A Dream By The Lake

A Dream By The Lake

a dream by the lake

happy 2025!!

More Posts from Auroraescritora and Others

1 month ago

some people think writers are so eloquent and good with words, but the reality is that we can sit there with our fingers on the keyboard going, “what’s the word for non-sunlight lighting? Like, fake lighting?” and for ten minutes, all our brain will supply is “unofficial”, and we know that’s not the right word, but it’s the only word we can come up with…until finally it’s like our face got smashed into a brick wall and we remember the word we want is “artificial”.

5 months ago

AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Capítulo I

Olá, sejam bem-vindos a nossa história.

Quando comecei a escrever essa história, planejava fazer algo simples e que me permitisse explorar uma fantasia que eu sempre tive, o professor e o aprendiz, aproveitei para jogar no meio alguns tropes, como babá, found family, namorados abusivos, parentes mais abusivos ainda e uma dinâmica D/s discreta.

Sinto que seria interessante dar alguns avisos logo no começo. Nessa história não haverá sexo entre menores de idade, embora tenha certo desiquilíbrio mental devido à idade deles, e também desiquilíbrio socioeconômico, mas que com o tempo vai desaparecer completamente. No momento tenho pronto umas 100 mil palavras, com a promessa de dobrar esse valor. Pelo menos 150 mil a gente chega.

Se você quiser saber mais detalhes, veja aqui no índice da história. Espero que vocês possam me acompanhar nessa jornada.

AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Capítulo I

Aquele não era um dos melhores dias na vida de Nico. De fato, não era a melhor semana, mês ou ano.

— Nico. — O gerente do lugar onde trabalhava disse assim que o viu se aproximar da porta de entrada. 

Esse era o momento que Nico mais temia a cada manhã desde que começou a trabalhar naquele lugar. 

Andrew McMillan se aproximou dele a passos despreocupados e parou em sua frente, o cumprimentando todo feliz e animado. O gerente tinha o cabelo penteado para trás, pele alva e olhos negros que sempre reviravam seu estômago. Nico não poderia dizer que o homem era feio, porque de fato, ele era um dos homens mais bonitos que já tinha visto. Mas tinha algo nele, algo por detrás daqueles olhos escuros e calculistas, que o fazia repensar cada palavra que saia da boca daquele homem, buscando o duplo sentido que sempre vinha, cedo ou tarde.

O gerente o olhou de cima a baixo, vitorioso, o fitando com maldade, olhos esses que faiscavam a cada segundo que se passava, em que nenhum dos dois dizia nada.

“É, era hoje”, Nico pensou. 

Seus ombros caíram e ele suspirou, conformado com seu destino. Andrew pareceu ficar ainda mais feliz enquanto anotava algo em sua prancheta. 

Sorrindo mais aberto ainda para ele, Andrew voltou a examinar Nico como se ele fosse um espécime misterioso, o apreciando daquela forma que fazia Nico se sentir desconfortável, algo que somente esse gerente conseguiu fazer em seus poucos anos de vida. E mesmo que fosse uma máscara, Nico não deixaria Andrew saber como esses olhares o faziam querer vomitar, como sua ansiedade aumentava conforme eles continuavam parados no meio da calçada, principalmente por saber que ninguém viria em seu socorro.

Isso só poderia significar uma coisa. 

— Senhor, posso explicar tudo. Eu--

— O ônibus atrasou? Ficou preso no trânsito? — Andrew balançou a cabeça, fingindo pesar e tocou em seu ombro, fazendo Nico paralisar em repulsa, sentindo um medo que ele não sabia de onde vinha. — Dessa vez, não há nada que eu possa fazer por você.

— Por favor, eu preciso desse emprego! 

— Estou do seu lado, você sabe disso, Nico. Mas regras são regras. Essa já é a quinta vez esse mês. 

— Não tem nada que você possa fazer? 

 Nico se arrependeu de perguntar assim que as palavras saíram de sua boca. 

— Talvez haja, mas não sei… — Andrew cruzou os braços e se aproximou de Nico, como se fosse contar um segredo a ele. — Isso requer um sacrifício. Você está disposto a isso? 

— Ah. — Nico murmurou, dando um passo para trás. 

