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1 month ago

Fanfiction writers be like:

"here's the immensely time consuming 100K word novel-length passion project I'm working on between my real life job and family! It eats up hundreds of hours of my one and only life, causes me emotional harm, and I gain basically nothing from it! Also I put it on the internet for free so anyone can read if they want. Hope you love it!" :)

1 year ago

Thank you so much! You described everything perfectly! I rarely see Luke being in any spotlight and even Clarisse. As for Percy... he seems so apathetic to me, you know? Most of the time I feel the need to fill that space with something more interesting 🤣🤣🤣😉😉 I am soooo happy to receive your comment. I know people like what I write, but it's another thing to get that feedback, something more real, you know? It makes all the difference. Thanks really, I feel like I'm not writing for the walls^^ Makes me want to write even more.

See ya!

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VII

Oii, como vai? Esse era para ser um capítulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocês gostem! Vejam as notas finais para mais informações.^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI

— Presta atenção! — Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feições hispânicas. Um amigo ótimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos. 

Tudo bem, não era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rápido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada líder de torcida.

Porra, será que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?

— Cara, pega leve! — Grover veio correndo até ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. — Seu garoto não está cuidando de você?

Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy até tinha relaxado depois do ato, mas então ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitário e indefeso ninguém fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violão pelos cantos, praticamente sendo impossível não se encantar quando ele cantava, pensando que ninguém o via, isso o tirava do sério. Trazia seu pior lado para fora.

Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o único motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, não era muito diferente do que acontecia antes. Não que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propósito e sabia disso. Nico também sabia disso. Até o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e… tão errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tão adulto agora que não agia dessa forma. Isso é, até Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.

— Per-cy! Terra para Percy. Tem alguém em casa? — Grover disse e balançou a mão em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.

Era normal, afinal ele era o capitão e eles costumavam ter conversas sobre possíveis mudanças na estratégia de jogo. Hoje não era um desses dias, hoje ele não tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.

— Desculpa, gente. Vocês estão dispensados.

— Jackson, qual é? Fala logo. — Luke disse, caminhando despreocupado até ele.

Percy respirou fundo e tentou se concentrar.

— Falar o quê?

— Você não vai pirar de novo, vai? — Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.

— Quem concorda no sub-capitão tomar conta do time? — É claro que Luke falou isso já que ele era o sub-capitão.

— Façam o que vocês quiserem.

Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.

— Quero ver quanto tempo vocês duram.

— Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando você escuta o que eu digo?

Mas ele não voltou, continuou marchando para a saída, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiário e só parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia à sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pé da estrutura da arquibancada, dedilhando o violão e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele já tinha ouvido. Nico parou de tocar e então se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.

Sabe, ninguém costumava assistir aos treinos além das líderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pássaros cantando, Nico nunca esteve tão belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressão que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. Então… então aquela raiva voltou com tudo e foi tão de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, não queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e só quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.

— Você está pronto? — Perguntou a Nico.

— Hmhm. — Nico acenou, levantando a mão do violão e se espreguiçando. — Você não tem que fazer nada? Ainda são três horas da tarde.

— Não, hoje sou todo seu.

Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cílios e sorriu para ele, todo meigo e tímido, o levando de volta para tempos mais simples.

— Vamos? — Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mãos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.

Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violão na mão que não estava ocupada pela sua.

— Música nova?

— O grupo de prática de banda vai se apresentar no baile.

— Vai, é? — Percy até já podia imaginar quanto fãs Nico conseguiria nessa noite.

— Por que você não me disse que ia ter um? Eu nunca fui.

— Eu não estava planejando ir. — Não desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile… — Você quer ir comigo?

— Senhor Jackson! Você está me chamando para sair? É um encontro?

— Só se você quiser.

Percy não conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico até que ambos estivessem sem ar; em seus lábios, maçãs do rosto, mandíbula e pescoço. Ele só parou quando Nico riu tanto que lagrimas saíram de seus lindos olhos negros.

— Então, está marcado. É um encontro.

— Seu bobo. — Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lágrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.

— Estou falando sério. Até vou usar um terno. O que você acha?

— Eu acho que você vai ficar muito bonito.

— Eu pensei que eu já era. — Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguém estivesse vendo, e só parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.

— Per. — Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tão suave que ele sentia vontade de encostá-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.

O quê? Não! Ele não era essa pessoa. Ele não…

— Per? — Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. — Tudo bem?

