My inner introvert is screaming đđđ
Oi, como vai? Faz tempo que a gente nĂŁo conversa, entĂŁo, resolvi fazer uma newsletter mensal para manter todo mundo informado do que acontece por aqui, assim, se vocĂȘ perder algum post importante estarĂĄ aqui.
Bem... essa semana deveria ter episodio novo na "Sitter's love", mas fiquei doente. AtĂ© parece uma desculpa esfarrapada, eu sei, mas pelo menos vim dar sinal de vida. O projeto de ajuda para escritores tambĂ©m deveria estar acontecendo, e pelo mesmo motivo, ela estĂĄ meio parada. TambĂ©m sinto que eu devia mudar o formato do projeto, quando comecei a escrever sobre escrita criativa o objetivo era para ser aulas curtas e direto ao ponto, algo que eu sei, nĂŁo funciona muito bem por aqui. EntĂŁo, acho que vou apagar o post anterior e tentar adequar o conteĂșdo para algo mais amigĂĄvel e menos agressivo. Ainda essa semana vou tentar postar um capĂtulo da "Sitter's love", talvez ainda hoje.
Aqui segue os posts do mĂȘs!
Hi, how are you? It's been a while since we last talked, so I decided to do a monthly newsletter to keep everyone informed of what's going on around here, so that if you miss any important posts they'll be here.
Well⊠this week there was supposed to be a new episode of âSitter's loveâ, but I got sick. It sounds like a lame excuse, I know, but at least I'm here to give a sign of life. The writers' aid project in portuguese was also supposed to be happening, and for the same reason, it's at a bit of a standstill. I also feel that I should change the format of the project, when I started writing about creative writing it was meant to be short and to the point lessons, something that I know doesn't work very well around here. So I think I'll delete the previous post and try to adapt the content to something more friendly and less aggressive. Later this week I'll try to post a chapter of âSitter's loveâ, maybe even today.
Here are the posts of the month!
Sitter's love
Chapter III, Chapter IV, Chapter V
Chapter VI e Chapter VII
Chapter VIII e Chapter IX
Chapter XIV
Chapter XV
Se vocĂȘ quiser ver os outros capĂtulos, clique aqui
If you want to see the other chapters, click here
Amor de BabĂĄ
CapĂtulo III, CapĂtulo IV, CapĂtulo V, CapĂtulo VI, CapĂtulo VII
There's no place like home
Chapter XXVIII, Chapter XXIX, Chapter XXX
ShortStories - HistĂłrias curtas!
ShortStory #2 â Eu sei que vocĂȘ quer (traição+blowjob+babĂĄ)
ShortStory #3 â RecĂ©m Casados (fingering+orgasm denial+chastity)
ShortStories - #1, #2 and #3 (In English)
Ajuda para escritores - O post que eu provavelmente vou apagar, mas se vocĂȘ quiser ver, estĂĄ aqui
The post that I'll probably delete, but if you want to see it, is here
Escrevendo HistĂłria - Prompts Criativos! Aqui
So I have read several people complaining that they can't be expected to know the "unwritten rules" of fandom. So here's what I wish people knew:
Fanfiction is fiction.
Fictional people are not real.
Fictional people do not have rights.
Fictional people cannot be abused.
Reading or writing about something does not mean the desire to do or support it in the real world.
If I find art upsetting/triggering/disgusting/outraging/unpleasant/squicky/distressing/offensive, it is on me not to read it, not the creators and hosts to remove it.
Curate your own experience. The back buttons exist for a reason.
If you don't trust yourself to do that, get someone you trust to do it for you.
Fandom is an adult space. Adults create and own and host fandom spaces. If minors want to participate, then the onus is on them and their parents/guardians/trusted adults to ensure they participate appropriately, not on strange adults to stop being adults.
You often don't know the assault status or mental health status or neurotype or race or nationality or religion or gender or sexuality or age of a creator or consumer, and they do not have to disclose to you to justify their fantasy.
AO3 is not a safe space. It is not intended to be a safe space. Proceed accordingly.
Just because you don't like something or find it offensive doesn't mean it is a "problem" that "has to be dealt with".
Most characters in anime are not white.
There is no onus on you to reblog or share anything.
Everyone makes mistakes in fandom and is less than their best self sometimes.
Persistent pseudonyms encourage long term relationships.
Ship wars are stupid.
Someone else enjoying things does not impact on your own enjoyment of other things.
Tagging and warning is a courtesy, not a requirement. Assume any fic might contain untagged content.
Rating is an imprecise art, not a science.
Don't hassle IP creators.
Most people who are in fandom are hoping to make connections based on a shared passion.
Trying to profit from transformative fanworks puts us all at risk.
No one is obligated to share your head canon or fanon.
Being kind rarely fails to pay off.
It is okay to block and remove people who make your experience unpleasant. You don't have to placate them. (Learn from my mistakes).
Britpicking is a good thing.
You don't have to justify why you like a canon/pairing/trope/kink. Sometimes navel gazing is fun, but you don't have an obligation to explain yourself, especially to strangers. I share the overwhelming desire to refute an unfair accusation, but the people accusing you are rarely doing so in good faith, so you're batting a losing wicket.
I'm not your Mum. (Well, okay, a very few of you can call me Mum or Mom, but if you are one of them you already know who you are â€ïž)
If you aren't mature enough to take responsibility for your online experiences, you aren't mature enough to be in fandom spaces.
