar para ele. Assim, segurou Nico pelas mãos, se sentou na ponta da cama e colocou Nico sobre seu colo de barriga para baixo.
Percy poderia fazer isso de diversas formas. Nico de quatro na cama, deitado sobre um travesseiro, se ajoelhando no chão, em pé virado para a parede... mas, não, Percy queria que dessa vez fosse algo mais intimo e pessoal, pois ele tão pouco iria utilizar nenhuma ferramenta, como uma palmatoria ou até uma escova de cabelo. Ele queria que Nico sentisse cada palmada e a cada toque me sua pele, queria que Nico se arrependesse e se desculpasse. Entretanto, Percy parou por um momento e admirou a beleza de seu bebê, a pele macia, as nádegas firmes e redondas, a cintura e quadris esguios, o corpo que tremia conforme Percy acariciava a pele morena. Sabia que estava torturando Nico além do necessário, mas, no fim, ele teria certeza que a Nico não duvidaria dele nunca mais.
— Você está pronto?
É claro que aquilo não era uma pergunta, era mais um aviso. Percy não esperou que Nico respondesse e levou sua mão contra o lado direito das nádegas de Nico, e o primeiro gemido já veio. Ou será que tinha sido um resmungo?
— Eu... ah! Estou... faz tanto tempo! — Um gemido mais alto veio com a próxima palmada que veio sem avisar, permitindo a Percy vir a primeira lagrimas aparecer.
— Vou perguntar mais uma vez. Você sabe por que estamos aqui? — E então, mais uma palmada. Nico se curvou todo e segurou nos lençóis, tentando fechar as pernas. — Me responda.
— Eu fui um mal garoto.
— E o que mais?
— Eu não sei! — Nico gritou, sentindo a próxima palmada vir.
Percy estava desapontado. Quer dizer, as palmadas não eram exatamente fracas, mas não devia ser tão difícil entender por que Nico estava sendo castigado. Ele deu mais três palmadas, uma em seguida da outra e no mesmo lugar, e deixou que Nico descansasse por alguns momentos, vendo o garotinho em sua miséria extasiante; seu pequeno membro estava completamente ereto, a ponto de expelir, mas seu choro era tão intenso que Nico soluçava, ansioso e angustiado. Uma punição bem-aplicada em seu ponto de vista.
— Tudo bem, bebê. Eu vou te ajudar.
— Você vai? — Nico disse na voz mais pequena, doce e vulnerável que ele já tinha ouvido.
— Eu nunca teria vergonha de você. Então, o que poderia ser, hm?
— Eu... — Ainda chorando e fungando, Nico franziu a sobrancelha e os olhos, numa careta de concentração. — Eu estava com ciúmes?
— Não, não é isso. Você pode ter ciúmes quando quiser.
— Então...?
— É sobre confiança.
— Oh.
Ah, agora, sim! A expressão que ele queria ver, culpa e arrependimento.
— Eu confio em você. — Nico murmurou, envergonhado.
— Você acha que eu vou te trair? Te trocar por outra pessoa? Se eu não isso por dois anos, por que eu faria agora?
— Eu não sei. — Nico murmurou mais baixo ainda, as lagrimas voltando a rolar por sua pele morena. — Eu só... eu não consigo acreditar que alguém como você iria querer passar o resto da vida comigo.
Deuses, agora quem queria chorar era Percy. Ele pegou Nico no colo e o fez se sentar sobre uma de suas pernas, mantendo o pequeno membro de Nico pressionado contra sua calça jeans. Nico arfou no mesmo momento, seu membro e sua bunda dolorida sendo roçados ao mesmo tempo.
— Bem, isso não está certo. Meu bebê nunca deve duvidar de mim.
— Eu não duvido! Ah!
— Até que isso entre na sua cabeça, vamos continuar fazendo isso. De novo e de novo, até que não reste nenhuma dúvida.
— Por favor! — Nico voltou a gritar, sentindo o ardor se espalhar mais uma vez por sua pele.
Percy admitia, estava em seu momento mais sádico, eram tantas coisas que ele tinha que fazer e planejar que confessava, estava deixando o estresse sair por seus poros enquanto observava Nico gritar e implorar por misericórdia.
— Então, eu quero ver você implorar por perdão.
— Desculpa!
Ali estava, exatamente o que ele queria ouvir. A expressão de angústia no rosto de Nico era tão bonita que ele poderia gozar só de observá-lo. Percy continuou espancando a pele Nico e a cada nova palmada que era acompanhada pela “Desculpa!” gritada, mais algo dentro dele se expandia e se satisfazia, como Percy estivesse em um banquete com todos os seus pratos favoritos.
Isso é, Percy ficaria satisfeito em observar aquela cena pelo resto da vida, se não tivesse pegado o exato momento onde algo em Nico parecia ter mudado, em um momento Nico estava todo tenso e angustiado, e no próximo, bem... Nico amoleceu em seus braços, as linhas em seu rosto se suavizaram e os olhos negros se reviraram, logo em seguida se fechando no completo clímax. E se Percy não estivesse tão perto, mal teria percebido, o único indício era a pequena poça de um líquido contra seu quadril onde Nico estava se apoiando.
O que Percy podia fazer? Ele nunca disse que Nico não poderia gozar ou que não poderia curtir o momento.
***
Nico suspirou e se permitiu ser abraçado, enquanto Percy o consolava. Achava que ainda estava chorando, tremores fazendo os soluços se tornarem mais intensos do que o esperado, sua cabeça vazia e anestesiada, girava lentamente. Nico sabia que um dia Percy o mataria, mas ele morreria feliz e contente. Nada poderia o afetar naquele momento.
O que estava tudo bem. De fato, Nico não poderia estar melhor, viajando nas endorfinas que apenas uma boa sessão de dor podia trazer. Se desobedecer Percy mais vezes fosse o necessário para ser “castigado” mais vezes, Nico se tornaria o pior dos bons garotos. Ele queria rir desses pensamentos bobos, mas Percy ainda o segurava entre seus braços, ainda acariciava suas costas e ainda massageava a pele sensível de suas nádegas. Era difícil ter um pensamento coerente nesses momentos, momentos em que ele se concentrava em apenas obedecer. Nico sabia que assim que as endorfinas deixassem seu corpo, ser um bom garoto ou não, não faria diferença, porém, nesses longos minutos, sentindo as mãos de Percy sobre ele e lábios contra os seus, nada era mais importante.
— Shhhh... está tudo bem. — Percy murmurou contra seus lábios, o fazendo abrir os olhos. Nico inspirou profundamente e gemeu, sentindo os dedos molhados de Percy roçarem em sua entrada, a posição em que eles estavam perfeita para a penetração; ele sentado no colo de Percy com suas pernas rodeado a cintura de Percy.
Não demorou muito depois disso, um dedo virou dois e então a cabeça do membro estava tocando sua entrada, fazendo um pouco de pressão até entrar, deslizando na passagem apertada e o fazendo curvar a coluna, gemendo ao sentir Percy o penetrar completamente. Isso era algo que Nico não entendia, ele costumava odiar essa sensação do esticar de seus músculos, da leve ardência que o queimava sem o machucar. Agora? Ele amava sentir seu corpo se abrir e permitir que Percy entrasse dentro dele, um prazer que Nico não entendia se era completamente físico ou se também era emocional.
