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1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XII

Oii, como vai? Desculpem a demora. Vou devagar, mas chego lá. A verdade é que esse capítulo é bem agridoce. Ele se passa no passado, mostrando mais um pouco do que aconteceu no início da relação de Nico e Percy. Espero que vocês gostem^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI

Boa leitura!

— Você é engraçado. — Nico lhe disse.

— Você que é.

E feito um garoto da terceira série, coisa que ambos eram, riram novamente enquanto ouviam o sinal tocar. Percy nem tinha percebido que meia hora tinha se passado, o que era mais tempo do que ele costumava passar com seus velhos amigos nos últimos tempos. E o que isso dizia sobre ele, hm?

— A gente tem que ir. — Ele ouviu Nico dizer.

Eles realmente tinham. Com pressa, ajudou Nico a recolher as marmitas e o acompanhou para a próxima aula, descobrindo que Nico de fato estava na mesma sala que ele. Percy estava tão distraído em tentar se esconder que não via o que acontecia à sua volta? Bem, esse fato iria mudar a partir daquele instante.

***

Mais alguns dias tinham passado e com eles, Percy começava a prestar atenção à sua volta. 

Era estranho. 

Como Percy não tinha percebido a presença de Nico até aquele momento? Em qualquer direção que Percy olhasse, Nico estaria ali, em qualquer lugar ou hora do dia, também. Isso é, até que ambos fossem para suas respectivas casas, ensaios ou treinos, e ainda assim, Percy continuaria pensando em Nico; enquanto esperava seu irmão mais velho vir buscá-lo ou em casa ajudando a mãe cozinhar, provando novos pratos. Foi o que continuou acontecendo por um longo tempo, dias, semanas, meses até, era difícil ter uma noção de tempo quando as horas passavam tão rápido e os dias eram todos iguais. Sentia como se emergisse de um sono paralisante, algo que finalmente detinha sua atenção. Um dia ele notou que Nico sentava na frente da sala e bem perto da porta de saída. Em outro, Nico estava mais para o meio do cômodo e, então, o garotinho apareceu do seu lado, dividindo a carteira dupla com ele. Grover estava na carteira ao lado da sua com Júniper, Luke atrás dele com Thalia.

Percy olhou mais uma vez para Nico e o viu escrevendo algo em volta de um desenho, um elmo negro, a caligrafia tão bonita quanto os traços da figura. Percy queria perguntar desde quando eles sentavam juntos. Desde quando Nico fazia parte do grupo de seus amigos e desde quando ele se sentia tão confortável com a presença Nico, com a quietude que os atos de Nico traziam. Ao contrário disso, ele disse na voz mais baixinha possível:

— O que é isso?

— Hm? — Nico murmurou e olhou para ele, tão calmo como sempre. — Um design para uma novel. Não sei se vou terminá-la.

O mais estranho era que ele sabia exatamente sobre o que Nico falava, Percy tinha visto o rascunho da novel em um dos intervalos compartilhados com comida, e como tudo o que Nico fazia, era lindo e delicado, como se Nico colocasse uma parte de sua alma em cada coisa que tocasse com as mãos, fosse um pedaço de papel, arte, comida ou a tarefa de casa.

— Você devia. É lindo.

Nico não disse nada, ele apenas abaixou a cabeça e continuou rabiscando, seu rosto escondido por detrás dos cabelos compridos e negros que brilhavam ao refletir a luz do sol. Nico em seguida rabiscou uma espada e uma armadura, luvas de couro, uma coroa de rosas. Quanto mais ele via Nico desenhar, menos Percy entendia o que tanto prendia sua atenção. Talvez fossem as mãos magras, dedos longos e elegantes, talvez fosse a atitude concentrada de Nico ou ainda, fosse o corpo relaxado ao lado do seu, sua cabeça junto a de Nico, admirando os traçados suaves que revelavam tanta beleza.

— Muito bem, pessoal. Peguem seus livros. — A professora disse e do nada, parte da magia foi quebrada.

Os desenhos ainda estavam no caderno de Nico, tão bonitos quanto antes e eles ainda estavam colados um ao outro, inclinados sobre a carteira compartilhada. A diferença é que Nico tinha tencionado e olhado para cima em direção a Percy, como se Nico não tivesse prestado atenção ao que acontecia em volta dele até ouvir a voz da professora. Percy também percebeu algo, talvez ele estivesse muito perto de Nico, o abraçando pelos ombros feito uma prisão sem escapatória.