— Claro, tudo bem.

Nico tinha razão em ter fugido dele. No fim, o perigo não estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.

— Você quer comer alguma coisa? Está ficando tarde.

Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caído e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda não se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.

No fim, eles acabaram voltando àquele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mãe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausência, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse água, bem menos bêbado que na vez anterior. Percy não se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.

***

Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vícios de antes. Para falar a verdade, era difícil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tão perto e cheirava tão bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava… precisava… 

— Lindo. — Percy murmurou contra seus lábios, o puxando para perto até que não restasse nenhuma distância entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa não era uma atitude adequada para se ter em um lugar público.

— Per. Para com isso.

— Hm? Eu não-- eu sinto muito.

— A gente precisa conversar.

Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.

— A gente não precisa conversar. — Percy falou quando ele não disse nada.

— Não precisa?

— Eu sei de tudo. É o meu comportamento.

— Se você sabe… 

— Não consigo me controlar.

Hm… isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.

— Sei que não é certo.

— E o que mais?

— Vou tentar melhorar.

Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.

— Olha, eu não me importo de verdade.

— Não? — Agora Percy parecia sinceramente confuso.

— Eu sei quem você é e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpa… 

— Então, qual o problema?

— Isso afeta sua relação com as pessoas. Você é capitão e vai ser orador da turma. Não quero que isso… que nosso relacionamento destrua o que você lutou para conquistar.

— Nico. — Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.

— Você sabe que eu não fui embora por causa de você, não sabe?

— Eu pensei que… 

— Per, você não é o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.

— Eu sou horrível.

— Eu também sou. Eu… eu te incentivei. Quando alguém mostrava interesse em você, eu… não me orgulho do que fiz.

— O que você fez? — E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.

— Você lembra da Rachel e dos irmãos Stroll? Não quero falar disso. O problema aqui é que eu… eu não queria sexo e não sabia como dizer isso pra você, então, eu… eu fugi e agora… tudo está pior!

— Não diga isso. Eu prometo que--

— Não, você não entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu… eu… você nunca mais vai se livrar de mim! Está me ouvindo! Nunca mais! — Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.

— Bebê.

— Não, não é isso. Quero dizer que agora você não tem razão para me deixar estragar as coisas.

— Nico. — Percy falou aquilo tão baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. — Você é a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, é minha culpa você pensar dessa forma.

— Não é sua culpa. E eu… eu também te amo.

Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudável. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?

— Está tudo bem. — Percy disse, esfuziante em seu sorrir. — Você pertence a mim e eu pertenço a você. Pode não ser comum, mas porque resistir a isso?

— Está tudo bem mesmo?

— Está, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. Você confia em mim?

— Eu confio. — Como ele podia não confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lábios molhados contra os seus?

— Você não precisa se preocupar, está tudo sobre controle.

Ele acreditou. 

Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.

***

Cena Bônus: Achei que esse capítulo ficou pequeno, então decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocês.

— Obrigado por vir. — Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar. 

Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria… ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela já tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.

Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o próximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mão. Entretanto, ele só pegou a travessa com os sanduíches e salgadinhos de suas mãos quando ela ofereceu a ele primeiro.

— Isso é muita coisa. — Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpático.

— Não foi nada. — Não foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mãe tenha exagerado.

A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela já tinha conhecido.

— Entre. — Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.

Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofás longos e confortáveis, puffs, um telão de cinema e tanta comida que ela achava ser impossível de comer, sem contar os móveis de bom gosto, decoração em tons pastéis e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olímpica.

— Se sinta à vontade. — Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.

— Ele é assim mesmo. Você se acostuma.

Distraída, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofá. Era Grover! Finalmente alguém decente nesse lugar.

— O que está acontecendo aqui? Cadê as pessoas dessa festa. 

— Festa? É mais uma noite do pijama.

— Noite do pijama?

— Percy e Nico não gostam de confusão.

— Hm? — Ela não estava entendendo nada.

— A gente se reúne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Às vezes pra jogar alguma coisa.

— É isso que vocês gente rica fazem?

— Não, mas Percy e Nico gostam assim.

— “Percy e Nico”? Eles são uma entidade por acaso? Um ser único?

Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofá, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trás.

— Você está mais certa do que pensa! Gostei de você, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.

— A gente? Quem exatamente? Não estou vendo ninguém.