Nico deixou que mais um gemido saísse, sentindo a dor voltar com tudo, quando Percy segurou em suas nádegas, o fazendo se contrair todo.
— Hmm. Tão gostoso. Você gosta desse jeito, não?
Ele... Nico amava. Gostava de cada gesto e cada toque, cada palavra, cada movimento. Mas, Nico tinha um problema, tinha medo dizer o quanto gostava de cada coisa que Percy o fazia sentir, fossem emoções positivas ou negativas. Pois, ás vezes, Percy era um tanto... cruel, o dominando para além do que Nico estava confortável. Percy usava o que Nico dizia contra ele, ainda que fosse da melhor forma possível. Mesmo que Nico não quisesse admitir. E se um dia, um dia que estava muito distante de chegar, Percy o dominasse de tal forma que Nico nunca mais seria capaz de sair desse estado mental submisso e se tornasse apenas o que Percy queria que ele fosse, nada mais do que uma boneca de retalhos?
De fato, Nico sentia que isso poderia acontecer a qualquer momento, com o mínimo toque e palavras ditas docemente ao pé de seu ouvido. Sentia que sua mente iria flutuar para longe dele e apenas sobraria a parte dentro dele que vivia para satisfazer os desejos de seu dono.
— Bebê? — Ele ouviu ao longe a voz de Percy o chamando de volta, como se o puxasse com uma corda de volta para a terra. — Aqui está você. Tão bonito.
— Ah, eu vou... gozar... — Nico gemeu, estremecendo, Percy o segurando pela nuca e costas, afetuosamente, movendo sua cintura em direção a mais um orgasmo, seus ossos parecendo feitos de geleia e seus músculos completamente relaxados.
— Isso. Assim?
Nico não aguentava mais. Percy alcançou aquele lugarzinho dentro dele, a sensação vindo repentina. Em um momento ele se sentia feito manteiga derretida e no próximo, Nico se contraia, gozando, enrolando suas pernas ao redor da cintura de Percy e jogando a cabeça para trás em um grito silencioso. E sem ser tocado, expeliu, por longos momentos se sentindo esvaziar, apenas parando quando a exaustão o fez relaxar mais uma vez.
— Per. — Ele choramingou, seus nervos hiper sensíveis. A sensação vindo tão repentinamente quanto seu orgasmo.
— Está tudo bem. Estou aqui.
Um beijo foi colocado em seu pescoço, outro em seu rosto e enfim em seus lábios. E então, tudo pareceu ficar melhor. Sua respiração se acalmou e se coração desacelerava.
— Bom garoto. Tão obediente.
Se ele tivesse um rabo, Nico estaria o balançando de felicidade nesse exato momento. Pois era assim que Nico se sentia, feito um animalzinho de estimação que havia sido elogiado por um aprender um novo truque e por seu um bom garoto.
— Eu não sou um... um... — Nico não conseguiria encontrar palavras mesmo que quisesse, sua cabeça estava vazia demais para montar pensamentos complexos.
— Ah, você não é o meu bom garoto? O meu bebê? Papai vai ficar triste.
Isso era demais para seu cérebro cheio de dopamina. Nico preferiu fechar os olhos e esconder o rosto no ombro de Percy, se sentindo seguro e protegido, concordando com Percy ainda que não pudesse admitir o fato.
— Oh, meu bebê não precisa se preocupar. Tenho um presente pra você.
Nico ouviu um barulho de plástico sendo aberto e algo sendo colocado em sua mão.
— Coma.
Nico obedeceu, assim em transe. Deu uma mordida e prazer se espalhou em sua língua. Era chocolate. Bem, era um doce feito de chocolate que eles costumavam comer quando crianças. Costumava ser o seu favorito, algo que ele fazia com as próprias mãos para se lembrar de sua mãe.
— Obrigado. — Ele viu dizendo entre mordidas, contente em ficar exatamente onde estavam; na cama, sentado no colo de Percy com a cabeça apoiada em seu ombro e comendo seu doce preferido.
— Meu bebê merece o melhor.
Disso Nico não tinha muita certeza. Deixaria que Percy decidisse isso por ele, como sempre fazia.
Entãoooo.... eu decidi desenvolver melhor a relação D/s deles. Eu não ia porque mal tenho energia para colocar no papel o que já tenho planejado, então, imagina adicionar mais coisas ainda. Mas... acho que não vou ter outra oportunidade tão cedo para desenvolver esse tema especifico. Espero que vocês tenham gostado. Comentários construtivos me deixaria muito feliz.
— You're hopeless at a lot of things, Merlin. Well, most things, in fact... But very occasionally, quite by accident, you say something useful. — Really? The Coming of Arthur: Part 2
Oii, como vai? Estamos tendo alguns dias de produtividade, não? O capítulo ia sair antes, por causa do feriado me permiti descansar. Eu definitivamente desisto de ter um cronograma de postagem, mas vou tentar atualizar toda semana. Então, é só passar aqui uma vez por semana, na sexta, porque se eu postar algo vai estar pronto na sexta até as 12h. E tipo, considerem os textos por aqui como rascunhos iniciais, ok? Ainda estou na minha fase criativa e eu amo colocor sub-plots e outras coisas no meio do enredo principal. Se eu seguisse meu planejamento original eu já teria terminado a história. Então, vamos relaxar e nos divertir. Obrigada pela presença!
Avisos: Aspectos mentais (Aqui teremos algumas conversas sobre esses assuntos)
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV
Nico colocou a caneta na última página em que havia escrito e repousou o diário ao lado de seu travesseiro, se espreguiçando. Ele tinha escrito mais do que pretendia. Bem, Percy teria uma pequena surpresa quando lesse. Mas no fim, Percy estava certo, escrever tinha tirado a pressão em seus ombros que Nico nem sabia estar lá. Foi um momento mágico, ao colocar seus pensamentos no papel, sua mente ficou leve e vazia, como se contasse o que o incomodava para alguém que não o julgaria e não tentaria dar ‘conselhos’ que ele não havia pedido.
Cansado de esperar, Nico deitou na cama e colocou a cabeça no travesseiro. O que Percy fazia para demorar tanto? Quando menos viu, tinha fechado os olhos, os abrindo novamente para sentir algo macio deslizar por seu corpo. Era uma toalha úmida e morna que Percy segurava. Nico piscou lentamente e então a figura de Percy se fez presente, cabelos molhados e peito desnudo, vestindo apenas uma tolha enquanto limpava seu corpo com delicadeza.
— Quer tomar um banho? — Percy murmurou, se aproximando mais dele, o fazendo se sentar contra o batente da cama. — Enchi a banheira pra você.
— Pode ser. — Ele deu de ombros, parecia uma boa ideia. Nico raramente via motivos para usar a banheira.
