Essa imagem capturada pela Wide Field Camera 3, a WFC3 do Hubble, mostra a galáxia chamada UGC 6093. Como se pode ver facilmente, a UGC 6093 é conhecida como uma galáxia espiral barrada - ela tem belos braços que espiralam a partir de uma barra que corta o centro da galáxia. Ela é classificada como uma galáxia ativa, o que significa que ela abriga um núcleo ativo de galáxia, ou um AGN, uma região compacta no centro da galáxia onde o material está centro dragado em direção do buraco negro supermassivo central. À medida que esse buraco negro devora material, ele emite intensa radiação, fazendo com que a galáxia brilhe intensamente. Mas a UGC 6093 é mais exótica ainda. A galáxia age essencialmente como um gigantesco laser astronômico que espalha sua luz nas microondas, não na luz visível, esse tipo de objeto é chamada de megamaser, sendo maser o termo usado para um laser de microondas. Os megamasers como a UGC 6093, podem ser cerca de 100 milhões de vezes mais brilhantes do que os masers encontrados em galáxias como a Via Láctea. A WFC3 do Hubble, observa a luz sendo espalhada em uma grande variedade de comprimentos de ondas, desde o infravermelho próximo, passando pela parte visível, até o ultravioleta próximo. Ela tem dois canais que detectam e processam os tipos diferentes de luz, permitindo que os astrônomos estudem uma grande quantidade de fenômenos astrofísicos, por exemplo, o canal UV-visível pode estudar galáxias que estão passando pelo processo de formação de estrelas, enquanto que o canal do infravermelho próximo pode estudar a luz desviada para o vermelho de galáxias no universo distante. Essas imagens multi-espectrais feitas pelo Hubble são de suma importância para estudar as galáxias megamasers.
Nesta fotografia a nossa casa galáctica, a Via Láctea, estende-se ao longo do céu por cima da paisagem dos Andes chilenos. Em primeiro plano, as estradas para o Observatório de La Silla do ESO encontram-se cravejadas de telescópios astronômicos de vanguarda que apontam na direção da Via Láctea. Vários telescópios multinacionais foram capturados nesta imagem. O telescópio de 3,6 metros do ESO aparece no pedestal central e é neste telescópio que está montado o instrumento High Accuracy Radial velocity Planet Searcher (HARPS) — o melhor “caçador” de exoplanetas no mundo. Junto à cúpula principal, encontra-se o Coudé Auxiliary Telescope (CAT), que era utilizado para alimentar um potente espectrógrafo Coudé Echelle; neste momento estão ambos desativados. No sopé do pequeno monte está o Rapid Action Telescope for Trasient Objects (TAROT) francês, que segue eventos altamente energéticos chamados explosões de raios gama. Estes fenômenos são também estudados pelotelescópio suíço de 1,2 metros Leonhard Euler instalado na cúpula à esquerda, embora o seu enfoque seja a busca de exoplanetas. Ao fundo à direita podemos ver ainda o Swedish-ESO Submillimetre Telescope (SEST) que foi desativado em 2003 e substituído pelo Atacama Pathfinder EXperiment (APEX), situado no planalto do Chajnantor. Um mapa com todas as instalações existentes em La Silla pode ser consultado neste link. A grande densidade de instrumentos nas estradas de La Silla mostram o quão desejável é este sítio para as observações astronômicas. O local encontra-se longe de cidades muito iluminadas — o efeito dramático de tênues luzes de freio de um único carro pode ser visto à esquerda — e a altitude elevada.
Fonte:
http://www.eso.org/public/brazil/images/potw1610a/
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A constellation is a group of stars that are considered to form imaginary outlines or meaningful patterns on the celestial sphere, typically representing animals, mythological people or gods, mythological creatures, or manufactured devices. The 88 modern constellations are formally defined regions of the sky together covering the entire celestial sphere.
Origins for the earliest constellations likely goes back to prehistory, whose now unknown creators collectively used them to related important stories of either their beliefs, experiences, creation or mythology. As such, different cultures and countries often adopted their own set of constellations outlines, some that persisted into the early 20th Century. Adoption of numerous constellations have significantly changed throughout the centuries. Many have varied in size or shape, while some became popular then dropped into obscurity. Others were traditionally used only by various cultures or single nations.
The Western-traditional constellations are the forty-eight Greek classical patterns, as stated in both Aratus’s work Phenomena or Ptolemy’s Almagest — though their existence probably predates these constellation names by several centuries. Newer constellations in the far southern sky were added much later during the 15th to mid-18th century, when European explorers began travelling to the southern hemisphere. Twelve important constellations are assigned to the zodiac, where the Sun, Moon, and planets all follow the ecliptic. The origins of the zodiac probably date back into prehistory, whose astrological divisions became prominent around 400BCE within Babylonian or Chaldean astronomy.
