*deep Breath*

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Dark Starker

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2 years ago
In The Meadow đŸ’đŸŒ·đŸŒžđŸˆâ€âŹ›

In the meadow đŸ’đŸŒ·đŸŒžđŸˆâ€âŹ›


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art
1 year ago

I love that thought. Feels right to me.

forever obsessed with percy being weird. off-putting. strange even. a cryptid maybe. an urban legend if I may. my boy is the son of one of the oldest, most powerful gods, has been in FBI's records since the age of twelve, fought and won two wars against immortal beings, went to hell and back. I think he's allowed to be a little odd.


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6 months ago
#married
#married

#married

7 months ago
An Awesome Percico Work From The Amazing Rihanna!

An awesome Percico work from the amazing Rihanna! <3

(https://www.rhiannaguptill.com/)

Look at those details! SO FUCKING PERFECT. Seriously, one of the best Percico fanarts I've ever seen! And what would a perfect fanart be without a perfect backstory?

This fanart is inspired by a Tartarus scene, from the fanfic "Bonds", by the fabulous BobInTheComments! Seriously, read the works, the fanfics are fascinatingly precious.

1 month ago

Hey guys let me tell you about advance fee scams

I hope y'all are familiar with these in this day and age, especially my artists out there, because they're incredibly common.

About half an hour ago I posted a drawing and tagged it #artists on tumblr, and very quickly received this comment.

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

My scam radar went off immediately, due to the generic blog name and lack of any emotion in the comment, but I decided it might be an entertaining venture so I dmed them. They asked for a drawing "of these", and sent me a random selfie. I got the details and told them it would be $15, and they promptly offered me $300. At this point I know it's a scam, but I play along for funsies and give them my paypal. Shortly, they send me this image for "confirmation" (I blocked out my email)

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

And they began to insist that I checked my email. I looked in my spam folder and found the following email.

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

This is fake. This is not a thing. And the "you're to refund the $200.00 back" is the scam. They send vaguely official-looking emails at you to "prove" that they sent you the money, then have you send them $200 (or however much the scam is for). Then, surprise surprise, you're out $200.

I continued to play along for a bit, and in the second email "Paypal" told me that I had to refund the $200 before they could "credit the $300 to my account", along with these lovely threats.

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

And yeah, it's silly. But it's not silly if you don't know and get scammed. So. Spread, please! And thank you very much to @mlaurel for the opportunity to get these screenshots.

2 years ago

NĂŁo hĂĄ lugar como o lar - Percy/Nico AU Colegial

Oii, como vai? Eu estava tentando continuar minha histĂłria atual, A Refulgente, mas sabe quando nĂŁo estĂĄ rolando? AĂ­ comecei outra que deve ter no mĂĄximo umas 50 mil palavras (embora eu nĂŁo saiba como escrever nada curto ou nĂŁo tenha o controle mental para isso), outra Percy/Nico Ă© claro. E como estĂĄ fluindo bem, decidi dividir o começo dela por aqui antes de colocar em outros lugares. Na verdade, aqui Ă© o Ășnico lugar onde ela vai estar atĂ© eu completĂĄ-la, se Ă© que isso vai acontecer. EntĂŁo, vamos ver como as coisas vĂŁo.

Para manter as coisas organizadas, vou reblogar o Ășltimo capĂ­tulo conforme eu for atualizando o blog, assim fica mais fĂĄcil de acompanhar.

Ainda nĂŁo tenho um sumĂĄrio pronto, e em linhas gerais segue assim: Nico estĂĄ voltando da ItĂĄlia depois de passar dois anos por lĂĄ e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trĂĄs, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro e bem rĂĄpido! Nessa histĂłria vou tentar ser mais direta. SerĂĄ que eu consigo? Boa leitura!

PS: Se vocĂȘs virem algum erro sobre quanto tempo Nico estive na ItĂĄlia Ă© porque mudei de cinco anos para dois. Texto sem muita revisĂŁo, mesmo assim, espero que vocĂȘs gostem.