Assim, Percy o segurou pela mão e o guiou para o banheiro, perguntando:
— Como você se sente?
Ele não sabia. Um leve ardor que pulsava dentro dele, talvez? Um cansaço muscular e mental? Um relaxamento que nunca havia sentindo antes? Era tudo isso junto e mais. No geral? Nico se sentia bem, ou tão bem o quanto seria possível, parecido com quando ele ainda não tinha fugido para a Itália, talvez até melhor, agora que ele não precisava esconder o que sentia.
— Estou bem. — Nico deu de ombro novamente.
— Você se lembra das nossas regras?
Infelizmente, Nico lembrava. Percy devia estar se referindo a sempre ser sincero.
— Eu não sei. — Nico disse, tentando ser o mais sincero que podia. — É tudo muito novo para eu ter uma opinião formada.
— Nico.
Ele parou e encarou Percy que agora tinha os braços cruzados.
— Você tem que parar com isso. Não me diga o que eu quero ouvir.
— O que você quer que eu fale?
— O que você está sentindo. Algo doí? Você precisa de alguma coisa?
— Por que você está sempre me questionando?
— Porque você sempre está tentando me agradar.
— Qual o problema nisso?
Ele olhou para Percy e Percy olhou para ele parecendo que iria explodir. Mas nada disso aconteceu. Percy respirou fundo, fechou os olhos por um momento e quando voltou a abri-los, uma aura de calmaria se fez presente. Era um daqueles momentos onde Nico sabia que não iria ganhar, não importava o que ele fizesse. Então, deixou que Percy o guiasse até a banheira e o ensaboasse devagar e sem pressa.
— Você não vê o problema nisso? Mesmo? — Percy perguntou distraído, suas mãos deslizando para baixo, entre as pernas de Nico.
— As coisas sempre foram assim.
— É por isso que eu não fui atrás de você.
— Acho que não entendo.
— Descobri que eu… não consigo me controlar perto de você. Eu fiz você agir desse jeito. Te coloquei nessa caixinha perfeita e inquebrável. Ninguém devia viver assim, conforme os desejos de outra pessoa.
— Não é verdade, eu sempre fui assim.
— Será que é mesmo? Precisou que você fosse para longe e de cinco anos para dizer todas essas coisas para mim. Se você não se sentia confortável em me dizer o que você sentia antes, o que isso quer dizer?
Nico voltou a encarar Percy que tinha um olhar distante e percebeu que isso incomodava Percy mais do que ele pensava.
— Eu não gosto de brigar. Prefiro que as coisas fiquem assim.
— Assim, como?
— Sem conflito e sem drama. Não quero ter que pensar em cada passo do caminho. Eu só quero ficar com você e… te satisfazer. Não é o suficiente?
— Eu não posso fazer isso. — Então, Percy segurou em seu rosto e deslizou os dedos para sua nuca, a massageando devagar e o fazendo relaxar ainda mais. — Como posso ter certeza que não estou te machucando ou te impedindo de fazer outras coisas?
— Essa é a questão, não é? Você se sente culpado de quer as mesmas coisas que eu.
— Nico, não me torture.
— Eu não estou. — Quer dizer, ele achava que não estava. — Quando eu não quiser mais… essa coisa que a gente tem, você vai saber.
— Como?
— Eu vou querer fugir. Não como aconteceu hoje. Com vontade, como se minha vida dependesse disso.
— Nico!
— Sabe, quando as pessoas tentam se aproximar de mim eu costumo me sentir sufocado. Mas quando é com você eu só me sinto livre e seguro, mesmo que eu sinta medo.
Nico achava que estava enlouquecendo, parecendo um lunático a beira do precipício. Mas era a pura verdade, o que ele buscou em todas aquelas faces, não foi a beleza ou os olhos verdes profundos, não, sempre foi aquele sentimento de segurança e estabilidade, o conforto que os braços de Percy sempre lhe deram. Pois essas coisas eram difíceis de emular; se somente ele pudesse ter encontrado isso em outro lugar, Nico não se sentiria tão controlado e condicionado a fazer aquelas coisas que Percy tanto criticava, mesmo que Percy nunca tivesse pedido por elas. No fim, ele entendia o que Percy estava tentando implicar; as coisas só ficariam piores dali para a frente e eles provavelmente continuariam nesse jogo de gato e rato por um longo tempo até que ele se rendesse. O que Nico podia fazer se Percy era o único que o fazia se sentir assim, tão livre e preso ao mesmo tempo?
— Nico. — Agora a voz de Percy soou toda rouca e firme.
Opps. Ele olhou para baixo e viu que sua mão estava no colo de Percy, em cima da tolha, mas em um lugarzinho bem estratégico.
— Por que você não pode me dizer o que te incomoda?
Ele negou, não estava pronto para dizer o que realmente pensava para Percy. Embora ele soubesse, Percy sentia algo similar ou pior. Nico viu o quanto Percy tentou superá-lo com outras pessoas, antes e depois dele ir para a Itália. Então, no fundo, discutir era inútil. Eles precisavam de um consenso.
— Isso não vai levar a nada. Eu sugiro uma trégua. — Nico disse ao invés de se explicar.
— Trégua? Isso não é uma guerra.
— Então, por que tudo o que a gente faz é brigar e transar? Eu prefiro muito mais só transar.
Isso tirou um sorrisinho no canto dos lábios de Percy.
— O que você sugere?
— Eu vou… confiar em você e fazer tudo o que você me pedir se você parar de me questionar.
Agora, Percy só parecia triste.
— Não quero que você se sinta mal e acuado. Eu só me preocupo. Eu quero que você seja a sua melhor versão possível.
— E se eu só quiser ser o Nico que quer ficar com o Percy e não ter que discutir?
— Tudo bem. A gente pode fazer do seu jeito. Você tem que me prometer que se não estiver funcionando, você vai me contar.
— Eu prometo.
Tudo o que Nico podia fazer era esperar pelo melhor e tentar manter sua parte do acordo.
***
Quando eles acordaram de novo, o sol estava alto no céu, a manhã já dando lugar para a tarde numa temperatura mais amena. Eles ainda estavam na cama, sua cabeça no ombro de Percy e os braços de Percy em volta de sua cintura. Finalmente o silêncio durava mais do que cinco minutos. Eles não precisavam fazer nada ou estar em nenhum outro lugar que não fosse ali, onde eles tinham decido estar.
— Com fome? — Nico escutou Percy dizer bem baixinho, com a voz rouca de sono.
— Não.
— Nenhum pouquinho? Daqui a pouco Sally vai vir aqui, para ver se a gente ainda está vivo.
Isso seria engraçado. Nico até podia imaginar, Sally abrindo a porta e os pegando na cama assim, pelados e abraçados. Seria ótimo mesmo.
Com esse pensamento o assombrando, Nico se desgrudou de Percy e se sentou na cama, se sentindo levemente zonzo, porém contente, se espreguiçando até cair para trás, fechando os olhos. Talvez ele precisasse comer alguma coisa. Quando tinha sido a última vez? Ele se quer tinha comido algo na festa ou tinha apenas bebido?