— Desculpa. — Mesmo com tudo isso em mente, Percy não faz nada para se afastar ou soltá-lo.

Se Percy achava que Nico era a coisa mais bonita que ele já tinha visto, nada se comprava em ver o rubor se espalhar no rosto de Nico, a pele morena tomando um tom mais quente, ao olhar e ao toque também, porque mesmo sobre as roupas, Percy podia sentir o calor emanar de Nico nos pontos onde eles se tocavam, nos ombros e nos quadris, quase fazendo Percy tocar naquele rosto delicado e bonito.

— … porto.

— O que foi?

— Eu não me importo. — Nico repetiu no mesmo tom baixo e discreto, logo em seguida se voltando para seu caderno, pegando os livros que eles iriam precisar.

Percy teve a impressão que Nico se importava, sim, porém, de um jeito… positivo. Viu o garotinho abrir o livro na página certa, se encostar no apoio da cadeira e contra seu braço e começar a ler enquanto a professora explicava o assunto, como se aquela cena fosse algo completamente comum. Isso fez Percy se perguntar mais uma vez: ele já havia feito isso com Nico? Desde quando eles eram tão próximos? Não era Annabeth que devia estar a seu lado? Quer dizer, eles nunca foram tão próximos ou agiram feito ele e Nico estava agindo, mas… desde quando ela sentava do outro lado da sala com Clarisse e Silena? Ele não devia se importar um pouco mais além de levemente estranhar o acontecimento? Ela era sua amiga, não era…? Percy não devia sentir falta dela? Então, por que só havia percebido a ausência de Annabeth agora?

— Está tudo bem? — Ele ouviu uma voz suave a seu lado, e então, a mão de Nico pousou sobre seu braço, Percy encontrando o semblante fincado em preocupação do amigo.

Percy respirou fundo, deixando seus ombros relaxarem e se viu sorrindo, algo dentro de seu peito se esquentando e pulsando, como se a faísca de um sentimento desconhecido dentro dele estivesse acordando.

— Está tudo ótimo. Maravilhoso. Incrível.

— Seu bobo. — Nico revirou os olhos e voltou a se encostar contra ele, continuando a ler o texto que a professora tinha pedido.

Bem, depois disso, Percy entendeu rápido o que acontecia; ou melhor, sua psiquiatra tinha lhe ajudado a entender. Nico não estava o perseguindo, mas de fato, Nico fazia o mesmo que ele; tentava viver uma vida discreta e longe dos olhares curiosos. Até ele com seus onze anos de vida admirava a imagem que Nico fazia, o garotinho se destacava tanto entre os outros alunos que Percy conseguia notar claramente a diferença. Cabelos lisos e ondulados, grossos, boca pequena e carnuda, intensos olhos negros, era um conjunto tão bonito que chegava a dar a Nico um ar andrógeno e feminino, embora fosse impossível confundir Nico com uma garota.

A questão era que Nico tinha encontrado os melhores lugares para se esconder, os mesmos que Percy tinha encontrado também. A sala de música, a floresta, as arquibancadas que ficavam perto das quadras de esporte mais afastadas das salas de aula.

Percy não podia se conter, dia após dia, se pegava fazendo os mesmos passos.

Além de passar seu tempo em sala de aula perto de Nico, sempre na hora dos intervalos, fosse durante o dia ou à tarde, ele se via andando e encontrando seu caminho para a familiar arquibancada com a familiar cabeleira ao canto mais distante tentando se esconder. Eles nunca combinavam em voz alta, era apenas algo que tinha se tornado rotina. Nico saia primeiro, Percy trocava algumas palavras com os amigos que tinham restado e então ele seguiria Nico; praticaria basquete durante alguns minutos na quarta coberta e em seguida, se sentaria ao lado de Nico, aceitando uma marmita recheada das coisas que ele mais amava, bolo e torta, suco de Mirtilo também, e às vezes, Nico o surpreenderia, batatas assadas ou panquecas; se Nico estivesse de bom humor uma lasanha ou algo italiano. Não importava o que fosse, Percy comeria cada grão e cada pedaço de comida de bom grado. Se Nico fazia para ele, o mínimo que ele podia fazer era retribuir comendo tudo. Mas parecia tão pouco em comparação com o que Nico fazia por ele… Percy queria compartilhar com Nico algo que fosse importante e valioso também. Mas o que poderia ser mais valioso do que compartilhar a comida que você mesmo fez com alguém?

— Os seus desenhos são muito bons. Onde você aprendeu?