Parte I

— Olha quem voltou! O garoto italiano. — Nico apenas teve tempo de se virar antes de ser prensado contra ombros largos e braços fortes que o abraçaram com tanta força que o levantaram no ar, o deixando sem ar e fazendo com que seus livros e bolsa caíssem ao chão, a porta de seu armário sendo fechada com um estrondo barulhento.

— Perseu Jackson!

— Só a minha mãe me chama assim.

Mas Percy estava rindo, o girando no ar enquanto as pessoas ao redor olhavam para eles. Também, não era para menos. Eles estavam bem no meio do corredor onde havia vårios armårios, dando para a entrada das classes de aula. Nico não resistiu, ele envolveu os braços ao redor do pescoço de Percy e o abraçou tão forte quanto Percy tinha feito, enterrando o rosto contra o pescoço de Percy.

— Eu senti sua falta. 

— Eu tambĂ©m senti a sua. — Nico murmurou de volta e se afastou, finalmente conseguindo ver o rosto de Percy. 

Olhos tĂŁo verdes quanto ele se lembrava, nariz reto e empinado, lĂĄbios finos e largos sempre em um sorriso bonito. O que tinha mudado era a altura, quase dois metros, e mĂșsculos. Onde ele se lembrava de um garoto tĂ­mido e um pouco triste tinha se transformado nesse
 nesse homem feliz e cheio de vida. Confiantes. Embora ele ainda pudesse ver a bondade e a amizade que eles costumavam ter, mas essa coisa entre eles
 esses abraços todos eram algo novo. Ele nĂŁo podia evitar a comparação com o passado, onde ele era jovem demais e Percy era
 Percy era Percy, abrindo a porta de sua casa para um garotinho triste e solitĂĄrio.

— Dois  anos, hein? Eu pensei que vocĂȘ nunca ia voltar.

— Hm.

— Me deixe te ver melhor. — E o que ele nunca esperaria do garoto mais hĂ©tero e tĂ­mido que ele jĂĄ tinha conhecido aconteceu, Percy levou uma de suas mĂŁos a seu rosto e penteou seus cabelos para trĂĄs, expondo sua face por completo. E ele? Bem, Nico apenas encarou Percy de volta, tĂŁo focado no garoto quanto Percy se focava nele. Todas as ligaçÔes e vĂ­deo-chamadas nĂŁo se comparavam ao que a realidade lhe mostrava, o fazendo se questionar o que tinha acontecido nesse tempo todo para fazer Percy agir assim, tĂŁo
 tĂŁo afetuoso, tĂŁo atencioso. Ele ainda namorava Annabeth, nĂŁo? Ainda era o capitĂŁo do time de basquete? Esse devia ser o caso, pois Percy vestia a jaqueta do time.

— Hm
 Percy? Me pĂ”e no chĂŁo, sim? — Nico fez o seu melhor para ficar sĂ©rio.

— Por quĂȘ?

— VocĂȘ nĂŁo tem uma namorada?

— Eu tenho?

Então, Percy sorriu ainda mais e enfim o colocou no chão para em seguida afrouxar o agarre em seu rosto e em sua cintura, sem se afastar, porém se inclinando um pouco sobre ele, como se tivesse algo em seu rosto que ele precisava ver mais de perto.

— Como vocĂȘ tem estado? Por que vocĂȘ nĂŁo me disse que chegava essa semana?

— Por quĂȘ? VocĂȘ ia me buscar no aeroporto?

— É claro, meus amigos merecem o melhor.

— E o que seria esse melhor?

— Eu, Ă© claro.

Nico jurava que estava tentando ficar sério. Pelo jeito que as coisas iam, Percy queria algo a mais e no momento ele não estava interessado. Mas não adiantou, Nico se segurou nos ombros de Percy e gargalhou; ele achava que essa era uma das piores cantadas que ele jå tinha ouvido.

— Ei, não ri da minha cara. Eu sou um cara legal.

— E muito humilde, tambĂ©m. 