Não era a primeira vez que Andrew falava uma coisa dessas. A questão é que Nico nunca havia levado a sério nenhuma dessas… sugestões, mas agora que ele estava ali, não sabia se iria querer continuar em lugar como aquele, mesmo que pudesse ou precisasse muito. 

— Sinto muito, Nico. — Andrew disse, sua voz soando piedosa e gentil, para logo em seguida acrescentar: — Não podemos nos esquecer de passar no RH, certo?

Nico não sabia o que tinha mudado naquela manhã. Ele tinha acordado cedo, tomando banho, pegado sua mochila do encosto da porta de seu quarto e andado pelos corredores de sua casa, silenciosamente para não acordar ninguém. Tinha pegado o ônibus lotado no mesmo horário e enfrentado uma hora de viagem até chegar ao seu emprego atual, um restaurante que dizia ser gourmet, mas que, na verdade, era uma imitação híbrida desses restaurantes de comida rápida; hambúrgueres, sanduíches, milkshakes e pizzas de todos os sabores. E como em todos os outros dias, ele havia descido do ônibus bem em cima da hora e corrido para o digníssimo estabelecimento em que trabalhava. 

É claro que seu gerente o esperava na entrada, como todos os outros dias. Ele tinha espiado para dentro do lugar e viu que eles já haviam aberto todas as portas, limpando as mesas e colocado as cadeiras nos lugares, podendo ouvir o barulho das pessoas já trabalhando em seus postos. 

Assim, meio confuso, porém, aceitando seu destino, Nico seguiu Andrew pelo restaurante naquela estranha caminhada da vergonha. Não seria a primeira vez que algo assim aconteceria, o rodízio de trabalhadores sendo bem grande por ali. Ainda assim, a maioria das pessoas o olharam com sorrisinhos tão maldosos quanto o de Andrew, e os outros, que o encaravam com uma pena sincera, ele sentiria falta. Tirando isso, todo o resto podia se explodir se dependesse dele. 

Nico levantou a cabeça, segurou firme em sua bolsa e foi para os fundos do restaurante onde ficava a contabilidade. Ele podia estar indo embora, mas Andrew se arrependeria por abusar de seu poder.

***

— Cara, eu não acredito que você fez isso! Meu pequeno herói. — Will disse, abrindo um sorriso enorme.

Nico não sabia por quanto tempo aguentaria isso. 

Will olhou para ele de cima a baixo e o abraçou bem forte depois de apertar suas bochechas até que elas adormeceram de tão doloridas, o jeito do namorado se tornando tão energético que Nico pensou que elas fossem se distender e cair no chão, flácidas. Um beijo veio em seguida, doce e suave em seu rosto, outro no queixo, descendo devagar com aquelas pequenas bitoquinhas que só serviam para deixá-lo mais irritado.

— Will, para com isso! E eu não sou pequeno. Como um metro e setenta e nove pode ser pequeno?

Nico fechou os olhos por um momento e inspirou profundamente, ele apenas precisava respirar. 

Geralmente não se importaria de Will estar tão perto, até gostava quando Will lhe tocava daquela maneira um pouco sexual demais, porém, nada que ultrapasse o que ele se sentia confortável em fazer. Hoje não era um desses dias; hoje essas carícias suaves o sufocavam, lhe fazendo sentir preso dentro de uma caixa que não havia escapatória ou buracos onde o ar pudesse entrar. Will o asfixiava, o estrangulando naquele cuidado que o namorado insistia em oferecer quando Nico não havia pedido por isso.

Ele respirou fundo e desviou dos lábios de Will, o empurrando pelo ombro. Deu uma mochilada em Will, seguido de um soco no ombro do namorado. Sim, Will, seu namorado corpulento e idiota apenas riu, o rosto quadrado e gentil lhe irritando um pouco mais a cada segundo. Se não bastasse ter passado duas horas na delegacia e ser questionado como se fosse ele quem tivesse cometido o crime, teve que ficar uma hora extra no escritório do RH negando os “bônus” e “benefícios” em troca de “confidencialidade”. Um tempo depois, quando foi liberado do interrogatório, Sr. Jones, dono daquela franquia, fez de tudo para que ele não prestasse queixa, ainda mais quando viu que as câmeras que ficavam na porta do restaurante haviam gravado tudo em áudio e vídeo, tendo provas suficientes para acusar o gerente de abuso de poder e assédio sexual.