âHow come he donât want me, man?â Â Season 4, Episode 24: Papaâs Got A Brand New Excuse
I hate to say this, and like, rain on everyoneâs parade, but after scrolling past three posts about it on a writing tag âŠ
If you are looking up synonyms to exchange words out in your story with the purpose of sounding smarter, more sophisticated, or complicated to your reader, you are probably abusing the thesaurus.
Now, if you *want* to do this, I mean, you can write whatever or however you want! But I just want you to know that this is frowned upon if you are trying to write at a professional level.
I have an old article on this somewhere âŠ
If you want to look at the original articleâŠ
https://www.septembercfawkes.com/2018/08/how-to-use-thesaurus-properly.html
Oii, como vai? Como prometido, hoje começamos a "Ajuda para escritores". Eu entendo se vocĂȘ nĂŁo estiver interessado nesse tipo de conteĂșdo. Assim, vamos usar a tag Aurora Ajuda para Escritores, e se vocĂȘ costumava acompanhar o blog @desafiodeescritadiario, vai reconhecer vĂĄrios dos posts que surgirĂŁo por aqui.
Com isso em mente, tentei lembrar dos primeiros artigos que li sobre o assunto ou o que de fato me ajudou nesse fase inicial. Ai me lembrei que minhas primeiras histĂłrias nem chegaram a ser colocadas no papel e elas sequer se pareciam com histĂłrias.
Ă verdade que para mim escrever sempre esteve ligado a fanfiction, pois nunca tinha passado pela minha cabeça que escrever era algo possĂvel fora da alta literatura, isso Ă©, uma arte que permite nos expressar livremente ao invĂ©s de nos colocar em caixinhas prĂ©-definidas. Hoje eu entendo que quando entrei em contato com as fanfics, no começo dos anos 2000, o acesso ĂĄ escrita era bem limitado, e divulgação sobre o assunto era ainda mais, mesmo que tenha sido incrĂvel presenciar o começo e o desenvolvimento das fanfics no Brasil, lembro que o fandom do Harry Potter jĂĄ era bem formado e de Supernatural estava começando a se expandir.
O que eu realmente quero dizer é que as fanfics foram um incentivador melhor do que qualquer livro ou professor poderia fazer, e foi lendo centenas de Fanfics que eu iniciei na arte de escrever. Entretanto, depois de um tempo mergulhada nesse mundo, senti a falta de algo a mais, algo que fosse mais concreto e que me permitisse ampliar meu conhecimento sobre narrativas. Foi aà que minha vontade de aprender se tornou a cede de conhecimento, me forçando a aprender técnicas de escrita e me aprofundar melhor na criação de personagens, que eu tenho que admitir, lutei muito contra. Só que eu gostei tanto de desenvolver personalidades que esse acabou se tornando meu foco de escrita e que fez, devagar, ir me afastando de textos mais canon, num ponto de vista de escritora, porque no leitora, eu devoro tudo o que aparecer, desde que seja bem escrito.
Assim, ao invĂ©s de me focar no enredo, decidi me focar nos personagens, seu psicolĂłgico, vontades, falhas e histĂłria de vida, e como o enredo poderia afetar diretamente meus personagens. A partir de hoje, Ă© como levaremos esse projeto, tentaremos desenvolver todos os aspectos que envolvem uma boa narrativa, porĂ©m, de forma bem estrutura e levemente tĂ©cnica, tambĂ©m tentando trazer discussĂ”es sobre o tema. Sempre vou tentar usar a linguagem mais simples possĂvel para uma assimilação mais facilitada, e se possĂvel vou usar exemplos prĂĄticos.
Para começarmos, gostaria de compartilhar a forma simples que eu conheço para estruturar uma história:
Esse Ă© um jeito de montar uma cena ou capĂtulo da forma mais descomplicada que eu jĂĄ vi. Ela tambĂ©m pode ser usada para organizar a historia como um todo, porque esse sistema te faz pensar sobre o enredo em sua completude.
Ela Ă© composta de:
âą Cena â o que se vai narrar (O quĂȘ?)
âą Tempo â quando o fato ocorreu (Quando?)
âą Lugar â onde o fato se deu (Onde?)
âą Personagens â quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)
âą Causa â motivo que determinou a ocorrĂȘncia (Por quĂȘ?)
âą Modo â como se deu o fato (Como?)
âą ConsequĂȘncias â Geralmente provoca determinado desfecho.
Sim, esse Ă© um jeito simplificado de ver os elementos da narrativa. Logo teremos posts que nos ajudaram a mergulharmos mais afundo no estudo da narrativa
Se vocĂȘ quiser se adiantar e ler os prĂłximos posts, temos um Patreon para as dias, contando com mais de 40 posts sobre dicas de escrita e Prompts Criativos. Por lĂĄ temos posts toda segunda e quinta.
Antes de encerrarmos esse post gostaria de saber qual seu nĂvel de escrita. Assim, posso trazer assuntos que agradem a todos. E claro, se vocĂȘ quiser saber algo de especifico, vou ficar feliz de receber sua ask.
Espero que esse post tenha sido Ăștil e atĂ© a prĂłxima.
Incredibles 2 (2018) dir. Brad Bird
Oii, como vai? Eu ia passar por aqui na semana passada, mas como estava sem energia, acabei deixando para hoje. Na verdade, faz mais de duas semanas que nĂŁo escrevo uma palavra, porĂ©m, percebi que tinha mais de um capĂtulo pronto. EntĂŁo, vou postando atĂ© eles acabarem.