In 1928, the International Astronomical Union (IAU) ratified and recognized 88 modern constellations, with contiguous boundaries defined by right ascension and declination. Therefore, any given point in a celestial coordinate system lies in one of the modern constellations. Some astronomical naming systems give the constellation where a given celestial object is found along with a designation in order to convey an approximate idea of its location in the sky. e.g. The Flamsteed designation for bright stars consists of a number and the genitive form of the constellation name.
source
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Mais um vídeo do antigo canal!!!
O rover Curiosity acabou de completar dois anos explorando de maneira bem sucedida Marte. Desde que chegou ao planeta vermelho o rover não é mais o mesmo, tem enfrentado o clima e o ambiente hostil de Marte com muita garra e energia, sua carroceria, já não é mais tão limpa, está todo arranhado e com marcas de sua exploração por todo lado. Mas são as marcas, ou melhor as cicatrizes encontradas nas rodas do rover é que têm chamado a atenção dos cientistas e de todos aqueles envolvidos na missão.
Os cientistas da NASA ficaram alarmados ao notar um buraco, muito maior daquele esperado, em uma das seis rodas do rover, no Sol 411, ou seja, no dia de trabalho na superfície marciana, de número 411. Cada Sol dura aproximadamente 24h39m.
De início o furo foi tratado como uma anormalidade sem consequência, mas no Sol 463, uma nova inspeção nas rodas revelou um rasgo ainda maior.
“Quando vimos essas imagens, vimos um buraco que era bem maior do que esperávamos. Não se encaixava a nada que havíamos visto em nossos testes. Não sabíamos o que o estava causando”, conta Matt Haverly, piloto do rover no JPL da NASA . A descoberta desse rasgo levou a novos testes, na Terra e em Marte, para descobrir o que estava acontecendo. Então os engenheiros constataram que os furos estavam sendo produzidos por rochas pontiagudas que, por estarem fixadas firmemente ao solo, ou seja, eram rochas do embasamento, não se deslocavam ao encontrar as rodas.
Além disso, um problema adicional era responsável pelos rasgos, a fadiga do material.
As rodas do Curiosity são feitas de uma fina camada de alumínio, com 0.75 mm de espessura. Ao evoluírem sobre o terreno marciano, elas se distorcem levemente, em função do peso do rover e da dureza do solo.
Esse processo acaba deixando o material quebradiço, como quando você torce um clipe de papel metálico para um lado e para o outro até que ele se quebra, explica Emily Lakdawalla, cientista, e blogueira da ONG Planetary Society e que publicou um belo e extenso relatório sobre os problemas encontrados pelo rover Curiosity em sua jornada no Planeta Vermelho.
Em resumo, as rodas do Curiosity estão lentamente se esfacelando pelo caminho.
Até agora, não houve uma perda de desempenho considerável na condução do rover. As rodas, apesar das perfurações, mantêm sua forma original e avançam bem sobre qualquer tipo de terreno. Contudo, para evitar um desgaste acelerado, os pilotos do rover têm optado por seguir rotas que pareçam oferecer menos rico. Isso pode limitar a escolha de alvos científicos. Além disso, por vezes eles têm conduzido o rover de ré, para reduzir o desgaste nas rodas frontais.
Testes agressivos feitos no deserto de Mojave, na Califórnia, mostram que, nas piores condições de terreno possíveis, com solo duro e repleto de rochas, as rodas podem ser inutilizadas após 8 km. Até agora o rover rodou por 9 km na superfície acidentada do interior da Cratera Gale em Marte.
Num terreno fofo e com poucas rochas, ele poderia avançar indefinidamente. Mas o potencial para descobertas, nesse caso, também seria drasticamente reduzido.
Tentando encontrar um equilíbrio entre a ciência e a engenharia, os gerentes da missão imaginam que o Curiosity possa ainda andar bem em Marte. Mas será difícil bater o recorde de seu antecessor, o rover Opportunity, que já está a uma década em Marte, e já percorreu mais de 40 km.
Para o próximo rover, a missão Marte 2020, a ideia é mudar o design das rodas, e, com isso, impedir a repetição do problema. Também cresce a pressão para que o planejamento seja mais criterioso na escolha do local de pouso, exigindo pouca rodagem até alvos científicos de alto interesse.
No vídeo acima eu debato e discuto esse tema, apresentando as principais características das rodas do rover, a razão para os seus problemas e o que se tem pensado de solução.
Mais uma vez, se gostarem do vídeo, deixem o “joinha”, se inscrevam no canal, favoritem o vídeo, compartilhem nas redes sociais e deixem seus comentários, tudo isso ajuda na divulgação e nos dá motivação para continuarmos gravando e postando vídeos sobre astronomia, astrofísica e astronáutica, para todos vocês.