Sinceramente? Nico sabia que não daria em nada e que o processo demoraria para ser julgado e, ao mesmo tempo, sabia que tinha que fazer aquilo; todas aquelas tardes tendo que ouvir as piadinhas que, no fundo, eram sinceras demais, precisavam ser denunciadas. Sem perder tempo e se sentindo muito vingado, Nico fez a única coisa que podia, pegou o celular e fez a denúncia. Logo viaturas bloquearam a frente do estabelecimento e os empregados foram dispensados, enquanto que o Sr. Jones e companhia foram processados por danos morais e abuso de poder. Agora, se ele ganharia o caso era algo a se ver no futuro quando a decisão judicial fosse tomada. 

O problema real apareceu quando Nico foi solto do interrogatório. Sem dinheiro para o almoço e com a passagem do ônibus contada, decidiu que continuar com seu dia como se nada tivesse acontecido era a melhor das táticas. Se arrastando pelas ruas ao sair da delegacia, Nico caminhou as poucas quadras se forçando a visitar Will no centro comunitário, exatamente como ele sempre fazia naquela hora do dia; Nico se encontraria com Will na hora do almoço, o único momento onde Will estava livre para falar com ele e depois iria para casa procurar por outro emprego até que tivesse o suficiente para pagar os custos da faculdade.

Nico virou a esquina e continuou seu caminho, distraído e tão chateado pelas últimas horas que mal percebeu o que acontecia. Quando viu, mãos lhe puxaram pelas costas e o arrastaram para um beco ali perto enquanto alguém o prensava contra a parede e uma boca se colocava sobre a dele sem sua permissão. E de tão aflito só percebeu que era Will quando deu um soco no estômago dele e um chute bem-dado em sua virilha.

— Will Solace! — Nico arfou surpreso, irritado, enfurecido. Embora Nico admitisse que estava um pouco traumatizado com toda aquela experiência, aquele não era o momento ou o lugar certo para fazer esse tipo de coisa. Também admitia que não estava no seu melhor momento, Nico poderia matar alguém se lhe dessem a motivação certa.

Will não pareceu ligar para o que ele falava. Gemendo ofegante, Will se aproximou de Nico e o segurou pela cintura, falando: — Isso não se faz com um homem, baixinho.

Então, dessa vez, se sentindo culpado e um pouco temeroso pelo que Will poderia fazer, ou pior, temendo que Will dissesse algo para seu pai, Nico deixou que Will continuasse. Will o levantou um pouco do chão e ele automaticamente enrolou os braços e pernas ao redor de Will. 

Will… ele… Will não gostava de ser contrariado, sabe? Se as coisas não saíssem exatamente como Will queria, algo podia explodir ou ser lançado pelos ares. Nico preferia evitar esse tipo de discussão. Ou outros tipos de reações. Não seria a primeira vez que eles brigariam pela ausência de sexo ou pela ausência de Nico no geral. Ele não estava pronto e Will estava. Ele não queria se casar e Will já tinha comprado as alianças. Nico definitivamente não queria morar junto com ele enquanto Will tinha comprado uma casa com direito a berçário e tudo mais o que eles poderiam precisar na visão deturpada de Will. Nico nem sabia se queria esse tipo de responsabilidade, mas, ainda assim, esse era ele fazendo uma forcinha pelos pais e por todos os outros que pensavam que logo o casório aconteceria. E talvez… só talvez… não fosse tão ruim assim ter um namorado bonito e gostoso que estava disposto a ficar com alguém tão chato e… antiquado feito ele. Apesar de saber dos erros de Will, ignorando as pessoas que Will ficava por trás de suas costas, ele não se importava contanto que todos continuassem satisfeitos.

Nico ficava se perguntando… quem é que namorava por três anos e não queria fazer sexo? Ou não se importava com traições?

Ele não conseguia explicar, havia algo nisso tudo… algo entre eles que não parecia… certo. Quer dizer, o problema deveria ser ele, não? Will lhe traía porque Nico não conseguia dar aquele último passo, não importava quantas vezes Will tentasse; Nico sempre desistia no momento final. Apenas parecia… errado, como se Nico estivesse prestes a cometer o maior erro de sua vida.