— Cansado?
Nico suspirou e se deu por vencido, sabendo que sua paz estava prestes a acabar. Ele ficou de lado na cama e encarou Percy que não parecia nenhum pouco contente.
— Não muito.
— Sabe, acho que a gente devia criar um sistema.
— Eu acho que--
— Cada vez que você mentir para mim você será castigado.
— Você disse que não iria duvidar de mim!
— Não é uma dúvida quando eu sei a verdade, quando eu te vejo mentindo para mim.
— O que você quer que eu faça!
— Diga a verdade ou não diga nada.
— Oh.
— Você vai passar o resto da vida calado para me agradar?
Essa era uma boa pergunta. Era difícil voltar para a escuridão quando se via tanta luz.
— Isso não tem graça. — Ele murmurou, sentindo algo dentro do peito se alastrar.
— Não tem mesmo. Imagina o que eu sinto vendo vejo você se rebaixar, sendo menos do que você poderia ser.
— Eu não faço isso sempre.
— Não?
— Só com você.
Então, Nico observou Percy estender o braço e tocar em seu rosto numa leve carícia.
— Eu odeio o que eu fiz com você, o que seu pai fez.
— Você não fez nada. — Já seu pai, era outra conversa.
— Eu te moldei nessa pessoa perfeita que tem medo de ofender qualquer um.
— Isso não é verdade! Eu…
— Quero que você grite se você quiser. Quero que você me bata, que me xingue se tiver vontade. Que se revolte. Que exija. Eu nunca mais quero te ver tão magoado.
Talvez Percy tenha razão. Mas ele tinha mesmo que fazer essas coisas? Não era algo que ele se via fazendo.
— Não me entenda mal. Você não precisa. Mas se você quiser ou um dia fizer essas coisas, está tudo bem e é completamente normal.
— Normal? Como fazer essas coisas pode ser normal?
— Deuses. — Percy o abraçou com mais força e encostou a cabeça em seu ombro. — Você não tem que ser perfeito. Você entende isso?
Mas se ele não for perfeito, ninguém vai gostar dele. Como Nico não poderia ser o que ele já era?
— Está tudo bem. — Percy disse, mas Nico tinha a impressão que Percy falava isso para si mesmo.
No fim, Nico preferiu ficar calado. O que ele tinha a dizer não faria diferença nenhuma, e talvez Percy tenha razão. Se ele não tinha nada de bom para dizer é melhor ficar calado.
***
— Deuses, o que Percy fez com você?!
Assim que desceram as escadas, Sally os recebeu com um sorriso amoroso e abraços apertados. Isso é, foi o que aconteceu até Sally ver o hematoma no pescoço de Nico; hematoma esse que era, na verdade, um chupão bem colocado.
— Mãe, você está exagerando.
Nico, coitadinho, olhou entre eles, tentando entender o que acontecia. E Percy como um bom samaritano, o ajudou a entender. Como quem não quer nada, Percy levou a mão até o pescoço de Nico e Nico gemeu. Agora se era de dor, surpresa ou prazer, era difícil distinguir. Fosse o que fosse, aquilo fez seu coração disparar e outra coisa acordar.
— Oh. — Nico então disse, levando a mão está ao próprio pescoço. — Eu não percebi. Está muito feio?
— Eu não diria feio.
Ele ouviu risadas atrás dele, mas preferiu se concentrar em Nico que fazia um biquinho fofo e pegava o celular do bolso, se olhando no reflexo da tela.
— Percy! O que você estava tentando fazer? Arrancar um pedaço?
— Você não foi o único. — Percy abriu os dois primeiros botões de sua camisa e mostrou seu conjunto de marcas, unhas pequenas e o formato de dentes que desciam até desaparecer dentro de sua camisa.
— Eu… eu não fiz isso! Fiz?
— E muito mais.
Percy não se aguentou, ele riu e puxou Nico para um abraço, beijando seu rosto. Mas tudo parecia estar bem, porque assim que Percy o abraçou, Nico derreteu contra seu ombro, o abraçando de volta.
— Esta tudo bem. Você pode me morder o quanto quiser, eu gosto. — E pelo jeito que as coisas iam, Nico gostava também.
Percy ouviu um pigarro e se virou para ver Sally, nenhum pouco feliz com a demonstração de… afeto.
— Percy Jackson! Não é assim que se trata as pessoas.
— Foi algo mutuo. E se você quer saber, Nico que começou. Pode perguntar para Annabeth, ele foi a primeira a ver. Ta vendo aqui? Foi o primeiro. — E bem perto de sua nuca, onde o cabelo começava a crescer longo, estava uma marca que começava a sumir.
Nico escondeu o rosto em seu ombro e Sally cruzou os braços. E antes que outra onde de reclamações chegassem, Percy se apressou:
— Permissão para chupões? — Nico acenou que sim, muito encabulado para enfrente a sala cheia de testemunhas, o que não impediu os xingamentos e protestos.
— É o suficiente. — Sally levantou uma de suas mãos, as levando ao rosto, e se virou para Nico, o fazendo levantar o rosto. — Está tudo bem, querido? Como estava a festa? Melhor que nos velhos, tempos, não?
Imediatamente, Percy viu que tinha algo errado. De repente, Nico abriu a boca, prestes a falar alguma coisa e então, a fechou, se encolhendo contra seus braços. O pior foi ver Nico levantando a cabeça e olhando para ele, como se esperasse a permissão de Percy para alguma coisa, mantendo os lábios selados com força. Ele ouviu outro pigarro e percebeu que todos estavam esperando que Nico respondesse. Grover, Tyson e Sally, todos estranhando o comportamento de Nico.
Restou a Percy sorrir e guiar Nico para a sala de estar e sentar com ele no sofá.
— O que está acontecendo, hm?
Mas tudo o que Nico fez foi negar e olhar para o próprio colo, se recusando a encará-lo.
— Por favor.
Isso fez Nico olhar entre os silhos para ele e respirar fundo: — Eu pensei sobre o que você disse ontem a noite.
— Sobre não mentir?
— Sobre ficar calado.
Algo no peito de Percy se apertou naquele instante, e torcendo para que não fosse o que ele pensava, perguntou: — Por que você ficaria calado?
— Você disse que se fosse para eu mentir, eu devia ficar calado, E já eu não tenho nada de importante para dizer, vou fazer o que você pediu.
Percy achava que tinha parado de respirar. Ele não estava falando serio! Quem é que iria seguir uma ordem tão ridícula. Ele só queria fazer Nico responder de qualquer forma que não fosse aceitar tudo sem protestar, queria fazê-lo reagir e ver o que estava acontecendo. E ao contrário disso, Nico decide seguir a risca da pior forma possível?
— Bebê, por favor. Eu estava errado. Eu só queira que você reagisse.
— Reagisse, como?
— Como você quiser. — Percy então sorriu, tentando incentivar Nico. — Vamos, pode gritar comigo. Pode me xingar. Eu fiz algo muito ruim. Eu mereço uma punição.