— Gente, temos companhia! — Grover colocou a mão em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direções, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.

— Clarisse, é bom te ver. Como vai a esgrima? 

Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas líderes de torcida. Beckendorf estava atrás dela, todo sério e quieto. Quem Clarisse não esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo também. Não que fosse surpresa, todos eram populares de seu próprio jeito. Ela só não entendia porque Annabeth não estava entre eles; ela parecia alguém que se encaixaria perfeitamente.

— O que te traz ao nosso humilde cafofo? — Luke perguntou todo charmoso, desfilando até se sentar a seu lado. — Nunca pensei que te viria aqui.

— Nico me convidou, então, eu vim. — Ela deu de ombros. Talvez ela só estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.

— Não se preocupe, logo perde a graça. Você vai ver.

Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mãos dadas e falando algo em um tom tão baixo que seria impossível escutar daquela distância. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio até ela e a abraçou, dizendo: — Fico feliz que você tenha vindo. Está com fome?

— Talvez, depois.

— Certo. — Nico sorriu para ela, segurando em suas mãos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressão mais ameaçadora que ela já tinha visto. Isso é, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.

Ela estava ali há cinco minutos e achava ser suicídio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em câmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tão fraternal se tornar tão sexual e possessivo em meros segundos.

— Isso é normal? Nico precisa de ajuda? — Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.

— Você acha que ele precisa?

Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrás de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.

— Quer mais? — Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. — O seu favorito.

— Obrigado, Per. — Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açúcar e tudo de bom no mundo.

— Acho que vou vomitar.

Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena doméstica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lá de cínico, dizendo: 

— O banheiro fica na segunda porta à direita. — Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitrião: — Porque vocês não pegam um prato. Não quero ter que jogar comida fora.

E já que ele dizia de forma tão amável, por que não?

Clarisse foi a primeira a se levantar e ir até a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limão e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, não parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vê-lo comer com um olhar enamorado. 

Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela já tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.

***

— Por que tanta comida? — Era a grande questão da noite. 

Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituía seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia é que não aguentava mais, e que não conseguia parar de comer.

— A família do Percy tem um restaurante.

— Eu sei disso. Todo mundo sabe.

— Nos considere um grupo de testadores. — Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse não sabia o que era. — Se a gente gosta, entra no cardápio. Se não, em revisão.

— A questão é. Quem fez tudo isso?

— Eu e Sally. — Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.

— Você sabe cozinhar?

— Desde pequeno.

— Você não é rico? — Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: — Quer dizer, você não tem empregados para isso?

— Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.

— Sério?

— Pra gente, comida é um gesto de amor.

Mas Nico não falava isso olhando para ela, não, Nico tinha as mãos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.

 — Um gesto de amor?

— Sei que Percy parece grosseiro às vezes. É só que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.

— E você?

— Eu confio nele.

— Claro.

— Sabe… a gente cuida dos nossos amigos…

— O que isso quer dizer?

Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrás de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.

Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.

— Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.

— A gente já se viu por aí.

— Isso é ótimo, não? — Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tão rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E já que eles estavam ali… por que não? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson não era tão ruim assim.

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E então, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu não consigo me controlar. Também não queria fazer flashbacks, entretanto eles são tão interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vão ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensão da história, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capítulos.

Espero que tenha sido uma boa leitura. Sugestões e comentários construtivos são sempre bem-vindos!

Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 não estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocês me conhecem. Me desejem sorte.

Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.

Obrigada por ler!

1 month ago

Hey guys let me tell you about advance fee scams

I hope y'all are familiar with these in this day and age, especially my artists out there, because they're incredibly common.

About half an hour ago I posted a drawing and tagged it #artists on tumblr, and very quickly received this comment.

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

My scam radar went off immediately, due to the generic blog name and lack of any emotion in the comment, but I decided it might be an entertaining venture so I dmed them. They asked for a drawing "of these", and sent me a random selfie. I got the details and told them it would be $15, and they promptly offered me $300. At this point I know it's a scam, but I play along for funsies and give them my paypal. Shortly, they send me this image for "confirmation" (I blocked out my email)

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

And they began to insist that I checked my email. I looked in my spam folder and found the following email.

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

This is fake. This is not a thing. And the "you're to refund the $200.00 back" is the scam. They send vaguely official-looking emails at you to "prove" that they sent you the money, then have you send them $200 (or however much the scam is for). Then, surprise surprise, you're out $200.

