Tenho guardado você em algumas partes de mim. Aquelas partes que amou tanto lhe conhecer e caminhar diante aos teus passos. Te acompanhei paciente por essa estrada da vida. Mas não sei em qual quarteirão eu te perdi de vista. Mas você ainda me faz companhia. Ô meu querido antigo amor, como valeu a pena ter caminhado contigo. Mas te ver ir, me custou muito. As noites parece-me um pouco mais escuras. O frio que me pega desprevenido, também me parece mais gelado. Há um silêncio gritante, que no meio da noite, ouço teus passos em direção a porta. Ô querido antigo amor, que me visita nos dias solitários. Tento lhe alcançar por meio desses entulhos, mas você não me ouve mais, e nem sente o meu toque. O tempo te levou pra longe, mas juro não esquecer-te. Porém, as preciosas promessas já morreram de fome. Ô querido antigo amor, ficamos pelo caminho. Um amor que foi pouco ouvido. Um amor que foi paciente até aonde pôde. Que gritou nas madrugadas, mas se calou ao amanhecer. E hoje, só resta às manhãs cinzas. Ô querido amor antigo, vou deixando de existir aos poucos, mas ainda aguardo tua visita. Guardo a saudade, para que enfim, um dia pudermos matar. Ou enfim, partir com ela, e com tudo que nos restou. As memórias respiram em mim, ô querido antigo amor, todas essas ruas tem seu nome. Ô querido amor antigo, eu deveria ter cedido mais. Ter lutado mais. Porém, a nossa guerra acabou. Ô querido antigo amor, recolho nossos planos desprezados, te amei até não sobrar nada de você em mim, mas há partes de você pra todo lado, e eu sempre me esbarro em tudo. Então você vive de novo.
Eu tô tão cansada…
“Às vezes procurar por respostas só nós traz mais perguntas.”
— A garota do blog (via tod4-mimad4)
Adoro ver teus segredos assim, abertos pra mim.
“Você deita na cama para dormir, mas não dorme. Não dorme porque sua imaginação é maior que teu sono. Não dorme porque você fica criando cenas que provavelmente, não vão acontecer. Não dorme porque as malditas lembranças te perturbam. Não dorme porque você deita na cama pra imaginar, e não para dormir.”
— Pedro Pinheiro
E perdi, e em dias como hoje isso sufoca e eu só queria mais um dia com a senhora, me perdoa
Dor!