— Punição? — Nico entortou a cabeça, feito um cachorrinho confuso e se aproximou. Ele o beijo nos lábios, num selinho doce e suave e tocou em seus cabelos, sorrindo angelicalmente. — Pronto. Sua punição.
Percy queria chorar. Por que tudo o que ele falava parecia sair ao inverso? Ou talvez fosse Nico fazendo o melhor que podia.
— Você está me punindo ou consolando?
— Se eu escolho a punição, você tem que aceitar.
Percy se deixou levar e abraçou Nico bem apertado, o ouvindo suspirar de prazer.
— Eu não te mereço. Eu só queria que você se sentisse livre para se expressar. Te fizeram ficar calado por tanto tempo que tenho medo que agora aconteça o mesmo.
— Eu sei. — Nico murmurou baixinho, parecendo contente.
— O que você tem a dizer é importante, sempre será.
— Pensei que se eu ficasse calado não precisaria medir minhas palavras.
— Não me faça chorar.
— Você é um bobo. — Nico enfim diz, parecendo a única coisa sincera no meio daquilo tudo. — Eu tomei essa decisão. Eu tive toda a liberdade do mundo, mas no fim do dia, ainda sentia falta de você e de como as coisas eram.
Por no fim, a vida se tratava de decisões e consequências. Ele continuou abraçado a Percy e entendeu, Percy estava tão perdido quando ele nessa confusão toda, entendeu que era um período de adaptação e logo tudo voltaria ao normal. Agora, o que esse normal era, ambos não faziam ideia, já que eles nunca tiveram uma amizade comum.
— Eu sinto muito. — Nico diz mais uma vez. — Acho que é um período de adaptação. Vou tentar não levar a sério tudo o que você disser.
— Eu fico muito contente com isso. — A verdade é que Percy estava aliviado, dando graças a todos os deuses e divindades por encontrar alguém tão compreensivo, embora ele gostaria que Nico fosse mais combativo.
Não o intendam mal, Nico era uma das pessoas mais independentes e responsáveis que ele já tinha conhecido, mas o que Nico tinha de independente, também tinha de dependência emocional. E às vezes essa dependência emocional era pesada demais para que ele pudesse carregar sozinho, embora ele estivesse disposto a carregá-la pelo resto da vida se isso garantisse a permanência de Nico em sua vida.
— Então, a gente tá bem? — Nico perguntou, levantando a cabeça e o espiando timidamente.
— É claro, bebê. Contanto que você esteja.
Nico pareceu imediatamente tranquilizado. E se era isso o que Nico queria, Percy faria seu melhor resolver as coisas. Obviamente pedir não tinha resolvido, tão pouco conversar ou pressionar. O jeito seria fazer as coisas do jeito tradicional. Não que ele soubesse estar fazendo algo no passado, mas se funcionou antes, vai funcionar agora.
Sorrindo, como se nada tivesse acontecido, ele guiou Nico de volta para a cozinha e se sentou ao lado de Nico em frente a mesa, descobrindo tarde demais que todos ouviram sua conversa com Nico. O que ele podia fazer? O bem-estar de Nico era mais importante do que os olhares de reprovação. Ele sabia que logo veria a repreensão, e se errar um pouco fosse necessário para consertar o que ele havia feito, que fosse! Percy nunca se arrependeria de colocar Nico em primeiro lugar.
— Panquecas ou ovos?
— Panquecas. — Nico respondeu para ele. Então, panquecas seriam. Não era uma novidade. As comidas favoritas de Nico eram doces, e as salgadas tinham um sentimento nostálgico, do tempo em que a mãe de Nico ainda estava viva. Então, ao lado das pequenas e da cobertura de chocolate, Percy colocou um croissant de queijo junto um copo de suco e uma xícara de café.
Era incrível mesmo. Até parecia que nada de ruim tinha acontecido a mesmo de dez minutos atrás. Nico deu o primeiro cole em sua xícara de café e sorriu como se fosse o dia mais feliz de sua vida, mergulhando em suas panquecas açucaradas. E assim, como num passe de mágica, o ambiente voltou a ser amigável, Nico conversando com Sally animadamente, enquanto ele, Grover e Tyson observavam, tremendo pelo próximo banquete que eles seriam obrigados a participar.
— Cara, obrigado por me deixar ficar. Minha mãe está de volta.
— Pode ficar o quanto quiser, o quarto é seu. Por que você não faz uma mala e fica até a formatura? Não falta muito.
— Se um ano inteiro não é muito… — Ambos, ele e Grover, deram de ombros e Grover socou seu ombro amigavelmente, fazendo os dois sorriem. Era uma boa ideia, especialmente quando ele e Nico fossem embora; sua mãe ficaria sozinha e Grover sempre seria uma ótima companhia.
— De verdade! O que você ainda faz naquela casa?
— É! Sempre vai ter espaço para você. — Tyson finalmente se dignou a participar da conversa, geralmente preferindo ficar longe do drama. — Você já trabalha pra gente, o que custa ser parte da família?
— Você chama sorrir para os clientes e levá-los para a mesa certa quando outros não podem, trabalhar?
— É claro que é. Você até usa um terno bonitinho e penteia o cabelo com gel. — Tyson continuou, todo feliz em zombar de Grover, de volta a rotina natural deles.
— Cala a boca! Aquilo nem é um uniforme. Juniper gosta disso… — As últimas palavras de Grover soaram bem baixas, parecendo estar encabulado.
E bem, quem era Percy para interromper um momento tão doce e feliz.
Ele se virou para sua comida e deu a primeira garfada em seus ovos, macios e com pouco sal, do jeito que ele mais gostava e deu um cole em seu café forte sem açúcar ou leite, percebendo que Nico já tinha terminado de comer e olhava para ele com um sorrisinho no rosto.
— O que foi, hm? Quer mais?
— Não. Eu gosto de te ver feliz e se divertindo com seus amigos. Você não costumava fazer isso.
— É verdade. Eu disse que tinha problemas, não disse?
— Acho que não levei isso a sério. Você sempre parece tão decidido e confiante.
— Isso não quer dizer que eu estivesse certo.
— Hm. — Nico murmurou, pensativo. — Nunca pensei por esse ângulo. Acho que todos tem algo a esconder. Algumas pessoas só esconder melhor.
— É isso mesmo. Quanto mais coisas as esconder, melhores atores somos, não? — Percy não pode se conter, Nico estava sendo tão sincero que ele merecia uma recompensa. Ele puxou Nico pela nuca e o beijou ali mesmo na frente de todos, um beijo daqueles destinados para quatro paredes.
— O que foi isso? — Nico disse assim que recuperou o folego.
— Uma recompensa para um bebê obediente.
Corando dos pés a cabeça, Nico apenas olhou para ele, fazendo um biquinho lindo, mas sem reclamar. O que ele podia fazer? Se era desse jeito que Nico entendia, então era como seria dali para frente.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E então? Eu tenho a impressão que o Nico está se tornando tão dramatico... ou será a visão do Percy sobre ele? Bem que eu também acho que o Nico pensa que o Percy é um pouco dramatico também 🤣🤣🤣🤣 Qual sua opnião? Sua comentario me ajuda a entender os pontos fracos da história para que eu possa rescrever da melhor forma no futuro.