Boa leitura!
CapĂtulos anteriores: CAPĂTULO I / CAPĂTULO II / CAPĂTULO III / CAPĂTULO IV / CAPĂTULO V / CAPĂTULO VI / CAPĂTULO VII / CAPĂTULO VIII / CAPĂTULO IX / CAPĂTULO X / CAPĂTULO XI / CAPĂTULO XII / CAPĂTULO XIII / CAPĂTULO XIV / CAPĂTULO XV / CAPĂTULO XVI / CAPĂTULO XVII / CAPĂTULO XVIII / CAPĂTULO XIX / CAPĂTULO XX / CAPĂTULO XXI / CAPĂTULO XXII / CAPĂTULO XXIII / CAPĂTULO XXIV
â VocĂȘ tem estado muito suscetĂvel a... sugestĂ”es. Sou eu ou Ă© algo geral?
â SĂł vocĂȘ. Acho que... eu confio em vocĂȘ.
â Me sinto honrado. â Percy disse sem nenhuma ironia, o tom de voz baixo e aveludado dando lugar a algo mais normal. â Eu tinha medo que isso acontecesse. Nunca vou abusar da confiança que vocĂȘ me dĂĄ.
â Eu sei disso. Nunca duvidei disso.
â Ă por isso que tenho que falar algo com vocĂȘ.
Essa nĂŁo. SerĂĄ que ele estava encrencado?
Nico observou Percy se levantar e pegar uma caixa que estava no pé da cama, um pouco maior que uma caixa de sapatos.
â O que Ă© isso?
â Ă a surpresa que eu queria te mostrar.
Nico tinha atĂ© medo de olhar. O que poderia ser tĂŁo importante que Percy sentiu a necessidade de esconder do resto da famĂlia? Hesitando, Nico se manteve quieto, encostado contra a cabeceira da cama e esperou Percy se aproximar mais uma vez, se sentando a seu lado.
â Estive pensando sobre o que vocĂȘ me disse, que eu nĂŁo levo a sĂ©rio o que vocĂȘ diz.
â Eu sei que vocĂȘ--
â Eu nĂŁo terminei. â Percy nem mesmo faltou mais alto, porĂ©m seu tom de voz demandava obediĂȘncia. E Nico jĂĄ estava cansado de lutar contra seus instintos, entĂŁo, Nico apenas se calou e prestou atenção em Percy.
O problema nisso era que Percy parecia culpado por alguma coisa, seu rosto se contorcendo numa careta. Nico continuou esperando, vendo Percy quase se remexendo de ansiedade. à claro, até Percy suspirar e olhar mais uma vez para ele, parecendo tão conformado quanto Nico.
â Eu nĂŁo queria falar assim com vocĂȘ. â Percy enfim disse, tentando soar despreocupado.
â Eu nĂŁo me importo. Se vocĂȘ me disser para fazer, eu vou. Ă algo natural pra mim, sabe?
â Nico. â Percy suspirou mais uma vez, parecendo cansado.
â VocĂȘ poderia... apenas... fazer o que parece natural para vocĂȘ tambĂ©m? â Quando Percy levantou as sobrancelhas, parecendo descrente, Nico completou: â Ă sĂł uma sugestĂŁo.
â Vou pensar sobre isso.
â Quer dizer, vocĂȘ sempre teve essa aura de...
â AutoritĂĄrio?
â Ă mais, tipo, vocĂȘ espera ser obedecido. E estĂĄ tudo bem?
â Isso Ă© uma pergunta ou afirmação?
â Depende de vocĂȘ. â Nico acabou dando de ombros, tentando fingir a calmaria que ele nĂŁo sentia no momento.
â VocĂȘ quer me dizer que eu posso ser autoritĂĄrio o quando eu quiser que vocĂȘ vai me obedecer? Sem questionar?
â Hm... provavelmente? â A resposta certa era âcom toda a certezaâ, mas isso seria humilhação demais para uma pessoa sĂł.
â Mesmo? AtĂ© quando vocĂȘ nĂŁo concorda?
â Eu acho que sim. â Nico deu de ombros novamente e desviou a olhar para longe de Percy. Na maioria das vezes era o que acontecia de qualquer jeito; ele nĂŁo queria e no fim, Percy estava certo. Se ele tivesse escutado Percy no passado, poderia ter evitado muitas coisas.
â BebĂȘ. â EntĂŁo, ele ouviu o tom de voz de Percy mudar, se tornando mais suave e aveludada.
NĂŁo era que ele tivesse uma vontade incontrolĂĄvel de obedecer, era o conhecimento que ele seria muito bem recompensado se decidisse ser um bom garoto. E ele foi, imediatamente ao escutar aquela palavra. Percy o segurou pelo pescoço, o fazendo levantar a cabeça e o beijou, juntando suas lĂnguas em um suspiro.
â Eu nĂŁo quero que vocĂȘ se sinta preso ou que nĂŁo tem alternativa. â Percy disse algum tempo depois, roçando os lĂĄbios junto aos seus.
â Eu nĂŁo me sinto assim. Me sinto livre sabendo que vocĂȘ vai cuidar de mim.
â VocĂȘ tem certeza?
â Eu confio em vocĂȘ.
â Tudo bem, entĂŁo.
Percy se afastou de Nico o suficiente para olhar em seu rosto e sorriu, parecendo dessa vez estar contente, porém ainda o segurando pelo pescoço, possessivo e firme, ainda que sua voz permanecesse suave.
