Nico And Percy’s Dynamic In BotL Is Honestly The Funniest Fucking Thing Because Percy’s This Emotionally

Nico and Percy’s dynamic in BotL is honestly the funniest fucking thing because Percy’s this emotionally exhausted 15 year old who is the sole person concerned about this feral 11 year old street urchin that wants to kill him…Chiron and the rest of the camp are just like ‘sometimes, children are homeless and they die. what can you do😔‘ and Percy’s just like ‘no???? we need to make sure he’s eating???? and that he’s not captured by an army of monsters???’ and Nico keeps trying to plot Percy’s downfall except he can’t actually come up with a plan because he’s Eleven or whatever and it’s just….remember when you were 15? remember what that felt like? now imagine being 15 and trying to wrangle an 11 year old that’s hissing and kicking your shins into brushing his teeth. imagine trying to tell this little asshole to go to bed before 10pm and he pulls out a fucking sword. how is someone supposed to handle that??? Percy surely doesn’t know! there’s a scene in BoO where Nico’s like ‘I don’t want to eat anything, but I know Percy would annoy the fuck out of me to force me to eat if he was here ugh’ sfkjsdfkj Percy literally had to CONDITION him into acting like a functioning person…and Percy’s inner monologue half the time is like ‘Yes I would kill for Nico di Angelo. Yes he is the worst person I know and I Will strangle him to death one day.’ like he doesn’t even completely like Nico as a person but everyone else is just chill with letting him run around by himself so Percy somehow ends up having to pseudo-parent this goth brat when he’s 15 and Barely Holding His Own Shit Together like….objectively an incredible dynamic lmao

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1 year ago

Não há lugar como o lar - Percy/Nico AU Colegial - Capítulo I

Oii, como vai? Vi que ficar reblogando vai deixar as coisas muito confusas, então, vou separar cada post por capítulo. Esse é o primeiro, porém ele foi postado em partes anteriormente. Nada mudou, estou colocando aqui para ficar mais organizado. Ainda hoje tem mais um!

Felizmente decidi a agenda de escrita, vou tentar postar a cada três dias, se eu postar antes é porque tem um feriado no meio e se eu não postar até a data é porque não consegui escrever, o que significa que vou atualizar o blog assim que eu conseguir. Cada capítulo terá entre 2 mil e 3 mil palavras. E já para deixar claro, Percy e Annabeth nunca namoraram, é só o que o Nico pensa, ok?

Agora, para quem não sabe sobre o que é a história, aqui vai um resumo improvisado:  Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro e bem rápido! Nessa história vou tentar ser mais direta.

Obrigada pelo apoio! E boa leitura.

Capítulo I

— Olha quem voltou! O garoto italiano. — Nico apenas teve tempo de se virar antes de ser prensado contra ombros largos e braços fortes que o abraçaram com tanta força que o levantaram no ar, o deixando sem fôlego e fazendo com que seus livros e bolsa caíssem ao chão, a porta de seu armário sendo fechada com um estrondo barulhento.

— Perseu Jackson!

— Só a minha mãe me chama assim.

Mas Percy estava rindo, o girando no ar enquanto as pessoas ao redor olhavam para eles. Também, não era para menos. Eles estavam bem no meio do corredor onde havia vários armários, dando para a entrada das classes de aula. Nico não resistiu, envolveu os braços ao redor do pescoço de Percy e o abraçou tão forte quanto Percy tinha feito, enterrando o rosto contra o pescoço de Percy.

— Eu senti sua falta. 

— Eu também senti a sua. — Nico murmurou de volta e se afastou, finalmente conseguindo ver o rosto de Percy. 

Olhos tão verdes quanto ele se lembrava, nariz reto e empinado, lábios finos e largos sempre em um sorriso bonito. O que tinha mudado era a altura, quase dois metros, e músculos. Onde ele se lembrava de um garoto tímido e um pouco triste tinha se transformado nesse… nesse homem feliz e cheio de vida. Confiante. Embora ele ainda pudesse ver a bondade e a amizade que eles costumavam ter, mas essa coisa entre eles… esses abraços todos eram algo novo. Ele não podia evitar a comparação com o passado, onde ele era jovem demais e Percy era… Percy era Percy, abrindo a porta de sua casa para um garotinho triste e solitário.

— Dois anos, hein? Eu pensei que você nunca ia voltar.

— Hm.

— Me deixe te ver melhor. — E o que ele nunca esperaria do garoto mais hétero e tímido que ele já tinha conhecido aconteceu, Percy levou uma de suas mãos a seu rosto e penteou seus cabelos para trás, expondo sua face por completo. E ele? Bem, Nico apenas encarou Percy de volta, tão focado no garoto quanto Percy se focava nele. Todas as ligações e vídeo-chamadas não se comparavam ao que a realidade lhe mostrava, o fazendo se questionar o que tinha acontecido nesse tempo todo para fazer Percy agir assim, tão… tão afetuoso, tão atencioso. Ele ainda namorava Annabeth, não? Ainda era o capitão do time de basquete? Esse devia ser o caso, pois Percy vestia a jaqueta do time.

— Hm… Percy? Me põe no chão, sim? — Nico fez o seu melhor para ficar sério.

— Por quê?

— Você não tem uma namorada?

— Eu tenho?

Então, Percy sorriu ainda mais e enfim o colocou no chão para em seguida afrouxar o agarre em seu rosto e em sua cintura, sem se afastar, porém se inclinando um pouco sobre ele, como se tivesse algo em seu rosto que ele precisava ver mais de perto.

— Como você tem estado? Por que você não me disse que chegava essa semana?

— Por quê? Você ia me buscar no aeroporto?

— É claro, meus amigos merecem o melhor.

— E o que seria esse melhor?

— Eu, é claro.

Nico jurava que estava tentando ficar sério. Pelo jeito que as coisas iam, Percy queria algo a mais e no momento ele não estava interessado. Mas não adiantou, Nico se segurou nos ombros de Percy e gargalhou; ele achava que essa era uma das piores cantadas que ele já tinha ouvido.

— Ei, não ri da minha cara. Eu sou um cara legal.

— E muito humilde, também. 

— Muito. — Percy disse e enfim o soltou, se encostando a seu lado em frente aos armários e Nico suspirou em alívio, pegando suas coisas do chão e as guardando no armário. Às vezes Percy era um pouco demais para ele; era o que Nico tinha descoberto durante os anos nas milhares de conversas que eles tiveram nesse tempo todo. Ele não sabia quando Percy tinha mudado do garoto introvertido para essa pessoa esfuziante, mas ele gostava. E odiava ao mesmo tempo, fazendo seu estômago se revirar de nervosismo.

— Agora, de verdade, como as coisas têm estado?

— Você sabe, sempre iguais. — Nico deu de ombros e fechou o armário, tirando os livros que usaria naquele dia, os guardando na bolsa. — Bianca veio comigo.

— Faculdade? — Percy perguntou. — E você?

Nico deu de ombros mais uma vez e se encostou ao lado de Percy, voltando a encará-lo de perto, o olhando sobre os cílios, tentando não demonstrar como realmente se sentia. Achava que nunca se conformaria com a beleza do amigo, agora duplicada conforme os traços suaves da adolescência davam lugar a músculos definidos e um rosto angular e forte, o sorriso de canto, o olhar intenso, a atitude confiante… e… bem, tudo isso e muito mais.