I continued to play along for a bit, and in the second email "Paypal" told me that I had to refund the $200 before they could "credit the $300 to my account", along with these lovely threats.

Hey Guys Let Me Tell You About Advance Fee Scams

And yeah, it's silly. But it's not silly if you don't know and get scammed. So. Spread, please! And thank you very much to @mlaurel for the opportunity to get these screenshots.

4 months ago

ShortStory #3 – Recém Casados (fingering+orgasm denial+chastity)

Oiiii, como vai? Calma que logo vem novos episódios na fics em andamento. Só que eu estava com vontade de escrever algo diferente, algo que eu ainda não me apeguei. E aqui está, 2 mil palavras. Não sei se é exatamente uma shortstory, mas espero que vocês gostem.

Nico acordou naquela manhã, lentamente. Primeiro foram os suaves raios de sol que escapavam pelas persianas, depois, ombros largos contra suas costas, braços que rodeavam seus quadris e então, sentiu dedos deslizarem entre suas pernas, gentis, ainda que a sensação deles deixasse um rastro áspero e quente em seu explorar, navegando brevemente por seu membro fortemente preso e enfim chegando a sua entrada, roçando suavemente, fazendo Nico estremecer apenas com o toque delicado ao redor da entrada levemente enrugada, seus músculos ainda relaxados da noite passada.

Nico respondeu imediatamente, e da única forma que ele poderia responder, do jeito que Percy havia lhe ensinado. Ele gemeu contra os travesseiros e permaneceu exatamente como estava, do jeito que Percy tinha o posicionado da cama; deitado de lado, encarando a parede do quarto, pernas ligeiramente afastadas, relaxado contra os lençóis. De fato, essa era uma das posições mais confortáveis para eles. Para Nico, era a falta de qualquer tipo de desconforto ou dor, para Percy, o acesso livre e desimpedido, não importava o que Percy tinha planejado para aquele momento.

Ele curvou as costas e agarrou o travesseiro, tentando respirar lentamente, sentindo os dedos de Percy finalmente aplicarem um pouco mais de pressão, ainda sem penetrá-lo, esfregando ao redor e deslizando um pouquinho para dentro para logo em seguida, voltar a se retirar com aqueles movimentos circulares ao redor, embora fosse a pressão certo e o ritmo perfeito, o enlouquecendo um pouco a mais a cada movimento.

Mas estava tudo bem, porque aquele era um momento especial, o primeiro dia do resto de suas vidas, o primeiro dia como casados. E depois de passar a noite inteira sem ter um orgasmo, na verdade, meses, Percy o mantendo preso durante o período de noivado inteiro, como uma prova de fidelidade que Percy havia pedido a ele. No começo Nico não tinha visto nenhum problema, eles tinham namorado durante três anos, dois meses sem gozar da forma que ele estava acostumado, não pareceu muito difícil. O que logo ele descobriu, ignificou não ter nenhum orgasmo.

Nico admitia que a relação deles tinham mudado completamente, mas se ele pudesse ser sincero, eles tinham apenas dado um passo a diante, como se estivessem testando a probabilidade do casamento deles realmente dar certo. Não foi uma surpresa exatamente, talvez no máximo fosse a consequência do que cedo ou tarde aconteceria. Ele sempre tinha sido mais... quieto e reservado, enquanto Percy gostava de tomar as rédeas da situação e fazer as coisas do jeito dele, se possível, Percy executaria tudo com as próprias mãos. Bem no fundo, foi o principal motivo que os uniu e os manteve juntos por tanto tempo; três anos de namoro e dois meses de noivado. Então, quando Percy pediu, Nico obedeceu, descobrindo que gozar... nem era tão importante assim. É claro que essa foi a porta de entrada para outras coisas aconteceram, coisas que ele nem mesmo hesitou em fazer, e só porque confiava em Percy, com toda sua alma, coração e corpo.

Ainda assim, Percy não precisava torturá-lo desse forma, de fato, ele não precisava o torturar por dois meses seguidos, implacável e impiedoso, e não importava o quanto Nico implorasse, só uma vez, só um orgasmo, a chave da gaiola permaneceu escondida ou ao redor do pescoço de Percy, zombando dele, mesmo que Percy compensasse por sempre estar por perto, pedindo a opinião dele em algo que no fim Percy daria a última palavra ou em seu toque que a cada dia se tornavam mais intensos e permanente, como se uma marca se tornasse mais visível e vibrante.