â Ă por isso que preciso te mostrar o que tem dentro dessa caixa.
Percy, o soltou e pegou a caixa mais uma vez, a colocando entre eles, no prĂłprio colo. Percy a abriu, tirou o laço e a tampa, permitindo que Nico examinasse o conteĂșdo dentro dela.
â O... que Ă© isso? â Sua voz saiu fraca e suas mĂŁos tremeram, apoiadas no prĂłprio colo.
Nico sabia perfeitamente o que aqueles objetos eram. Sabia exatamente o que eles significam, o problema é que seu cérebro se recusava a acreditar no que via. Por que logo agora? Depois de tanto tempo? Por isso permaneceu parado feito uma eståtua, mal conseguindo respirar.
â Eu nĂŁo te tratei como devia. Ignorei o que estava claro. â Percy disse, voltando a segurar em seu pescoço, o forçando a encarĂĄ-lo. â Entendo por que vocĂȘ hesitou por tanto tempo, por que as vezes ainda hesita.
â Eu--
â Eu hesito pelo mesmo motivo. â Percy pareceu respirar fundo e tirou uma gargantilha de couro com pedras preciosas a enfeitando. â Quero que vocĂȘ saiba, estou comprometido e nunca mais vou fugir das minhas responsabilidades.
Nico achava que iria desmaiar. Percy estava o pedindo em casamento? Mais uma vez? Agora da forma que ele nunca esperava que fosse acontecer? Nico nem mesmo sabia o que dizer! Era obvio, nĂŁo? Esperou esse por esse momento desde que colocou os olhos no garoto alto que parecia ter saĂdo de um pornĂŽ clichĂȘ onde o cara mal iria fazer a mocinha se arrepender de andar sozinha pelas ruas desertas. Nada o preparou quando o momento enfim chegou, Percy segurou a gargantilha delicada entre os dedos, a levou a seu pescoço e a prendeu cuidadosamente, tento certeza que nĂŁo estaria apertado demais.
Ele... Nico não sabia... seria impressão sua ou... ah, não, Nico não estava enganado. Assim que a gargantilha se acomodou junto a sua pele, Percy envolveu o couro, colocando a mão ao redor de seu pescoço e tocou ao redor da gargantilha, massageando sua pele e admirando a joia. Entretanto, foi o olhar no rosto de Percy que roubou seu ar; Percy o olhava como se ele fosse... como se ele fosse--
â Meu. â Percy disse. â Agora vocĂȘ Ă© meu.
Por que era tĂŁo difĂcil respirar? Por que estava tremendo tanto?
â Eu...
â Eu sei. â Percy disse no tom mais condescendente que Nico jĂĄ tinha ouvido, quase maldoso, quase zombador, mas ainda... suave, como se Percy falasse com alguĂ©m que fosse lento mentalmente. â Sem pressa. Eu mesmo nunca imaginei que iria fazer algo assim.
â TĂŁo malvado. â Nico conseguiu balbuciar, Percy obviamente estava dando tempo para ele absorver os fatos, ainda o segurando pelo pescoço, como se Nico fosse sua possessĂŁo e nĂŁo um ser humano.
â VocĂȘ nĂŁo viu nada. Mas acho que ainda nĂŁo estamos prontos para isso.
â Hmm... â Nico gemeu apenas em imaginar no que poderia acontecer. SerĂĄ que ele jĂĄ podia desmaiar? Seria muita humilhação?
Ele ouviu uma risadinha zombadora e então mãos estavam ao redor dele, massageando sua coluna e cabelos do jeito que ele mais gostava. No fim, Percy estava certo mais uma vez. Ele não estava pronto para nada disso. Se só uma coleira ao redor de seu pescoço o fez reagir assim, o que aconteceria quando... quando as coisas realmente acontecessem?
***
â Shhh... tudo bem. Eu nĂŁo vou ser mal com vocĂȘ, hm?
â Mentiroso. â Sua voz falhou e Percy riu novamente, bem no pĂ© de seu ouvido.
â Talvez um pouquinho. Eu sei que vocĂȘ gosta.
â Para com isso!
Percy estava certo, como sempre. Por algum motivo, Nico se viu rindo, batendo no braço de Percy que apenas riu mais, se divertindo com sua dor.
â TĂĄ bom. Parei. Agora, vamos ao que Ă© importante.
â Como o quĂȘ?
â Tem alguma coisa que eu devo saber? Limites fortes ou fracos? Algo que vocĂȘ nĂŁo gosta de jeito nenhum?
â Oh. â Era uma boa pergunta.
Nico nĂŁo tinha feito tantas coisas assim. Deixou alguns caras baterem em suas nĂĄdegas e algum bondage, mas tirando isso? Nada que fosse interessante. Quer dizer, teve aquela vez em que ele deixou que dois garotos usassem sua boca...
â Nico?
â Eu nĂŁo sei. Nunca fiz nada muito diferente.
â Que seria?
Agora Percy olhava pare ele parecendo que iria arrancar a verdade de Nico, ele querendo ou nĂŁo.
â Hm... vocĂȘ sabe...
â NĂŁo. Eu nĂŁo sei.
â Teve uma vez que uns garotos... que eu chupei uns garotos e... um cara usou o cinto em mim...
â E?
â Fui amarado tambĂ©m.
â Isso Ă© tudo?
â Eu prometo.
Na Ă©poca tinha sido bem aventuresco, entretanto, se ele analisasse a noite passada, ninguĂ©m o tinha feito gozar daquela forma e o fazer flutuar por tanto tempo. Talvez fosse algo mais psicolĂłgico do que fĂsico.