— O que tem isso?

— O que te traz de volta?

— Eu senti falta de casa. — Nico acenou para si mesmo. — Por um tempo pensei que fosse em Verona, mas… eu sempre ficava me perguntando o que estava acontecendo por aqui.

— Então, você decidiu voltar? Simples assim?

— Por que não? Eu vou fazer dezoito em alguns meses. Queria aproveitar esse último ano e rever o pessoal.

Bem… ele queria rever algumas poucas pessoas e uma delas estava bem em sua frente, olhando para ele como se quisesse… como se quiser ver o que tinha dentro de sua mente. E como costumava acontecer, ele foi o primeiro a perder nesse joguinho para ver quem desviava o olhar primeiro.

— Então… você sentiu saudade e veio para ficar ou… 

— Vim para ficar. Hades vai vir depois.

— Fico feliz. — Percy disse, ainda sorrindo, algo mais sincero e bonito, como se tivesse se cansado de flertar. — Quem sabe a gente pode se ver mais tarde. Comer alguma coisa?

— Mais tarde quando?

— Hoje. Depois da prática de basquete. Quer me ver jogar?

— Oh, não! Era isso o que eu temia! O clichê colegial! — Mas ele ria e Percy ria junto, o fazendo lembrar dos velhos tempos.

— Sabe, você não pode falar de mim. Você era todo bonitinho e tímido e voltou parecendo sair de um filme dos anos oitenta. Jaqueta de couro, calça rasgada e isso… é delineador? — Percy se aproximou mais uma vez dele e segurou suavemente em seu queixo, apenas mais uma desculpa para tocá-lo, disso Nico tinha certeza; não que estivesse reclamando. Percy podia fazer isso e muito mais. — Você é o perfeito garoto bonzinho que ficou rebelde.

— Eu ainda sou um bom garoto.

Isso fez Percy parar por um momento, ainda com as mãos sobre o rosto de Nico, e o encarar longamente apenas para um sorriso de canto aparecer junto a covinhas.

— É mesmo? O quanto você é um bom garoto?

— Acho que você nunca vai descobrir.

Mais um silêncio e mais um olhar que no passado o faria correr em busca de abrigo mais rápido que um foguete. Entretanto, esse Nico tinha ficado para trás junto com sua inocência.

— Hm. — Foi tudo o que Percy disse durante alguns momentos, e Nico jurava que ele estava se aproximando em direção a seu rosto quando o sinal tocou, os interrompendo.

— Certo. — Nico pigarreou, endireitando a coluna e olhando ao redor. — Acho que eu tenho que ir.

— Qual seu primeiro horário?

— Língua portuguesa. Preciso passar na secretaria primeiro.

— Eu vou com você.

Nico nem tentou negar, ele tinha sentido tanta falta de Percy que estender um pouco mais as coisas não faria mal. Ele se desencostou do armário e, de novo, aconteceu algo que ele não esperava. Percy pegou a mochila de seu ombro, a carregando para ele e com a outra mão, entrelaçou os dedos com os seus, o puxando suavemente pelo corredor quase vazio em direção à administração do colégio.

***

Era estranho estar ali depois de tanto tempo. As paredes cor creme ainda eram as mesmas, ali estavam os mesmo bancos azuis e as mesmas mesas pretas, os mesmos corredores largos e a mesma cantina, pintada da mesma cor pastel. Ele até conseguia reconhecer alguns rostos familiares no meio de outros mais jovens. Era um dejavú, só que agora ele via as coisas do alto, numa perspectiva distante, quase deslocada, onde antes seus dias eram permeados por ansiedade e incerteza agora tudo parecia mais fácil e incolor, ainda que um pouco doloroso, mas sem importância e talvez até confortável. Talvez fosse pelo fato de Percy ainda estar segurando em sua mão, conversando com a mesma secretária de dois anos atrás, uma senhora de cinquenta anos, sempre sorridente e solícita.

No fim, não demorou muito para ele conseguir seus papéis de admissão que precisaria mostrar para seus professores.

— E então, língua portuguesa? Aula dupla? Eu também tenho. Deixa eu ver seu horário.

Nico deu de ombros e tirou de dentro da bolsa sua grade horária de aulas. Ele observou Percy pegar o papel de suas mãos, franzir a testa em concentração e entregar de volta o papel para ele: — Temos a maioria das aulas juntos. Você está nos clubes de artes e de música? Eu estou no de música também.

— Pareceu ser os mais fáceis.

— Eu aposto.

— Cala a boca. — Nico empurrou Percy pelos ombros e andou para fora da secretaria. Poucas pessoas sabiam que ele tinha facilidade para coisas criativas e talvez ele tenha tocado algo para Percy durante os anos. Bem, isso não era da conta de outras pessoas.

— Nico, as salas mudaram! Estamos usando os auditórios.

— Tá bom. — Nico revirou os olhos e dessa vez nem se surpreendeu quando Percy o alcançou e tocou em seu ombro, suas mãos grandes deslizando por suas costas até chegar em sua cintura, o guiando suavemente na direção correta. Na verdade, ele não se lembrava dessa escola ter um auditório, então, se deixou ser guiado por Percy, uma presença confortável e calorosa a seu lado.

***

Quando eles chegaram no auditório a aula já tinha começado. A professora Johnson não era do tipo que se importava com atrasos se a aula não fosse atrapalhada, pois isso Percy ficou parado na entrada principal da sala, longe do olhar da professora, preferindo ver Nico descer até o palanque onde a professora estava e entregar o papel para ela assinar. O que Percy podia dizer? Nico era uma visão bem mais interessante naquele momento, longas pernas encobertas por um jeans justo, bunda empinada, cintura fina, ombros largos, profundos olhos negros e uma boquinha que parecia estar sempre mordida e avermelhada, pele negra e bronzeada, parecendo ser tão macia que ele não resistiu a vontade de tocar nele assim que pôde, só para testar a teoria. Ele admitia, estava indo rápido demais, porém dois anos era tempo suficiente para saber se você gosta de alguém, não? Sem contar os sete anos antes disso. Talvez ele devesse ter ido para a Itália com Nico quando Hades ofereceu, sempre generoso mesmo que ausente na maioria das vezes.

Ele foi tirado de seus devaneios quando Nico terminou de falar com a professora e veio em sua direção, despreocupado e lento, como se tivesse todo o tempo do mundo, desfilando com suas roupas punk e atitude despretensiosa. Por que evitar algo que ele sabia que aconteceria cedo ou tarde? Se Percy pudesse, ele beijaria Nico ali e agora, para acabar com aquela tortura que se estendia por tantos anos. Mas ele podia se controlar, se tinha esperado por mais dois anos, podia esperar mais alguns dias.

— Tudo certo?

Nico apenas acenou e pegou em sua mão, o levando em direção ao meio do auditório onde eles podiam ter uma boa visão da professora e do que ela estava falando. Percy nem teve tempo de apreciar Nico tomando a iniciativa e tocando nele por vontade própria, embora sentisse que deveria se preocupar mais com a reação das pessoas ao redor deles, os olhares nada discretos e murmúrios feito zumbidos a seu ouvido, ele não costumava exatamente namorar garotos em público, principalmente porque Annabeth sempre estava por perto para fazer com que todos pensarem que ele estava com ela. Era o que era, ele só esperava não ter que socar alguns rostos. Porque ele faria, e com muito prazer.