Nico sentiu um arrepio estranho e incômodo subir por sua coluna quando Will o segurou com mais força do que o costume e o puxou firme pelos cabelos, sussurrando em seu ouvido:

— Senti tanto a sua falta, baixinho. Onde você esteve que não atendeu o celular?

Ah, talvez ele não estivesse tão desconfortável assim… quer dizer, Will era sempre gentil demais, sabe? Tão cuidadoso, e esse cuidado todo fazia com que Nico se sentisse um fraco, como se ele fosse quebrar em mil pedaços a qualquer momento, e Nico não gostava disso nenhum pouco. Mas quando Will perdia o controle? O tocando com força e com vontade, sem medo de lhe machucar como se, na verdade, ele quisesse o ferir, mas só um pouquinho, apenas para deixar uma marca nele, exatamente como Will fazia agora…? Era outra história. Era nessas horas que Nico diria sim se Will lhe pedisse. O fato era que se Will tinha que se forçar a ser bonzinho para tratá-lo bem… Nico não queria viver com alguém que no fundo fingia ser algo que não era. Não importava o motivo.

— Você está me escutando? — Nico ouviu novamente uma voz suave ao pé de seu ouvido. Ele se sentiu arrepiar e desistiu de tentar raciocinar.

Nico queria dizer que não fez de propósito. Ele queria ter respondido à mensagem e as ligações de Will e mesmo que ele quisesse ter contado tudo o que tinha acontecido imediatamente, não teria conseguido, estava no meio de um interrogatório policial; não que a resposta para isso parecesse ser importante no momento, não para Will. Ele voltou a beijar Nico como se esse fosse o único objetivo de sua vida e todo o ar ou pensamentos fugiram para fora da cabeça de ambos.

Aquilo… aquilo era tão errado, bem no meio da rua onde qualquer um que passasse poderia vê-los… Nico se remexeu e tentou falar, sentindo o ar abandonar seu corpo, desconfortável por outra razão. Bem, talvez ele tenha gemido baixinho, Nico não saberia dizer, tentado se afastar de Will só para ser puxado de volta contra sua vontade.

— Qual é o problema? — Will disse entre suspiros e mordiscadas, a língua dele voltando para dentro da boca de Nico, massageando a sua e se movendo daquela forma que Nico mais gostava, o fazendo relaxar mais um pouco, apenas o suficiente para Will abaixar o zíper das suas calças.

E de novo, ele não tinha o direito de escolha. Will enfiou os dedos dentro da cueca de Nico, o fazendo arfar. Entretanto, esse foi o momento onde Nico ouviu algo, um som estridente que o fez abrir os olhos e perceber o que estavam fazendo. Nico então desviou a boca dos lábios de Will, o empurrou pelos ombros e colocou as pernas no chão enquanto fechava o zíper das próprias calças, procurando pelo celular que tocava. Ele definitivamente deveria ter ido para casa em vez de ir até ali há duas quadras do centro comunitário onde crianças e adolescentes vinham em busca de ajuda.

Bem, costumes eram difíceis de serem quebrados.

Nico enfim se abaixou, abriu o zíper da mochila e encontrou o maldito celular que estava no fundo de um bolso estreito.

— Nico Di Ângelo? Temos uma vaga para você. — Alguém falou imediatamente, mal lhe deixando atender a ligação.

Era Caren da agência de empregos, sua voz seca e mal-humorada podia ser reconhecida em qualquer lugar. Mal-educada e rude, soava aguda a seus ouvidos.

— Claro. Sobre o que seria?

— Cuidar de duas crianças durante o dia. Com horas extras e direitos trabalhistas.

Com toda certeza seria melhor do que o último emprego. Nisso Nico podia confiar.

— Pra quando?

— Amanhã às 7h.

— Tudo bem. Devo usar uniforme?

— Não, apenas apareça no horário.

Assim, o telefone foi desligado na cara dele e Will que estava a seu lado encostado na parede riu, o tocando no rosto e lhe beijando agora suavemente.

— Parece que nossa diversão acabou.

— Você não viu nada. Sabe o que aconteceu hoje? — Will levantou as sobrancelhas e se inclinou em direção a Nico, curioso, o que lhe deixou muito aliviado. Ele amava Will, mas não estava no clima para beijo nenhum.

Então, o que vocês acharam? Desinteressante? Devo excluir essas cenas?