(via https://www.youtube.com/watch?v=taQSA94xa18)
🌟 🎶 Esse amor não tem fim
Já faz parte de mim
Te amo CAPRICHOSO
E vai ser pra sempre assim
Nasci pra amar você
De azul até morrer
Não há um amor maior
Do amor que eu sinto por você! 🎶 💙
Sobre o eclipse penumbral do dia 10 de fevereiro de 2017!
Today’s (Feb. 10) lunar activity comes in the form of a penumbral eclipse. What does that mean and how does this type differ from a total eclipse? Let’s take a look:
First off, what is a penumbra? During a lunar eclipse, two shadows are cast by the Earth. The first is called the umbra (UM bruh). This shadow gets smaller as it goes away from the Earth. It is the dark center of the eclipse shadow where the moon is completely in the shadow of the Earth.
The second shadow is called the penumbra (pe NUM bruh). The penumbra gets larger as it goes away from the Earth. The penumbra is the weak or pale part of the shadow. This occurs because the Earth is covering a portion of the sun.
Penumbral eclipses occur when only the outer shadow (the penumbra) of Earth falls on the moon’s surface. This type of eclipse is much more difficult to observe than total eclipses or when a portion of the moon passes into the umbra. That said, if you’re very observant, you may notice a dark shadow on the moon during mid-eclipse on Friday evening. You may not notice anything at all. It’s likely the moon will just look at little bit darker than normal…like this:
Earth’s penumbral shadow forms a diverging cone that expands into space in the opposite direction of the sun. From within this zone, Earth blocks part but not the entire disk of the sun. Thus, some fraction of the sun’s direct rays continues to reach the most deeply eclipsed parts of the moon during a penumbral eclipse.
For most of North America, the penumbral eclipse will begin at moonrise (sunset) on Friday, Feb. 10 and will be obscured by evening light. Here’s a guide of when to look up:
Fun fact: Aristotle (384 – 322 BCE) first proved that Earth was round using the curved umbral shadow seen at partial eclipses. In comparing observations of several eclipses, he noted that Earth’s shadow was round no matter where the eclipse took place. Aristotle correctly reasoned that only a sphere casts a round shadow from every angle.
To learn more about lunar eclipses, visit: https://svs.gsfc.nasa.gov/11828
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Pequena galeria com imagens de colisão/fusão de galáxias, feitas pelo Telescópio Espacial Hubble.
Berries - Vadim Sadovski
O absurdo do Brasil…ah é mesmo, tem o legado da copa e nem se compara com as descobertas da New Horizons.
Eu já falei muitas vezes para vocês que os buracos negros podem ser classificados em 3 categorias: os buracos negros supermassivos encontrados no centro de galáxias, os buracos negros de massa estelar e os buracos negros intermediários.
Esses últimos ainda não tiveram sua existência confirmada, mas os astrônomos acreditam que eles devem sim existir.
Esse tipo de buraco negro teria uma massa entre 100 e 10 mil vezes a massa do Sol e a importância além de serem o ele perdido entre os buracos negros estelares e os supermassivos, eles poderiam ser as sementes que dão origem aos buracos negros supermassivos.
Um grupo de astrônomos anunciou na última edição da revista Nature evidências para a existência de um buraco negro de massa intermediária no interior do aglomerado globular 47 Tucanae.
Esse aglomerado tem 12 bilhões de anos de vida e está localizado a cerca de 13 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação de Tucano.
Ele contém milhares de estrelas, condensadas numa bola com 120 anos-luz de diâmetro. Além disso ele possui duas dezenas de pulsares que são importantes para essas evidências.
Esse aglomerado já foi examinado na busca por buraco negro, mas o resultado não foi o desejado, porque não no raio-X só é possível identificar os buracos negros supermassivos se alimentando ferozmente. O que não é o caso no interior desse aglomerado.
Mesmo em buracos negros mais calmos como o da nossa galáxia, inferir a sua presença não é algo complicado pois as estrela na sua volta começam a se movimentar a altas velocidades, algo também que não foi identificado no 47 Tucanae.
No caso de um aglomerado globular, uma evidência para a presença de um buraco negro é o movimento geral das estrelas, o buraco negro funciona como uma colher, recolhendo estrelas e atirando-as a altas velocidades e a grande distâncias, isso gera um sinal que é detectado pelos astrônomos.
Outra evidência são os pulsares, que emitem sinais de rádio facilmente detectados, com a presença do buraco negro de massa intermediária os pulsares são detectados a distâncias maiores do centro do que se o buraco negro não existisse.
combinando essas evidências e usando modelos computacionais, os astrônomos concluíram a presença de um buraco negro com massa equivalente a 2200 vezes a massa do Sol no 47 Tucanae.
Essa descoberta é importante, pois a técnica de detecção e a metodologia usada no processamento dos dados podem ser aplicadas a outras aglomerados globulares na busca por mais buracos negros de massa intermediária, e assim vamos também traçando a linha evolutiva desses que são um dos objetos mais intrigantes do universo.
(via https://www.youtube.com/watch?v=0WCJy3bBKfY)