— Per? — Ele escutou alguém o chamar e só tinha uma pessoa que ainda o chamava assim. — Em que capítulo a gente está?

— Sete.

— Obrigado. — Nico murmurou mais baixo do que antes e se pôs a ler, completamente concentrado no livro e no que a professora dizia. Restou a Percy se perguntar como alguém podia ser tão bonitinho? Tão adorável? Observando um pequeno vinco aparecer entre as sobrancelhas de Nico, em seus lábios se formarem um biquinho frustrado até que ele pareceu encontrar o que procurava no livro, relaxando contra o acento e se colocando a fazer a anotações rápidas conforme a professora discutia o assunto.

Então, um barulho veio da fileira de cadeiras acima da sua, alguém o tocando no ombro. Ele se virou e lá estava Grover, seu mais antigo amigo de infância.

— Quem é o garoto novo?

— Nico.

— Aquele garoto quieto e triste que Sally tinha praticamente adotado? O seu garoto italiano? Agora eu entendo a obsessão.

— Cara! — Percy sussurrou furiosamente. Ele não era tão obcecado assim… era? Percy olhou para o lado, só para ter certeza que Nico não tinha escutado, vendo que o garoto continuava concentrado na aula e voltou a se virar para Grover: — Depois a gente conversa.

— Como você quiser, Don Juan.

— Tanto faz.

Percy se virou para a frente, se inclinou sobre Nico, vendo onde eles estavam no livro e ignorou todo o resto. Quando Nico empurrou o livro em direção a ele para que os dois pudessem ler, Percy não hesitou. Colocou o braço ao redor do ombro de Nico, juntou suas cabeças e começou a ler. Quem sabe se ele pudesse se concentrar, a vozinha no fundo de sua mente pararia de lembrá-lo de que isso daria em mais confusão do que ele estava disposto a lidar.


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2 weeks ago

yes, percy rose through the ranks of new rome disturbingly fast. no, jason did not do the same at camp half blood. yes, percy's rise to leadership at both camps took about two weeks and was completely unplanned. no, the same cannot be said for jason. his rise was carefully planned and took over a decade. they're both children of the big three, but where percy thrums with raw power, jason is a sword honed by zeus and hera. where percy is a survivor, jason is a weapon. where percy is a cycle breaker, jason can't get out. jason's fatal flaw was temptation to deliberate because he never managed to make his own choices. he was every classic definition of a hero rolled into one, and he never questioned it because his happiness came after the responsibility. jason was never going to ascend as fast as percy because jason was raised on hard work and discipline while percy, an abuse survivor and child of poverty, knew when to fight dirty. where jason was a transplant, percy was an invasive species. jason was always going to die because he was never more than a tool for the gods to throw away when he outlived his usefulness, or when he started to question his place. if someone as locked down as jason can question the system, anyone can. now that luke has put thoughts of overthrow in everyone's heads, zeus has to be very careful because while jason was expendable as his weapon, percy was unexpected in every way. zeus has no plan for him. when percy dies, he will become a martyr, so he can't die, except now everyone knows that percy doesn't want to be a god either. jason had to die, and now percy has to live.

1 year ago

2023 Review

Oi, como vai? Eu não ia fazer isso, porque no começo do ano tenho preguiça até de abrir os olhos, mas lá vamos nós.

Pra falar a verdade, @haiseiscute333 me marcou em uma postagem, então resolvi fazer uma retrospectiva também. E só para avisar, vou precisar da sua ajuda, ok? Provavelmente no meio do ano para terminar de revisar a minha história. Eu também queria agradecer por tudo até aqui.

Sinceramente? Sinto que não fiz muito esse ano, mas eu não sei, a cada fim de ano é a mesma sensação, mesmo que eu tenha feito. O tempo passa tão rápido! Enfim, comecei esse blog no fim de 2022, porém, só comecei a escrever nele em junho de 2023. Também recomecei meu projeto de ajuda a escritores e tentei ficar a par do que estava acontecendo no fandom e falhei miseravelmente.

Foi um ano estranho e agradável ao mesmo tempo. Teve um momento que pensei em parar de escrever e que eu de fato tinha esquecido como criar um bom texto. Sempre esqueço que minha ansiedade sempre vai falar mais alto e autocritica mais ainda.

Bem, no total, foi um bom ano. Cheio de altos e baixos, porém com um história longa quase completa. Eu gostaria de agradecer também a algumas pessoas que estiveram comigo desde o início e que não me deixaram falar com as parades sozinha:

@haiseiscute333 @yonemurishiroku @perryjackpott @ch3353cake-29 @language-of-blueberries (Desculpa se eu esqueci de alguém 😁💕💕)

Até logo!

PS: No momento estou revisando a "Não há lugar como o lar" porque fiz besteira. Por enquanto está aqui no Spirit, a versão em inglês vou continuar do ponto onde parei assim que eu conseguir. Vejo vocês provavelmente no fim de janeiro ou no começo de fevereiro.

Hi, how are you? I wasn't going to do this, because at the beginning of the year I'm too lazy to even open my eyes, but here we go.

To tell you the truth, tagged me in a post, so I decided to do a retrospective too. And just to warn you, I'm going to need your help, okay? Probably in the middle of the year to finish revising my story. I also wanted to thank you for everything so far.

Honestly? I feel like I haven't done much this year, but I don't know, every end of the year it's the same feeling, even if I did. Time passes so quickly! Anyway, I started this blog at the end of 2022, but I only started writing on it in June 2023. I also restarted my project to help writers and tried to keep up to date with what was going on in fandom and failed miserably.

It was a strange and enjoyable year at the same time. There was a moment when I thought I'd stop writing and that I'd actually forgotten how to create a good text. I always forget that my anxiety will always speak louder and my self-criticism even more so.

All in all, it was a good year. Full of ups and downs, but with a long story almost complete. I'd also like to thank a few people who have been with me from the start and who didn't let me talk to the walls on my own:

@haiseiscute333 @yonemurishiroku @perryjackpott @ch3353cake-29 @language-of-blueberries (Sorry if I forgot anyone 😁💕💕)

See you later!

PS: I'm currently revising "There's no place like home" because I messed up. For now, the Portuguese version it's here on Spirit, the English version I'll pick up where I left off as soon as I can. I'll see you probably at the end of January or the beginning of February.

8 months ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXIII

Oiiiiiii, tudo bem? Então.... eu disse que não ia voltar tão cedo, ne? O que eu posso dizer? Consegui escrever um capítulo essa semana! Mas quase não saiu. Acho que eu estava precisando recuperar as forças, mesmo que eu não me sinta muito melhor que dias atrás.

De qualquer forma, estou aqui! Também descobri que eu tinha algumas cenas já prontas para postar, o que eu vou fazer nos próximos dias. Acho que eu não postei porque quando eu me sinto mal é quando minha autocrítica autodestrutiva mais ataca. Tudo isso para dizer que tem vezes que eu leio o que escrevo e tudo parece um desastre e outras, eu me divirto enquanto escrevo ou reviso. Felizmente no momento estou no aspecto positivo da autocrítica.