Obrigada por ler!
Sterek Teacher!AU | Part 2 [Click here for Part 1]
“That wasn’t very subtle.”
Stiles shrugged and walked closer to him, sitting on his desk. “Wasn’t meant to be.”
“Stiles.”
“What? It’s not like everyone doesn’t know I have a crush on my history teacher. They just don’t know the good part.”
Derek sighed, raising his hand to run his fingers through Stiles’ hair. “You’re gonna get me arrested.”
Stiles scoffed and leaned forward, throwing a quick glance at the closed door. “That’s okay, I’ve got a double of the keys.”
Rolling his eyes, Derek put his hands on Stiles’ hips and used them as leverage to push his chair forward, placing his body between Stiles’ thighs. “Why does that not surprise me.”
“Besides, my dad already knows and he doesn’t care.”
“What?!”
TBC
Oii, como vai? Finalmente consegui escrever alguma coisa. Por enquanto apenas vão sair as versões em inglês até que ambas as versões estejam no mesmo capítulo. Fiquei esse mês afastada porque surgiu uma surpresa. Consegui comprar meu primeiro apartamento! Então, está difícil para mim apenas me concentrar em escrever quando tenho que pensar em mil coisas ao mesmo tempo. A boa notícia é que vamos continuar com nossa história. Eu não prometo trazer atualizações toda a semana, mas prometo passar aqui de vez em quando. Você sempre pode me mandar uma ask ou uma mensagem. Sei que eu sumo de vez em quando, mas sempre dou uma olhada nas notificações. Assim, se você ficar com saudade, é só falar comigo. Estou pensando em oferecer uma mentoria criativa. Alguém tem interesse?
Enfim, a versão em inglês vai continuar a vir semanalmente e a em português vai ficar em pausa por algumas semanas. Logo voltaremos a nosso cronograma normal. Até logo e obrigada pela compreensão.
Hi, how are you? I finally got around to writing something. For now, only the English versions will be published until both versions are in the same chapter. I've been away for a month because I gotta a surprise. I managed to buy my first apartment! So it's hard for me to concentrate on only writing when I have to think about a thousand things at once. The good news is that we will continue with our story. I don't promise to bring you updates every week, but I do promise to stop by from time to time. You can always send me an ask or a message. I know I disappear from time to time, but I always check the notifications. So if you miss me, just let me know and send me an ask. I'm thinking of offering creative mentoring. Anyone interested?
Anyway, the English version will continue to come and the Portuguese version will be on hiatus for a few weeks. We'll get back to our normal schedule soon. See you later and thanks for understanding.
Hi, guys. How are you doing? I had a bit of a burnout this week, but a promise is a promise. If I don't show up next week, it's because I'm sick and completely drained. I hope you like it.
CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII / CHAPTER IX / CHAPTER X / CHAPTER XI / CHAPTER XII / CHAPTER XIII / CHAPTER XIV / CHAPTER XV / CHAPTER XVI / CHAPTER XVII / CHAPTER XVIII / CHAPTER XIX / CHAPTER XX
“I love you too.”
Percy continued to hold Nico against his chest and only moved when he was sure that Nico would no longer hate him. He leaned back against the couch and brought Nico with him, touching him gently
For a moment, in the silence of the living room, where all he could hear was Nico's heavy breathing slowing down, Percy thought that things between them would return to their normal and that Nico would finally be satisfied. Imagine his surprise when he felt Nico moving on his lap in a very specific way, rubbing against him, making him lose his breath when he felt small hands touch between his legs over his pants, a touch so gentle that it made him gasp, the sweet torture reminding him of his erection.
“Do you want to…?” He heard Nico say, the uncertainty in his voice clear, although that didn't stop Nico. Because, right after, he felt Nico's hands continue to explore the area, sliding up and down, drawing a tortured moan from him.
“You don't have to.” He mumbled, or thought he had. In those moments it was hard to tell what was real and what was a creation of his mind.
“I know you're... trying to treat me with respect, but... is that necessary? Wasn't it because of sex that we... fell apart?”
The insinuation was clear, and with each passing day Percy saw how much the unspoken words made the distance between them grow.
“Do you think that's why I like you?”
“Well... you always say I'm pretty.” Nico said in a lower voice, as if he expected not to be heard. It was at that moment when Nico hesitated that Percy remembered to take his eyes off what Nico was doing between his legs and pay attention to what Nico was saying. What caught his attention was the blank expression on Nico's face, the distracted way he touched him, like Nico was trying to hide something behind the mask of indifference. “Isn't that why you looked for other people when I was right in front of you? For thinking I was... pure?”
“Nico. That doesn't make sense! I wouldn't do that again.” When would he have time to do that? Between his depression and the mountain of work and studying?
“Wouldn't you?” Nico then raised his head and looked at him, without any kind of judgment in his voice, but that still made Percy feel very judged. — “What I have to do so you don't ignore me?”
“I'm not ignoring you!” Like, he didn't think he was. Right? Didn't they spend all day together? How could Percy ignore someone who was right next to him?
“When was the last time you did something you wanted?”
“I... we went to that party last week?”
“Percy.” Now Nico looked like he was about to cry. “When was the last time you did something no one asked you to do? You say I'm not interested in things? You're not either. And now, you don't even want sex.”
“It's not your fault. It's not because you came back.”
“I'm starting to see that. But that doesn't make me any less guilty.”
"What do you want me to do? Everything I do is a mistake! It's better to keep things this way. If I do what people expect of me, I won't make mistakes."
"Percy!" Nico's scream echoed through the room, making him open his eyes wide.
With a dry throat, Percy watched Nico get up from his lap and kneel between his legs. With tears in his eyes, Nico rested his hands on Percy’s thighs and put his face in his lap, ready to start begging. "No one is asking you to be perfect!"
"I have to be!"
"I should have never come back! If I'm going to see you like this, it would have been better to go somewhere else. It would have hurt less. You can say whatever you want, It's my fault you're acting like this again."
"How could this be your fault?"
"I made you remember the past."
Nico was right about that. Percy was thinking about his childhood more often than usual. He had worked to get rid of it, and now that his memories were flooding back, it was hard to tell the difference between the person he used to be and the person he was now.
“Please,” Nico finally begged in the most miserable voice he had ever heard. “I don’t want you to hold yourself back because of me. I know you care about me, and I care about you. I just… I want to live these things with you. I want to wake up every day next to you, and I want to be with you every day, and I want you to have all the things you want, and I want… I want, um… you know… I don’t mind if you’re… not so kind in bed. I like it… really. I mean, you were never a saint, maybe a little vindictive, and also--”
“I’m glad you think that of me.” Percy said, and smiled sincerely for the first time in days, interrupting Nico. The boy wanted him to be honest and do what he wanted, didn’t he? “That’s not fair. And where does that leave you?”
“Me? I'll stay by your side.” Nico said and smiled back at him, still with his head on his lap, rubbing his face against him like a kitten. “I'd rather see you acting like the worst person in the world than see you turning into an empty shell.”
