Oii, como vai? Faz tempo que a gente não conversa, não?
Bem, eu estive adiando esse momento por alguns meses. Esse ano foi um período bem difícil para mim, praticamente fiquei doente o ano todo com uma infecção no fígado e o diabetes que rouba toda a minha energia. Por isso, acabei não escrevendo tanto e deixando de lado alguns projetos. Então, esse post vai servir para informar o que vai acontecer a partir de janeiro, e se eu tiver energia, talvez eu já comece em agora em dezembro.
Não sei se vocês sabem, eu mantive um blog de dicas de escrita durante mais de cinco anos, com quase dois mil seguidores, ele se chamava @escritoremaprendizado e @desafiodeescritadiario, com mais de quinhentos posts (em português, já que já muito desses blogs em inglês). Sei que não é muito, mas ele me ajudou muito na pandemia, só que depois de um tempo ele acabou virando um trabalho não remunerado, o que acabou perdendo o sentido inicial. Então, como estou com saudade de fazer isso, vou retomar esses posts por aqui. E claro, vamos continuar com os meus amados Percy/Nico, vou trazer outras história para cá, em inglês e português. Espero que vocês possam me acompanhar nesse próximo.
Eu só queria agradecer mais um ano juntos. Sei que as vezes eu passo uma vibe antissocial, mas esse nunca é meu objetivo. A verdade é que eu tenho muita dificuldade em socializar na internet, as vezes eu fico muito ansiosa e até deprimida por motivos que não tem nada a ver com vocês, mesmo que eu quisesse receber mais comentários e engajamento, ai eu acabo me distanciando da internet por motivos de sanidade. Então, se você se sentir a vontade, pode me mandar asks, seja sobre minhas histórias ou se você precisar de ajuda na escrita. Tipo, sei que raramente termino minhas histórias, mas tenho duas ou três terminada que ainda não trouxe para cá.
Enfim, nesse ano vou tentar ficar mais próxima do fandom, embora não seja uma promessa.
Sobre a retrospectiva...? Bemmmm, eu só escrevi um pouquinho e anunciei a "Amor de babá", (o que pretendo postar ainda essa semana). Vamos tentar recuperar o tempo perdido. Me desejem sorte.
Ah, então. Acho que não comento muito essas coisas por aqui, mas estou tentando ganhar dinheiro com a minha escrita, ainda que esteja sendo um processo lento.
Estou testando algumas plataformas. Como o Patreon, e a Tapas. Vou deixar os links abaixo. Se vocês puderem me apoiar, ficarei feliz, embora não seja uma obrigação. Ainda estarei aqui amanhã com um novo capítulo da "There's no place like home" como de costume.
Escritor em Aprendizado | está criando Ajuda e Dicas de Escrita | Patreon
EscritoraAurora | escrita e histórias, fanfics e originais | Patreon (Tem somente um história postada. Mais história em breve!)
Tapas (Vocês podem entrar no meu perfil e ver as minhas histórias por lá.)
Dreame (Uma das minhas histórias completas. Se você puder dê uma olhada^^)
AO3
SpiritFanfics
Até logo.
Oii, como vai?
É, aqui estou eu, parando de novo. Entretanto, isso não é algo ruim. Na verdade, é muito bom. Esse ultimo ano me permiti ser livre criativamente. Escrevi o que eu quis e quando eu quis, mesmo que às vezes eu fugisse do meu planejamento inicial. E foi o que aconteceu, eu acabei de me deixando levar além da conta e coloquei algo que mudou muito a premissa da história. A boa notícia é que só faltam aqueles últimos quinze por cento para a história se encerar. O pior é que eu nem tinha percebido que tinha me desviado tanto assim, já que o objetivo dessa história era escrever sobre adolescentes no ambiente colegial, sabe? Aí eu coloquei D/s de forma muito incisiva e outras cenas um pouco estranhas. Se não fosse um leitor me dizer "Que estranho" eu nem teria me tocado do caminho que eu estava tomando.
Enfim, abaixo explico com mais detalhes o que aconteceu e também dou um resumo geral do que eu estava planejando para os últimos capítulos. Obrigada a todos que acompanharam até aqui!
Sinto que minha escrita está indo em uma direção diferente nos últimos anos, sabe? Sobre as cenas +18? Cada vez sinto menos vontade de escrever sobre elas, e vou repensar se essas cenas são realmente necessárias, principalmente nessa história. Então, provavelmente, vou passar a escrever menos sobre isso. Quer dizer, na "Refulgente", escrevi algo assim, uma história cheia de tensão e quase nenhum smutt. E falando nisso, estou monetizando a "Refulgente" e provavelmente vou monetizar essa também. Mas não se preocupem, vou tentar mantê-las gratuitas, ou pelo maior tempo possível. Sei que não é o que vocês querem escutar, porém, sinto que seu eu não começar a ganhar algum dinheiro com isso, vou acabar desistindo, exatamente como outras pessoas que eu conheci.
Vou colocou o link no meu perfil para as histórias que eu tenho disponíveis em outras plataformas, e se vocês puderem me apoiar vou ficar muito feliz. Quem sabe a gente possa trocar histórias? Estou sempre em busca de novas histórias contanto que elas sejam bem-escritas.
Obrigada por tudo. Qualquer novidade, volto aqui. E falando nisso, alguém é beta por aqui? Daqueles bem críticos? Só para não me deixar escrever mais besteira. Eu já tenho uma, mas eu queria alguém sem medo de me criticar, sabe? Alguém extremamente sincero e tenha senso de crítica, especialmente quando se refere ao enredo e estrutura narrativa. Sempre é bom ter mais do que uma ou duas opiniões. Porque, infelizmente, escrever não é um trabalho tão solitário quanto as pessoas te fazem acreditar.
Ah, esqueci de dizer. Já sei qual vai ser o final dessa história. Também estou planejando alguns extras.
Agora vem o spoiler, então, leia com cuidado!