— Muito. — Percy disse e enfim o soltou, se encostando a seu lado em frente aos armários e Nico suspirou em alívio, pegando suas coisas do chão e as guardando no armário. Às vezes Percy era um pouco demais para ele; era o que Nico tinha descoberto durante os anos nas milhares de conversas que eles tiveram nesse tempo todo. Ele não sabia quando Percy tinha mudado do garoto introvertido para essa pessoa esfuziante, mas ele gostava. E odiava ao mesmo tempo, fazendo seu estîmago se revirar de nervosismo.

— Agora, de verdade, como as coisas tĂȘm estado?

— VocĂȘ sabe, sempre iguais. — Nico deu de ombros e fechou o armĂĄrio, tirando os livros que usaria naquele dia, os guardando na bolsa. — Bianca veio comigo.

— Faculdade? — Percy perguntou. — E vocĂȘ?

Nico deu de ombros mais uma vez e se encostou ao lado de Percy, voltando a encarĂĄ-lo de perto, o olhando sobre os cĂ­lios, tentando nĂŁo demonstrar como realmente se sentia. Achava que nunca se conformaria com a beleza do amigo, agora duplicada conforme os traços suaves da adolescĂȘncia davam lugar a mĂșsculos definidos e um rosto angular e forte, o sorriso de canto, o olhar intenso, a atitude confiante
 e
 bem, tudo isso e muito mais.

— O que tem isso?

— O que te traz de volta?

— Eu senti falta de casa. — Nico acenou para si mesmo. — Por um tempo pensei que fosse em Verona, mas
 eu sempre ficava me perguntando o que estava acontecendo por aqui.

— EntĂŁo, vocĂȘ decidiu voltar? Simples assim?

— Por que nĂŁo? Eu vou fazer dezoito em alguns meses. Queria aproveitar esse Ășltimo ano e rever o pessoal.

Bem
 ele queria rever algumas poucas pessoas e uma delas estava bem em sua frente, olhando para ele como se quisesse
 como se quiser ver o que tinha dentro de sua mente. E como costumava acontecer, ele foi o primeiro a perder nesse joguinho para ver quem desviava o olhar primeiro.

— EntĂŁo
 vocĂȘ sentiu saudade e veio para ficar ou
 

— Vim para ficar. Hades vai vir depois.

— Fico feliz. — Percy disse, ainda sorrindo, algo mais sincero e bonito, como se tivesse se cansado de flertar. — Quem sabe a gente pode se ver mais tarde. Comer alguma coisa?

— Mais tarde quando?

— Hoje. Depois da prática de basquete. Quer me ver jogar?

— Oh, nĂŁo! Era isso o que eu temia! O clichĂȘ colegial! — Mas ele ria e Percy ria junto, o fazendo lembrar dos velhos tempos.

— Sabe, vocĂȘ nĂŁo pode falar de mim. VocĂȘ era todo bonitinho e tĂ­mido e voltou parecendo sair de um filme dos anos oitenta. Jaqueta de couro, calça rasgada e isso
 Ă© delineador? — Percy se aproximou mais uma vez dele e segurou suavemente em seu queixo, apenas mais uma desculpa para tocĂĄ-lo, disso Nico tinha certeza; nĂŁo que estivesse reclamando. Percy podia fazer isso e muito mais. — VocĂȘ Ă© o perfeito garoto bonzinho que ficou rebelde.

— Eu ainda sou um bom garoto.

Isso fez Percy parar por um momento, ainda com as mĂŁos sobre o rosto de Nico, e o encarar longamente apenas para um sorriso de canto aparecer junto a covinhas.

— É mesmo? O quanto vocĂȘ Ă© um bom garoto?

— Acho que vocĂȘ nunca vai descobrir.

Mais um silĂȘncio e mais um olhar que no passado o faria correr em busca de abrigo mais rĂĄpido que um foguete. Entretanto, esse Nico tinha ficado para trĂĄs junto com sua inocĂȘncia.