Tags
8 months ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXVI

Oii, como vai? Finalmente consegui escrever mais um capítulo. A gente tem que aproveitar quando a motivação bate à porta. Eu já tenho os próximos dois capítulos planejados, agora só falta escrever.😂😂😂

Desculpe pelos erros, acabei de terminar de escrever, e metade dele, escrevi hoje. O que quer dizer que no futuro vai ser revisado. Espero que vocês gostem.

Boa leitura!

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII / CAPÍTULO XXIII / CAPÍTULO XXIV / CAPÍTULO XXV

Percy se afastou lentamente da cama, e andou em direção ao guarda-roupa. Ainda não acreditava no que tinha feito. Nico não era como Luke, ou como um garoto qualquer, onde Percy se divertiria um pouco e depois largaria, sem se importar com as consequências. Não, com Nico era necessário um cuidado extra, ele precisava de tempo e atenção, de ser tratado da forma certa e no ritmo certo para que em sua pressa, Percy não arruinasse tudo. Era por isso que não podia se deixar levar dessa forma, se divertindo mais do que devia com a reação e o desconforto de Nico, vendo Nico ficar mais excitado a cada momento que passava sem nem saber o que fazia.

Será que Nico percebia a facilidade que tinha de entrar naquele estado de submissão? Suas pupilas se dilatavam, seu rosto corava, e até sua postura se transformava, se curvando levemente, o clima mudando drasticamente quando Nico se transformava naquele ser completamente obediente e doce, que até as outras pessoas ao redor percebiam. O pior? Percy se transformava junto, trazendo seu pior lado à tona.

Felizmente, tudo isso tinha ficado no fim de semana. Percy fez questão de guardar essas memórias dentro da caixa que Apolo tinha lhe dado, junto com a coleira e os outros objetos. Entretanto, manteve a tal caixa em cima da escrivaninha ao lado da cama, fora de vista, porém, perto o suficiente se eles decidissem dar um passo além do que ambos estavam confortáveis no momento.

— Per? — Era Nico quem o chamava, o único que usava aquele apelido ou dizia seu nome tão docemente.

Nico estava sentado na cama, dedilhando sua gargantilha com a mesma mão onde a aliança de noivado estava. Ele tinha aquele mesmo olhar perdido e rosto corado, mesmo que eles tenham apenas tomado banho e se vestido para ir o colégio. Percy decidiu ignorar a vontade de prender Nico contra a cama e dar o que ambos queriam, e apenas sorriu, contente em observar Nico.

— O que foi, bebê?

— A gente... está tudo bem?

— É claro que está.

— Então, porque você não me tocou desde... desde a coleira?

Percy parou e pensou: “Hm. Isso era verdade.” Não tinha sido algo consciente ou para punir Nico. Percy só achou que seria bom alguns momentos para eles respirarem um pouco.

— Não se preocupe, hmm? Me dá um beijo.

Percy voltou até a cama e se ajoelhou entre as pernas de Nico, ficando da altura dele, e o beijou. Algo doce e suave. Percy não pretendia transformar o beijo em algo além de uma caricia passageira. O problema era Nico e seus gemidos doces, a forma que ele abriu os lábios e arfou, que enrolou as pernas em volta de sua cintura e o puxou para cima, o convidando a se deitar em cima de Nico. Quando Percy viu, agarrava Nico pelos cabelos, roçando sua língua contra de Nico, engolindo seus gemidos.

Se afastar de Nico foi como emergir depois de longas horas nadando, ele sentia que poderia continuar por mais algum tempo, mas que não seria bom para ele se continuasse. Por isso, descolou seus lábios dos de Nico, respirou fundo e afastou sua cabeça lentamente. Apoiou um joelho na ponta da cama e inspirou, forçando seu coração a bater em um ritmo normal. Já Nico? Ele estava deitado, estatelado no meio dos lençóis, respirando tão fundo quanto ele, porém, completamente feliz e contente em continuar exatamente onde estava, piscando lentamente enquanto o via se afastar.

Parece que ele teria que ser o adulto ali.

Percy praticamente se jogou para fora da cama, para logo em seguida pegar o sapato de Nico e os calçar nos pés de Nico, amarrando os cadarços. Se levantou, foi em direção ao guarda-roupas e pegou suas jaquetas. Ajudou Nico a se sentar na cama e enfim, colocou uma delas em Nico que apenas levantou os braços, se permitindo ser vestido.