Basicamente, o Nico vai começar a relaxar mais ao redor dos amigos de Percy. Vou fazer algumas cenas com todos reunidos no pátio da escola, o Nico flertando com o Luke sem nem perceber, Percy ficando puto da vida, Luke tanto amenizar as coisas e Grover rindo da cara deles. A relação do Nico e do Percy se torna mais natural, a relação deles chamando atenção das outras pessoas enquanto para eles tudo parece normal. As provas finais vão começar, e Annabeth vai voltar e pergunta para o Percy quando ele vai comprar os convites deles para o baile na frente do Nico. Nico sai correndo irritado e Percy vai atrás. Nico diz para Percy que não quer que Percy fale ou veja Annabeth. Chega o dia do baile e Grover tem um acidente causado por Luke, assim, Percy e Nico vão para o hospital e perdem o baile, onde Nico iria tocar com a banda.
Agora, seria a parte dramática. Nos últimos dias antes do ano letivo acabar, Nico vê Annabeth beijando Percy. Nico sabe que Annabeth fez aquilo de proposito, mas não consegue evitar o panico e a vontade de fugir. Percy imediatamente vai atrás de Nico e o acalma; se Percy se ajoelha e implora ou o abraça apertado e começa a consolar Nico, ainda não decidi. No final, eles se entendem e Percy fala que Nico não precisa se preocupar, logo eles estariam indo para a Itália se casar e tudo isso ficaria para trás, que Nico precisava apenas esperar uma semana para o final das avaliações e o diploma. A partir daí, Percy ignora todos os amigos na escola e Luke vai na casa de Percy para falar com ele. Percy diz que Luke não fez nada para ajudá-lo quando Percy já havia o salvado várias vezes, batido em pessoas por causa dele tentando defendê-lo. Percy dá um soco em Luke e o manda embora. Mais tarde Nico conversa com Percy e diz que talvez tenha exagerado, que Percy não precisa se isolar por causa dele. Percy diz que vai pensar sobre isso.
As últimas cenas antes do epílogo é com Percy se despedindo dos amigos no colégio e Annabeth encurralando Nico em um dos corredores quando Nico sai de sua última avaliação. Ela empurra Nico que cai de bunda no chão. Ele olha para Annabeth e de repente não entende porque se sentiu tão ameaçado por ela. Para resumir, Nico começar a rir e Annabeth fica ainda mais furiosa quando Nico diz que ela é patética. Annabeth chuta o estomago de Nico, mas antes que algo mais serio possa acontecer, Percy chega, indo buscar Nico como eles tinham combinado. Percy segura Annabeth e a empurra para longe, ajudando Nico. Percy nem mesmo olha para Annabeth e pega a bolsa de Nico do chão, o ajudando a andar para fora daquele colégio de uma vez por todas.
Para o epílogo vou fazer Nico e Percy na Itália, Percy conhecendo a Nona do Nico, Poseidon e Triton indo para o casamento. Os melhores amigos do Percy também vindo para o casamento e talvez mais algumas cenas do passado, quem sabe os amigos do Nico na Itália? Estava pensando em escrever sobre a Sally, como ela está organizando o casamento, ela chega duas semanas e quando vê o fornecedor para o buffet, reprova tudo e pede a cozinha do restaurante emprestada pelas próximas semanas por uma boa quantia de dinheiro. Sally gosta tanto da cidade que acaba comprando o restaurante e comprando uma casa na cidade, mas isso é por que Percy decide ficar pelo próximo ano por lá, vendo como Nico estava feliz. Sally passa os próximos meses viajando entre os Estados Unidos e Veneza, tão energética como sempre, contente de ver Percy finalmente satisfeito. No fim, Luke, Tyson, Grover e Clarise os seguem para a Itália e Percy e Nico, ganham uma casa á beira-mar, finalizando a história com um por do sol e um beijo doce.
Bem, espero não ter decepcionado muito. Obrigada a todos que me acompanharam até aqui. Assim que eu tiver novos capítulos para essa história, aviso aqui.
Até a próxima.
Harry/ Draco: Secret.
WARNING: bruise, implied biting, rough sex .
Hi, how are you? Here's another chapter. I'll try to post every Monday, and more than one chapter if I can, as I'm translating as I post, I can't go any faster than that. But, I can guarantee a lot of fun. In this chapter Percy and Nico will meet. And Nico has been diagnosed with anxiety and that's going to make all the difference throughout the story.
I hope you have a good read!
Previous chapters: CHAPTER I
Nico got off the bus and stopped in front of a group of luxurious houses, already finding the place strange. He held his cell phone tightly and checked the address they had sent him. Yes, it was there, Pine Street… eh … which seemed to be right, there were trees so tall that they seemed to disappear among the clouds. He shrugged and walked along the wide sidewalk, feeling as if he had entered an unknown world when he saw that the bricks on the ground were painted a yellow color with a phosphorescent golden tone, stretching endlessly for long kilometers that seemed to come out of a fairy tale as the rows of houses disappeared into the horizon and beyond.
He couldn't help but be amazed by that place; there were large gates that delimited the properties, separated by even higher walls. Giant trees and smaller flowerbeds with flowers in different shapes and colors that blocked the view of the other houses or what was inside those gates.
He kept walking and then stopped in front of the complex with the number 17, where another large black iron gate rose higher than he could see. Nico couldn't express how strange it was to be in a place like that, the environment was so quiet and the absence of anyone there made his skin crawl. And just to be sure, he checked once more if that was the correct address. Nico scratched his hair, tempted to open the email with the contractor's information once more, because it could only be a mistake; what he was witnessing could not be called a house. Now that he was getting closer to the gates, he could see that it was a group of small, beautiful and well-structured mansions. White fences, large gardens, parks, swimming pools, gyms and everything else imaginable, in addition to security guards protecting the perimeter around the property and in the areas common to all residents.
It felt like he had actually entered a parallel reality, which was strange. Nico felt like he wasn’t someone these people would hire to work there, someone with no college degree, no qualifications, and no proper professional background. But since Nico was here… he shrugged again. What harm was there in trying?
He walked to the front of the gate and pressed the intercom:
"Excuse me, I'm Nico Di Ângelo. I have a meeting with Annabeth Chase at house 4.”
"Yes, good morning. Miss Chase left a message." The helpful and polite doorman told him. "She apologizes for not being able to receive you personally. We will direct you to the location.”
Nico was left to thank him and wait for the gates to open.
He swore he was trying to keep an open mind, but then the weirdest thing happened. As a part of the gate slid aside, two security guards three times his size looked him up and down and stopped in front of him.
"Documents. They're the condominium rules." Nico found it even stranger, but it was okay. Since he had embarked on this madness, he would see it through to the end.