Nico jurava que estava tentando ser um bom garoto, exatamente como Percy gostava, o mais obediente e o mais paciente, ele jurava, mas... sentia algo em seu peito, algo que apertava sua garganta e o sufocava; ele queria esperar mais um pouco, tentava segurar essa sensação dentro de si, mas sentia que estava prestes a passar de limite, um limite que Nico não sabia que tinha e apenas se deu conta disso quando conheceu Percy em uma manhã de sábado em uma lanchonete gourmetizada e cara, vendo um homem alto e sorridente, flertando com a garçonete.

Ele não conseguiu conter o próximo gemido, um choramingo arfado que roubou seu ar quando, enfim, se sentindo ficar tenso, Percy massageou ao redor por mais alguns momentos e inseriu dois dedos dentro dele. Nico sentiu sua cabeça girar por momento e abriu mais as pernas, ele amava gozar enquanto estava sendo penetrado, e ele sentia aquela sensação de completude vir mais rápido do que nunca. Conforme os dedos de Percy se aprofundavam e se tornavam mais energéticos, mais Nico perdia o controle de seu corpo. Mas isso nunca tinha acontecido antes, como se ele fosse gozar mesmo com a gaiola, um pedaço de metal apertado e sufocante ao redor de seu membro que nem algo menos o permitia ficar ereto, algo que até alguns meses atras Nico pensava sem impossível. Mas, então, Percy parou de mover os dedos, o puxando para mais perto ainda, enquanto Nico se preparava para finalmente explodir, dizendo:

“Pensei que você estava muito cansado para continuar.”

“Sinto muito, eu..." Nico não sabia o que fazer. Geralmente Percy não fazia perguntas que exigissem que ele realmente respondesse. O pior é que Percy nem ao menos soava maldoso ou impiedoso, como as vezes ele fazia; era um tom quase curioso, exploratório, como Percy soubesse de algo que ele não sabia e queria que Nico descobrisse o que era por si mesmo.

"Eu..." Nico não sabia qual era a resposta certa. Geralmente, ele saberia. Nem mesmo uma pista Percy estava dando a ele. Às vezes, Nico se sentia mal com isso, culpado por algum motivo, era estranho sentir que sua opinião não tinha importância e que seu único dever era satisfazer os desejos de seu dono. Ele nem sabia por que estava pensando nisso agora, as coisas sempre tinham sido assim, ainda que nenhum deles tenha expressado em palavras, ambos estavam confortáveis e o relacionamento dele funcionou dessa forma desde o princípio. Então, porque, justamente quando ele já tinha se casado, esses pensamentos o assombravam?

Quando Nico não respondeu, Percy agarrou seus cabelos e o fez encará-lo com um puxão que trouxe estrelas a seus olhos, fazendo sua mente ficar em branco por alguns momentos e seus esses pensamentos desaparecerem rapidamente.

"Eu fiz uma pergunta." Percy murmurou ao pé de seu ouvido, rouco e no controle.

Por longos momento tudo o que Nico foi capaz de fazer foi fechar os olhos e choramingar, confuso.

"Não é tão difícil assim. Eu perguntei se você merece e não se você quer."

"Não, senhor. Eu não mereço!"

"Hmm, isso mesmo. Você não merece."

Percy voltou a mover os dedos dentro dele, e isso parecia ainda pior, de alguma forma Nico se sentia ficar ainda mais sensível aos toques de Percy, sentindo aqueles dedos voltarem a abri-los ainda mais devagar do que antes, girando e dedilhando ao redor, uma de suas mãos o segurando pela cintura, a respiração calma e contida de Percy contra seu ouvido.

"Sei que você quer gozar, bebê. Assim é melhor. Você vai se acostumar em mais alguns dias. Se precisar, é só me dizer que vou fazer tudo ficar melhor. Não é mais gostoso assim, hm?

Percy estava certo. Ele nunca havia sentido tanto prazer como nesses últimos dois meses, e de fato, ele sentia tanto prazer que achava que iria explodir com a necessidade de gozar e de permitir que esse prazer escorresse para fora dele.