â BebĂȘ. â E de novo, aquele tom de voz condescendente que o deixava puto da vida e fazia seu estomago se encher de borboletas voltava. â O que aqueles garotos no banheiro iam fazer com vocĂȘ Ă© muito mais interessante do que isso. Tem certeza?
â Quem vocĂȘ pensa que eu sou? Uma puta para deixar qualquer um me usar?
Não! O que ele tinha acabado de falar? Nico até tinha medo de encarar Percy, mas ele fez mesmo assim. Devagar, virou a cabeça em direção a Percy e viu um brilho estranho em seus olhos, um sorriso de canto um tanto cruel.
â Esse Ă© o jeito de falar com seu dono?
Nico nĂŁo entendeu o que acontecia atĂ© escutar o som estalado e agudo, entĂŁo, veio a ardĂȘncia que o fez gemer, um lado de sua bunda queimando com o impacto.
â Me-- me desculpa. â Nico murmurou, baixinho, parecendo perder as forças, ainda sentado no colo de Percy.
â Eu entendo. Mas um bom garoto nĂŁo fala assim com as pessoas, hm?
Nico acenou e Percy beijou seu rosto, massageando a pele levemente avermelhada.
â Agora, sobre o que estĂĄvamos falando?
â Limites?
â Sim. Tem algum que eu deva saber?
â Nada nojento? Ou... lĂquido.
â Eu nunca faria isso. VocĂȘ Ă© o meu bebĂȘ e eu sĂł quero o que for o melhor.
â E vocĂȘ?
â Hm. Acho que bondage, nada que impeça eu de me mover. E garotos desobedientes e malcriados.
â E sobre... garotos arteiros? â Nico tinha que ter certeza.
â Com tanto que vocĂȘ saiba das consequĂȘncias.
â Oh.
SerĂĄ que ele iria querer desapontar Percy a esse ponto? E que tal sĂł um pouquinho?
â Eu sei o que vocĂȘ estĂĄ pensando. Pode parar agora. VocĂȘ sĂł tem que pedir, nĂŁo importa o que seja.
â Eu sei. Ă mais divertido assim.
â Ă melhor vocĂȘ nĂŁo me testar, sim?
â TĂŁo malvado. â Nico sabia que ele tĂŁo pouco era alguĂ©m fĂĄcil de se lidar. Ele podia ser mimado e distante, perdido no prĂłprio mundo, e tambĂ©m podia ser imprevisĂvel, fugindo de qualquer coisa que ele nĂŁo gostasse sem deixar qualquer rastro. â Eu vou me comportar.
â Bom garoto.
â E as outras coisas dentro da caixa?
â Ă um assunto para outra hora. Agora, nĂłs vamos deitar e ter uma longa soneca. As provas estĂŁo chegando e precisamos estar descansados, hm?
Percy beijou seu rosto e o colocou contra os travesseiros, se deitando a seu lado em seguida. Percy estava certo, com tudo o que aconteceu Nico nĂŁo tinha estudado tudo o que precisava, entĂŁo, infelizmente algumas horas seriam gastas em frente a uma pilha de livros.
***
âPense por mim. Me impeça de me preocupar com qualquer coisa que nĂŁo seja ser seu. Escolha minhas roupas, cuide de mim o dia inteiro. Me faça sorrir por pertencer a vocĂȘ.  Me faça gemer quando vocĂȘ me beijar  e me lembrar que sou sua apenas seu. Me faça arfar quando vocĂȘ me agarrar e decidir me usar como vocĂȘ bem entender. Me faça tremer  sempre que vocĂȘ quiser me mostrar o que realmente significa ser amado por vocĂȘ.â
Nico bocejou e se encostou contra as almofadas, fechando seu diĂĄrio, enquanto sentia o sol de fim de tarde atingir seu rosto. Assim, disfarçando sem dificuldade os pensamentos que havia acabado de colocar no papel. Quando Nico menos, percebeu faltava uma semana para o inĂcio das provas do meio do ano. Agora, eles estavam no jardim perto da piscina, mesas e almofadas para todos os lados, embora Percy e os amigos nĂŁo estivessem tĂŁo interessado no cronograma de estudos que ele tinha criado. Percy, Tyson, Luke e Grover estavam na piscina enquanto ele, Silena e Clarisse, ocupavam uma mesa, com Chris plantado ao lado de Clarisse feito um bobo apaixonado mesmo depois de tantos anos.
Se ele pudesse também estaria se divertindo, Nico podia pensar em vårias coisas que gostaria de estar fazendo. Um exemplo disso, era a surpresa que ele tinha aguardado para Percy que ainda não tinha tido a oportunidade certa para fazer. Não que ele ainda precisasse surpreender Percy, porém, não seria legal se ele se esforçasse o tanto que Percy se esforçava?
Nico tinha que ser sincero. NĂŁo esperava que Percy fosse levar a sĂ©rio essa coisa de dominador e submisso. A prova disso era a gargantilha em volta de seu pescoço e, claro, o anel em seu dedo. Ele nĂŁo podia deixar de tocar no pedaço de couro em sua pele, feito uma coleira, nĂŁo o deixando esquecer dos Ășltimos dias. Nada tinha realmente mudado, embora ele se sentisse diferente. Mais tranquilo de algum jeito. Seguro. Quer dizer, Percy agora nĂŁo hesitava quando queria algo dele, o que era um Ăłtimo desenvolvimento. A questĂŁo Ă© que... as coisas eram quase como elas costumavam ser no passado, quando eles eram crianças e as coisas eram mais simples. Se ele ignorasse a ansiedade que costumava sentir e a falta de sexo, era como se tivessem evoluĂdo o que eles jĂĄ tinham. Nico gostava muito disso, lhe dava um conforto que gesto ou palavra alguma conseguiria.
