“Ele era o calor, ela o frio. Ele era o verão, ela o inverno. Ele era certo, ela a errada. Ele era o silêncio, ela o barulho. Ele era a solução, ela era o problema. Ele era um sonho, ela era o pesadelo. Ele era calmo, e ela era o exagero. Ele era dela, e ela era dele. E assim, se completavam a sua maneira.”
— Bianca Menezes.
“Você é aquela que todos acha que é durona, mas tem a voz mais meiga que já ouvi. Você é aquela que diz não gostar de fofura, mas ama receber um carinho e que sejam fofo com você. Você é aquela que vive falando que não é fofa, mas adora dar carinho aos seus amigos. Você é forte garota mesmo achando que suas forças acabaram. Não desista de lutar.”
— Isso é você Clamaste.
⏯
“Aí você volta cheio de pressa em se livrar de mim e eu penso que tudo bem. E eu nem te amo mesmo. Não é você. E lá vem você me perguntar porque é que estão todos casando, e falar pela trigésima vez que você vai acabar sozinho e não deve nada a ninguém. E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você. E eu me digo que não é você. Porque, se fosse, meu sono seria paz e não vontade de morrer. Me despeço, já sem aquela dor aterrorizante, das partes de você que mais amo. Ainda que eu nem te ame mesmo. E me despeço das partes da sua casa que eu mais amo. Ainda que nada disso seja amor. Preciso me aliviar. O mundo não suporta mais esse meu não amor por você. Meus amigos espalmam a mão na minha cara e já vão logo adiantando que se eu pronunciar seu nome, eles vão embora sem nem olhar para trás. Remédios só me deixam com um bocejo químico e a boca do estômago triste, mas não tiram você do meu coração. E escrever, que sempre foi a única coisa que adiantava para os dias passarem menos absurdos, já se tornou algo ridículo. Escrever sobre você de novo? De novo? Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto. E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.”
— Tati Bernardi.
““Um dia a gente vai se encontrar de novo e o impacto desse encontro será como dois planetas colidindo. Talvez em um supermercado qualquer, numa festa de um amigo em comum, ou, quem sabe… De lados opostos na rua, esperando o semáforo nos dar a liberdade, o livre arbítrio para colidir. Faiscar. Explodir em uma expansão imensurável. Nesse momento, seremos um universo inteiro. Estaremos casados, não com um de nós, com alguém qualquer que acharemos algum defeito para diminuir a dor da substituição. Um de nós com um trabalho dos sonhos, o outro com o que deu pra conseguir, ou, procurando emprego. Algum de nós, talvez, já tenha tido filhos, esses que não possuem a tão cobiçada característica favorita que escolhemos um no outro. Será um grande choque, posso presumir. Tudo será nada, mas, o nosso nada será tudo. Um filme curto dos nossos pequeninos momentos passará em nossas cabeças como em tela de cinema, flashback maldito… Trará, sobretudo, os momentos bons. Eles e a saudade que consumirá os nossos corpos enquanto faiscamos no nada que sobrou do mundo. Tudo estará pálido, lento e em vertigens, apenas nos enxergaremos. Com sorte, cumprimentaremos um ao outro rapidamente, Eu… Ainda terei os mesmos olhos grandes e usarei o mesmo tom de batom, você… Barba por fazer e cabelo desgrenhado. Colidiremos. Desmancharemos essa galáxia inteira com uma explosão de infinitas partículas de saudade. E quanto ao depois? Continuaremos andando ué, deixaremos que nossa rotina nos engula de novo. Quem sabe um de nós olhará pra trás só para o caso de ter certeza que tudo realmente aconteceu. Sorriremos ao pensar que “depois de tantos anos se gastarem…” colidimos. E porque somos assim, tão humanos e covardes, não passará disso. Nós não passaremos de nós… Restos de planetas, pó de estrela e saudade. E a colisão não passará do simples ato de colidir, o nosso mais profundo verbo:Eu colido, tu faíscas, nós universo.””
— Desconhecido.
Vai e vem,
foi mas não volta.