He unzipped his backpack and handed them his driver's license. The taller, red-haired man took the document from his hands and pulled out a clipboard from inside the guardhouse post, stepped closer to him, looked at the information on his ID and then seemed to compare it with the information on the file.
The same bodyguard wrote something on the paper and handed the document and clipboard to him, saying: "Sign here." That was all the redhead said to him before Nico quickly signed and the security guard checked the signature. When the information seemed to match, the other security guard who was standing next to him waved and guided Nico to a car that was waiting for him in front of another smaller gate.
Nico let himself be led to the next gate and felt like laughing; first, was this some kind of luxurious prison? And second, why was there a mini golf cart there? The most interesting thing was that the car even came with a private driver.
Still finding it funny, he got into the car, put on his seatbelt and came across a boy his age, somewhere between twenty and twenty-five, brown hair, black eyes and a beautiful, wide smile.
"First time here?”
He nodded, trying not to show how much it all bothered and amused him at the same time.
"Don't worry, everyone gets a little scared the first time. What's your name?”
"Nico.”
"It's a pleasure, Nico. You can call me Gabe. I'll give you a ride for as long as you're here.”
"Why? Do you think I won't stay long?”
“No one stays. It's nothing personal. You know how these people are.”
"What are they like?”
"I think you'll find out, won't you?”
So, before he knew it, Gabe stopped the car in front of house number 4.
Grinning with dimples and white teeth, Gabe asked, “Can I?” And before Nico could answer, Gabe helped him unbuckle his seatbelt, walked around the car, and held out his hand to him.
"Don't forget, don't take it personally." He winked at Nico, all charming and walked around the car, getting into the driver's seat.
“Okay. Nothing personal. Sure.” Nico thought to himself, watching Gabe quickly walk away through the streets of the condominium, pulling away from there in his little car.
He allowed himself to take a deep breath and stared at the two-story house that was surrounded by a garden so extensive that it was impossible to see anything but nature, a few cars, and more trees that grew tall with voluminous foliage. Nico had no choice but to try to ignore the exuberance of the place, telling himself, it was nothing special; this would be just another job where he would stay for a few months, make some money, and move on to the next job until he had enough money to pay for his studies. Just another one among many others.
He took a few more steps towards the door and climbed the few steps, which were made of white and gray marble, following the rest of the house's design; everything was very pale and in pastel tones, which was clear even from the outside of the house. Then he rang the doorbell before his nerves got the best of him, leaving Nico to take another deep breath, trying to calm himself down.
He straightened his wrinkled clothes and held onto the strap of his backpack, running his hand through his hair, trying to fix it in the reflection of his cell phone screen, which proved to be useless. There was no miracle in this world that would make him feel appropriate or well-dressed, so he forced himself to wait as patiently as someone like him could.
It was no big deal, he told himself, once more. He always got nervous on the first day, and it didn't even have to do with the insufferable or abusive bosses Nico had had the pleasure of dealing with, no, it was all ingrained in his skin no matter where he went. It was part of his psychological condition. Although it didn't last long.
Impatient and overcome by anxiety, he rang the doorbell again, pressing the button harder than he intended at the exact moment the door opened abruptly, revealing a tall man, almost two meters tall, with messy black hair and intense green eyes that stared at him with disinterest. The man seemed to have jumped out of bed, wearing only gray sweatpants and showing... showing a trail of hair that led to a certain large volume in that place.
"Yes?" The man said hoarsely, his eyes barely open and so serious that Nico thought about turning around and escaping that strange situation.
Feeling even worse, as if someone was twisting his insides, Nico kept his eyes above the half-naked man's shoulders and checked his phone, double-checking the email the agency had sent.
House 4. Employer - Annabeth Chase.
"May I speak to Mrs. Annabeth Chase?
"Come back next month. Maybe next year, yeah? I never thought she liked the younger ones…" The man muttered quietly as if Nico shouldn't have heard, especially the last part, distracted, not even seeming to care about his presence.
“Sir…?”
"Jackson, Percy Jackson." He said reluctantly, yawning.
"Mr. Jackson." Nico said. He made a point of ignoring what the man was insinuating. "I was told about the childcare vacancy. The agency sent me here.”
"Ah.”
Percy Jackson didn't act as Nico expected. No, the man just raised his eyebrows and looked at him for the first time, seeming to analyze him, dissecting him with his analytical and intense green eyes, as if trying to decide if Nico was worth his time. Which made Nico feel even weirder, wanting to hide and punch that man in the face at the same time.
“Do you have experience with children?” Percy Jackson told him, even though that wasn’t what the man had intended to say. That much was clear to Nico.
"I've been taking care of my brothers since I was a child. Will that do?" When Nico saw that it seemed too disrespectful, he added: "The ad didn't require any specifications.”
"Let me see.”
It didn't seem like it was a request.
"Sure." He shrugged, pretending not to care about the whole interrogation.
Nico handed the phone to Mr. Jackson and felt victorious when the man found nothing wrong. Mr. Jackson just seemed to read it, turned his head to the side and sighed deeply, saying, “Typical of her.”
"If you want, I can leave." After all, no amount of money was enough to get through that kind of humiliation. Or what was yet to come. Nico was never sure what might happen.
"It's not your fault. Come in.”
Mr. Jackson made room for Nico to enter and then the door closed, starting something he could never have predicted.
Thank you for reading. Your thoughts are always welcome, they help me to improve the story.
Enemies to lovers comrades (also: comrades to lovers)
Coffeeshop Employee owned and operated co-op AU
Alpha/Beta/Omega Autocrat/Bourgeois/Oligarch dynamics (dystopia)
Fake dating comrades AU
Hurt/Comfort Free Healthcare
Mpreg with federally mandated parental leave
Soul Unionmates AU
And there was only one bed copy of the Communist Manifesto
Accidental baby government subsidy acquisition
Mutual pining aid
Free college AU
Fix-it with public funds fic
Fuck Tax the rich or die
Huddling for warmth resource conservation
Didn’t know they were dating benefiting from public resources
Prison abolition AU
I make a post about how smut writers shouldn't be discouraged if their smut has a low hits to kudos ratio, because people are just afraid to kudos smut.
I get told in response that AKTUALLY smut has a low kudos to hits ratio because people are re-reading that smut.
