A Origem das FRBs - Fast Radio Bursts - Space Today TV Ep.1070
Talvez um dos maiores mistérios da astronomia possa estar perto de ser solucionado.
Quem lembra do meu vídeo de retrospectiva de 2017 deve lembrar que eu falei que o ano de 2017 foi um ano interessante para um fenômeno conhecido como FRBs, ou Fast Radio Bursts.
Esses fenômenos são explosões rápidas que acontecem no comprimento de onda de ondas de rádio, são fenômenos raros de serem observados e muito intrigantes.
Chegou-se até a pensar que poderiam ser sinais emitidos por civilizações extra-terrestres.
Um desses fenômenos é especial, e é conhecido como FRB121102.
É um evento de FRB que se repete, mais de 200 explosões de alta energia foram registradas desse único evento.
Em 2017 os pesquisadores conseguiram publicar qual é a origem desse evento, uma região de formação de estrelas numa galáxia anã, localizada a cerca de 3 bilhões de anos-luz de distância da Terra.
Embora a localização tenha sido descoberta, o mistério ainda residia sobre a origem.
O que causa um evento desses?
Um grupo de pesquisadores resolveu então estudar os sinais recebidos desse evento de FRB e descobriram algo interessante, que essa explosão tinha uma propriedade conhecida como polarização.
E esse efeito de polarização permitiu que os astrônomos estudassem o ambiente da fonte que gerou essa FRB.
O ambiente da FRB 121102 possui um campo magnético intenso em um plasma de grande densidade.
Isso foi possível descobrir pois a polarização sofreu uma perturbação muito intensa, perturbação essa que é causada pela presença de um campo magnético muito forte.
Sabendo também que a duração das explosões dessa FRB varia de 30 microssegundos a 9 milissegundos, os astrônomos integraram essas informações e chegaram à seguinte conclusão.
A fonte é pequena, com cerca de 10 km de diâmetro, mas que é extremamente densa e que gera um campo magnético intenso.
Isso se encaixa muito bem em estrelas de nêutrons.
Ou uma magentar interagindo com a nebulosa de material expelido pela estrela original.
Ou até mesmo um pulsar.
O mecanismo exato não é conhecido ainda, mas uma coisa é certa, o ambiente onde a FRB foi gerada é único e pode indicar um novo tipo de objeto ou uma nova interação entre dois objetos densos e altamente magnetizados.
Assim, um dos grandes mistérios da astronomia está aos poucos sendo completamente entendido o que é muito importante para entendermos o funcionamento do universo.
In astronomy, parallax is the difference in the apparent position of an object seen by observers in different places. Stellar parallax is used to measure the distance of stars using the motion of the Earth in its orbit. Created by the different orbital positions of Earth, the extremely small observed shift is largest at time intervals of about six months, when Earth arrives at exactly opposite sides of the Sun in its orbit, giving a baseline distance of about two astronomical units between observations. The parallax itself is considered to be half of this maximum, about equivalent to the observational shift that would occur due to the different positions of Earth and the Sun, a baseline of one astronomical unit (AU).
Stellar parallax is so difficult to detect that its existence was the subject of much debate in astronomy for thousands of years. It was first observed by Giuseppe Calandrelli who reported parallax in α-Lyrae in his work “Osservazione e riflessione sulla parallasse annua dall’alfa della Lira”. Then in 1838 Friedrich Bessel made the first successful parallax measurement ever, for the star 61 Cygni, using a Fraunhofer heliometer at Königsberg Observatory.
Once a star’s parallax is known, its distance from Earth can be computed trigonometrically. But the more distant an object is, the smaller its parallax. Even with 21st-century techniques in astrometry, the limits of accurate measurement make distances farther away than about 100 parsecs (roughly 326 light years) too approximate to be useful when obtained by this technique. This limits the applicability of parallax as a measurement of distance to objects that are relatively close on a galactic scale. Other techniques, such as spectral red-shift, are required to measure the distance of more remote objects.
source
Exploration requires mobility. And whether you’re on Earth or as far away as the Moon or Mars, you need good tires to get your vehicle from one place to another. Our decades-long work developing tires for space exploration has led to new game-changing designs and materials. Yes, we’re reinventing the wheel—here’s why.
Early tire designs were focused on moving hardware and astronauts across the lunar surface. The last NASA vehicle to visit the Moon was the Lunar Roving Vehicle during our Apollo missions. The vehicle used four large flexible wire mesh wheels with stiff inner frames. We used these Apollo era tires as the inspiration for new designs using newer materials and technology to better function on a lunar surface.
During the mid-2000s, we worked with industry partner Goodyear to develop the Spring Tire, an airless compliant tire that consists of several hundred coiled steel wires woven into a flexible mesh, giving the tires the ability to support high loads while also conforming to the terrain. The Spring Tire has been proven to generate very good traction and durability in soft sand and on rocks.
A little over a year after the Mars Curiosity Rover landed on Mars, engineers began to notice significant wheel damage in 2013 due to the unexpectedly harsh terrain. That’s when engineers began developing new Spring Tire prototypes to determine if they would be a new and better solution for exploration rovers on Mars.
In order for Spring Tires to go the distance on Martian terrain, new materials were required. Enter nickel titanium, a shape memory alloy with amazing capabilities that allow the tire to deform down to the axle and return to its original shape.
After building the shape memory alloy tire, Glenn engineers sent it to the Jet Propulsion Laboratory’s Mars Life Test Facility. It performed impressively on the punishing track.
New, high performing tires would allow lunar and Mars rovers to explore greater regions of the surface than currently possible. They conform to the terrain and do not sink as much as rigid wheels, allowing them to carry heavier payloads for the same given mass and volume. Also, because they absorb energy from impacts at moderate to high speeds, there is potential for use on crewed exploration vehicles which are expected to move at speeds significantly higher than the current Mars rovers.