“Um dia me disseram que o sorriso é uma forma de mostrarmos o quanto gostamos de alguém. Hoje me perguntaram se eu gostava de você, e eu apenas… Sorri.”
— Anônimo
“Eu te escrevia coisas lindas, porque era tudo que eu tinha.”
— Desconhecido.
“Eu to aqui por você. Se você precisar que eu segure sua mão eu seguro. Se a bagagem tiver pesada demais eu te ajudo carregar. Se você precisar chorar encosta a cabeça em meu ombro que enxugo suas lagrimas. Se quiser um colo eu te dou o meu. Prometo ser um abrigo quentinho e aquecer teu coração em dias frios e de grandes tempestades. Prometo ficar quietinha quando a única coisa que você precisa escutar é a sua própria respiração. Prometo ficar aqui mesmo você me mandando ir. Eu cuido de você, ok? Porque eu me importo, me importo demais e em nenhum momento quero ver você triste. Em nenhum momento eu quero ver seu sorriso apagado, ele fica mais bonito plantado em teus lábios.”
— Amanda Soares.
“Quem acredita que amor é uma prisão, nunca soube o seu verdadeiro significado.”
— Fillipe Damasceno.
“Por trás de uma pessoa fria, existe uma história que ninguém conhece.”
— A Última Carta de Amor.
“Escapou ali um beijo na orelha e uma mão que quis esquentar a outra. Mas a gente correu pra fazer piadinha sexual disso, como sempre. E você olhou do corredor e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer. Mas a gente combinou que não era amor. É o que está no contrato. E eu assino embaixo. Melhor assim. Tô super bem com tudo isso. Nossa, nunca estive melhor. Mas não faz isso. Não faz o mundo inteiro brilhar mais porque você é bobo.Não faz o mundo inteiro ficar pequeno só porque o seu jeito é o melhor. Não deixa eu assim, deslizando pelas paredes do chuveiro de tanto rir porque sua voz fica ridícula brava. Não transforma assim o mundo em um lugar mais fácil e melhor de se viver. Não faz eu ser assim tão absurdamente feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é por acaso. Combinamos que não era amor e realmente não é. Mas esse algo que é, é realmente muito libertador. Porque quando você está aqui, ou até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia. E eu tenho vontade de ligar pra todos os outros e falar: putz, cara, e você acha mesmo que eu gostei de você? Coitado. Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo. Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho. E eu tive que me fantasiar de puta, só pra ter você aqui dentro sem medo. Medo de destruir mais uma vez esse amor tão santo, tão virgem. E eu vou continuar me fantasiando de não amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não amor. E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa ideia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro. Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono. Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.”
— Tati Bernardi.
É absurdo explicar que amar você também é a minha maior forma de lamento.
Edna Morb
porque todo meu sentir é insípido
aqui sou eu sozinha no mundo
e eu não sei se isso me assusta
ou conforta
eu sou o lugar mais acolhedor que a ansiedade acha para se despejar
sou o lugar calmo e seguro que os pensamentos se agitam e sair de casa se torna uma batalha
eu sou o lugar rude
inconstante
manso
cheio de amor
paz
e tristeza
eu sou um lugar grande
que todo mundo chega
marca
e se vai
sou o lugar mais frio
porque eu já fui tão quente
que a colisão de todo meu sentir com a maneira que me amaram errado me esfriaram.
eu não sou nada
e ao mesmo tempo sou tudo.
help him
help him
“Você já teve uma crise de choros do nada? Sem nenhum motivo aparente? Mas depois, em meio as lágrimas, os motivos vão aparecendo e você percebe que tem tantos motivos para chorar, tanta coisa guardada, que você negava pra si mesmo sentir. As lágrimas que no começo eram lentas e quase inexistentes, dão espaço a lágrimas desesperadoras, contínuas e que dão a impressão que nunca acabarão. O que no começo parecia um choro bobo, se torna em uma tempestade de sentimentos acumulados.”
— Pedro Peixoto.
Esse aquariano 😍
Esse aquariano 😍
Hoje é sexta