“Nico.” Percy leaned forward and grabbed Nico by the back of his neck, making him lift his head. “I don't want to take advantage of you. I feel like that's going to happen if we keep going like this.”
“What are you waiting for, then?”
“Nico!”
“There's nothing either of us can do. The damage is already done. Now, you have to take responsibility for what you did.”
“And what would that be?”
“You can start by taking me to the bedroom and taking off my clothes.”
“I'm not sure.”
“But I am.” Nico pouted cutely, and Percy found himself smiling again, watching Nico stretch toward him still kneeling and kiss him sweetly. “I can wait.”
When Nico spoke like that... so convincingly, Percy could almost see the reason behind it all. Although he didn't really understand. Who would want to be treated like Nico had been and still ask to continue suffering alongside someone like him? Percy would try one more time. If Nico had knelt at his feet and put his head in his lap like a pet, Percy could also try to be a good owner.
***
Honestly? Percy hadn't thought it would be so easy to surrender after so long fighting these urges. It was a magnificent sight to watch Nico get up from the floor. His pants still open, his hair messy and his lips swollen. Nico offered him his hand and Percy didn't hesitate, as he had promised, he went upstairs to their room. He sat on the edge of the bed and took off Nico's clothes. First, the skull t-shirt, then he pulled Nico's pants down, taking his underwear with him, his All-Stars and socks too, and finally allowed himself a moment to appreciate Nico's beauty.
In the end, what his baby had said was true. The first thing that had caught his attention in Nico was his natural beauty. Long eyelashes, deep black eyes, full mouth, soft skin, rounded hips, long legs, the sweetest voice even when angry and, above all, that well-behaved boyish appearance, always obeying what he was told. There were exceptions, of course, moments like these, where Nico would beg and be demanding, but not like Percy would. Never.
"What about now? How that leave us?" It was a rhetorical question, and they both knew it. Percy smiled and Nico moved closer, placing himself between his legs, holding onto his shoulders.
"Do you want to see something?" Nico asked, cheerful.
"It depends. Is it a surprise?"
"You could say that."
Nico smiled and ran towards the closet, coming back with a golden box with a lid on top.
"Did you buy it for me?"
"No, it's for me." Still smiling, Nico said and took off the lid revealing a nice collection of toys, only these toys were for adults. Three dildos of different sizes, a vibrating ball, handcuffs, nipple clamps and even a paddle. And lots of lube, at least three large tubes.
"Are you sure you haven't been having fun with someone?" He couldn't even blame Nico if that was the case.
"I don't want anyone else touching me but you. This is all your fault! Here I am, offering myself and saying that you can do whatever you want with me, and you having a crisis of conscience? I never thought something like this would happen.”
“Hey! I'm not that bad!”
“Right now, you’re not.”
“That's why I wanted to take it slow.”
“Sorry. I guess I've changed too. But if I knew, I would never have run away. At least, you didn't do the same thing I did.”
Yeah, Percy could imagine. Where would he run away to? To his father's house? To look at the face of his stepmother who hated him or deal with his stepbrother who stalked him when his mother wasn't looking? No way.
“I needed some time. I want to make sure that something like this won't happen again.”
“I know. I was safe in Verona. Hades isn't brave enough to face my nona. If she knew everything today, Hades wouldn't have a penny.”
“Why didn't you tell her?”
“It doesn't matter. She already spoils me too much.” But Nico said this with a smile on his face, seeming to remember happier times. “We don't have to do anything today. Or tomorrow. I want you to know that I'm here and that you don't need to feel guilty, because I've never blamed you for anything. Okay?”
Nico took the box from his hands and placed it on the bed, then sat on his lap, kissing Percy once more. And maybe... maybe it wouldn't be so bad to let himself go a little bit.
***
So… Percy found that he really liked that toy box Nico had put together. Especially the vibrating ball. It was the size of his thumb and was fluorescent pink, with a long string and a button in the middle. Really interesting. And since Nico had bought all those things, it would be a waste not to use them.
He grabbed the handcuffs, the lube and the ball, and well, there they were. Nico lying against the pillows, on his back on the bed and his hands tied above his head to the bed frame, while he was between Nico's legs, fully clothed. It was kind of funny. Percy had pressed the button on the ball and it had started vibrating immediately, making him laugh and say "You asked for it" and before Nico could complain, Percy brought the madly vibrating toy to Nico's legs, following the same path with his mouth. It seemed that Nico didn't know what to do, whether to laugh because of the vibration or to moan, bite marks, teeth brushing against his skin and lsucking lips in places that had never been marked before.
"What now? Should I stop?" Percy said in the most innocent voice, moving the ball up between Nico's legs, stopping at his groin before reaching the really sensitive parts.
"No! Please!"
"What do I get if I keep going?"
"Anything!"
"I don't know... it seems too generic."
"Um-- I... I suck you? Or..."
"Or?"
"Whatever you want."
"Really?"
"Hmhm." Nico sighed and gasped, because Percy was tired of playing.
He brought the little ball down and pressed it against Nico's member, and like in a magic trick, it had magically gone from semi-erect to hard so quickly that it must have hurt. Percy slid the vibrator along the base of the member and slowly moved up, reaching the tip and lingering there, pressing in small circles on the reddish head.
Percy couldn't believe his eyes, he pressed just a little more and suddenly, Nico was screaming, the small member throbbed in his hand and expelled faster than Percy could react. He removed the vibrator from Nico's member and watched Nico shake all over, breathing as if he had run a marathon. But he wanted more, Nico reacted so strongly to the vibrations that Percy wanted to see how long Nico could hold out.
He turned the toy back on, feeling it vibrate in his hand for a few moments and waited until Nico was not about to have an asthma attack, and slowly, like nothing was happening, placed the little ball on Nico's skin again, near his hip, going down his long legs.
All Nico did was gasp in surprise, still shaking, he didn't say anything or even move in protest, he just looked at Percy, his gaze half lost and half ecstatic, trusting Percy and allowing himself to feel, as if that was all he wanted to do. So Percy, like the gentleman he was, continued with his exploration. He went back up with the vibrator and reached Nico's groin once more, this time passing straight past his member and touching his testicles, watching Nico open his lips in a silent moan, his body shaking without his control. To Percy the whole experience seemed painful, the way Nico contracted and arched, the high-pitched moans, if it weren't for the expression of complete pleasure on Nico's face, he would think that... no... it was better not to think about it.
Percy concentrated on what he was doing and finally brought the vibrator lower, finding Nico's entrance, who let out a little moan so delicious that Percy wanted to make things even more interesting. But, no, that was enough. Then, he rubbed the ball around the entrance until it went in, disappearing inside Nico. Maybe he had overdone it, Nico opened his eyes wide and writhed, whimpering and panting, seeming like he had never done this before, and when Nico did nothing to stop him, Percy kept on exploring. He pulled the vibrator out by the string and pressed it back in, playing with the entrance, doing this so many times that the skin began to swell, like when you kissed someone for a long time and this was the result.