— Hm. — Foi tudo o que Percy disse durante alguns momentos, e Nico jurava que ele estava se aproximando em direção a seu rosto quando o sinal tocou, os interrompendo.

— Certo. — Nico pigarreou, endireitando a coluna e olhando ao redor. — Acho que eu tenho que ir.

— Qual seu primeiro horário?

— Língua portuguesa. Preciso passar na secretaria primeiro.

— Eu vou com vocĂȘ.

Nico nem tentou negar, ele tinha sentido tanta falta de Percy que estender um pouco mais as coisas não faria mal. Ele se desencostou do armårio e, de novo, aconteceu algo que ele não esperava. Percy pegou a mochila de seu ombro, a carregando para ele e com a outra mão, entrelaçou os dedos com os seus, o puxando suavemente pelo corredor quase vazio em direção à administração do colégio.

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EntĂŁo, aceitĂĄvel? Percebi que meus diĂĄlogos nĂŁo sĂŁo os melhores. Sua opiniĂŁo ou feedback educado Ă© sempre bem vindo^^

Obrigada por ler!


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6 months ago
Growing Up With Your Starters
Growing Up With Your Starters
Growing Up With Your Starters

Growing up with your starters

Artist:  esasi8794 / Twitter

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XVII

Oii, como vai? Mais um capĂ­tulo e tĂŁo rapido? Estou aproveitando enquanto o burnout nĂŁo vem! Espero que vocĂȘs gostem.

Nesse capĂ­tulo nĂŁo tenho muitos avisos. Considerem esse capĂ­tulo parte do anterior, ok?

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI

Nico admitia que ter conversado com Percy tinha tornado as coisas mais fĂĄceis. Sinceramente? Ele nĂŁo se importava, pensava que nĂŁo mudaria muito se ele dissesse o que pensava ou nĂŁo. Nico estava enganado, Ă© claro, embora somente tenha feito tudo aquilo porque via como esses segredos incomodavam Percy. NĂŁo eram segredos exatamente, eram
 algumas coisas pequenas que o faziam sentir vergonha ou que ele pensava nĂŁo serem importantes. No fim, Percy estava certo. Era o melhor sentimento do mundo, saber que Percy se importava tanto com o que ele pensava e sentia, a ponto de insistir tanto e o forçar a ver que ele era importante, mesmo que fosse para uma Ășnica pessoa; ele nĂŁo era mais invisĂ­vel e o que ele pensava era valido.

Quer dizer, Nico sabia o que tinha acontecido com ele. Tinha plena consciĂȘncia que seu pai tinha o abandonado muito antes de sua mĂŁe morrer, mas deixar uma criança sozinha sob os cuidados da irmĂŁ mais velha que mal podia cuidar de si mesma? Ele nunca culparia Bianca e muito menos Percy que tinha o recebido de braços abertos quando o garoto nĂŁo tinha obrigação nenhuma. Nico nem conseguia imaginar onde estaria hoje se nĂŁo fosse por Percy que mesmo um pouquinho rebelde e controlador, era gentil e preocupado, muito mais afetuoso do que a imagem que Percy passava para o resto do mundo, o menino marrento e um tanto violento que escondia dentro do peito a vontade de amar e ser amado, nĂŁo pelo o que ele tinha e sim pelo que ele era. E disso, Nico entendia perfeitamente bem. Quando as pessoas a seu redor descobriram que ele era rico, o estrago jĂĄ estava feito; algumas pessoas passaram a evitĂĄ-lo e outras a bajulĂĄ-lo, mas nĂŁo Percy, Percy sempre o foi mesma pessoa protetora e afetuosa, sempre lhe oferecendo um sorriso e disposto a compartilhar tudo o que tivesse com Nico; sua casa, seu dinheiro e atĂ© sua famĂ­lia.