I make a post about how if you're re-reading a fic a lot you should tell the author because they won't know that and will think no one likes their fic.
I get told that authors should just ASSUME that it's re-reads without needing to be told.
I post a smut fic that gets 100+ hits in its first 24 hours of posting (therefor no re-reads counted) and this smut fic with 100+ hits gets zero kudos.
I make a post about how if you read a fic on AO3 it creates a 'hit' and if the author gets a lot of hits without kudos or comments or response, the author will assume no one liked their fic.
I get told that authors should just ASSUME that everyone who clicks their fic likes it, without needing to be told that.
I make a post reminding people that fanfiction authors are not mind readers and that there's no way for them to tell a hit from a person who clicked a fic by mistake, or hated the fic, from a hit from a person who liked it, and if you don't tell the author you liked their fic they will assume you didn't.
I get told that authors aren't entitled to comments or kudos, or to a certain ratio of kudos to hits.
NO SHIT.
But if they don't get comments or kudos, they're gonna assume ya'll didn't like the fic!
O que é isso? O terceiro capítulo da semana? É um milagre! Nessa semana vocês realmente podem me chamar de escritora, porque eu escrevi muitoooooo.
Agora, falando serio. A vontade de escrever já está virando obsessão, então vamos ver até onde ela dura. E claro, peço desculpas pela baixa na qualidade do texto. É isso o que acontecesse quando se escreve muito em pouco tempo, por isso revisão e edição é tão importante. E tipo, sinto muito pelo drama! Eu já disse que escrita é minha terapia? Não é literal, são coisas que eu vejo, vivo e sinto tudo misturado. Acho que é isso o que eles chamam de "estilo de escrita".
O capítulo é pequeno, mas de qualquer forma, espero que você gostem.^^
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII
— Obrigado. — Ele acabou dizendo quando a família o abraçou em conjunto, Sally quase chorando enquanto Grover e Tyson tinham uma expressão séria e neutra no rosto, o fazendo se lembrar quando Percy estava tentando se controlar para não destruir o que visse pelo caminho.
Ele também gostava disso, sabendo que poderia contar com a família inteira. E já que ele estava sendo sincero, por que não continuar?
— Eu não via Hades há anos, ele não é importante. Será que é necessário tanto trabalho por causa dele? Eu estava pensando em algo mais eficaz.
— O que você precisar, querido. — Dessa vez, foi Sally quem disse, se já se recompondo; a mãe dando espaço para a mulher de negócios.
— Eu estava pensando em emancipação. — Quando ninguém disse nada, Nico preferiu fechar os olhos e continuar falando. — Hades tem o controle das posses da minha mãe e como filho único, eu só teria acesso a isso com vinte e um anos. Se eu apressar esse processo, posso tentar recuperar o que é meu antes que Hades destrua tudo.
— Não entendo, Hades não pode mexer nesse dinheiro sem a permissão da justiça. — Tyson disse, confuso.
— Esse é o problema. Minha mãe tinha ações e outros ativos que Hades tem acesso. Grande parte do que ele tem vem da minha mãe.
— Você está nos dizendo que quem era rica era sua mãe e não Hades? — Agora era Percy quem parecia inconformado.
— Hades costumava ser um gerente de banco. Ela se apaixonou e eu nasci. Na verdade, Bianca é minha meia irmã. Meu avô é um grande fazendeiro, sabe? Mamãe costumava ajudá-lo antes de Hades aparecer.
— Nossa. — Grover murmurou. — Seu pai é filho da puta.
— Ele é. Eu não me sentia seguro em contar isso para ninguém, mas agora que ele não pode me machucar é o momento de recuperar tudo o que ele tirou de mim.
— Nós vamos ajudar. Tyson vai começar os preparativos.
— Será que a gente pode pegar ele de surpresa? Tentar recuperar a herança da minha mãe e fazer a emancipação juntos? Eu não quero dar tempo para ele revidar.
— É claro. É uma ótima ideia. — Tyson disse com um estranho brilho no olhar. — Ele nem vai perceber quando a gente pegar ele. Eu prometo.
— Tudo bem. Eu confio em você. Se a emancipação não der certo, vocês podem ser meus guardiões? Nunca mais quero voltar para aquela casa.
— Você tem nossa palavra. — Sally tocou em seu ombro, sorrindo para ele com lágrimas nos olhos. — Vamos destruir esse homem, nem que seja à força.
— Vocês não precisam prometer. Eu só… não quero ficar sob o controle dele. Não sei o que pode acontecer.
— Bianca está bem morando com ele?
— Ele nunca tratou Bianca como me trata.
— Oh, querido. — Sally disse e o abraçou forte, ainda com Percy o segurando pela cintura.
Ele se negava a chorar, se negava a dar a Hades esse gostinho, se negava a continuar sob o controle daquele homem. Enquanto ele estava em Verona com seus avós, primos e tios, Hades não teve a coragem de se aproximar. Mas agora que nenhum outro adulto era responsável por ele, Hades pensava que poderia mandar nele. Bem, Nico iria provar para aquele homem e devolver um gostinho do que Hades havia feito com ele.
— Eu estou bem. Tudo isso ficou no passado. Eu só quero o que é meu.
— Nós sabemos. — Percy finalmente disse, saindo de seu estupor. — Eu vou cuidar de você.
Nico sabia disso, Percy estava dizendo essas palavras com tanta frequência que ele estava começando a acreditar. Talvez eles realmente tivessem uma chance de se casar no futuro e construir uma família somente deles, longe de toda essa confusão e dor. Talvez se ele se comportasse e fizesse tudo do jeito certo, ele se libertaria desse pesadelo, dessas pessoas que pareciam decididas a torturá-lo.
***
Depois disso as coisas pareceram se acalmar, porém, de uma forma delicada.