â Nico, vocĂȘ estĂĄ me ouvindo?
â Hm?
Era Clarisse, irritada com ele. Ela tinha os braços cruzados e revirava os olhos, impaciente.
â Se vocĂȘ vai fazer isso, Ă© melhor vocĂȘ ir lĂĄ. Qual foi a Ășltima palavra que vocĂȘ leu?
Era uma boa pergunta.
â Desde quando vocĂȘ se tornou tĂŁo dependente dele? â Clarisse, insistiu, se levantando.
â Eu nĂŁo sou dependente de ninguĂ©m. De onde vocĂȘ tirou isso?
â VocĂȘ acha que engana alguĂ©m? Ele atĂ© te colocou numa coleira!
â NĂŁo sei do que vocĂȘ estĂĄ falando. â Nico nem mesmo levantou a voz, e mesmo que fosse verdade, ele estava feliz de finalmente ser encoleirado.
â Nico! Para de brincar com essa gargantilha e presta atenção!
Clarisse antou até ele, segurou em sua mão e o fez levantar junto com ela. E então, o empurrou em direção a piscina.
â Vai lĂĄ. NĂŁo volte aqui atĂ© que vocĂȘ consiga se concentrar.
â Eu nĂŁo s--
â O que estĂĄ acontecendo aqui?
Bem que Nico tinha percebido o sol sumir. Era apenas Percy parado atras dele, fazendo sombra.
â Nico sente sua falta. Cuide disso.
Com isso, Clarisse se sentou nas almofadas mais uma vez e se encostou contra o peito de Cris que sorriu satisfeito, ambos voltando a seus livros.
Isso nĂŁo era justo! Ele nĂŁo tinha um peito firme para se encostar enquanto estudava.
Nico se virou em direção a Percy, prestar a dizer exatamente isso a ele, parando antes que pudesse continuar. Nico se lembrava do que aconteceu nas outras vezes que tinha levantado a voz para Percy, e se ele fizesse isso agora Percy também não se reprimiria.
Nico sorriu, engolindo a indignação e olhou para Percy, esquecendo por um momento a raiva. Percy ainda pingava da ågua da piscina, tinha os cabelos jogados para trås e vestia uma sunga tão justa que não escondia nada. Não que Percy estivesse tentando.
Ele abriu a boca, pensou melhor e disse:
â VocĂȘ precisa usar algo tĂŁo pequeno?
Percy jĂĄ estava sorrindo, vindo o resto do caminho em sua direção. Percy abriu os braços e imediatamente Nico foi envolvido por ele, sendo puxado contra o peito de Percy e se molhando no processo. Isso tambĂ©m era injusto, nenhum garoto de dezessete anos deveria ser tĂŁo alto ou ter aqueles mĂșsculos.
â O que foi? Cansou de estudar? â Percy o levantou do chĂŁo, o fazendo enrolar as pernas em volta dele. E tudo o que Nico escutou foi âestĂĄ na hora de ir para o quarto?â
â Percy! VocĂȘ devia estar estudando comigo!
Oh, nĂŁo! Nico pensou, mal tendo tempo de segurar nos ombros de Percy, sentindo o impacto que mesmo sobre o tecido dos shorts, o fez gemer.
â Eu sei, bebĂȘ. â EntĂŁo, Percy o segurou pelo queixo e o fez encarĂĄ-lo, o beijando suavemente, o fazendo esquecer que eles tinham uma plateia. â NĂłs estudamos bastante essa semana. Nunca estive mais preparado, hm? Que tal a gente descansar um pouco? SĂł nĂłs dois?
Parecia uma pergunta, mas nĂŁo era uma. No meio de assobios e gritos, Percy o levou para dentro da casa, subindo as escadas como se Nico nĂŁo pesasse nada, o encarando bem de perto enquanto ia.
â Qual o problema?
Essa era a questão. Pela primeira vez em muito tempo Nico não tinha nenhuma preocupação que não fosse passar em suas provas. Então, ele não podia dizer que era um problema. Era a solução, de fato. Nico estava estranhando a facilidade que ele tinha em deixar tudo nas mãos de Percy e se manter em seu pequeno e perfeito mundo onde nada parecia ser capaz de afetå-lo se Percy quisesse assim.
â NĂŁo Ă© nada. â Ele enfim disse quando chegaram no quarto e Percy o colocou sentado na ponta da cama, se ajoelhando no chĂŁo entre suas pernas. â EstĂĄ tudo bem?
â Ă claro, bebĂȘ. Nunca estive melhor.
Isso era verdade. A cada dia que passava Percy tinha mais energia e vigor, e devagar, tomava conta de todas as decisĂ”es que se referia a ambos. Eles fariam uma viagem? Percy decidia para onde. O que eles comeriam de manhĂŁ? Geralmente seu prato estaria pronto antes dele ter que pedir. Quer dizer, era sempre o que Nico gostava e do jeito que ele mais gostava, cada decisĂŁo parecendo ser algo que Nico escolheria por si mesmo se tivesse a chance. Ăs vezes, era atĂ© melhor. Sinceramente? Era um fardo que ele com muita alegria estava feliz de se livrar. Entretanto, Nico nĂŁo queria que isso se tornasse um peso para Percy, algo que ele fazia por obrigação.
