Monótono.
Se tem uma coisa que eu faço demais (e que provavelmente não faz bem nenhum pra minha saúde mental) é ficar criando versões alternativas da minha vida — cenários que nunca aconteceram, mas que poderiam ter acontecido se uma coisa ou outra tivesse sido diferente. Exemplo: Às vezes eu penso em como teria sido conhecer os pais da minha mãe, num universo em que o meu avô não tivesse traído ela com uma prostituta. Nesse universo paralelo, talvez ela não tivesse largado os remédios da hipertensão e, quem sabe, não tivesse morrido daquele jeito que até hoje a minha mãe se recusa a chamar de suicídio.
O meu avô morreu alguns anos depois, de um problema nos pulmões. Tudo que sei sobre os dois são fragmentos — de um lado, as lembranças idealizadas que a minha mãe guarda; do outro, comentários aleatórios que o meu pai deixava escapar quando ela não estava por perto.
Às vezes me pego imaginando os dois cantando parabéns comigo, ao lado dos meus avós paternos, na minha festa de aniversário temática de Os Incríveis, com direito a brinquedão inflável e tudo.
WELCOME TO HOT BOY FALL EVERYONE
Sunbathing in East Germany, 1982. #brutgroup photo by Manfred Griebsch. Via #socmod https://www.instagram.com/p/CgckdTEM8Nv/?igshid=NGJjMDIxMWI=
Excluí permanente as minhas contas no Instagram e no Twitter (obrigada Elon Musk!) e fiquei com o Facebook apenas para manter contatos. O que está me parecendo é que eu sou uma baita saudosista que quer viver na internet da década passada.
All my respect to jews, but no respect to zionists.
Sorry for having symptoms of a mental illness I literally told you I have it will happen again
Fiona Apple in a suit of armor in NYC, 1997
Photography: Joe McNally
O que será que o Paul MCartney acha sobre o Brat?