Era por isso que naquele momento, quando Percy disse que sua opiniĂŁo importava, ele acreditou. E quando Percy pediu para ele ser sincero, Nico fez o mĂĄximo que pĂŽde. Sabia que podia ter inventado alguma coisa ou fingido que nada estava acontecendo, vendo que Percy estava quase desistindo e se dando por vencido, por que nisso? Eles eram iguais; era melhor ter algo quebrado do que nĂŁo ter, certo? Nico nĂŁo tinha mais certeza, tudo o que sabia era que ele estava exatamente onde deveria estar, no lado de fora da casa deitado numa espreguiçadeira com um livro na mĂŁo, vendo a famĂ­lia Jackson se divertir. Percy nadava, Sally grelhava legumes e carnes na churrasqueira elĂ©trica e Grover e Tyson estavam sentados na grama, fazendo o que eles faziam de melhor, organizavam os prĂłximos eventos do restaurante e decidiam o design do cardĂĄpio para o prĂłximo mĂȘs. Nico atĂ© podia respirar mais facilmente, sentindo o sol do meio da tarde atingir seu rosto, o fazendo fechar os olhos por um momento. Momento esse que parecia ter se estendido mais do que ele pensava, sendo acordado por uma voz suave e mĂŁos carinhosas que tocavam em seus cabelos.

— Nico, a comida estĂĄ pronta. VocĂȘ nĂŁo devia ficar tanto tempo no sol. — Era Sally, que sorria para ele e o ajudava a levantar da caideira.

Nico piscou devagar e ainda com a visão embaçada, deixou que Sally o guiasse para as mesas perto da churrasqueira que estavam debaixo de enormes guarda-sois, servindo de tendas improvisadas jå que eles raramente usavam a parte externa da casa. Ou era o que Percy tinha lhe contado.

— Que cheiro bom! — Ele ouviu alguĂ©m dizer de longe.

Nico se sentia no paraíso. 

Ainda meio sonolento, observou Percy dar mais uma volta na piscina e ir até a borda, se impulsionando para fora dela e vindo em direção a eles, desfilando, como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo, jogando os cabelos molhados para trås e vestindo uma sunga, molhando o chão por onde passasse. Era quase como se a ågua se apegasse a seu corpo e não quisesse abandonå-lo. Nico nem se irritou quando Percy se inclinou sobre ele e o beijou, o molhando no processo, ao se sentar a seu lado.

— Boa leitura?

Era uma pergunta interessante, ele não lembrava de sequer uma palavra, muito menos se tinha lido qualquer pågina. E ao invés de questionar sua falta de resposta, Percy meramente sorriu para ele e beijou seu rosto. Parece que a trégua deles ainda estava de pé.

— Qual tal a gente comer e descansar depois?

Nico acenou, Ă© claro, de repente se sentindo exausto. Percy colocou um pedaço de filĂ© bem-passado, batatas e uma salada para ele e fez outro prato para si mesmo. Eles comeram em silĂȘncio e Nico mal notou quando sol foi se amenizando e se escondendo no horizonte. Ele tambĂ©m mal notou o momento que tinha subido para o quarto com Percy e entrado debaixo dos cobertores, a Ășnica luz que iluminava o ambiente sendo os raios fracos que ultrapassava a persiana.

— Durma. Vou estar aqui quando vocĂȘ acordar.

Nico fez seu mĂĄximo para manter os olhos abertos. Mas Percy ainda estava do seu lado, vestindo apenas uma sunga, acariciando seus cabelos e o ninando feito o bebĂȘ que Percy insistia que ele era. Talvez ele fosse, e talvez Percy gostasse disso. As coisas eram o que eram, e lutar contra a natureza fosse uma batalha fadada ao fracasso. Assim, ele se deixou ninar e relaxou contra os travesseiros. Talvez quando ele acordasse nĂŁo se sentiria tĂŁo estranho e cansado.

***

Percy esperou até que a respiração de Nico se tornasse profunda e se levantou, e sem fazer barulho, desceu as escadas, indo para onde sua mãe ainda estava sentada debaixo de um guarda-sol.

— Ele está dormindo?

— Sim. Acho que eu o cansei.