Nico ainda podia se lembrar da primeira vez que gozou com Percy, tinha sido perfeito, uma sensação que pareceu vir do fundo seu corpo e emergir através de sua espinha, longo e intenso, que a deixou satisfeito como nada antes foi capaz de fazer. Mas, agora, era o contrário, era algo que permanecia na superfície de sua pele e que não o deixava pensar em nada que não fosse em Percy, em seu toque e sua voz, em quando ele finalmente seria permitido sentir essa sensação novamente.

"Shh, não chore. Eu prometo que vai melhorar."

Ele não estava chorando!

"Shhh, tudo bem. Viu?"

Nico sabia o que estava por vir e mesmo assim gemeu, soluçando como se sua mãe tivesse morrido uma segunda vez. Percy substituiu seus dedos por seu membro, roçando a cabeçona contra sua entrando, o penetrando na primeira tentativa. Ele... ele realmente amava sentir Percy o preencher assim, sem aviso ou permissão, o fazendo tomar cada centímetro até que não fosse possível ir mais fundo.

"Pronto. Meu bebê é tão obediente. Só mais um pouquinho, sim?"

"Hm?" Ele achava que tinha gemido de novo, parecido com um ronronar, algo que fez Percy rir bem ao pé de sua orelha, por algum motivo o constrangendo, fazendo a familiar sensação de humilhação subir por sua coluna e se alojar em seu cérebro, feito um verme.

"Assim, perfeito, bebê. Só mais um pouco."

Percy segurou em uma de suas pernas e enfiou uma das suas entre as coxas de Nico, mudando a posição, permitindo uma penetração mais profunda.

"Você está pronto?"

Pronto para o quê?, Nico queria ter perguntado. Isso é, ele teria se Percy tivesse lhe dado tempo.

No começo Nico não entendeu o que estava acontecendo, nada parecia fora do normal. Percy começou a se mover, acertando aquele lugarzinho que sempre o fazia estremecer, mas algo parecia... parecia diferente. Percy largou de suas pernas e suas mãos deslizaram por suas coxas, subindo e indo em direção a seu abdômen, massageando suavemente, fazendo Nico entender que Percy estava tocando o próprio membro que estava dentro dele Nico, fazendo o volume ali ficar mais evidente. Entretanto, o que realmente o surpreendeu foi ver que a outra mão de Percy subia e subia, passando por seus mamilos e parando em seu pescoço, seus dedos o segurando firme ali.

Por um momento, Percy parou de se mover e Nico sentir que tinha parado de respirar, e quando ele não fez mais nada do que arfar, ainda sentindo os dedos de Percy ao redor de seu pescoço, Percy voltou a se mover. Foi ao gostoso a princípio, Percy parecendo tentar alcançar sua próstata a cada movimento e a mão ao redor de seu pescoço o confortando de alguma forma distorcida, mas, então, alguma coisa mudou e ele estava gemendo como nunca tinha gemido antes; ele tinha trocado de lugar com uma boneca de panos que tinha apenas um dever, gemer e ser obediente. A mão ao redor de seu pescoço se apertou, só um pouquinho, o membro dentro pareceu ir mais fundo e acerta—lo com mais força, arrancando soluços arfados dele.

“Assim, só mais um pouquinho, bebê.” Percy sussurrou em seu ouvido, de novo e de novo, o barulho de seus corpos se encontrando insistentemente. A cada palavra e cada movimento certeiro, Nico sentia sua mente se esvaziando, sentia os dedos de Percy tirando seu ar, até que só restasse o som da voz de Percy contra seu ouvido e a sensação do eterno prazer que o transformava nessa boneca de panos sem vida ou vontades próprias.

“Olha pra isso, bebê.”

Percy segurou em seus cabelos e direcionou sua cabeça na direção certa. Nico olhava para o próprio colo, para seu membro preso pela gaiola que agora estava estufada, e no furo central, ele podia ver o que Percy também via. Ele estava gozando, ou algo que chegava perto disso, a cada movimento dos quadris de Percy, um líquido transbordava de seu membro em jatos fracos entre longos intervalos de segundos. Nico sentia... sentia sua alma abandonando seu corpo a cada um desses jatos, nada que lembrasse um orgasmo, porém, semelhante aos meses preso dentro da gaiola, só que agora intenso e doloroso, algo que o fez perder o resto da sanidade que ainda lhe restava.

“Porra, bebê. Estou tão orgulhoso. Porra!”