Eles estavam mais uma vez nas arquibancadas, Percy ignorava a bola que ainda estava em suas mãos para ver Nico levar uma garfada de comida a boca, parando no meio do caminho com o garfo entre os lábios.

— Hm?

— Onde você aprendeu a desenhar?

— Ah, isso? — Então, Nico olhou para o próprio colo onde o caderno estava, e colocou sua marmita no chão. — Eu tinha muito tempo livre.

Percy não sabia se tinha entendido… mas Nico sorria para ele, parecendo ter entendido sua confusão.

— Eu não tenho amigos. Nunca tive. Imaginação era tudo o que restava.

— E eu sou o quê? Uma árvore?

— Não, você é um atleta popular e rico.

— Você tem razão. Eu tenho muitas riquezas, que tal você dividir comigo?

— O que você está dizendo? — Nico sorriu mais uma vez e Percy sentiu um palpitar no peito que não tinha nada a ver com a asma que ele tinha quando bebê.

— Minha mãe gosta de cozinhar.

— Isso não é óbvio? Quer dizer, ela tem um restaurante, não tem? — Nico disse e inclinou a cabeça para o lado, como se isso fosse fazê-lo entender o que Percy queria dizer com isso.

— Ela ia adorar a companhia.

— A gente… não tem um trabalho para terminar?

— Eu tenho bastante espaço em casa. Minha mãe não vai se importar.

— Você tem certeza? Eu nunca fui na casa de ninguém.

Isso só fez o peito de Percy se apertar mais ainda.

— Sempre tem a primeira vez, certo?

Nico olhou para ele, parecendo analisá-lo dos pés a cabeça e acabou dando de ombros.

— Vou confiar em você.

Naquela época Percy não sabia o porquê de tantas palpitações ou porque a sensação de alívio tinha o tomado de forma tão intensa. Mais tarde, ele reconheceria isso como o medo de ser rejeitado, e mesmo que ele não entendesse ainda, sabia que alguém tão doce, bonito e talentoso como Nico nunca o rejeitaria de forma tão rude. Desse jeito, eles terminaram de comer e seguiram para suas próximas aulas, combinando de se encontrar no portão principal após a última aula.

***

Percy admitia, tinha perdido mais tempo do que pretendia falando com a professora de literatura. Aparentemente, ele precisa se esforçar mais se quisesse ter um futuro naquele colégio. Ela brigou com ele, abordou cada coisinha errada que ele tinha feito, e ainda por cima passou tarefas extras para se certificar que seus erros seriam corrigidos. Percy saiu da sala de aula o mais rápido que pôde assim que viu as horas e correu pelos corredores em direção ao portão principal da escola. Quando chegou no lugar que ele e Nico tinham marcado, se lembrou porque Nico vivia se escondendo pelos cantos, o que fez Percy se lembrar porque ele também se escondia.

Eles já tinham vivido essa cena. Nico estava prensado contra a parede do muro ao lado de fora do portão e dois garotos o rodeavam, um deles segurando Nico pelo pescoço enquanto o outro olhava ao redor de forma suspeita. A diferença dessa vez era que uma multidão os observava e ninguém fazia nada para impedir o que estava prestes a acontecer. Percy se aproximou deles, fingindo ser mais um espectador, ouvindo murmúrios, enquanto um dos garotos falou:

— Quem vai te proteger agora, hein? Por sua culpa nossos amigos foram expulsos. Porque você não se coloca no seu lugar e--

— Que lugar seria esse?

Percy não conseguiu se segurar. Dessa vez, ele não queria explicações. Saiu do meio da multidão e quando viu estava cara a cara com os garotos, ou melhor, seu punho estava contra eles. A dor veio imediatamente, sentindo seus ossos se chocarem com o rosto daqueles garotos que por sinal eram mais velhos do que ele, mas que não eram páreo para Percy.

— É fácil mexer com pessoas menores que você, não é? Por que você não brinca com alguém do seu tamanho?

— Esse alguém seria você?

— O que você acha?

O silêncio se fez, silêncio esse que tinha se tornado comum não importava por onde Percy fosse. O nariz do garoto que ele tinha socado agora escorria rosto abaixo, o outro que tinha observado tudo chocado demais para reagir, pareceu acordar do transe. Esse seria o momento perfeito para eles revidarem, não? Bem, era o que as pessoas diziam, covardes logo desistem se encontram alguém que as combata. E foi o que eles fizeram, o garoto que tinha assistido seu amigo ser derrubado com um soco só, puxou o outro pelos braços, o ajudando a levantar e ambos cambalearam para dentro da multidão, fugindo com o rabo entre as pernas.