— Percy, nós já conversamos sobre isso.

— Eu sei disso, tá bom! É que
 Nico está tão desinteressado sobre tudo.

— Querido, eu entendo. Mas se vocĂȘ quer que Nico fique aqui, vocĂȘ tem que seguir nossas regras.

— VocĂȘ nĂŁo entende! Ele estĂĄ começando a ficar quieto de novo. Nico quase nĂŁo come e nĂŁo quer falar sobre nada. O que vocĂȘ quer que eu faça se sexo Ă© a Ășnica coisa que prende a atenção dele?

— VocĂȘ jĂĄ pensou que Nico esteja se sentindo confortĂĄvel o suficiente para ser ele mesmo?

— Mas ele está tão calmo! Nada parece o afetar.

— Querido. — Agora Sally estava rindo dele, e nem escondia seu divertimento. — O problema aqui talvez seja outro.

— O quĂȘ?

— Sua mania de controle? Se vocĂȘ nĂŁo entende, vocĂȘ tentar controlar.

— Eu não entendo mesmo.

— Pense assim, Nico estava sozinho, então ele tinha que agir de certo modo para não continuar sozinho, certo? Ele ainda está sozinho?

— VocĂȘ quer me dizer que ele Ă© quieto e calado porque quer? Por que se sente bem assim?

— Percy! Nico faz parte da famĂ­lia, mas ele nĂŁo Ă© sua responsabilidade.

— É claro que ele Ă©. Se o pai dele nunca se importou e a irmĂŁ se importa quando Ă© conveniente, alguĂ©m tem que se importar!

— Percy.

— Sei que nĂŁo Ă© minha responsabilidade, eu nĂŁo vejo assim. Eu sĂł me preocupo. E se da prĂłxima vez que ele fugir, Nico se machucar? O que vai acontecer quando ninguĂ©m puder ajudĂĄ-lo?

— Ainda assim nĂŁo serĂĄ sua culpa. Como tambĂ©m nĂŁo Ă© culpa dele se Nico se sentir acuado e querer se proteger. VocĂȘ tem que aceitar isso.

— Eu odeio que vocĂȘ tenha feito psicologia.

— De que outra forma eu poderia entender o que passar na cabeça do meu filho? 

— Mã-nhe!

— Estou falando serio, Percy. Pense nisso. VocĂȘ age igual em todos os lugares e com todas as pessoas? EntĂŁo nĂŁo espere que Nico faça o mesmo. VocĂȘ prefere que ele finja ser algo sĂł para te agradar? NĂŁo era esse o problema?

— Eu só
 eu tenho medo. Eu estraguei tudo antes, sabe? E eu fizer a mesma coisa?

— Ainda não será sua culpa.

— EntĂŁo, Ă© de quem?

— De ninguĂ©m. SĂŁo coisas da vida. Cabe a nĂłs perdoar e seguir em frente. No fim, a vida sĂŁo sobre escolhas.

— Eu não gosto disso.

— Bem, querido, ninguĂ©m gosta. VocĂȘ tem que entender que no fundo nĂŁo Ă© sobre vocĂȘ.

— É uma pena. Se fosse, eu já teria resolvido.

— Percy! VocĂȘ tem que respeitar o que Nico quer.

— Hm. — Era um bom lugar para começar. — Tudo bem, eu vou fazer o que vocĂȘ quer. Mas eu nĂŁo posso prometer nada.

— Perseu Jackson!

Sally deu um tapa em seu braço e tudo o que ele fez foi rir. Sally nĂŁo era do tipo de pessoa que punia atravĂ©s da dor, nĂŁo, e sim tirando o que vocĂȘ mais gostava. Por isso, Percy sabia que a mĂŁe nĂŁo falava serio e ela nunca o puniria de forma tĂŁo cruel. No fim, ela o abraçou e disse a ele: — Se comporte que no fim tudo vai dar certo. Tenha paciĂȘncia.

***

— Se comporte que no fim tudo vai dar certo. Tenha paciĂȘncia.