â EstĂĄ tudo bem mesmo? Suas notas melhoraram?
Isso pareceu fazer Percy parar por um momento, o observando mais de perto. Percy não tentou sorrir, ele o segurou pela nuca e o abraçou apertado, fazendo algo em seu peito se aquietar.
â Ă sobre a nossa relação? EstĂĄ sendo muito?
â NĂŁo, eu gosto. â Nico negou, o abraçando de volta tĂŁo forte quanto Percy havia o abraçado. â Eu me preocupo com vocĂȘ.
â Bem, nĂŁo esquente essa sua cabecinha, mm? EstĂĄ tudo sob controle.
â Tem certeza?
Percy beijou seu pescoço e disse:
â Contanto que vocĂȘ permita, vou cuidar de tudo.
â VocĂȘ me trata tĂŁo bem. NinguĂ©m fez tanto por mim quanto vocĂȘ faz.
â Acho bom. Espero que ninguĂ©m faça ou teremos um problema.
Nico queria rir. Ele também esperava que ninguém fizesse, porque se esse fosse o caso, significaria que eles não estariam mais juntos. Ao invés de responder, Nico preferiu deixar que Percy decidisse os próximos passos; se seria sexo, um longo banho ou uma soneca no meio do dia, não importava para Nico. Se eles estivessem juntos, era o suficiente para ele.
***
No fim, eles tinham decidido por um banho na jacuzzi, um longo e relaxante banho onde Percy tinha massageado suas costas e feito a tensão que ele nem sabia que tinha, desaparecer como num passo de mågica. Percy estava sendo tão bom para ele que Nico finalmente havia achado a oportunidade perfeita para colocar seu plano em ação.
Ele deixou que Percy o secasse dos pés à cabeça, como em qualquer dia, o carregasse até a cama e o beijasse antes de Percy se levantar e ir colocar as toalhas no cesto de roupas sujas. Nico aproveitou esse momento para pegar o pacote dentro do fundo de uma gaveta e entrou no closet, uma porta que ficava perto do guarda-roupa e que eles raramente usavam. Felizmente, ele finalmente teria um uso.
Rasgando a embalagem, Nico tirou as duas peças e as segurou entre os dedos, percebendo que talvez tenha comprado em um tamanho menor do que tinha planejado. O tecido era de uma seda deliciada e de cor rosa clarinha, parecendo ser tirada de um tule, porém, bonita e feminina. Ele achava que Percy iria gostar, seria um contraste interessante contra sua pele. Bem, Nico não saberia até experimentar.
Então, pegando a tanga, colocou os pés nos espaços certos, e vestiu a parte de cima, sentindo a seda deslizar por sua pele.
Agora Nico sabia por que as mulheres gostam tanto desse tipo de lingerie, o tecido era tĂŁo macio e fino... era como se ele nem estivesse usando nada, mas, mesmo assim, estivesse sendo acariciado.
â Nico? Onde vocĂȘ estĂĄ? â Ele escutou Percy o chamando.
Era agora ou nunca, certo?
Nico nem mesmo pegou um roupĂŁo antes de abrir a porta do closet. Ele apenas arrumou a tanga e caminhou para dentro do quarto, parando perto do batente da porta. Ele se sentiu um pouco ridĂculo com aquela roupa cheia de fru-fru? Sim. PorĂ©m, tudo valeu a pena no exato momento em que encontrou Percy no meio do cĂŽmodo, vendo a expressĂŁo no rosto de Percy ir de confuso para chocado e entĂŁo, o puro prazer.
Ele andou o resto do caminho e parou em frente a Percy, decidido a ser o melhor dos submissos. Ele abaixou levemente a cabeça, mostrando respeito e colocou as mãos trås das costas, permitindo que Percy visse sua frente.
â TĂŁo bonito. Tudo isso Ă© pra mim? â Percy disse mais sĂ©rio do que Nico esperava. Sua voz soando mais firme e grave, ainda sem tocar nele.
â Eu queria fazer uma surpresa. VocĂȘ gostou?
Nico esperou pacientemente, segurando o folego. Isso era porque Percy não gostava de ser surpreendido. Eles nunca tinham conversado sobre essas coisas, mas no fundo Nico sabia que isso era verdade. Se Percy fosse surpreendido, quer dizer que ele não tinha o controle do que acontecia. Mas ainda assim, Nico queria ver a reação de Percy, talvez assim Percy não fosse tão cuidadoso com ele.
NĂŁo o entendam mal, ele amava cada dia que passava ao lado de Percy, mas a... excitação da novidade nĂŁo acontecia com tanta frequĂȘncia como ele gostaria. Talvez isso fosse o que eles precisavam.
â Meu bebĂȘ estĂĄ tentando me provocar, Ă© isso?
â EstĂĄ dando certo?
Nico espiou entre os cĂlios e viu um brilho estranhos nos olhos de Percy.
Nesses momentos as feiçÔes de Percy se transformavam completamente. De calmo ele se tornava sĂ©rio e... e algo a mais que era difĂcil definir. Ăs vezes, era brincalhĂŁo, e outras, maldoso, como se Percy se divertisse com sua angĂșstia. Percy nunca perdia a calma, entretanto, era como se algo alĂ©m disso viesse a superfĂcie, algo que Percy escondia e que apenas se manifestava se provocado.