Percy os observou fugindo ao longe entre os carros e se virou para Nico que ainda estava encostado contra o muro, o canto de seus lábios avermelhados e em seus braços e pescoço, marcas de dedos e unhas. O pior era ver as lágrimas que não paravam de cair ou como Nico se encolhia, como se esperasse que outras pessoas fossem vir e fazer o mesmo com ele. Percy não pensou, se dando conta de que isso estava se tornando algo comum para eles, e Percy não gostava disso nenhum pouco, o fato de Nico ter que se esconder pelos cantos por causa do preconceito das pessoas. Foi até Nico e parou em frente a ele, oferecendo sua mão. Tinha aprendido da pior forma que tocar em alguém quando não se sente seguro ou quando estamos em choque era a pior coisa a fazer. Então, ele apenas ficou perto sem tocar em Nico, e tentou chamar a atenção dele:

— Nico. — Percy disse na voz mais suave possível.

— Não, eu… Percy? — Percy se segurou e tentou ser forte, Nico parecia estar reagindo a tudo pior do que na vez anterior.

— Desculpa. Eu não queria… eu estava te esperando… aí esses… esses garotos apareceram e…

Percy não sabia o que fazer. Sentiu seu coração quebrar quando Nico deu um passo em sua direção e abriu bem os olhos, suas pupilas desfocadas e molhadas, como se Nico estivesse acordando de um pesadelo, e segurou em suas mãos, tremendo e respirando rápido, ainda encolhido em si mesmo.

— Está tudo bem. Posso te abraçar?

— Me abraçar? Por que… porque você iria querer tocar alguém como eu?

— Parece que você precisa.

— Eu… preciso? — Então, Nico olhou para Percy com o olhar mais desolado e perdido que ele já havia visto.

— Nico. Está tudo bem. — Percy repetiu, se negando a aceitar o que aquelas pessoas estavam fazendo com Nico.

— Eu tenho… tenho que falar com Bianca, minha-- minha irmã.

— Nós vamos, depois que chegarmos na minha casa. Sim?

— Você promete?

— Eu prometo.

Então, como se uma chave tivesse sido virada, Nico segurou em seu braço e pegou suas bolsas do chão, dizendo: — Você deixou cair. — Simples assim, como se nada tivesse acontecido. Mas Nico ainda tremia, segurando mais firme em seu braço e entregando uma das bolsas para Percy, segurando a sua própria contra o peito na esperança de que a bolsa e Percy fossem protegê-lo.

Deuses! Como alguém podia fazer isso com um ser tão vulnerável e indefeso? O que Nico tinha feito para ser tratado dessa forma? Então, Percy olhou ao redor, reconhecendo aquelas pessoas. Alguns estavam na mesma classe que eles, outros Percy conhecia de passagem, e nenhum deles teve a decência de ajudar um colega sendo maltratado. Era por isso que diziam que ele era “rebelde” e se dependesse dele, as coisas continuariam exatamente como estavam.

— Você está pronto? — Percy disse quando viu que Nico começava a se acalmar.

— Hm. Obrigado.

Percy pegou a mochila do ombro de Nico, a colocou junto com a sua, e assim, guiou Nico pela mão entre os carros estacionados perto da escola, avistando uma caminhonete preta e familiar.

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Espero que vocês tenham se emocionado tanto quanto eu! Coitado do Nico. Por que eu sempre escrevo essas coisas? Juro que a próxima história o Nico vai ser a pessoa mais feliz e amada da face da terra.

Até a próxima. Até segunda tem a versão em inglês.


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1 month ago
Character Sheet For Percy In My Percico College AU!

character sheet for Percy in my percico college AU!

(as always, feel free to ask me any questions about this AU :) I will chat and maybe throw in a drawing)

edit: [Nico's sheet]

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XIX

O que é isso? O terceiro capítulo da semana? É um milagre! Nessa semana vocês realmente podem me chamar de escritora, porque eu escrevi muitoooooo.

Agora, falando serio. A vontade de escrever já está virando obsessão, então vamos ver até onde ela dura. E claro, peço desculpas pela baixa na qualidade do texto. É isso o que acontecesse quando se escreve muito em pouco tempo, por isso revisão e edição é tão importante. E tipo, sinto muito pelo drama! Eu já disse que escrita é minha terapia? Não é literal, são coisas que eu vejo, vivo e sinto tudo misturado. Acho que é isso o que eles chamam de "estilo de escrita".