Nico nĂŁo queria estar espiando, ele jurava que nĂŁo queria. Mas Percy tinha dito que estaria do seu lado quando acordasse, e quando Percy nĂŁo estava lĂĄ, a Ășnica coisa em sua mente foi ir em busca do mentiroso. Estava tudo bem, ele perdoava Percy jĂĄ que Percy precisava mais de Sally do que ele precisava de Percy no momento; e pensar que Percy pedia para que ele fosse sincero quando Percy nĂŁo fazia o mesmo. Porque, sim, ele tinha ouvido tudo. Desde sua “falta de interesse” atĂ© “vocĂȘ tem que respeitar o que Nico quer”. 

Era engraçado de uma forma quase doentia. O que ele queria? Era difĂ­cil decidir. No passado, ele queria um amigo verdadeiro, depois, alguĂ©m para segurar sua mĂŁo. E quando tudo isso tinha se tornado em realidade, as coisas começaram a se complicar; ele queria um namorado e nĂŁo queria que Percy soubesse o que ele sentia; queria beijos e nĂŁo queria que Percy descobrisse. Agora? Bem, agora que ele tinha tudo isso, percebia que no fim todos esses desejos se concentravam em uma sĂł uma pessoa, e contanto que ele tivesse isso, estava satisfeito, mesmo que soubesse nĂŁo ser muito saudĂĄvel ou correto de um ponto de vista Ă©tico, moral e mental. Entretanto, era algo a se pensar
 o que adiantava ter o que ele queria quando o preço era ver Percy tĂŁo frustrado e ansioso?

Antes que eles pudessem notar sua presença, Nico entrou na casa e subiu as escadas, se deitando na cama onde Percy o havia deixado. Talvez ele pudesse
 mostrar mais interesse? NĂŁo seria tanto esforço assim, certo? E poderia ser atĂ© divertido. EntĂŁo, colocou a cabeça no travesseiro e nĂŁo precisou esperar muito. Logo a porta do quarto se abriu e a cama a seu lado se mexeu, braços se encaixaram em sua cintura e um beijo foi colocado atrĂĄs de sua orelha, o fazendo arrepiar dos pĂ©s ao pescoço.

— Eu te acordei?

— Eu sinto muito. — Nico disse, se virando nos braços de Percy, o encarando de perto. — Eu nĂŁo sabia que vocĂȘ se importava tanto.

— VocĂȘ ouviu? — Percy fez uma careta seria e Nico sentiu seu coração se apertar. 

Ele envolveu o pescoço de Percy com seus braços e o beijou por longos minutos, fechando os olhos bem forte, sabendo que preferia não olhar para Percy quando começasse a falar. 

Ainda com os olhos fechados, encostou sua testa na de Percy e falou:

— Sua mĂŁe estĂĄ certa. Eu
 vocĂȘ pode ter certa influĂȘncia sobre minha personalidade, mas nĂŁo Ă© isso exatamente. Eu gosto de ser assim, sĂł quero um pouco de paz e silencio, sabe? Um lugar para pertencer. Eu quero ter alguĂ©m que me


— AlguĂ©m?

— Eu quero ter alguĂ©m que me possua. Que tenha o controle. Que nĂŁo me deixe fugir e que saiba o que eu preciso.

— Te possui? Como? VocĂȘ nĂŁo Ă© uma propriedade, uma coisa para pessoas comprarem.

— Às vezes, Ă© como eu me sinto. Sou sĂł uma coisa, Ă s vezes eu tenho valor e outras, nĂŁo.

— Nico.

— Eu prefiro ficar com quem me dĂĄ favor e vai me tratar bem. Quero que vocĂȘ seja meu dono e ninguĂ©m mais. VocĂȘ tambĂ©m Ă© meu?