Também vou começar a postar algumas coisas mais aleatórias, ok? Eu tinha por aqui um blog de dicas de escritas, e às vezes ainda tenho vontade de fazer posts assim. Então, se aparecer esses tipos de posts ou posts com algumas anotações, relevem. Vou encarar esse blog como um diario. A verdade é que eu gosto de documentar coisas que eu leio e prendo, para assim quando chegar no fim do ano eu ter uma prova de que não fiquei apenas olhando para o teto sem evoluir em nada.

Por enquanto é isso. Peço desculpas novamente para as pessoas que tem que aturar minhas mudanças de humor e ainda estão por aqui, mas... acho que essa sou eu, às vezes tudo está bem e outras, nada está. Principalmente peço desculpas a minha beta😫 estou com muita vergonha para pedir desculpas pessoalmente, por isso espero que você veja isso e me perdoe. Não vou pedir ajuda para ninguém até eu acabar essa história (pra não perder o tempo de ninguém), o que talvez nem aconteça. Então, eu acabar essa história não é uma certeza, mas vou tentar. E com certeza não vai ter capítulos novos todas as semanas, vou tentar meu melhor, porém, não vou me forçar como eu fazia no passado.

Obrigada por me ouvir e boa leitura!

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII

PS: Por enquanto a versão em inglês está em hiatus. Quando eu tiver tempo, vou continuar. Vou aproveitar que as ideias estão vindo para escrever bastante, assim, que burnout vir, porque eu sei que ele vai vir continuo com essa versão.

OBS: Como eu disse antes, percebi que tinha um capítulo pronto. Vamos regredir uma ou duas cenas e continuar daí. Também dei uma revisada na história inteira, ela está aqui no AO3.

CAPÍTULO XXIII

— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.

Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo.

— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu.

— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada.

— Foi bom ou ruim?

— Hmm?

— Você gostou do que eu fiz?

Não era obvio?

— Eu gozei duas vezes.

— Não quer dizer que você tenha gostado.

— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre.

Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade é que ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy.

— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado.

Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy.

— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui.

— Para onde eu iria?

— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem?

— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso?

— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros.

Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas…

— Nico.

Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando.

— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha.

— Não sei do que você está falando.

— Você não está aprontando, está? Se comporte.

— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso agir”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente.

— Vou acreditar em você.

Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas de Nico, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada.

— Você não precisa fazer isso.

— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar.

— Que tal começando agora. Me deixa te chupar?

— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos.

— Isso é um sim ou um não?

— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca.

— Eu não sou um bebê.

— Então por que você está bocejando no meio da tarde?

Era uma boa pergunta.

Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele.

***

Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro, colado contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante.

Quer saber? Percy tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la. Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele se confessasse para ela.

Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caído no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a última página escrita.

Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa:

DIÁRIO DO NICO Se perdido, devolver para o Percy!

Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.

“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.” “Quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.”

Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação.

Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos.

“Quero que você me abrace e me toque, quero que você me faça sentir seguro e pequeno, feito o bebê que eu nego ser. Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo: "Como está o meu garoto? Ele se comportou?" Quero ter regras e quero ter que pedir autorização. Quero ser disciplinado quando não faço o que você mandar.”

Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama.

Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se a culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico? Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas e momentos em que Percy não esteve presente para moldá-lo.

Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecido outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso Nico ainda tinha voltado para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade?

Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir.

***

Nico abre os olhos e a primeira coisa que nota é a luz do sol entrando pelas persianas, o cegando momentaneamente. Sua cabeça pulsava com uma dorzinha irritante nas têmporas, mas seu corpo estava o mais relaxado em que ele já esteve. Sua visão estava turva também, atordoado pelas endorfinas que ainda pareciam manter seu corpo calmo e sua mente maravilhosamente vazia, como se toda a ansiedade tivesse sido sugada por uma mangueira compressora. Nem mesmo suas aventuras com garotos mais experientes tinham causado esse tipo de reação nele.

Ele olhou para o lado, esperando encontrar Percy e recebeu em troca a ausência e um pedaço de papel, Percy nem mesmo tinha deixado seu calor para trás, o que significava que Percy tinham se levantado tempos atras.

Bem, Nico não deveria criar expectativas quando Percy estava lidando tão mal com as coisas nos últimos tempos. E ele disse que daria tempo para Percy se acostumar com as coisas, não disse? Mesmo que fosse difícil continuar esperando por algo que talvez nem fosse acontecer, ele não tinha outra escolha. Era melhor ter a companhia de Percy do que não ter nada. Mas isso não queria dizer que ele não fosse tentar seu máximo para conseguir o que queria.

Se dando por vencido, Nico se sentou na cama e pegou o bilhete.

“Você dormiu bem? Eu tive que sair rapidinho. Prometo estar de voltar para o café da manhã. Me espere. Per.”

Era só isso? Era o que ele merecia depois de sentir seu mundo sacudir? Isso era tão justo! Chega! Ele iria tomar uma atitude imediatamente.

Esquecendo da dor de cabeça e os dos músculos doloridos, Nico amassou o bilhete, o jogou em algum lugar em direção ao cesto de lixo e marchou até parar em frente ao guarda-roupa. Isso era tão ridículo! Nunca pensou que chegaria o momento em que ele teria que se rebaixar a tanto. Ele pegou a caixa com seus brinquedos, enfiou a mão no fundo dela e pegou uma embalagem lacrada, de cor preta. Era algo que a vendedora tinha sugerido e já que ele tinha comprado coisas piores, não era isso que o tornaria uma pessoa ruim. Nico colocou o pacote em cima da cama, pegou os itens que iria precisar e entrou no banheiro. Iria mostrar para Percy quem mandava ali.

***

Percy se sentia bem melhor agora.

Como ele poderia explicar? Bem... tinha um lugar, um tipo de bar, e ele tinha ficado curioso, sabe? Percy nunca participou, entretanto... ele tinha assistido e entendido bem rápido como as coisas funcionavam. O que ele podia fazer? Sua mãe sempre dizia que conhecimento era algo que ninguém podia tirar de você, e de fato, tinha sido algo difícil de esquecer. Talvez ele tivesse ficado entediado sem Nico por perto ou talvez quando ele se viu sozinho, sem ninguém para vigiá-lo... por que não? Sendo que Percy não precisava mais ser o cara bonzinho?

O fato era, Percy tinha descoberto que ele fazia aquelas coisas sem precisar que ninguém o ensinasse. Pelo menos ali, aprendeu que o que ele fazia era errado se Percy não pedisse permissão antes.

Um bom exemplo disso eram as palavras, pequenas sugestões que se repetidas poderiam se tornar em comportamentos condicionados, como quando você ensina seu cachorro a dar a patinha em troca de petiscos. Pessoas tinham as mesmas tendencias e vontades semelhantes, também. Algumas mais assertivas e outras, mais obedientes. Era um dinâmica normal, nada forçado, é claro, apenas modos de comportamentos onde cada um se sentia mais confortável para se expressar. E isso era só o começo, nem sequer era algo sexual ou romântico, apenas atitudes que a maioria das pessoas não reparavam. Sua psicóloga da época tinha sugerido algo parecido. Não que ele fosse atras desses tipos de clubes e sim que Percy analisasse por que ele se sentia tão codependente de Nico ou porque Percy se sentia tão frustrado. E como parecia estar relacionado a sexo, ele pensou... por que não? Sua mãe tinha apoiado a ideia e, seu irmão e Grover, amado mais ainda. Assim, como uma família unida, todos foram investigar o bar, incluindo sua mãe.