Se pudesse, ficaria hoje em casa e se certificaria que Nico continuasse em sua feliz e contente bolha de prazer. Isso é, se não fosse as provas se aproximando. Eles tinham estudado muito para deixar que tudo fosse arruinado agora.

— Você não precisava fazer isso. — Nico disse, seu rosto se esquentando, parecendo voltar a realidade.

Percy apenas olhou para ele e sorriu, pegando suas bolsas do chão, o violão de Nico, e segurou na mão de Nico que agora se arrastava de má vontade pelo carpete, o guiando para fora do quarto em direção a porta de saída.

***

Percy se sentou no banco e fechou os olhos por um momento. A preparação para as provas finais estava começando e os professores estavam decididos a fazer sua vida miserável. Sete trabalhos, testes surpresas e apresentações em grupo, tudo o que ele não precisava nesse momento. Se ele pudesse ter um momento para recuperar o folego tinha certeza que—

— ...cy? Percy!

— Hm?

— Você não escutou nada do que eu disse!

Percy tentou não revirar os olhos, mas parecia que tinha sido em vão. Luke tentava dizer algo que devia ser muito importante, Percy tinha certeza. Algo sobre o time, ou provavelmente sobre a formatura. Na verdade, em sua ausência, Luke estava se mostrando ser um ótimo líder, um bom amigo e alguém que ele podia confiar mesmo que o ciúme sempre fosse falar mais alto.

— Eu sei que você está ocupado com Nico e o futuro da sua vida perfeita. Mas será que pode prestar atenção em mim?

Percy sorriu para Luke e o abraçou pelo pescoço, o fazendo lembrar das milhares de noites onde a solidão o fez buscar refúgio naqueles mesmos braços, mas que não importava o quanto Luke tentasse, nunca seria suficiente para Percy. A realidade é que por debaixo do flerte e da diversão, Luke era mais um que buscava um lugar a qual pertencer.

— Você não precisa de mim. Nunca precisou.

— Percy! Estou falando sério.

— Eu também. — Percy disse. Ele se virou em direção a Luke e segurou no rosto dele, o admirando como Percy raramente fazia. Era uma pena que ele já amava Nico. Luke merecia alguém que o amasse o tanto quanto ele amava Nico. — Vou sair do time essa semana.

— O quê? Por que agora? Tão perto da graduação?

— É uma surpresa. Não vou fazer faculdade aqui.

— Você não pode largar tudo por causa dele!

— Recebi uma boa proposta na Itália.

— Tem certeza? Você se esforçou tanto.

— Você merece.

— Eu? O que eu tenho a ver com isso? — Luke se afastou, se inclinando para trás, e coçou a cabeça, completamente confuso.

— Você vai ser um ótimo capitão.

— Eu... — Luke gaguejou e parou de falar, e Percy pode ver pela primeira vez em muito tempo uma emoção verdadeira passar pelo rosto de Luke. — Você não precisa sair do time. Nós precisamos de você se quisermos vencer.

— Hm. Talvez. Se você insiste.

***

No fim, Percy acabou sendo vencido pelo cansaço, ele seria vice capitão enquanto Luke tomaria seu lugar. O treinador parecia orgulhosos deles por algum motivo, e nada pareceu realmente mudar, ainda que ele não fosse em todos os treinos. Sem os treinos, Percy passou a ter mais tempo para falar com a mãe e planejar os próximos passos, como a faculdade e o casamento. Uma casa. Mas sem que Nico percebesse que algo muito drástico estivesse acontecendo.

— Venha no próximo treino.

— Eu preciso mesmo? — Percy falou para Luke e então se virou para Grover que estava a seu lado, abraçado com Juniper. Grover deu de ombros e Juniper sorriu, a líder de torcida apenas abraçou Grover com mais força e encostou a cabeça no ombro dele.

— O primeiro jogo é daqui oito dias. Por favor.

— Só porque você pediu com carinho.