Era por isso que Nico não queria falar nada. Enquanto Percy pensasse que ele tinha um mínimo de normalidade, as coisas ficariam bem. Agora que a caixa de pandora tinha sido aberta, só lhe restava a esperança. Ele conseguia sentir a frustração explodindo para fora de Percy, a culpa, a tensão. Quanto mais tempo eles permaneciam quietos e calados, pior tudo ficava. Nico se obrigou a abrir os olhos e respirar bem fundo, tentando ser corajoso.

O que ele viu o surpreendeu. Percy não parecia nem feliz, nem triste, chocado ou chateado, só
 quieto, uma quietude tão intensa que se rivalizava a sua, apenas seu rosto permanecendo serio e tenso.

— O que vocĂȘ estĂĄ dizendo Ă© algo muito sĂ©rio. Desde quando vocĂȘ se sente assim?

E se era para ser sincero


— Acho que sempre foi assim. Desde aquela vez no banheiro. Sei que nĂŁo Ă© muito comum. E sei que eu nĂŁo sabia de muita coisa naquela Ă©poca. A questĂŁo Ă© que mesmo com a distĂąncia nada mudou. VocĂȘ pode tentar ser mais
 correto e justo, mas no fim, nĂŁo faz diferença para mim. SĂł porque vocĂȘ se deu conta que fazia coisas erradas, ainda assim, nada muda o que passamos ou o que vamos passar. A Ășnica coisa que mudou foi a distĂąncia me mostrar que eu te amo, e que amo cada coisinha em vocĂȘ, boa ou mĂĄ, bondosa e maldosa. Eu te aceito como vocĂȘ me aceita. EntĂŁo, nĂŁo me faça mudar assim como eu nĂŁo quero que vocĂȘ mude.

Parece que era isso que Percy precisava para descongelar de seu estado catatÎnico. Percy pegou em sua mão e a beijou, voltando a abraçå-lo fortemente.

— Eu te aceito como vocĂȘ Ă©. Eu nĂŁo queria que vocĂȘ visse essas partes de mim. Elas nĂŁo me definem e eu nĂŁo quero que elas te definam tambĂ©m. Pensei que se eu me esforçasse bastante elas ficariam enterradas e ninguĂ©m precisaria notĂĄ-las.

— Eu sei. Eu te amo. Eu amo cada uma delas. E quando eu digo todas, são todas.

Percy deu uma risadinha no pé de seu ouviu que o fez arrepiar dos pés a cabeça, sua voz saindo rouca quando Percy o prensou contra a cama e se colocou entre suas pernas.

— Todas mesmo? Sem exceção?

— Nenhuma. Bem, talvez quando vocĂȘ hesita em me tocar. Essa eu nĂŁo gosto.

Mais uma risada e um roscar de dentes que desceu por sua nuca e pescoço, chegando em seu ombro. Hmmm
 isso deixaria uma marca, com toda certeza.

— Vou manter isso em mente. Mais alguma sugestão?

— VocĂȘ estĂĄ indo devagar demais. Talvez se vocĂȘ me torturasse menos?

— Isso eu não posso garantir.

— Oh!

O que Nico poderia fazer além de se entregar e gemer? Suas calças foram puxadas para baixo e logo seu membro tomado pela boca de Percy. Não havia nada melhor do que isso.

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EntĂŁo, eu nĂŁo sei se gostei muito desse capĂ­tulo. Mas foi produtivo. Sei lĂĄ. Espero que vocĂȘ tenham se divertido. AtĂ© a proxima.


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1 year ago

pjo takes that would have gottten me crucifed in 2014

okay, some of these probably aren't so bad but idk

rachel isn't that bad of a character. You guys just hated her because she "got in the way of percabeth

Octavian isn't that bad of a character. He was just really poorly written. If Rick gave him a sob story you guys would be falling at his knees.

Caleo sucks ass. The age gap is just rlly weird (not in a good way)


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auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! OlĂĄ, esse Ă© meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. HistĂłria Atual NĂŁo hĂĄ lugar como o Lar - versĂŁo em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico estĂĄ voltando da ItĂĄlia depois de passar dois anos por lĂĄ e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trĂĄs, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se vocĂȘ quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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