O importante era que quando ele descobriu o que fazia com Nico já era tarde demais, Nico tinha ido embora e ele tinha ficado sozinho, com todas aquelas ideias e ninguém para testá-las. Percy não se orgulhava do que tinha feito, mas não se arrependia tão pouco. Sendo sincero? Ele não se importava com aquelas pessoas e se ele tivesse magoado algumas pelo caminho, não era da sua conta. Percy nunca prometeu nada a elas, cansando de avisar o que aconteceria no fim.

Era por isso que Percy estava ali naquela manhã, um bar vinte e quatro horas que funcionava como lanchonete durante o dia. Fazia mais de um ano que Percy não entrava lá, mas como eles eram o lugar que ele mais confiava, teria que ser ali mesmo.

Percy respirou fundo e entrou pelas portas de ferro negras, chegando a primeira área onde havia mesas e cadeiras de madeira que ao anoitecer seriam retiradas para dar lugar a pista de dança. Continuou andando mais ao fundo e encontrou o bar, um balcão longo junto a uma cozinha espaçosa, vendo os garçons pegarem pratos de comida para serem entregues. Ele só esperava que ningue--

— Percy, querido. Quanto tempo!

— Vanessa. — Percy disse e se virou, vendo sua “professora” favorita. Ela era uma dominatrix atenciosa, bondosa e firme, algo que ele sempre quis ser e que nunca teve a paciência. Em comparação a ela, Percy era ansioso e um tanto cruel. Quem sabe um dia?

— O que te trás aqui? Finalmente procurando companhia? Tenho um submisso que--

— Não dessa vez. — Percy disse e sorriu, negando educadamente. — Estou procurando Apolo. Será que ele está por aqui?

— Ah, isso é tão bom. Quem é o garoto?

— Alguém novo.

— Hm, entendi. — Mas ela parecia o julgar como todos faziam.

— Não tão novo. Ele é novo na cena.

— Ah, tudo bem. — Vanessa voltou a sorrir e saiu de trás do balcão. — Eu sei exatamente o que você quer.

Então, juntos, eles passaram por mais uma porta, subiram uma escada em caracol e chegaram no segundo piso, cheio de portas com quartos particulares, alguns com janelas que permitiam ver dentro dos quartos e no fim do corredor, uma porta grande de metal negro que eles também entraram.

Realmente, aquela sala era o que Percy estava procurando. Ele sentia que se trouxesse Nico ali, o garotinho iria passar algumas horas perguntando para o que aquelas coisas penduradas na parede serviam. Também havia um balcão mais ao fundo do cômodo, onde um homem alto e loiro lia uma revista, usando um fone de ouvido.

— Ei. — Percy disse assim que se aproximou.

Apolo olhou para cima e no mesmo momento tirou o fone e se levantou, correndo em sua direção. Estava tudo bem, porque Percy estava preparado. Ele abriu os braços e deixou que Apolo o abraçasse o quanto quisesse, se esfregando nele.

— Ah, olha o nosso pequeno Dom. Tão crescido. Você tem malhado? Aposto que os garotinhos te perseguem.

Não desde que Nico tinha voltado, mas esse era outro assunto.

— Só um. Eu estava procurando algo específico.

— Eu sei exatamente o que você precisa.

— Eu não disse nada ainda.

— E nem precisa.

Apolo sorriu todo esfuziante, pegou uma cestinha de compras e começou a andar pelos corredores e prateleiras.

— Deixa eu ver. Algo discreto para o dia.

Apolo esticou a mão e pegou uma gargantilha, algo no estilo gótico. Uma tira de couro maleável e discreta com cristais pequenos a enfeitando.

— Algo para brincar.

Dessa vez Apolo pegou uma coleira rosa clara, pesada e com grandes furos, com uma plaquinha de identificação e um fecho para colocar uma guia se ele quisesse.

— Algo para mantê-lo quietinho e comportado, sim?

Finalmente Apolo pegou uma focinheira com uma bola no meio, uma venda de ceda e algemas macias.

— Pronto. Isso deve bastar.

— Eu não posso, isso é muita coisa.

— É um presente para nosso Dominador júnior!

— De verdade, eu não posso--

— Ah! Está faltando uma coisa!

— Apolo, não!

— Sim.

Antes que Percy pudesse impedi-lo, Apolo voltava com uma palmatoria. Sua superfície era toda em couro preto, feito de um material rígido, mas a ponta dela tinha um acolchoamento macio que traria dor sem deixar muitas marcas.

— Apolo!

— Vamos, é só dessa vez. Eu nunca vi você interessado em ninguém. Considere um presente de boa sorte.

— Exatamente! Eu não posso aparecer com isso. Ele vai pensar que eu--

— Ele não está errado.

Percy bufou e desistiu de discutir. Apolo era tão ridículo que isso tornava impossível contrariá-lo.

— Além do mais... — Apolo continuou, embalando os itens em uma caixa bonita. — Já que você me rejeitou, o mínimo que você pode fazer é aceitar meu presente.

— Quanto ficou? — Percy, para sua própria sanidade, decidiu ignorá-lo, e pegou a carteira.

— Você não ouviu o que eu disse? É um presente.

— Qual é! Isso vale pelo menos mil reais.

— E daí? Eu sou rico.

— Eu também sou.

— Parece que estamos em um impasse. — Apolo fez uma careta de tristeza e balançou a cabeça. — Parece que o seu garoto vai ficar muito decepcionado, então.

— Ele não sabe que eu estou aqui.

— É uma surpresa? Eu não sabia que você era um romântico. — Dessa vez, não havia nenhuma ironia na voz de Apolo. — Estou me sentindo muito solteiro agora.

Percy tinha esquecido como Apolo podia ser dramático. Ele era bonito, isso Percy não podia negar. Entretanto, beleza não era tudo na vida, mesmo que ajudasse muito.

— Vanessa! Me arruma um dom agora mesmo!

Percy se virou e lá estava Vanessa, os observando de longe como se assiste uma série de comedia.

— Eu fiz, três vezes no último mês.

— Você chama aquilo de dominação? Minha mãe é menos vanila do que aquilo.

— Por favor, me poupe. — Vanessa cruzou os braços e revirou os olhos.

— Custava me apresentar alguém alto, gostoso e com atitude? Será que é muito?

Foi a vez de Percy revirar os olhos. Ele queria dizer que essa era a primeira vez que algo parecido acontecia. Ele jurava que não estava tentando se gabar, mas... de fato, Percy pensou que esses dias de D/s tinham ficado para trás. Mas ali estava ele, pedindo ajuda para essas pessoas.

— Se comporte. — Percy se pegou falando, já irritado pela situação. O pior é que Apolo imediatamente endireitou a coluna. E ele teve que completar: — Não se atreva.

Também não seria a primeira vez que Apolo se ajoelharia sem nem perceber.

— Tão malvado.

— Olha, eu agradeço a ajuda, mas eu tenho que--

— Está tudo bem? — Apolo perguntou, agora sério. — Você disse que nunca dominaria ninguém. É sobre o garoto que te fez sofrer?