O capítulo é pequeno, mas de qualquer forma, espero que você gostem.^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII

— Obrigado. — Ele acabou dizendo quando a família o abraçou em conjunto, Sally quase chorando enquanto Grover e Tyson tinham uma expressão séria e neutra no rosto, o fazendo se lembrar quando Percy estava tentando se controlar para não destruir o que visse pelo caminho.

Ele também gostava disso, sabendo que poderia contar com a família inteira. E já que ele estava sendo sincero, por que não continuar?

— Eu não via Hades há anos, ele não é importante. Será que é necessário tanto trabalho por causa dele? Eu estava pensando em algo mais eficaz.

—  O que você precisar, querido. — Dessa vez, foi Sally quem disse, se já se recompondo; a mãe dando espaço para a mulher de negócios.

— Eu estava pensando em emancipação. — Quando ninguém disse nada, Nico preferiu fechar os olhos e continuar falando. — Hades tem o controle das posses da minha mãe e como filho único, eu só teria acesso a isso com vinte e um anos. Se eu apressar esse processo, posso tentar recuperar o que é meu antes que Hades destrua tudo.

— Não entendo, Hades não pode mexer nesse dinheiro sem a permissão da justiça. — Tyson disse, confuso.

— Esse é o problema. Minha mãe tinha ações e outros ativos que Hades tem acesso. Grande parte do que ele tem vem da minha mãe.

— Você está nos dizendo que quem era rica era sua mãe e não Hades? — Agora era Percy quem parecia inconformado.

— Hades costumava ser um gerente de banco. Ela se apaixonou e eu nasci. Na verdade, Bianca é minha meia irmã. Meu avô é um grande fazendeiro, sabe? Mamãe costumava ajudá-lo antes de Hades aparecer.

— Nossa. — Grover murmurou. — Seu pai é filho da puta.

— Ele é. Eu não me sentia seguro em contar isso para ninguém, mas agora que ele não pode me machucar é o momento de recuperar tudo o que ele tirou de mim.

— Nós vamos ajudar. Tyson vai começar os preparativos.

— Será que a gente pode pegar ele de surpresa? Tentar recuperar a herança da minha mãe e fazer a emancipação juntos? Eu não quero dar tempo para ele revidar.

— É claro. É uma ótima ideia. — Tyson disse com um estranho brilho no olhar. — Ele nem vai perceber quando a gente pegar ele. Eu prometo.

— Tudo bem. Eu confio em você. Se a emancipação não der certo, vocês podem ser meus guardiões? Nunca mais quero voltar para aquela casa.

— Você tem nossa palavra. — Sally tocou em seu ombro, sorrindo para ele com lágrimas nos olhos. — Vamos destruir esse homem, nem que seja à força.  

— Vocês não precisam prometer. Eu só… não quero ficar sob o controle dele. Não sei o que pode acontecer.

— Bianca está bem morando com ele?

— Ele nunca tratou Bianca como me trata.

— Oh, querido. — Sally disse e o abraçou forte, ainda com Percy o segurando pela cintura. 

Ele se negava a chorar, se negava a dar a Hades esse gostinho, se negava a continuar sob o controle daquele homem. Enquanto ele estava em Verona com seus avós, primos e tios, Hades não teve a coragem de se aproximar. Mas agora que nenhum outro adulto era responsável por ele, Hades pensava que poderia mandar nele. Bem, Nico iria provar para aquele homem e devolver um gostinho do que Hades havia feito com ele.

— Eu estou bem. Tudo isso ficou no passado. Eu só quero o que é meu.

— Nós sabemos. — Percy finalmente disse, saindo de seu estupor. — Eu vou cuidar de você.

Nico sabia disso, Percy estava dizendo essas palavras com tanta frequência que ele estava começando a acreditar. Talvez eles realmente tivessem uma chance de se casar no futuro e construir uma família somente deles, longe de toda essa confusão e dor. Talvez se ele se comportasse e fizesse tudo do jeito certo, ele se libertaria desse pesadelo, dessas pessoas que pareciam decididas a torturá-lo.

***

Depois disso as coisas pareceram se acalmar, porém, de uma forma delicada.

