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Um dia, talvez você apareça com um “oi” e nos faça questionar o porquê de termos nos afastado tanto; talvez seu “oi” venha recheado de esperança rumo a um futuro ainda incerto, mas cheio de possibilidades de dar certo desta vez; talvez o seu “oi” signifique novos mundos, horizontes e espaços para serem descobertos, muito além do que já conhecemos; mas talvez o seu “oi” também não apareça, e continuemos assim, d i s t a n t e s um do outro, assim como estamos agora [de novo].
// Ryan Lucas
Lonesome
Inundada pela solidão,
a mesma dos meus 6 anos, dos 10, dos 16. . .
nunca muda, de repente sinto-me estática no mesmo lugar em que um dia tomei consciência deste ser e do espaço entre mim e qualquer coisa, presa em um estado mental que ninguém compreende,
nem eu,
longe, tão longe de ser alcançada,
afogando na distância desse vazio em meu coração
perdida nessa solidão que nunca se esvai, que me mantém em um quarto isolado aqui dentro, independente do que acontece lá fora, ora proteção, ora aniquilação,
sempre aqui esse vazio,
sempre aqui essa velha e pesada solidão.
Deixa eu ouvir o quanto você me quer, mas não com palavras.
Ainda lembro do gosto do seu beijo, do arrepio que sentia quando me tocava e de como meu coração ficava quentinho ao ouvir o seu te amo. Ainda lembro da sensação de te ter aqui, mesmo você tendo partido uma parte de você ainda pertence a mim, mesmo você sendo dela.
Tudo
Amor cómo el tuyo no hay 🖤🔥
©Autumn weinann