Ela foi uma nuvem passageira me deixou úmida, alagada. Mas acabou, e fiquei à deriva, no meu mar de tristeza, estou afogada.
Quando vou amar novamente? Acho que não sei… Um minuto de silêncio: eu me decepcionei.
Já tive tantos amores, mas nunca senti o que sinto por você. Hoje sou vazia e sem cores, ainda cheia de dores, mas sei: depois da chuva vem o arco-íris. Vou te esquecer.
Em todas essas décadas de existência, eu nunca tinha visto tanto materialismo, individualismo e imediatismo como nos dias atuais.
Venezia è un imbroglio che riempie la testa soltanto di fatalità, del resto del mondo non sai più una sega, Venezia è la gente che se ne frega.
22/11/2020 - "Grandaj ŝanĝoj ĉiam okazas kiam ni malplej atendas ilin / Grandes mudanças acontecem quando menos esperamos" 🌷
Jundiapeba - São Paulo - Brasil 🇧🇷
09.03.2020 - "Uma pessoa inteligente sai de um buraco de onde um sábio não cairia / Inteligenta homo eliras el la truo, de kie saĝa homo ne falus"
✨ Pépe e Luna ✨
Eu estava ouvindo o podcast do Chico Felitti e da Beatriz Trevisan sobre a Jout Jout, e isso me fez refletir sobre como, hoje em dia, tudo parece estar hiperconectado. Parece que as coisas ficaram mais fáceis e rápidas, mas, ao mesmo tempo, surge a necessidade constante de estarmos presentes na internet, independentemente da nossa profissão — seja um professor universitário ou o padeiro da esquina.
Essa imposição de estar presente no mundo virtual me causou um certo calafrio. Fico pensando no que nos espera no futuro, não apenas para nós, que já estamos vivendo isso, mas também para as próximas gerações, incluindo meus futuros filhos. Sou da geração Z, nascida entre 1995 e 2010, e, apesar de ainda ser jovem, observo como nossa geração já enfrenta altos índices de ansiedade e depressão, muito relacionados ao excesso de informação.
Somos bombardeados constantemente por atualizações e por conteúdos de pessoas que, muitas vezes, nem conhecemos. Além do feed, ainda temos os stories, que nos mostram tudo: desde o que um amigo está fazendo até para onde o chefe foi viajar. É como se todos — de grupos completamente diferentes — estivessem o tempo todo se vigiando e sendo vigiados. Isso cria uma rede de exposição que, para mim, não faz muito sentido. Acho que redes sociais deveriam ser um espaço mais íntimo, para compartilhar com um grupo pequeno de pessoas próximas.
No entanto, o que vejo hoje é algo muito artificial. Por exemplo, muitos posts e stories que parecem espontâneos são, na verdade, superproduzidos. A pessoa monta a câmera, escolhe o ângulo perfeito e cria uma cena, como se estivesse vivendo aquele momento naturalmente. Isso me cansa, porque não é autêntico. Antigamente, via as redes sociais como um espaço para registrar memórias, quase como um álbum de fotos dos anos 90. Mas, hoje, tudo parece girar em torno de estética, engajamento e a busca por validação.
Por isso, decidi desativar o Instagram recentemente. Não excluí minha conta, mas dei uma pausa, porque percebi que ele estava consumindo muito do meu tempo, algo que considero precioso. Estou num momento de replanejar minha vida, pensando em casamento, filhos e no futuro. Quero que meus filhos cresçam longe do excesso de tecnologia. Acho que redes sociais só deveriam ser acessadas após os 17 anos, e ainda assim, com muita cautela.
Lembro que criei meu Instagram em 2016, com 16 anos, por pressão de amigos. Naquela época, o Instagram tinha um propósito mais simples: postar fotos e se divertir. Minha biografia era algo despretensioso como “Amo Nesfit e meus cachorros”, e minhas postagens eram de paisagens, amigos ou momentos do dia a dia, tiradas com uma câmera Nikon rosa, simples. Eu não me preocupava com edição ou estética.
Hoje, tudo mudou. A pressão para postar fotos perfeitas, com edições e filtros profissionais, é imensa. Parece que todos precisam ser fotógrafos ou influenciadores. Isso é exaustivo e afasta o propósito original das redes sociais.
Depois de desativar o Instagram, passei a usar meu tempo de forma mais produtiva. Tenho feito tricô, escrito no meu caderno, planejado o Natal, lido mais livros e revisitado séries antigas, como Gilmore Girls. Percebo que reduzir o tempo de tela tem me permitido refletir mais sobre a vida, o que considero essencial. É como se toda a poeira que joguei para debaixo do tapete estivesse sendo finalmente limpa.
Esse é um relato pessoal de como tenho encarado essa pausa das redes sociais e os benefícios que isso trouxe para minha vida. Espero que inspire outras pessoas a refletirem também.
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Ouçam o podcast para mais reflexões
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Abraços ✨
20. Amor
O nascer do Sol
é uma metáfora do Criador
que simboliza a esperança
de dias e experiências melhores.
O brilho dos astros
é um símbolo
da luz vencendo a obscuridade,
pois, por mais que haja escuridão
basta uma única estrela
para sobressair-se diante das trevas.
As partículas subatômicas
e as supergaláxias
são atestados
ainda incompreensíveis
que ainda estamos muito longe
de compreender o mundo...
de compreender a vida...
Todos seres do globo
são provas vivas de que existe
uma inteligência maior
que preside e acompanha
desde o cair de uma folha
até a criação
de novos sistemas planetários.
O amor...
...e o Amor?
O Amor
é o maior
de todos os símbolos
de nossa evolução.
Cláudio / 2006
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02/04/2022 - "Legu pli ol dek milojn da libroj, sed ankaŭ vojaĝu pli ol dek milojn da kilometroj // Leia mais de dez mil livros, mas também viaje mais de dez mil quilômetros"
Mogi das Cruzes - São Paulo - Brasil 🇧🇷
Você apareceu por acaso, quando eu nem esperava. Me apaixonei, foi inevitável, nem percebi, mas eu já te amava.
E do mesmo jeito que começou, infelizmente teve o fim. Foi o fim para você, mas não foi para mim.
E eu sinto, do fundo do coração, que eu nunca vou te esquecer. Por mais que eu tente, passam anos e eu continuo amando você.
Sei que é fácil falar pra superar, quando não é você quem sente. Tu sempre será meu eterno amor em todos os meus versos, mesmo que ausente.
L'infero estas malplena, ĉiuj demonoj estas tie ĉi // O inferno está vazio, todos demônios estão aqui (Shakespeare)
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