Ele disse que deveria ter ficado calado desde o início, não disse? Nico não entendia exatamente o que estava acontecendo, mas suspeitava de algo. Percy estava se distanciando dele, como se estivesse afrouxando a guia de sua coleira para ver até onde ele iria sem supervisão. Ou talvez, fosse apenas o que ele sentia. Talvez Percy estivesse dando um espaço para ele, um tempo para ele entender o que acontecia e dar o próximo passo. Onde Percy estava de seu lado em todos os momentos do dia, agora outra pessoa o substituiria sem ele nem perceber. Era estranho, nas poucas vezes que ele se pegava sozinho e conseguia pensar, o efeito do que Percy queria se tornava o contrário. Esse tempo sozinho o fazia pensar na vida e nas possibilidades que o futuro guardava para ele. Isso o assustava, a incerteza, vendo que teria que tomar as rédeas da própria vida se quisesse viver confortavelmente, quando, na realidade, tudo o que ele desejava era que alguém viesse e lhe dissesse qual era o caminho certo a tomar.

Aquela tarde não seria diferente, o fazendo se perder na sucessão dos dias, dias agradáveis e com pessoas que se importavam, mas sem o prazer que ele tinha se acostumado a receber. Será que alguns dias era o suficiente para Percy se convencer? Ele estava se comportando como era esperado dele? Nico estava tão cansado que apenas se levantou da cama e saiu andando pela casa. Ele encontrou Sally na cozinha, negando o convite para cozinhar com ela. Encontrou Tyson na sala de estudos e ele ofereceu para atualizá-lo sobre o caso de Hades, e mais uma vez negou, passando por Grover que estava na sala de estar e indo direto para a área externa da casa, o único lugar que Percy poderia estar. E lá Nico o encontrou, nadando em velocidade rápida na piscina, para cima e para baixo, e quando Nico finalmente se aproximou o suficiente para ver melhor a figura de Percy, ele permaneceu em silêncio, se perguntando se era uma boa ideia quebrar sua rotina auto-imposta. E se esse fosse o futuro deles e Nico apenas estivesse atrasando e lutando contra o que não tinha jeito? Se vendo em um beco sem saída, Nico se sentou em uma das espreguiçadeiras e continuou observando Percy nadar furiosamente, parecendo que tentava descontar toda sua frustração na água.

Agora, não faltava muito. Se Nico ainda estivesse seguindo o script deles, em poucos minutos Percy sairia da piscina e iria em busca dele. Percy o abraçaria e sorriria para ele, sendo todo carinhoso e eles passariam o resto da tarde e parte da noite fazendo qualquer coisa que não fosse o que eles queriam estar fazendo. Ele estava tão cansado de tudo isso que nem se surpreendeu quando Percy saiu da piscina, como se alguém o estivesse perseguindo, quase passando direto por ele. Nico sentia vontade de rir, isso era tão ridículo; Percy era ridículo e ele também era ridículo. O que eles estavam esperando? O trauma e tristeza desaparecem para que eles pudessem continuar com a vida deles? Que talvez com tempo e paciente Nico seria uma pessoa normal e equilibrada mentalmente? O mais engraçado foi ver Percy voltando de ré e parando ao lado de sua cadeira, sorrindo encabulado para ele. E o que Nico fez? Ele sorriu de volta, era a única coisa racional a se fazer em uma situação que não fazia nenhum sentido.

— Ei, lindo. O que você faz aqui sozinho? — Percy perguntou e se agachou, ficando em sua altura e o encarando bem de perto.

— Senti sua falta. 

— É?

— Eu queria saber onde você estava.

— Eu estou aqui, como sempre.

Nico queria dizer que era uma mentira. Percy podia estar ali, mas não estava do seu lado.

— O que está acontecendo com a gente? — Ele perguntou, se sentindo mais cansado a cada momento que se passava.

— Não está acontecendo nada. — Percy disse e sorriu para ele, o tocando suavemente no rosto. E esse era o problema, nada acontecia e ele precisava que algo acontecesse imediatamente, ou ele iria enlouquecer por completo.

Nico quase se deixou levar pela carícia platônica, quase deixou que o sorriso calmo de Percy o enganasse.

— Eu… eu fiz algo errado?

— Isso nunca seria possível.

— Você não gosta mais de mim?

— Nico. — Percy disse na voz mais calma que ele já tinha ouvido. — Acho que a gente devia desacelerar.

— Mais do que isso?

— Eu… — Então a máscara de tranquilidade no rosto de Percy se quebrou. — Eu abusei de você. Eu nunca perguntei porque você não falava com seu pai. Nunca questionei porque você chorava e tremia quando pensava que ninguém estava vendo. Eu preciso de espaço. Pensei que seria bom para você também.

— Eu não preciso de espaço. Eu preciso de você.