â VocĂȘ quer descobrir?
Bem, Nico teria respondido se pudesse, se tivesse sido uma pergunta. Era mais um aviso, um comunicado do que estava prestes a acontecer.
Ainda segurando o folego, Nico continuou a observar Percy, como ele parecia estar se preparando para fazer algo... tinha sido um erro? Serå que ele devia ter avisado e-- Percy então se moveu. Apenas um passo para a frente e suas mãos quentes estavam sobre Nico, no pescoço, puxando sua cabeça para trås e em sua cintura, o mantendo no lugar. O que tinha sido uma boa ideia. Sem nenhuma roupa para cobri-lo, as sensaçÔes pareciam mais intensas, o fazendo estremecer dos pés à cabeça.
â NĂłs nĂŁo conversamos sobre isso. VocĂȘ sabe o que uma palavra de segurança Ă©?
â Oh. â Ele sabia! Finalmente!
Nico sabia e tinha esperado por esse momento. O problema era que ele se encontrava com dificuldade para falar. EntĂŁo, acenou, se sentindo preso pelos olhos de Percy que o fitavam, intensos.
â Use suas palavras, bebĂȘ. â Nico sabia que o apelido devia suavizar o momento, mas ele sĂł se sentia mais tenso, se preparando para o que estava prestes a acontecer.
â Eu-- eu tenho. Torta?
â VocĂȘ tem certeza? â E agora tinha um certo tom de humor na voz de Percy, suas covinhas aparecendo.
â Na verdade, nĂŁo. Sei como funciona, mas nunca usei uma antes.
â Nunca? â Percy franziu a testa, parecendo nada contente. â Isso Ă© muito irresponsĂĄvel.
â Eu sei, masâŠ
â Me diga.
â Eu nĂŁo consigo falar muito, sabe? Durante.
Isso pareceu acender uma luz no rosto de Percy.
â Vamos manter isso em mente. Agora, deixa eu ver... quem comprou isso pra vocĂȘ? â Mas Percy estava sorrindo, deslizando as mĂŁos por seu corpo. Ombros, costas, cintura, andando em volta dele e tocando em todos os lugares atĂ© chegar em sua bunda, acariciando suas nĂĄdegas e escorregando um dos dedos pelo fio da tanga em direção a sua entrada.
â Ah!
â NĂŁo era isso o que vocĂȘ queria? Eu devia usar o meu presente? Hmm?
E de novo, parecia uma pergunta, mas não era uma. Nico permaneceu como estava, com as mãos atrås das costas, e apenas se moveu quando Percy o segurou pelo braço, o guiando para a cama.
â Onde foi que vocĂȘ aprendeu essa posição, bebĂȘ? â Percy disse enquanto eles iam em direção a cama.
â Eu vi em um vĂdeoâŠ
â VocĂȘ sabe o que isso significa?
Nico acenou, envergonhado demais para dizer.
â Eu quero ouvir.
â ServidĂŁo e obediĂȘncia.
â Ă isso mesmo. â Percy disse, satisfeito. â NĂŁo precisa se apressar, tudo vai acontecer na hora certa. Quero que vocĂȘ relaxe, tudo bem?
Foi o que Nico fez. Deixou que Percy o colocasse sentado na ponta da cama e quando enfim Percy se aproximou, ele fechou os olhos e gemeu, sentindo seu corpo reagir livremente.
O que vocĂȘs acharam? SatisfatĂłrio? Eu nĂŁo sei. Eu gostava tanto desse tipo de cena, sabe? +18. Mas agora... nĂŁo sei. Nos proximos capĂtulos vou tentar trazer mais plot do que porn.
Até logo.
A few days back on AO3 I found an unfinished, two chapter spideypool fanfic that was cute and had lots of potential and was also last updated two years ago. Two whole years! And it had only three comments, all of which on chapter one, none on chapter two. I enjoyed the fanfic, despite it being far, FAR from being finished and the chance of it ever updating again anytime soon was just about zero. So you know what I did?
I wrote a damn comment. On chapter two.
And I made sure that fucker was long and had a small theory of where I think the author would take the fanfic in the future. I let the person behind the fic know that I friggin LOVED the two chapters I got to read! That I would LOVE to see more! That Iâd jump out of my skin in happiness and virtually hug them half to death if I saw that they updated it.
Let me remind you this fic wasnât updated in two YEARS! I was the first to comment on it in a year. And the first to comment on chapter two! And you know what happened today?
I got a reply.
From the author of the fanfic. And the author said how I gave them life for a project they had loved (still did) and that they were now working on a third chapter. After two YEARS of not updating. Of not writing. And it makes me so friggin happy seeing what I did. What I caused.
With a single. Damn. Comment.
All that it took for me was to think a bit about what I wanted to tell the author and the comment it. All it took was one comment. And suddenly this person was inspired to continue a fanfic they had abandoned for TWO YEARS!!
I couldnât be happier. I couldnât be more proud.
Comment on peopleâs fanfics. No matter how few chapters there are. No matter how many years have passed since their last update. Comment. You like a fanfic? Comment on it. Itâs that easy.
Sejam bem-vindos! OlĂĄ, esse Ă© meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. HistĂłria Atual NĂŁo hĂĄ lugar como o Lar - versĂŁo em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico estĂĄ voltando da ItĂĄlia depois de passar dois anos por lĂĄ e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trĂĄs, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se vocĂȘ quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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