Ele disse que deveria ter ficado calado desde o início, não disse? Nico não entendia exatamente o que estava acontecendo, mas suspeitava de algo. Percy estava se distanciando dele, como se estivesse afrouxando a guia de sua coleira para ver até onde ele iria sem supervisão. Ou talvez, fosse apenas o que ele sentia. Talvez Percy estivesse dando um espaço para ele, um tempo para ele entender o que acontecia e dar o próximo passo. Onde Percy estava de seu lado em todos os momentos do dia, agora outra pessoa o substituiria sem ele nem perceber. Era estranho, nas poucas vezes que ele se pegava sozinho e conseguia pensar, o efeito do que Percy queria se tornava o contrário. Esse tempo sozinho o fazia pensar na vida e nas possibilidades que o futuro guardava para ele. Isso o assustava, a incerteza, vendo que teria que tomar as rédeas da própria vida se quisesse viver confortavelmente, quando, na realidade, tudo o que ele desejava era que alguém viesse e lhe dissesse qual era o caminho certo a tomar.
Aquela tarde não seria diferente, o fazendo se perder na sucessão dos dias, dias agradáveis e com pessoas que se importavam, mas sem o prazer que ele tinha se acostumado a receber. Será que alguns dias era o suficiente para Percy se convencer? Ele estava se comportando como era esperado dele? Nico estava tão cansado que apenas se levantou da cama e saiu andando pela casa. Ele encontrou Sally na cozinha, negando o convite para cozinhar com ela. Encontrou Tyson na sala de estudos e ele ofereceu para atualizá-lo sobre o caso de Hades, e mais uma vez negou, passando por Grover que estava na sala de estar e indo direto para a área externa da casa, o único lugar que Percy poderia estar. E lá Nico o encontrou, nadando em velocidade rápida na piscina, para cima e para baixo, e quando Nico finalmente se aproximou o suficiente para ver melhor a figura de Percy, ele permaneceu em silêncio, se perguntando se era uma boa ideia quebrar sua rotina auto-imposta. E se esse fosse o futuro deles e Nico apenas estivesse atrasando e lutando contra o que não tinha jeito? Se vendo em um beco sem saída, Nico se sentou em uma das espreguiçadeiras e continuou observando Percy nadar furiosamente, parecendo que tentava descontar toda sua frustração na água.
Agora, não faltava muito. Se Nico ainda estivesse seguindo o script deles, em poucos minutos Percy sairia da piscina e iria em busca dele. Percy o abraçaria e sorriria para ele, sendo todo carinhoso e eles passariam o resto da tarde e parte da noite fazendo qualquer coisa que não fosse o que eles queriam estar fazendo. Ele estava tão cansado de tudo isso que nem se surpreendeu quando Percy saiu da piscina, como se alguém o estivesse perseguindo, quase passando direto por ele. Nico sentia vontade de rir, isso era tão ridículo; Percy era ridículo e ele também era ridículo. O que eles estavam esperando? O trauma e tristeza desaparecem para que eles pudessem continuar com a vida deles? Que talvez com tempo e paciente Nico seria uma pessoa normal e equilibrada mentalmente? O mais engraçado foi ver Percy voltando de ré e parando ao lado de sua cadeira, sorrindo encabulado para ele. E o que Nico fez? Ele sorriu de volta, era a única coisa racional a se fazer em uma situação que não fazia nenhum sentido.
— Ei, lindo. O que você faz aqui sozinho? — Percy perguntou e se agachou, ficando em sua altura e o encarando bem de perto.
— Senti sua falta.
— É?
— Eu queria saber onde você estava.
— Eu estou aqui, como sempre.
Nico queria dizer que era uma mentira. Percy podia estar ali, mas não estava do seu lado.
— O que está acontecendo com a gente? — Ele perguntou, se sentindo mais cansado a cada momento que se passava.
— Não está acontecendo nada. — Percy disse e sorriu para ele, o tocando suavemente no rosto. E esse era o problema, nada acontecia e ele precisava que algo acontecesse imediatamente, ou ele iria enlouquecer por completo.
Nico quase se deixou levar pela carícia platônica, quase deixou que o sorriso calmo de Percy o enganasse.
— Eu… eu fiz algo errado?
— Isso nunca seria possível.
— Você não gosta mais de mim?
— Nico. — Percy disse na voz mais calma que ele já tinha ouvido. — Acho que a gente devia desacelerar.
— Mais do que isso?
— Eu… — Então a máscara de tranquilidade no rosto de Percy se quebrou. — Eu abusei de você. Eu nunca perguntei porque você não falava com seu pai. Nunca questionei porque você chorava e tremia quando pensava que ninguém estava vendo. Eu preciso de espaço. Pensei que seria bom para você também.
— Eu não preciso de espaço. Eu preciso de você.
Nico não hesitou, ele se jogou no colo de Percy e o abraçou bem apertado, sentindo um nó na garganta se formar.
— Nico. Eu… eu me sinto culpado. Eu sou apenas mais um que quer abusar de você. — O importante era que Percy o abraçou de volta, bem apertado, o segurando pela nuca e sussurrando em seu ouvido. — Eu quero te ver aos meus pés e quero te ver obedecendo tudo o que eu mandar. Quero que você olhe só para mim e pense só em mim. Você acha que isso é diferente do que Hades estava fazendo com você?
— Eu não me importo. — Pronto, ele tinha dito. — Eu quero fazer tudo isso por você.
— Nico, por favor.
— Eu estou cansado. Por que eu não posso ter o que eu quero? Por que é tão errado estar sob o controle de outra pessoa?
Ele ouviu Percy gemer e antes que pudesse reagir, Percy o puxou pelos cabelos e o fez encará-lo, seus olhos verdes em chamas, como se Percy estivesse prestes a devorá-lo ali mesmo.
— Você vai me matar. Você sabe disso? Eu estou tentando cuidar de você. Estou fazendo o que é melhor para você.
— Eu quero não o melhor, eu só quero não me sentir tão miserável o tempo todo. Você pode fazer a dor passar?
Percy olhou por um longo momento para ele, parecendo que iria desmoronar a qualquer instante, mas finalmente sua vontade foi atendida; Percy encostou os lábios dele contra os seus e ficou assim por alguns momentos, o permitindo sentir o calor e o toque que ele tanto tinha sentido falta. E de repente, era o suficiente para Nico. Não era o sexo que ele sentia falta, era o calor do corpo de Percy sobre o dele, o afeto, toque atencioso, o liberar da tensão, a conexão que ele não havia encontrado em nenhum outro lugar.
Infelizmente, o momento foi quebrado algum tempo depois. As mãos de Percy continuaram sobre sua pele e ele ainda estava sentado no colo de Percy, eles ainda se encaravam como se o outro fosse sumir se eles desviassem a atenção.