Nico não hesitou, ele se jogou no colo de Percy e o abraçou bem apertado, sentindo um nó na garganta se formar.

— Nico. Eu… eu me sinto culpado. Eu sou apenas mais um que quer abusar de você. — O importante era que Percy o abraçou de volta, bem apertado, o segurando pela nuca e sussurrando em seu ouvido. — Eu quero te ver aos meus pés e quero te ver obedecendo tudo o que eu mandar. Quero que você olhe só para mim e pense só em mim. Você acha que isso é diferente do que Hades estava fazendo com você?

— Eu não me importo. — Pronto, ele tinha dito. — Eu quero fazer tudo isso por você.

— Nico, por favor.

— Eu estou cansado. Por que eu não posso ter o que eu quero? Por que é tão errado estar sob o controle de outra pessoa?

Ele ouviu Percy gemer e antes que pudesse reagir, Percy o puxou pelos cabelos e o fez encará-lo, seus olhos verdes em chamas, como se Percy estivesse prestes a devorá-lo ali mesmo.

— Você vai me matar. Você sabe disso? Eu estou tentando cuidar de você. Estou fazendo o que é melhor para você.

— Eu quero não o melhor, eu só quero não me sentir tão miserável o tempo todo. Você pode fazer a dor passar?

Percy olhou por um longo momento para ele, parecendo que iria desmoronar a qualquer instante, mas finalmente sua vontade foi atendida; Percy encostou os lábios dele contra os seus e ficou assim por alguns momentos, o permitindo sentir o calor e o toque que ele tanto tinha sentido falta. E de repente, era o suficiente para Nico. Não era o sexo que ele sentia falta, era o calor do corpo de Percy sobre o dele, o afeto, toque atencioso, o liberar da tensão, a conexão que ele não havia encontrado em nenhum outro lugar.

Infelizmente, o momento foi quebrado algum tempo depois. As mãos de Percy continuaram sobre sua pele e ele ainda estava sentado no colo de Percy, eles ainda se encaravam como se o outro fosse sumir se eles desviassem a atenção.

— Eu nunca quis que você se sentisse assim. — Percy enfim disse, engolindo em seco. — Eu me sinto um monstro. Eu vou-- eu vou superar isso, eu só preciso de um tempo.

— A gente precisa ficar longe? Eu não quero aprender sobre advocacia com Tyson ou sobre esportes com Grover, eu nem mesmo quero aprender novas receitas com Sally. Prometo que não vou te incomodar.

— Como você pode fazer isso comigo? — Foi tudo o que Percy disse antes de enfiar o rosto em seu pescoço e Nico sentir lágrimas atingirem sua pele, os braços de Percy se apertando ao redor de sua cintura.

— Oh.

Talvez não tenha sido uma boa ideia encurralar Percy no final das contas. Nico se convenceu disso quando ouviu o primeiro soluço. Por que tudo o que ele fazia dava errado? Com o peito apertado, Nico puxou Percy para cima e deitou com ele na espreguiçadeira. Ele obedeceria aos desejos de Percy e daria o espaço que ele precisava.

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Então, está muito ruim? Qualquer feedback é bem-vindo, nem que seja para me cobrar alguma coisa. Vou adorar ver vocês por aqui. E só para avisar, a versão em inglês vai vir assim que minha inspiração esvaziar um pouco e infelizmente a qualidade vai continuar duvidosa até que isso aconteça; quanto mais tempo eu passo revisando ou traduzindo, menos palavras eu escrevo e mais a evolução da história se atrasa. Espero que vocês entendam. E obrigada desde já!


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6 months ago

Update!

Oii, como vai? Faz um tempo que a gente não conversa. No momento, estou a todo gaz! Basicamente estou traduzindo a "Não Há Lugar Como o Lar" que se chama"There’s no Place Like Home" e também revisando a "Refulgente(Amor de babá)", uma história original que eu também vou trazer aqui em forma de fanfiction; ela era originalmente uma fanfiction, mas estou tentando ganhar algum dinheiro com a escrita, tentei transformá-la em original.

A boa notícia é que estou colocando as duas versões da "Não Há Lugar Como o Lar" no AO3 aqui e aqui. Eu adicionei algumas palavras e revisei o texto. Até agora temos duas informações novas nos primeiros capítulos que já estão no ar. A primeira é que o Nico comenta no primeiro ou no segundo capítulo que a Bianca é meio irmã dele. A outra é sobre o Kronos (aqui ele vai ser bonzinho), ainda não tem muita informação sobre na história, estou pensando em fazer um extra com ele. Bemmmm, algumas ideias estão surgindo, então acho que a história vai ser alongar um pouquinho mais, porém, o enredo principal vou tentar terminar o mais rápido possível.