"Please!" Nico begged, twitching on the bed, back arched and head thrown back, looking like he was about to cum once again. And who was Percy to deny his sweet baby.
He pressed the ball in once more, making Nico shudder and this time, he pushed it in harder, inserting his fingers along with it, moving the vibrator around. Nico went crazy, he began to beg nonstop and held on to the bed frame, his toes curling. It was a magical moment for Percy. With two fingers, he took the ball a little deeper and pressed it into that little spot they both knew well. The reaction was immediate. Nico screamed at the top of his lungs and Percy was amazed. He had never seen Nico cum so fast and hard, making Nico's orgasm hit his chest.
"Good boy. So obedient." He said as he pulled the ball by the string, finally bringing it out. Nico fell onto the bed and sobbed, still finishing his orgasm with a strange expression caught between agony and ecstasy. Maybe he really had overdone it. Well, Percy would leave that up to Nico to decide, since he himself didn't know whether to run away, disgusted with himself, or try not to think about his erection at seeing Nico completely under his control like this.
How about a comment to cheer up this writer? See you next time.
are there any aspects of what fanon sometimes assigns as percys personality that you think has less to do with him and more to do with how theyre interpreting his adhd symptoms?
oh yeah, absolutely. without a doubt.
something that tends to happen in the percy jackson fandom is the characters’ adhd is erased – not in that it’s unwritten or untalked about, but in that the fact that they have adhd is completely ignored. rick riordan is one of my favourite writers, he holds a special place in my heart, because not only is he among the only authors i know of to actually write adhd characters, but he writes them with realistic adhd. so it really bothers me when people are like “oh, percy’s so annoying, he’s stupid, he’s an asshole, blah blah blah” because it takes me back to the days when people would say that about me to my face.
like, take annoying for example: percy’s impulsive and he blurts out what he’s thinking a lot of the time without any sort of tact. he also makes a lot of immature jokes, and i think people translate that into percy himself being immature (keep in mind this is the same percy that has seen his friends die, seen people die, seen two major wars, fallen into tartarus, lost his memory as well as seven months of his 16-year-old life… the list goes on).
now, let me tell you, that part of percy’s behaviour is certifiably adhd. i just Say Shit all the time – i crack dumb jokes right when they come to mind and sometimes people laugh but sometimes i feel mortified seconds later because jesus christ those words just came out of my mouth??? and i got called out on it a lot, too, like “eilidh that isn’t funny” like i fuckin know it’s not funny you don’t have to remind me. “eilidh stop being so immature” pardon me for trying to stay lighthearted in times of crisis okay my adhd brain doesn’t like ruminating on things that make it sad that’s why i never do my math homework ever
then there’s the whole percy is stupid thing. he’s just not. i don’t know where people even got that idea. he’s not very good at communicating with people, but he’s good at piecing together information and thinking on his feet. he notices things, like in camp jupiter one of the things he does is piece together the whole “missing eagle” thing from a bunch of offhand comments.
finally, the general misconception that percy is an asshole.
yikes.
this is the same kid that immediately forms attachments to the underdogs in any situation he happens to be in (some examples, in sequence: grover, his mom, tyson, ethan nakamura, hazel and frank) and proceeds to be 1000% willing to actually fight anyone who picks on them (nancy bobofit, smelly gabe, matt sloan and half of camp half blood, luke and an entire arena of monsters, octavian).
also backtracking a bit to the whole “he’s not very good at communicating with people” thing – since when does that make someone an asshole? percy’s never really aware of what people think about him (but he’s good at noticing how they feel about other people), and he’s generally surprised by people’s opinions of himself if they contrast with how he feels about himself, like he sees himself as this chill dude that stuff just happens to all the time and he just rolls with it, just about everyone is like what the fuck percy jackson is fucking terrifying and dangerous as shit and he acts like it’s normal what the fuck and he’s like ¯\_(ツ)_/¯ )
that’s also a pretty adhd thing to do, if you’re busy you don’t really tend to think about yourself and how you come across because it’s just background information. like when i’m reading and someone tries to talk to me i’m the bluntest fuck because i don’t have the parallel processing capacity to be polite and keep up the reading hyperfocus at the same time. since percy’s literally almost dying so much of the time (something that often gets overlooked because of how much it ties into the worldbuilding of being a demigod; it’s just not that huge to them. it’s a casual enough thing to be experiencing near-death so often that percy jokes about it – “don’t worry, i’m usually about to die”) i can absolutely forgive him for overlooking other people sometimes. wouldn’t you?
which brings me to the only-thinking-about-annabeth-in-tartarus thing in the context of parallel processing issues.
jesus.
okay, i have about 2 focus slots in my brain. 3 on a really good day. i can only juggle 2-3 bits of information at once in my short-term memory, and i have to drop one or both of them if i feel like reminiscing. percy, while in tartarus, is in a hyper-fixated state of trying to keep himself and annabeth alive – let’s assume the rest of his brain is being used to keep morale up. i’m not surprised he’s only thinking about annabeth and i didn’t even question it: annabeth is right there. she’s immediately relevant and he cares about her a whole fuckin lot, right? he doesn’t have the parallel processing capacity to be thinking about everyone else, he’s focused on the problem at hand: getting both of them out alive. sorry he can’t call his mom from literal greek hell.
also, in mark of athena, i see people like “he doesn’t even think about nico in the jar!” and like, that bothers me too because i love nico, but the only person on the argo 2 that was openly worrying about nico was hazel. they were all worried, but worrying about nico wouldn’t have made the ship go any faster, and they were constantly being distracted by monster attacks. when percy actually got to the hypogeum in rome, he started freaking out about whether or not nico was alive because he was right there, looking an awful lot like he wasn’t alive. after all goes well and they’re back on the ship, percy realizes he was so caught up in the nico thing that he forgot annabeth was still fighting for her life down in arachne’s lair. and he feels guilty, but that’s all actually normal.
adhd brains can be weird, or so i’ve garnered, because i’ve never lived without one. it’s hard for me to look at percy from the perspective of someone without adhd who doesn’t understand what it’s like to live with it. i’ve been able to relate to percy since i was 11, and i’m used to being on the receiving end of all the hate he gets because people mistake his adhd traits for personality traits or for riordan being a “quirky” writer. i’ve mostly become indifferent to it by now – i just ignore people who are like “percy is stupid and a jerk”, but that doesn’t really make it any less insensitive.
i see the same thing happen to leo all the damn time too, for the same reasons. notice how they’re both of the characters with the most obvious adhd?
both percy and leo have character flaws, but that just means they’re realistic people?? like jfc. everyone has flaws, that’s inescapable, but behavioural patterns that are given to both of them by their mental disorders shouldn’t be counted under “things these characters choose to do or be”.
some traits of percy’s that are not an effect of his adhd include his loyalty, his protectiveness, his tendency to trust his instincts over logic, his lightheartedness, his changeability, his self-importance, his wanting to be included in everything, his irreverence, his adaptability, his good heart, his bravery, his self-sacrificial nature, his brightness, and his recklessness.
Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
464 posts