— Eu nunca quis que você se sentisse assim. — Percy enfim disse, engolindo em seco. — Eu me sinto um monstro. Eu vou-- eu vou superar isso, eu só preciso de um tempo.
— A gente precisa ficar longe? Eu não quero aprender sobre advocacia com Tyson ou sobre esportes com Grover, eu nem mesmo quero aprender novas receitas com Sally. Prometo que não vou te incomodar.
— Como você pode fazer isso comigo? — Foi tudo o que Percy disse antes de enfiar o rosto em seu pescoço e Nico sentir lágrimas atingirem sua pele, os braços de Percy se apertando ao redor de sua cintura.
— Oh.
Talvez não tenha sido uma boa ideia encurralar Percy no final das contas. Nico se convenceu disso quando ouviu o primeiro soluço. Por que tudo o que ele fazia dava errado? Com o peito apertado, Nico puxou Percy para cima e deitou com ele na espreguiçadeira. Ele obedeceria aos desejos de Percy e daria o espaço que ele precisava.
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Então, está muito ruim? Qualquer feedback é bem-vindo, nem que seja para me cobrar alguma coisa. Vou adorar ver vocês por aqui. E só para avisar, a versão em inglês vai vir assim que minha inspiração esvaziar um pouco e infelizmente a qualidade vai continuar duvidosa até que isso aconteça; quanto mais tempo eu passo revisando ou traduzindo, menos palavras eu escrevo e mais a evolução da história se atrasa. Espero que vocês entendam. E obrigada desde já!
Say what you want about Percy/Nico fans, but they have at least one thing going for them.
When Nico saw Percy at his scariest (decimating his father's army, defeating Hades and pinning Hades down with his leg and sword) Nico was stunned. Speechless. Not scared at all. One could even conclude that it was a massive gay moment for him.
When Annabeth saw Percy at his scariest (defending himself and Annabeth from Akhlys and trying to kill Akhlys) she was terrified of him. She cried. She begged him to promise her not to use that power (that just saved their lives) ever again.
If you don't love Percy at his worst (fighting and attempting to kill gods to protect you), then you don't deserve him at all.
Mais um capítulo como prometido. O fato é que eu pretendia fazer algo curto e sexy e agora sentimentos foram envolvidos, e eu sempre coloco uma partezinha de mim no texto embora eu nunca tenha tido um crush no garoto popular capitão de basquete.... ou eu tive? srsrss
Boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I
Capítulo II
— O que você achou das primeiras aulas? — Percy teve que perguntar, apenas para ver a expressão de irritação se formar no rosto de Nico, algo bonitinho entre uma careta e um franzir de lábios. Ele sabia qual seria a resposta, mas nada podia se comparar em ver tudo pessoalmente. Ninguém poderia culpá-lo se Nico tinha se tornado bem mais expressivo nos últimos anos, como se o garoto tivesse se dado o direito de sentir e se expressar como bem quisesse, sem qualquer tipo de medo ou hesitação.
— Foi normal. Eu acho. Estou um pouco atrasado, mas nada que algumas leituras não resolvam. — Nico deu de ombros e continuou andando a seu lado, passando as mãos pelos próprios cabelos e os jogando para trás, evitando que eles caíssem em seus olhos; longos cabelos que pareciam brilhar no sol, longos e negros, porém, não como ele faria no passado, era um gesto mais expansivo e relaxado que Percy não sabia dizer como conseguia diferenciar. No fim, Grover devia estar certo. Ele estava obcecado.
— Com fome?
— Não muita.
Mas mesmo assim eles andaram pelo refeitório lado a lado, caminhando entre as mesas e bancos até chegar ao balcão da cantina. Percy não poderia deixar de notar, sentia como se estivessem desfilando se fosse pelo jeito que as pessoas olhavam para eles; se eram olhares de admiração, inveja ou desgosto era difícil diferenciá-los, estava ocupado demais encarando o perfil do rosto de Nico, principalmente quando Nico levou os dedos a boca e os mordeu levemente, parecendo indeciso.
— O que você vai pedir? — Nico perguntou a ele, enfim o encarando.
— Um suco está bom. Que tal dividir uma torta? — Ele sabia que a de legumes com queijo era a preferida de Nico.
E só para provar seu ponto, Nico sorriu e acenou, pedindo um milkshake para si próprio.
Era tudo tão familiar que Percy sentiu um aperto no coração. Por que aquilo doía tanto? Ele não devia estar feliz por ter seu melhor amigo de volta? Bem, Nico parecia estar muito feliz com seu milkshake e metade da torta de legumes agora que eles tinham achado um lugar desocupado para sentar, um leve rubor de felicidade se espalhou pelo rosto moreno, se intensificando a cada momento que ele continuava observando Nico mastigar.
— Você não vai comer? Está tão gostoso quanto eu me lembrava.
— Nico. — Percy reclamou, frustrado.
— O que foi?
— Será que você pode comer com menos prazer?
Certas coisas nunca mudavam. Nico olhou para ele com a boca em volta do canudo e sorriu, sugando o sorvete com vontade. Percy apenas balançou a cabeça e desviou o olhar, dando a primeira mordida. E Nico tinha razão, a torta ainda tinha o mesmo gosto, a massa suave e macia, o queijo que derretia na boca e o gratinado crocante por cima. Desde que Nico tinha ido embora ele não tinha tido coragem de comer essa torta, ela lhe trazia lembranças que ele preferia deixar para trás.
— Per-cy. — Nico o chamou, praticamente cantarolando, sorrindo, apoiando a cabeça nas mãos e piscando devagar para ele, seus olhos negros e brilhantes o distraindo por um momento.
— Hm.
— Você não devia comer com seus amigos?
— Por quê?
— Eles estão olhando para a nossa mesa.
Talvez fosse verdade.
Percy desviou o olhar em direção a eles rapidamente e voltou a se concentrar em Nico. Eles não eram importantes, mesmo que sentisse os problemas se aproximando pelo simples motivo de Annabeth estar entre eles. Annabeth, Thalia, Luke, Grover, Chris e Clarice. Todos velhos amigos dele e de Nico. E tudo bem, talvez não fosse certo manter Nico só para ele quando ele não era o único que tinha sentido saudade.
— Você quer falar com eles?
— Nah. Depois. O que eu quero saber é, com quem você está saindo?