— Talvez. — Percy deu de ombros. — Não é culpa dele.

— Tudo bem. Você precisa de ajuda? Talvez uma mediação?

— Não. Eu consigo. — “Talvez”, ele queria ter dito. A verdade é que Percy não conseguia nem mesmo pensar em ter que dividir Nico com alguém ou deixar que outras pessoas assistissem. Percy não sabe se conseguiria se controlar. — Não precisa se preocupar.

— Tem certeza? A gente podia dar uma ajuda pro pobre do garoto. Ele sabe no que se meteu?

— Não precisa se preocupar. — Repetiu.

O pior era que Percy não estava mentindo. Nico sabia muito mais do que ele gostaria.

Por enquanto é isso. Até que eu gostei desse capítulo. Não sei, acho que consigo ver um amadurecimento no Percy. Pelo menos ele está tentando ser responsavel. Vou adorar saber a sua opnião ou possiveis sugestões e feedebacks. Provavelmente semana que vem estou de volta, já que eu tenho mais algumas cenas prontas.

Até proxima!


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4 months ago

THERE'S NO PLACE LIKE HOME - PERCY/NICO AU HIGH SCHOOL - CHAPTER XXVI

Hi, how are you? I'm late, but I'm here. In this chapter we develop our protagonists' relationship a little more. I hope you enjoy it.

CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII / CHAPTER IX / CHAPTER X / CHAPTER XI / CHAPTER XII / CHAPTER XIII / CHAPTER XIV / CHAPTER XV / CHAPTER XVI / CHAPTER XVII / CHAPTER XVIII / CHAPTER XIX / CHAPTER XX / CHAPTER XXI / CHAPTER XXII / CHAPTER XXIII / CHAPTER XXIV / CHAPTER XXV

Nico snuggled deeper into Percy's arms, sighed, and feeling content, picked up the diary next to his pillow. The sun was still hiding in the sky and Nico already felt energized, the excess energy only encouraged that feeling of contentment to intensify. However, something held him in place, making him look out the window, allowing Nico to see the pool and the barbecue area. Never in his wildest dreams did he think that one day he would be so happy, feeling on top of the world.

Things weren't always easy, but Nico wouldn't trade Percy's presence for anything in the world.

He peeked out of the corner of his eye and saw that Percy was still asleep, sprawled out on the bed. Arms spread, belly up, with nothing to cover his body. Nico couldn't help but laugh, his chest growing warmer at the overwhelming thought. If Nico had known the power he had,that with a few words and a little courage, he could have all his  wishes granted, Nico would have done it years ago. Or maybe, he wouldn't. Maybe everything was happening at the right time and at the right moment.

The truth is, it took a long time for Nico to feel like himself, like he was someone worthy of having his own wants and desires, and not merely an object that other people could use.

He remembered very little of his childhood, most of his memories of his mother preserved in photographs, others, cooking or tending the garden with her, everything else lost in the long days before meeting Percy, leaving him with phantom feelings and impressions, hidden in a part of his mind that Nico could not access. However, if there was one thing that Nico still remembered, it was being a shy, lonely and traumatized boy; all he felt was fear and loneliness, alone in his crystal world, made of fictional superheroes and damsels in distress; his mother dead and abandoned by his father, a sister who, when she had time, paid attention to him, saying that his father was busy, but that she loved him. That was why, from an early age, Nico learned not to trust people. They approached him for a reason and they would always take something from him, even his sister, who at that time insisted on convincing him that staying there was better than returning to Italy and, in fact, it was Hades who asked her to keep Nico away from his real family, because, that way, the man would continue to have access to his mother's money as his legal guardian.

In the end, everyone was the same, everyone had the intention of taking advantage of him in one way or another. That is, until Percy showed up. First, Percy offered help. Then, a home, a family, company, affection. And instead of asking something from him, Percy offered and kept offering, leaving him confused for years. Even the money that Nico never had trouble getting, Percy made a point of offering. Or rather, sharing it with him. For many years Nico couldn't understand, how could someone give so much and not want anything in return?

Well, now Nico understood what Percy wanted from him. It just hadn't crossed his mind that Percy might be looking for a friend.

This was so sad and ironic that Nico wanted to cry, he wanted to go back in time and relive everything. Every moment and every laugh, every hug and innocent night shared. He wanted to go back and fix his mistakes before they even happened, he wished he had appreciated it more how things were and changed what happened in these last two years away from Percy, even though they had been essential for both of them.

No, it was better not to torture himself over something he couldn't fix. Nico wiped his face and opened the diary, flipping through the pages, realizing that only now that he had returned to Percy's side, the desire to draw and write had returned with him. It was strange, Nico might have even drawn when he was at his grandmother's house, something to keep himself busy, just to show that everything was okay and to reconnect with his grandfather and cousins. Even the small passages he wrote, those little scribbles, made in the hope that Percy would read them, were something he had lost the will to do during those years away from here.

In some ways, it was liberating. The freedom to do something because he wanted to and to know that Percy accepted him as he was, even if it was his deepest, most humiliating desires, and that Percy still chose to be with him was... it was the best feeling in the world.

Nico brought his hand to his throat, fingering the diamonds in his collar, and looked back at Percy, sleeping peacefully beside him, his chest rising and falling slowly, his long legs stretched out on the bed, a considerable bulge resting between them. Should Nico write something that... would continue to encourage Percy to feel as free as he did? Maybe Nico could reflect on last night?

Nico bit his lip and shrugged. That was why Percy had given him the diary, wasn't it?

“My safe word isn’t ‘no.’ Begging you to stop doesn’t mean I’m telling you to stop.

Tears, crying, and moaning are not a safe word. If I need to use it, I will. Until then, have fun.”

Nico stared at what he had written for a moment. He never imagined that someday he would be writing this kind of thing, but... it felt like something was missing. After all, Percy was giving him exactly what Nico had always wanted, so why not tell him everything he thought? Percy knew all his secrets, what was the harm in telling him all his thoughts too?

“Sometimes I’m not sure about anything. Other times, my whole being wants to be dominated and subjugated by you. Sometimes, I want you to force me, to hold me against the bed and give me no choice. Other times, I want you to just hold me and tell me everything is going to be okay. Can you decide these things for me? Can you give me pleasure and make me feel pain, just enough so that the memories of the past fade away?

I'm confused. Other people have hurt me and none of them have made me feel the way you do. Why is it different with you? Why do fear and uncertainty make me float with you?

So don't ask me what I want, just do it. I'll never blame you, you'll never disappoint me. Because I know that with you, I'm safe.”

Gods! He quickly closed the diary and brought it to his chest, squeezing his eyes shut. This wasn't exactly what Nico had in mind! What would Percy think of him? He hadn't meant to put all this weight on Percy's shoulders! He knew perfectly well that it wasn't right or fair to expect Percy to do... do this for him! Nico didn't even know what he was thinking anymore, he was just sure that he didn't want anything to change. Maybe if he hid the diary, Nico could avoid yet another forced therapy session.

Yes, that was what Nico was going to do it! He grabbed the diary and moved forward, wondering where he would hide it. Nico would have done it if Percy's hand hadn't moved to his waist, holding him tight and pulling him towards him. That made Nico stop, staying where he was, like a statue, now pressed against Percy's chest, the sleepy voice sounding near his ear.