Eu também gostaria de pedir a ajuda de vocês! Coloquei essa história em uma plataforma que talvez no futuro possa me pagar, A Tapas. É completamente gratuito para ler os capítulos, a história está em forma de original, é claro. Se você puderem passar por lá, fazer o cadastro no site e me ajudar com inscrição e like, até um comentário se for possível, eu ficaria muito agradecida.

There’s no Place Like Home

Não há lugar como o lar

Amor de Babá

Também vou começar a escrever alguns posts sobre dicas de escrita. Na verdade, eu tinha um blog sobre o assunto, e agora vou colocar tudo num lugar só. Por enquanto é só isso. Ah, se eu de vezes em quando desaparecer é porque estou descansando do burnout que vive me perseguindo ou tentando levar meus projetos adiante. Ah, a faculdade também. Mas se vocês sentirem minha falta é só mandar uma mensagem ou ask.

Hi, how are you? We haven't talked for a while. At the moment, I'm in full swing! Basically, I'm translating “Não Há Lugar Como o Lar", which is called “There's no Place Like Home”, and I'm also revising “Refulgente(Amor de babá)", an original story in portuguese that I'm also bringing here in the form of a fanfiction; it was originally a fanfiction, but I'm trying to make some money from writing it, so I tried to turn it into an original.

The good news is that I'm putting the two versions of “There's No Place Like Home” on AO3 here and here. I've added a few words and revised the text. So far we have two new pieces of information in the first chapters that are already up. The first is that Nico comments in the first or second chapter that Bianca is his half-sister. The other is about Kronos (he's going to be nice here), there's not much information about him in the story yet, I'm thinking of doing an extra with him. Well, some ideas are coming up, so I think the story will be a bit longer, but I'll try to finish the main plot as soon as possible.

I would also like to ask for your help! I've put this stories on a platform that might pay me in the future, the Tapas. It's completely free to read the chapters, the story is in original form, of course. If you could stop by, register on the site and help me out with subscriptions and likes, even a comment if you can, I'd be very grateful.

There's no Place Like Home

Não há lugar como o lar

Amor de Babá

I'm also going to start writing some posts on writing tips in portuguese. In fact, I used to have a blog on the subject, and now I'm going to put it all in one place. That's all for now. Ah, if I disappear from time to time, it's because I'm taking a break from the burnout that keeps haunting me or trying to move my projects forward. Ah, college too. But if you miss me, just send me a message or an ask.


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1 month ago

I made this meme back in 2023

Did I cook back then? lol

Me was in benninging of me writin’ career

1 year ago
1x18. A Beautiful Example Of Steve Showing Up For Danny.
1x18. A Beautiful Example Of Steve Showing Up For Danny.
1x18. A Beautiful Example Of Steve Showing Up For Danny.

1x18. A beautiful example of Steve showing up for Danny.

Steve showing with actions, that he listens when Danny talks, and he hears him, that he is not alone.

After his brother abandons him, Danny sits there on the edge of the sidewalk, looking like a lonely little boy, curled into a ball, feeling small and alone and making himself small.

In a beautifully symbolic visual, Steves comes to him, brings himself down to Danny's level, even tho he has to fold his long limbs awkwardly to sit next to Danny, to meet him where he is.

Steve is showing Danny that he will be anything he needs, whether it includes lying to the FBI or sitting quietly on the floor together.

Danny told him that sometimes, just being there, is enough. And Steve is there for Danny, physically and emotionally, and Danny notices and appreciates it.

Despite everything Steve makes him smile. Just by being there Steve makes things suck a little less for Danny and together they have all the time in the world.


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1 month ago

some people think writers are so eloquent and good with words, but the reality is that we can sit there with our fingers on the keyboard going, “what’s the word for non-sunlight lighting? Like, fake lighting?” and for ten minutes, all our brain will supply is “unofficial”, and we know that’s not the right word, but it’s the only word we can come up with…until finally it’s like our face got smashed into a brick wall and we remember the word we want is “artificial”.

8 months ago

Tenth Day of Gift-Giving

Ten Titles

... creative titles for your next story

It’s not like the movies

Goodbye to our yesterday

Longing for the love we left

Confessions in the dark

As the gods will

The story about the tree

Getting too comfortable

What we’ve never done before

Burying our memories

The name they gave us

24 Days of Gift-Giving


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auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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