Nico não entendia exatamente o que estava acontecendo, apenas que ele teve que chegar os olhos se sentindo esvaziar mais um pouco, enquanto Percy o apertava mais em seus braços, enfim suspirando e parando de seu mover, ainda inserido dentro de Nico.

“Eu te amo, bebê.”

“Te amo mais.” Nico respondeu, porque era a única coisa que ele não tinha dúvida alguma.

E então, gostaram? Tudo isso para evitar de escrever as outras histórias porque não quero me despedir da "Não há lugar como o lar". De qualquer forma, me diverti e eu até poderia fazer uma continuação, mas é melhor me limitar as minhas WIPS. Até logo!


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2 years ago

Intervalo

TAGS: +18, textos curtos, lugar de trabalho, menor de idade, banheiro

— Você mentiu para mim. — Percy disse baixinho e rouco no ouvido de Nico, para que somente ele pudesse ouvir. Eles estavam no banheiro de deficientes do 12° andar, lugar que geralmente era vazio. Nico não sabia o que tinha dado nele, meses de provocação que não passavam de uma inocente brincadeira tinham enfim resultado na imagem de suas fantasias mais sujas; abrir as pernas e deixar que seu chefe o fodesse gostoso e fundo em um lugar público onde qualquer um poderia escutar do lado de fora.

Percy puxou sua cabeça para trás e agarrou em seus cabelos negros com força, o fazendo abrir as pernas e sentar em seu colo, se afundando contra Percy e ouvindo a privada ranger. Nico pôde sentir o momento que Percy o segurou firme pela cintura e ambos já sem as roupas de baixo, deslizou para dentro dele com dificuldade e com um grunhido de prazer, deixando que a gravidade o puxasse para baixa naquela tortura tão prazerosa.

— Ah! Eu não m—menti... eu n—não... hmmmm... — Nico gemeu, se sentindo amolecer nos braços fortes de Percy. Eles tinham feito um trabalho bem rápido, com apenas um pouco de lubrificante e força bruta, agora a dor se misturava com o prazer, fazendo seu interior se abrir por conta própria.

Percy fincou os dedos em sua pele e forçou os últimos centímetros para dentro, rebolando dentro dele com aqueles pequenos empurrões, para dentro e para fora, controlando Nico como se ele pesasse menos do que uma pluma.

— Por favor! — Nico implorou, perdido nas mãos de Percy em seu corpo e no membro que criava novos caminhos dentro dele.

— Você tem certeza? — Percy abriu mais as pernas de Nico e o penetrou mais a fundo, Nico choramingou, se contorcendo todo. — Aposto que você ainda vai pra escola. Você é daqueles que finge namorar garotas, mas quando ninguém vê deixa homens como eu te fuder, hmm? Você não tem vinte anos. Você não tem graduação em publicidade. Você é um virgem, o virgem mais apertado que eu já tive o prazer de ter. O mais jovem, também.

Percy deslizou os dedos pelas pequenas bolas de Nico e as apertou, os escorregando para baixo, circulando a entrada molhada e enfiando um dedo junto com seu membro, o alargando ainda mais.

— É isso que você queria, não era? Um homem grande com pau enorme te fazendo sentir o que aquelas menininhas não podem?

— C—como...! — Nico guinchou novamente, seu membro se contorcendo todo sem nem ser tocado.

— Como eu sei disso? É tão óbvio, está estampado no seu rosto. E no seu documento de identidade, também. Não sei como não pensei em verificar mais cedo.

— Então, porque...? Por favor, eu preciso... hmmmm...

— Isso. Assim. Bem melhor, você não acha?

Nico não conseguia responder. Ou pensar. Percy havia largado de suas pernas e tocado em seu membro, o segurando levemente, mal o tocando; o havia feito empinar mais a bunda e finalmente encontrado o ponto que fez sua visão escurecer por momento.

Oh.

— Shhhh... eu sei o que você está pensando. É errado e blá blá blá. Você acha que eu não sei? Eu tenho uma família, sabe? Uma linda garotinha de cinco anos e uma mulher estonteante me esperando em casa. — Percy disse com a respiração rápida e corpo curvando ao redor de Nico, o abraçando por trás, mas como se contasse uma história para um amigo. — Tenho um bom emprego e dinheiro suficiente para não trabalhar se eu quisesse. Mas tem esse garoto... um estagiário que é mais competente que o próprio dono, que seria eu, e que vive rebolando aquela bundinha empinada, tão doce e inocente com seu lindo sorriso. Eu tive que fazer alguma coisa sobre isso.