— O quê? Eu não--
— Annabeth ou Luke?
— Eu nunca! — Quando Nico fez uma careta nada impressionada, Percy confessou: — Tá bom! A gente teve um rolo, mas é coisa do passado. Estou livre feito um pássaro.
— Você tem certeza?
— Eu prometo.
— Porque eu não acredito em você? — Então, Nico se encostou no apoio do banco e cruzou os braços. — Eu não vou ganhar uma surpresinha dos seus ex-namorados, não, vou?
— Por que isso aconteceria?
— Pelo jeito que as coisas andam…
Percy não conseguiu fingir por mais tempo, sorriu para Nico e se inclinou em direção ao garoto, segurando em suas mãos, as levando em direção aos próprios lábios, as beijando longamente: — Eu prometo que nada vai acontecer. Eu não sou desse tipo de homem.
— Hm, sei bem. Será que eu devo saber de mais alguma coisa?
— Eu só tenho olhos para você, querido.
Isso fez o rubor no rosto de Nico voltar com força total. Talvez fosse porque ele ainda segurava nas mãos de Nico ou talvez porque eles estavam sentados lado a lado no meio de toda aquela gente. Depois disso nenhum dos dois voltou a falar e ninguém se aproximou deles, o que não os afetou em nada. Eles continuaram a comer e segurar nas mãos um do outro até que o sinal bateu e eles tiveram que se separar; Nico iria para a aula de história e Percy para a de matemática avançada, e Percy como o perfeito cavaleiro que era, levou Nico até a sala de aula correta, por um momento pensando em agir como o clichê que Nico tinha lhe acusado de ser e o beijar bem ali, onde qualquer um podia ver. No fim, ele se decidiu por abraçá-lo longamente e bem apertado antes de deixar Nico entrar na sala de aula. A boa notícia é que eles teriam a última aula juntos, física avançada.
***
Percy mal colocou o pé dentro da sala quando uma enxurrada de vozes o cercaram. Parecia que todo mundo tinha algo a dizer sobre o garoto italiano recém-transferido, pois, aparentemente, ele era o único que sabia da volta de Nico.
— Eu te disse! — Um deles falou.
— Quem diria. — Outro comentou com bem menos entusiasmo.
E Percy? Bem, ele não ligava para o que eles tinham a dizer. Ele andou calmamente até sua mesa, tirou seus livros da bolsa e olhou para frente, feito o aluno modelo que ele nunca foi. O que Percy podia dizer? Sonhar acordado com Nico era bem mais agradável do que alimentar mais fofocas.
— Cara! Você não pode fazer isso comigo. — Era Grover, mais uma vez, que agora se sentava a seu lado e colocava a mão em seu ombro, o apertando e parecendo orgulhoso por algum motivo. Não era as palavras de Grover que o irritava, era seu tom de voz; era a pura zombaria. — Você tem que me contar tudo.
— E eu pensando que as líderes de torcida eram fofoqueiras. — Percy devolveu.
— Percy!
— Tá bom.
— Tá bom? Você não está se esquecendo de nada?
— Como o quê?
— Desde quando você e Nico são tão próximos?
— A gente sempre foi. Desde os nove anos de idade.
— Mas… como! Ele não estava na Itália?
— E daí?
— Cara. — Dessa vez quem falou foi Luke que estava por perto apenas escutando. — Eu me sinto usado.
Isso era uma piada! O garoto mais galinha e com o maior recorde de traições que ele já tinha conhecido, se sentindo usado! E só porque eles tiveram algo rápido durante a ausência de Nico?
— Eu pensei que a gente tinha algo especial. — Mas quando Percy se virou para Luke o amigo tinha um brilho estranho no olhar e um sorriso de quem estava prestes a aprontar algo. — Sabe quem não vai gostar de saber disso?
— Annabeth. — Grover completou por ele, agora bem mais baixo para que somente ele e Luke pudessem escutar.
— O que eu tenho a ver com isso? Ela não é minha namorada.
— Você tem certeza disso? Annabeth não parece pensar o mesmo.
— Isso é problema dela e não meu.
— Cara, isso vai dar problema. Depois não diz que eu não avisei. — Luke disse e tocou em seu braço, fingindo ser compreensivo.
— Que tal você cuidar da própria vida?
— Se eu fosse você tomava cuidado. Eu lembro como o pequeno Nico costumava ser indefeso. E ninguém quer que isso aconteça de novo.
Percy olhou bem para Luke, tentando decidir se isso era uma ameaça ou se era um lembrete do que Annabeth era capaz de fazer para conseguir o que queria. No fim, ele decidiu ser apenas um aviso, já que no passado Luke tinha sido um dos poucos a defender Nico quando ele não pôde. Ele só esperava que o passado não voltasse a se repetir.
***
Nico sentia que deveria ter feito a coisa mais racional e ter ido embora depois do clube de música, como qualquer pessoa normal faria. Mas ali ele estava, andando pelos corredores agora vazios com seu violão e mochila nas mãos, indo em direção à quadra descoberta que ficava mais ao fundo da propriedade da escola. Ele não era o perfeito clichê? O garoto novo indo encontrar o garoto bonito e popular depois da aula só porque esse mesmo garoto bonito tinha pedido. Agora era tarde demais, ele já tinha atravessado o colégio inteiro e se sentava nas arquibancadas, colocando o violão em seu colo enquanto dedilhava algumas notas soltas. Ele era um idiota, tinha evitado por tanto tempo esse tipo de gesto só para cair na própria armadilha sem nem perceber.
O que ele poderia fazer além de deixar as coisas rolarem e ver onde elas dariam? Ele deu de ombros e tirou uma caneta e seu caderno dentro da bolsa, anotando as notas e possíveis melodias. Não demorou muito, logo ele ouviu o barulho de uma bola batendo no chão e passos correndo para perto de onde ele estava sentado. Levantou a cabeça e lá estava Percy, batendo a bola no chão e olhando para ele, seu sorriso quase se estendendo a suas orelhas, como se a coisa mais maravilhosa estivesse acontecendo apenas porque Nico estava ali. Era por isso que ele não conseguia dizer não para Percy, como ele poderia quando alguém sorria assim para ele?
— Nico. — Percy disse, como se saboreasse o nome nos lábios, feito o doce mais saboroso. — Mais dez minutos? Vai ser rápido.