"Where does my baby think he's going? Hmm?”

"Per! I... I..." Nico didn't know what to do. If he stuck his face under the pillow and never came out of there, would that be acceptable?  "I couldn't sleep.”

"Then, let Daddy rock you to sleep.”

Nico found it amazing how Percy could turn a simple sentence into a command. Or how he could sound so sexual without putting in any effort in it. Maybe it was all in his head, his anxiety making him see things that weren't even there.

“Baby,” Percy called in that velvety voice, and all his efforts to pretend nothing had happened went down the drain.

Nico turned in Percy's arms and faced him, feeling his body heat up as Percy got closer, now hugging him from behind and massaging his neck, running his hands through his hair. It was these moments that made him realize that he would do whatever Percy told him to do.

"Where did that little head of yours go, hm?”

When Nico continued to stare at him, Percy continued, a playful smile appearing on his lips.

"How about you let go of the diary?”

"Oh.”

Nico hadn't even realized what he was doing, he was hugging the diary to his chest, keeping Percy away from him.

Slowly, Percy raised his hand and took the diary from Nico's hands, staring at the cover of the notebook for a few seconds.

"What are you up to? If I open this, will I find a surprise?”

"What? No! Of course... no." Nico felt his face heat up and tried to think of a better excuse. If he acted quickly, he could still get out of this situation unharmed.

Unfortunately, Nico was too slow. Still smiling, Percy opened the diary, finding the last written page, marked by the pen.

Nico didn't want to look, he didn't! He buried his face in Percy's neck and hoped for the best.

"Hm. Now, now. Safe words? And.." Then, Percy stopped talking in the next moment, tensing up.

However, it seemed that Percy was willing to keep the truce between them. He merely moved and pulled Nico closer, making him sit on his lap. Percy grabbed Nico by the neck, making Nico face him, and kissed his lips, a soft and unhurried touch.

"I love you too. No matter what happens.”

Nico could only nod in agreement, watching Percy's green eyes shine in the dim light of the room.

"I always forget how strong you are. How much you've lived." Percy slid his fingers down the back of Nico's neck and began to stroke his hair there, looking at him seriously. "I promise I won't ask anymore, I won't doubt your decisions.”

"You don't have to do these things for me. It's very selfish.”

"I want to do it. I like it. I feel guilty for liking it so much." Percy seemed to think for a few moments and then spoke again, his voice softening, but his gaze burning Nico completely. “If I could, I would put you on a leash and not take my eyes off you. I would control all your thoughts and desires, your pleasure and your pain, your orgasms.”

"And why don't you do it?" Nico found himself saying, diving into the fantasy.

Well, maybe it wasn't a fantasy. Maybe Nico would be willing to do that and more if Percy made that decision for them.

"It's not right. I wouldn't be any different from Hades." However, Percy seemed to be really thinking about it, stroking Nico's hair as if he were a docile pet. "We can start slowly.”

Nico thought he had moaned, feeling a tremor run through his body, as if Percy was doing much more than just touch his hair and talk to him.

"What do you think about this? Want to try it?”

Nico nodded again, forgetting about the diary, the old memories, and the thin walls.

"How?”

"Hmmm." Percy stared at him for a few more moments, making his anxiety reach new peaks of adrenaline. Nico didn't need to worry because Percy soon had mercy on him. "Take the box I showed you yesterday. It's on the floor near the wardrobe.”

With shaky legs, Nico obeyed. He got out of bed, his legs feeling weak and almost tripped in the dark room, spotting the box in a corner near the wall. Nico picked it up and brought it close to Percy who opened it, revealing the items inside.

"W... what is this?”

The question was rhetorical, of course.

It wasn’t that Nico didn’t know what those things were. What was important to note was the intention behind the gesture. A muzzle, a blindfold, soft handcuffs, and a large, thickly textured pink collar. Something Nico had seen a few months ago, but never thought he would get to wear it. The collar was so big and looked so heavy…

“What do you think?” Percy asked again, watching him closely.

"I don't know." Nico whispered, distracted by the thought of what it all meant.

"Go ahead, choose one of them.”

Nico couldn't help but grab the pink collar and gasp. Maybe he was in shock, maybe it was the surprise. The leather strap was heavier than he thought, soft to the touch, but simple and beautiful. It almost felt like he was being proposed to for the third time. Like, this time it seemed to be something decisive, didn't it? A physical proof that was impossible not to notice, since the collar was bigger than his head.

“Did you like it?”

Nico finally looked at Percy, immediately regretting it. Percy wasn't doing anything out of the ordinary. He was, in fact, standing still, with his back against the bed frame, Percy was not even touching him. Was it all in his head? Has Percy always looked at him that way? Or was it something new, something hidden? Nico wasn't sure, but if he could bet, it seemed like Percy wanted to do something really bad to him, something that Nico would willingly let him do, and that probably neither of them would feel any remorse for.

“Oh.” Nico gasped, his reaction coming too late, realizing that maybe what Percy had said about… about putting him on a leash wasn’t just to make Nico feel good. 

For a moment Nico felt the need to run away, like last time, feeling like a prey, like he was going to be devoured if he wasn’t careful. This was what he wanted, wasn’t it? For Percy to dominate him completely? For him to not hold back? He just hadn’t expected… this. All of this. He hadn’t expected to feel so desired.

Percy shifted, leaning toward him, and Nico let it happen, realizing what he felt was far from fear. He let Percy take the collar from his hands and place the heavy leather around his neck, above his choker, buckling the bolt tight enough for the collar to stay in place.

Nico gasped and put his hands to his throat, holding onto the collar and Percy's hands, who was still holding him by the neck. Nico couldn't help but notice, Percy had that intense and strange expression on his face, his fingers around his neck, enjoying the texture of the leather against his warm skin, caressing where his neck met the collar. Nico didn't understand, he thought he was going to pass out, no matter how much air he got into his lungs or if the collar wasn't so tight. His hands were shaking, his eyes were watering, his head was spinning. His body was throbbing.

“Baby,” Percy finally said, breaking some of the tension. His voice was playful, laughing at his face, but low and husky, mocking him and comforting him in equal measures. “Breathe.”

Nico didn't like this. He thought it was wrong and that in the end, it was all just a fantasy. Now that he was faced with the reality, he didn't know if he could face it. Maybe... maybe he wasn't so submissive after all and just wanted to... feel protected?

"Shhhh, it's okay. I'm taking it off now. See? It's over.”

Percy raised his hand and showed that, indeed, the collar was now in his hands. So why did Nico still feel so... so ready to run away or have a panic attack, but so excited and anxious, that the feeling made him freeze like a small animal about to be slaughtered?

"It's okay if you're not ready, it's a big responsibility.”

"I hate you!" Nico screamed, frustration leaving his body with the high-pitched sound.

No, that wasn't true. He didn't hate Percy, but sometimes he hated what Percy made him feel. Or the problem was that he liked it more than he should.

"You hate me, do you?" Percy dropped the collar on a random corner of the bed and grabbed his hair, pulling it, making Nico moan. "I'm showing you what it means to be a submissive.”

"I... I didn't ask for this!”