Maybe. Recently, engineers and materials scientists have been testing a spinoff tire version that would work on cars and trucks on Earth. Stay tuned as we continue to push the boundaries on traditional concepts for exploring our world and beyond.
Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space: http://nasa.tumblr.com.
Other “ solar systems ”. The Milky Way has an average of 200 to 400 billion stars, not all stars have a planet around them, but others could have could have at least one planet around them or even more, could have two, four, eight , or more… now imagine the diversity of these worlds, all this is only in the Milky Way… Do you believe there is life out there?
Image credit: NASA/JPL; Tiago Campante / Peter Devine.
Citizen scientist Rick Lundh created this abstract Jovian artwork using data from the JunoCam imager on NASA’s Juno spacecraft.
Image credits: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Rick Lundh
Urano e seus anéis fotografado em 24 de Janeiro de 1986 pela sonda Voyager 2.
Mais um vídeo do antigo canal!!!
O rover Curiosity acabou de completar dois anos explorando de maneira bem sucedida Marte. Desde que chegou ao planeta vermelho o rover não é mais o mesmo, tem enfrentado o clima e o ambiente hostil de Marte com muita garra e energia, sua carroceria, já não é mais tão limpa, está todo arranhado e com marcas de sua exploração por todo lado. Mas são as marcas, ou melhor as cicatrizes encontradas nas rodas do rover é que têm chamado a atenção dos cientistas e de todos aqueles envolvidos na missão.
Os cientistas da NASA ficaram alarmados ao notar um buraco, muito maior daquele esperado, em uma das seis rodas do rover, no Sol 411, ou seja, no dia de trabalho na superfície marciana, de número 411. Cada Sol dura aproximadamente 24h39m.
De início o furo foi tratado como uma anormalidade sem consequência, mas no Sol 463, uma nova inspeção nas rodas revelou um rasgo ainda maior.
“Quando vimos essas imagens, vimos um buraco que era bem maior do que esperávamos. Não se encaixava a nada que havíamos visto em nossos testes. Não sabíamos o que o estava causando”, conta Matt Haverly, piloto do rover no JPL da NASA . A descoberta desse rasgo levou a novos testes, na Terra e em Marte, para descobrir o que estava acontecendo. Então os engenheiros constataram que os furos estavam sendo produzidos por rochas pontiagudas que, por estarem fixadas firmemente ao solo, ou seja, eram rochas do embasamento, não se deslocavam ao encontrar as rodas.
Além disso, um problema adicional era responsável pelos rasgos, a fadiga do material.
As rodas do Curiosity são feitas de uma fina camada de alumínio, com 0.75 mm de espessura. Ao evoluírem sobre o terreno marciano, elas se distorcem levemente, em função do peso do rover e da dureza do solo.
Esse processo acaba deixando o material quebradiço, como quando você torce um clipe de papel metálico para um lado e para o outro até que ele se quebra, explica Emily Lakdawalla, cientista, e blogueira da ONG Planetary Society e que publicou um belo e extenso relatório sobre os problemas encontrados pelo rover Curiosity em sua jornada no Planeta Vermelho.
Em resumo, as rodas do Curiosity estão lentamente se esfacelando pelo caminho.
Até agora, não houve uma perda de desempenho considerável na condução do rover. As rodas, apesar das perfurações, mantêm sua forma original e avançam bem sobre qualquer tipo de terreno. Contudo, para evitar um desgaste acelerado, os pilotos do rover têm optado por seguir rotas que pareçam oferecer menos rico. Isso pode limitar a escolha de alvos científicos. Além disso, por vezes eles têm conduzido o rover de ré, para reduzir o desgaste nas rodas frontais.
Testes agressivos feitos no deserto de Mojave, na Califórnia, mostram que, nas piores condições de terreno possíveis, com solo duro e repleto de rochas, as rodas podem ser inutilizadas após 8 km. Até agora o rover rodou por 9 km na superfície acidentada do interior da Cratera Gale em Marte.
Num terreno fofo e com poucas rochas, ele poderia avançar indefinidamente. Mas o potencial para descobertas, nesse caso, também seria drasticamente reduzido.
Tentando encontrar um equilíbrio entre a ciência e a engenharia, os gerentes da missão imaginam que o Curiosity possa ainda andar bem em Marte. Mas será difícil bater o recorde de seu antecessor, o rover Opportunity, que já está a uma década em Marte, e já percorreu mais de 40 km.
Para o próximo rover, a missão Marte 2020, a ideia é mudar o design das rodas, e, com isso, impedir a repetição do problema. Também cresce a pressão para que o planejamento seja mais criterioso na escolha do local de pouso, exigindo pouca rodagem até alvos científicos de alto interesse.
No vídeo acima eu debato e discuto esse tema, apresentando as principais características das rodas do rover, a razão para os seus problemas e o que se tem pensado de solução.
Mais uma vez, se gostarem do vídeo, deixem o “joinha”, se inscrevam no canal, favoritem o vídeo, compartilhem nas redes sociais e deixem seus comentários, tudo isso ajuda na divulgação e nos dá motivação para continuarmos gravando e postando vídeos sobre astronomia, astrofísica e astronáutica, para todos vocês.
(via https://www.youtube.com/watch?v=taQSA94xa18)
❝Os tambores vão tocar na aldeia
Pra fazer levantar poeira
Oê-oê-oê - aê-aê-aê
Meu povo! Mothokari vem do Sol!❞
Você acha que a única beleza de Saturno é o seu sistema de anéis? A atmosfera também é um show a parte!!!