Nico deu de ombros e tentou não encarar os olhos de Percy, sabendo que seu rosto devia estar mais quente que uma pimenta, preferindo apreciar os ombros e braços definidos e descobertos.
— Tudo bem, não estou com pressa.
— Eu posso ver.
Então, Nico teve que enfim encarar Percy, tinha algo na voz dele que o fazia querer prestar uma atenção mais cuidadosa.
— Hm?
— Você está escrevendo uma música?
— Acho que sim. — Sem perceber, ele até tinha escrito algumas palavras para acompanhar a melodia.
— É sobre mim?
— Poderia ser.
Que sincero da parte dele. Isso só podia ser costume, era tão normal para Nico dizer o que viesse à mente sem precisar se policiar perto de Percy que essas verdades saiam sem permissão.
— Lindo. — Agora Nico tinha ficado confuso. O que era lindo? A música ou… outra coisa?
Percy sorriu mais uma vez e a dúvida logo se desfez. Ele se perguntava desde quando os sorrisos de Percy expressavam tantas coisas e como cada uma delas era tão claro para ele, como uma linguagem perfeita, completa e sem erros.
— Então… depois?
— Eu conheço um lugarzinho que você vai amar.
— Você me conhece tão bem assim? — Mais um sorriso e um inclinar de cabeça, como se Percy dissesse “É óbvio, bobinho”.
Ele revirou os olhos e voltou sua atenção para seu violão.
— Você não tem que praticar?
— Nada é mais importante que você.
Nico gostaria de dizer que eram palavras amigáveis e que Percy estava brincando, mas ele tinha falado com tanta firmeza e confiança que Nico acreditou. Sabe, às vezes os sorrisos sumiam, como se Percy quisesse que não houvessem mal entendidos. Era nesses momentos que Nico preferia fingir que não tinha escutado, que não tinha entendido ou que nada tinha acontecido. Era mais fácil quando essas coisas aconteciam por ligações onde milhares de quilômetros os separava, mas ali, a menos de cinco metros? Fazia seu coração acelerar e suas mãos suarem.
— Vai logo. — Ele murmurou de volta, tentando ignorar as palavras de Percy. — Está ficando tarde.
— Me espere.
Então, Nico esperou, ouvindo os passos de Percy se afastarem pela quadra.
O que mais lhe restava? Além de esperar e se comportar, aguardando pelo momento que Percy teria algum tempo para dedicar a ele? Nico continuou dedilhando as cordas de seu violão e não voltou a levantar a cabeça por longos minutos, isso é, até que alguém sentou a seu lado, permanecendo em silêncio até que ele se deu por vencido e a encarou. Era Annabeth, é claro, com seus intensos olhos azuis acinzentados e longos cabelos dourados, esbelta e alta, o olhando de cima, exatamente como ele se lembrava, o fazendo sentir como se ele fosse um inseto que ela não mataria por pena.
— Nico, é prazer te ver de novo. Como vai Bianca?
— Bem. — Foi tudo o que ele disse. Talvez ela ainda o intimidasse, talvez ela ainda tivesse o poder de fazê-lo chorar feito um bebê sem amparo.
— O que te traz aqui?
E de novo, ele era o mesmo garoto solitário e excluído, o garoto indefeso que qualquer um podia abusar. Nico estava tão cansado disso. Ele não daria esse poder para Annabeth ou para esse tipo de pessoa que quando não tinha algo, tomava a força.
— Não é da sua conta. Isso é dor de cotovelo? Doeu muito quando ele te chutou?
Annabeth meramente sorriu, o estudando, fingindo que estava por cima quando ambos sabiam que isso passava longe da verdade.
— Ah, parece que algumas coisas mudaram, então.
— Parece.
— Você sabe que não vai ganhar, não sabe?
— Isso não é um jogo.
— Olha, eu não fui muito legal com você. Por isso, vou te dar uma chance. Se você se afastar, prometo que não vou ficar no seu caminho. As coisas são assim…
Que bondoso da parte dela, não? Será que ela sabia do que aconteceu todos esses anos em que ele esteve no exterior? Como Percy tinha sido o primeiro a retomar contato menos de uma semana depois dele ir para a Itália? E que no fim, não tinha nada a ser ganhado ou perdido? Foi por esse exato motivo que Nico preferiu ficar calado, observando Annabeth jogar o cabelo platinado para trás enquanto ela continuava a falar.
— .. cê vai se dar muito bem por aqui se seguir esses conselhos.
— Anne? — Alguém atrás deles a chamou. Era Silena e Grover, eles estavam vestidos ambos com roupas de líderes de torcida. Grover com uma calça de lycra e Silena com saia, mini-blusa e pompons na mão. — Drew está te chamando.
— Ela sempre está. — Foi a vez de Annabeth revirar os olhos e se levantar. — Acho que é isso. Faça um favor para nós dois, sim? Vai ser melhor assim.
Desse jeito, arrumando a saia e subindo os degraus da arquibancada, ele, Grover e Silena observaram Annabeth desfilar para longe, levando junto com ela a tensão que Nico nem tinha percebido que tinha se instalado. Bem, agora ele se lembrava de um dos principais motivos dele ter ido para bem longe dali.
— A gente sente muito. — Grover foi o primeiro a quebrar o silêncio, se sentando a seu lado.
— Ela não faz de propósito. — Silena se sentou do outro. — Não é pessoal.
— Nunca é com ela. — Nico murmurou de volta.
Ele nem sabia porque tentava. Agora, olhando as coisas bem de perto… talvez ele devesse ter continuado na Itália. A situação por lá era caótica, mas pelo menos era gerenciável. Ter que voltar e enfrentar as mesmas coisas traumáticas pode não ter sido a melhor das ideias.
— Não liga para ela. — Grover disse mais uma vez, enquanto os três observavam o time de basquete praticar bem no momento em que Percy fazia uma cesta e olhava em direção a ele, sorrindo vitorioso.
Talvez, no fim, todo esse drama valesse a pena se a recompensa fosse o sorriso iluminando o rosto de Percy Jackson.
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Obrigada por ler! Sua presença é sempre bem-vinda e se você tiver um comentário ou feedback para me motivar, mais ainda. Até Sábado!
Growing up with your starters
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Dark Starker
Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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