“You think you can just get away with the easy parts and ignore the rest?” Percy didn’t raise his voice or even look angry, though his eyes were still bright and his expression was as serious as before, maybe even more intense. But there was something… something that burned inside him and sent shivers down his spine.

"I didn't mean to--"

"You never do.”

The truth was, Nico hadn't thought about it. Did he just want the easy part? It had to be true. It wasn't the first time he'd tried to run away. Maybe that was the solution.

"Hmmm… I have to consent, right? So, I... allow you... to…”

"What are you trying to say, Nico?”

"I consent to you forcing me when I don't want to... I allow you to stop me from running away, if I try to.”

"Gods, Nico!" Now Percy looked like the same boy he knew, his face contorted between a grimace of pain and a maniacal smile. "What do I do with you?”

"Don't leave me.”

“Gods!” Percy practically growled, catching him off guard in a tight hug, pressing their shoulders and abdomen together. “Let’s forget about this. Neither of us are ready for that step.”

"Liar " Now that Nico saw it, it was so obvious. Percy had always been ready, he was just the one who was still too innocent to realize what was happening before it was too late.

“Okay,” Percy agreed. “How about we save the collar for... special occasions?”

"Like what?”

"When you're excited, there's no one around and... you want something more intense.”

"Like last night?”

“Of course,” Percy said. So why did Nico think that wasn’t the case?

So, what do you think? Comments are always welcome.

See you soon!


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6 months ago

The real reason that percico wasn’t endgame and Percy got stuck with someone who is essentially a mortal is because if Nico “literally split open the earth on accident” di Angelo and Percy “son of the earthshaker” Jackson ever banged, there’d be major seismic activity and California would actually become an island.

2 years ago

Intervalo

TAGS: +18, textos curtos, lugar de trabalho, menor de idade, banheiro

— Você mentiu para mim. — Percy disse baixinho e rouco no ouvido de Nico, para que somente ele pudesse ouvir. Eles estavam no banheiro de deficientes do 12° andar, lugar que geralmente era vazio. Nico não sabia o que tinha dado nele, meses de provocação que não passavam de uma inocente brincadeira tinham enfim resultado na imagem de suas fantasias mais sujas; abrir as pernas e deixar que seu chefe o fodesse gostoso e fundo em um lugar público onde qualquer um poderia escutar do lado de fora.

Percy puxou sua cabeça para trás e agarrou em seus cabelos negros com força, o fazendo abrir as pernas e sentar em seu colo, se afundando contra Percy e ouvindo a privada ranger. Nico pôde sentir o momento que Percy o segurou firme pela cintura e ambos já sem as roupas de baixo, deslizou para dentro dele com dificuldade e com um grunhido de prazer, deixando que a gravidade o puxasse para baixa naquela tortura tão prazerosa.

— Ah! Eu não m—menti... eu n—não... hmmmm... — Nico gemeu, se sentindo amolecer nos braços fortes de Percy. Eles tinham feito um trabalho bem rápido, com apenas um pouco de lubrificante e força bruta, agora a dor se misturava com o prazer, fazendo seu interior se abrir por conta própria.

Percy fincou os dedos em sua pele e forçou os últimos centímetros para dentro, rebolando dentro dele com aqueles pequenos empurrões, para dentro e para fora, controlando Nico como se ele pesasse menos do que uma pluma.

— Por favor! — Nico implorou, perdido nas mãos de Percy em seu corpo e no membro que criava novos caminhos dentro dele.

— Você tem certeza? — Percy abriu mais as pernas de Nico e o penetrou mais a fundo, Nico choramingou, se contorcendo todo. — Aposto que você ainda vai pra escola. Você é daqueles que finge namorar garotas, mas quando ninguém vê deixa homens como eu te fuder, hmm? Você não tem vinte anos. Você não tem graduação em publicidade. Você é um virgem, o virgem mais apertado que eu já tive o prazer de ter. O mais jovem, também.

Percy deslizou os dedos pelas pequenas bolas de Nico e as apertou, os escorregando para baixo, circulando a entrada molhada e enfiando um dedo junto com seu membro, o alargando ainda mais.

— É isso que você queria, não era? Um homem grande com pau enorme te fazendo sentir o que aquelas menininhas não podem?

— C—como...! — Nico guinchou novamente, seu membro se contorcendo todo sem nem ser tocado.

— Como eu sei disso? É tão óbvio, está estampado no seu rosto. E no seu documento de identidade, também. Não sei como não pensei em verificar mais cedo.

— Então, porque...? Por favor, eu preciso... hmmmm...

— Isso. Assim. Bem melhor, você não acha?

Nico não conseguia responder. Ou pensar. Percy havia largado de suas pernas e tocado em seu membro, o segurando levemente, mal o tocando; o havia feito empinar mais a bunda e finalmente encontrado o ponto que fez sua visão escurecer por momento.

Oh.

— Shhhh... eu sei o que você está pensando. É errado e blá blá blá. Você acha que eu não sei? Eu tenho uma família, sabe? Uma linda garotinha de cinco anos e uma mulher estonteante me esperando em casa. — Percy disse com a respiração rápida e corpo curvando ao redor de Nico, o abraçando por trás, mas como se contasse uma história para um amigo. — Tenho um bom emprego e dinheiro suficiente para não trabalhar se eu quisesse. Mas tem esse garoto... um estagiário que é mais competente que o próprio dono, que seria eu, e que vive rebolando aquela bundinha empinada, tão doce e inocente com seu lindo sorriso. Eu tive que fazer alguma coisa sobre isso.

— Oh, meus deuses! Eu n—não quer—ria! — Nico gaguejou, sua visão embaçando e lacrimejando, rebolando no colo de seu chefe sem pudor algum.

— Infelizmente, você não vai poder continuar a ser meu funcionário. — Percy continuou como se Nico não o tivesse interrompido, mantendo sua cadência lenta e profunda, colados um ao outro. — Eu ignorei até agora porque... bem... eu sei que você entende, Nico. Volte daqui há dois anos quando você estiver na faculdade, sua vaga vai estar reservada. Mas enquanto isso... ah, sim... perfeito.

Percy suspirou extasiado e então segurou no membro de Nico com firmeza, moveu a mão com rapidez e com a outra, manteve Nico imóvel enquanto o fodia forte e rápido, finalmente permitindo que Nico gozasse longamente, apertando Percy e o levando junto.


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8 months ago
I Get The Urge To Draw Him Every Once In A While

I get the urge to draw him every once in a while

6 months ago
Excuse Me Officer I Would Like To Report A Murder
Excuse Me Officer I Would Like To Report A Murder
Excuse Me Officer I Would Like To Report A Murder
Excuse Me Officer I Would Like To Report A Murder
Excuse Me Officer I Would Like To Report A Murder
Excuse Me Officer I Would Like To Report A Murder

excuse me officer i would like to report a murder

1 year ago
I Felt Like There Wasn’t Enough Polyam Trio Art Memes So I Decided To Make My Own
I Felt Like There Wasn’t Enough Polyam Trio Art Memes So I Decided To Make My Own
I Felt Like There Wasn’t Enough Polyam Trio Art Memes So I Decided To Make My Own

i felt like there wasn’t enough polyam trio art memes so i decided to make my own <3 self indulgence be damned

❤️💛💙

( feel free to share and tag me in any of the cute art you make i would love to see!!! 🥺💕)


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auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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