— Oh, meus deuses! Eu n—não quer—ria! — Nico gaguejou, sua visão embaçando e lacrimejando, rebolando no colo de seu chefe sem pudor algum.

— Infelizmente, você não vai poder continuar a ser meu funcionário. — Percy continuou como se Nico não o tivesse interrompido, mantendo sua cadência lenta e profunda, colados um ao outro. — Eu ignorei até agora porque... bem... eu sei que você entende, Nico. Volte daqui há dois anos quando você estiver na faculdade, sua vaga vai estar reservada. Mas enquanto isso... ah, sim... perfeito.

Percy suspirou extasiado e então segurou no membro de Nico com firmeza, moveu a mão com rapidez e com a outra, manteve Nico imóvel enquanto o fodia forte e rápido, finalmente permitindo que Nico gozasse longamente, apertando Percy e o levando junto.


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1 year ago

comments on fanfics

I thought about writing this post for a long time and decided, fuck it, I'm gonna write this.

All over my dash I see people being disappointed because nobody is leaving comments on ao3 anymore/rebloging things on tumblr.

And the only thing I can think about this is: it's so true.

Two weeks ago I posted the epilog of my 60k words fanfic (I've been writing on it for almost a year and got some positive feedback on it) and I got ZERO comments, or kudos on the epilog.

I can see that people kicked on it, but I have no idea whether they liked it or not. (And I used to get a comment on my story now and then)

Last week I posted the first extra chapter (I planned three of these) and also got no reaction.

No I'm just sitting here, wondering if my writing is just true shit.

This is also the reason I was hesitate to post this. Maybe it's not the people and just that shithole of a story I've been writing.

Things like are just running around my head now and must say that the motivation to even finish those extra chapters is gone.

GUYS, IF YOU LIKE A FANFIC PLEASE LET THE AUTHOR KNOW, IT MEANS SO MUCH TO THEM.

So if you read a good story, not some bullshit like mine, write that comment.


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2 years ago
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement
UNC Rape Survivor Delaney Robinson Comes Forward With Brave Statement

UNC rape survivor Delaney Robinson comes forward with brave statement

Delaney Robinson, a sophomore at the University of North Carolina Chapel Hill alleged Tuesday that a football player at the school raped her in February and that UNC has done nothing about it. In a powerful personal statement she explained how “she did everything a rape victim is supposed to do.”

4 months ago

WIPS in my notes app:

Do you want to know about my WIPS? You're talking to the right person! Because I hardly ever finish my stories (although I'm 10% short of finishing one). Now, I don't know about the titles being interesting. But here they are! (I'm die hard Percy/Nico writer)

Sitter's Love (A nanny that needs money for college, ends up falling in love with the dad of the kids)

There's Nothing Like home (A boy who retorns home, who is eternaly in love by his bestfried)

Secrets (A story in Portuguese about two boys who were raised in the same house as brothers, but who are definitely not)

Mandatory service (Story in Portuguese based on a world where everyone is either submissive or a dominant)

I could stay here forever, but I think it's just enough!🤣🤣🤣🤣

@perryjackpott @chubbybunny25 @lucemondlover

Help, I'm being bullied by the elderly--

tagged by @jellyfishjuliet

Rules: make a new post with the names of all the files in your wip folder, regardless of how non-descriptive or ridiculous. let people send you an ask with the title that most intrigues them, and then post a little snippet or tell them something about it! and then tag as many people as you have wips or close enough, idk, I'm not a cop

"Bury a Friend"

"A Light At The End"

"Prince of Witches"

"Checking In"

"Trinity: A Midsummer's Nightmare"

"No Return (Last Chapter Woo!)"

"Angel of Small Death" (Mature. I mean...cause yeah--)

i tag the following: @authenticaussie @shadowuserannie @paladin-of-nerd-fandom65 @zorilleerrant Woe! violence upon ye as well!

8 months ago

For all you worldbuilders out there, I don't know if you know, but r/worldbuilding on Reddit made this Google Doc with a ton of resources they gathered. Thought that might help some of you.


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1 year ago
auroraescritora - Aurora Escritora
auroraescritora - Aurora Escritora

Thinking of them being domestic in their apartment in New Rome🤲 (and un-colored background version bc I found it cute)


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auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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