Percy bagunçou os cabelos de Luke, e Luke se levantou, levando sua bolsa e prancheta junto. Ele observou Luke marchar para fora do pátio e viu Nico aparecer logo em seguida com sua bolsa e violão pendurados no ombro. Uma aparição incomum. Há essa hora Nico estaria na prática de banda se preparando para a apresentação no baile de formatura e não ali, parecendo um cachorrinho abandonado na estrada. Antes que Nico pudesse sumir entre a multidão de adolescentes, Percy correu em sua direção o segurando pelo ombro, o virando em sua direção.

— O que aconteceu?

Percy percebeu imediatamente que algo estava errado. Ele tocou no rosto de Nico e virou o rosto dele em sua direção, o movendo em vários ângulos. Procurou no pescoço e desceu os dedos pelos ombros de Nico, não encontrando nada errado. Isso é, até que Nico o entreolhou pelos cílios e piscou lentamente em sua direção.

— Não aconteceu nada. A prática de hoje foi cancelada. A professora estava ausente. O pessoal ia sair para comer... eu preferi ficar aqui.

— O que aconteceu no caminho até aqui?

— Não foi nada, eu juro.

Percy pensou em continuar com suas perguntas, mas, então, lembrou a promessa de não questionar as ações de Nico. Ele iria confiar em seu bebê.

— Quer descansar um pouco ou quer ir para casa?

Ele sabia que isso não era justo, ficar testando o quanto Nico realmente era dependente dele. Imagina seu alívio ao ver Nico parar e pensar durante alguns segundos, suas sobrancelhas se fincando e biquinho de concentração aparecendo em seus lábios. Nico tirava um peso enorme das costas de Percy sem nem saber; não porque era difícil para Percy continuar decidindo tudo pelos dois e sim porque, dessa forma, Percy sabia que não estava machucando Nico de alguma forma ou aprofundando nenhum tipo de trauma.

— A gente pode descansar um pouco e depois estudar?

Percy gemeu, já se arrependendo de ter perguntado. Nico poderia negar, mas amava torturá-lo com as eternas sessões de estudo. Percy tinha certeza disso.

— Sério? É só nisso que você pensa?

Tudo o que Nico fez foi rir, todo delicado, e segurar na alça de sua mochila, se fazendo de fofo e inocente.

— O que foi? Vai ser bom pra você. Assim, a gente vai treinando para a faculdade. — Nico continuou sorrindo, usando uma voz toda meiga e baixinha, e segurou em suas mãos, o fazendo esquecer a reclamação que estava prestes a vir.

Viu? E depois as pessoas o chamavam de manipular e frio. Isso é porque elas nunca prestaram atenção no que Nico fazia. Percy sorriu de volta e pegou a mochila e o violão do ombro de Nico, andando em direção aos bancos no pátio descoberto. Ele sabia o quanto Nico gostava de deitar sob a luz do sol.

Não era uma visão comum aquela, ele sentado no banco no meio do pátio e Nico com a cabeça em seu colo. Nico tinha os olhos fechados e respirava tranquilamente, enquanto Percy massageava seus cabelos, lento e cuidadoso, tocando nas orelhas pequenas e macias, no pescoço longo, na nuca cheirosa.

— Para de olhar para mim dessa forma. — Nico diz de olhos ainda fechados, embora Percy pudesse sentir o rosto entre suas mãos esquentando lentamente.

— Como eu estou te olhando?

— Como se eu fosse fugir.

— Não é por isso que estou olhando pra você. — Percy continua tocando na pele de Nico, descendo seus dedos pelo pescoço de Nico, e para com a mão sobre a gargantilha, e enfim se inclina sobre Nico, o beijando suavemente sobre o couro. Percy sobe seus lábios e encontra aquele pedaço de pele, bem atras da orelha de Nico, que faz o garoto se arrepiar dos pés à cabeça.

É claro que esse é o momento onde Luke grita para eles encontrarem um quarto.

— De onde é que ele veio? — Nico diz, e algo na voz dele faz Percy parar e encará-lo, vendo Nico abrir os olhos suavemente. Percy poderia se forçar a acreditar que nada estava errado, mas... era tão obvio. — Eu vi você abraçando o Luke.

Então, era isso.

— Ele é só um amigo.

— Eu não gosto disso. — Nesse momento, Nico realmente o encarou e frisou cada palavra. — Como ele foi seu amigo quando eu estava na Itália, é isso?

— Nossa. — Percy estava sem palavras. Era até engraçado, mesmo que no fundo Nico estivesse certo. Qualquer amigo poderia ter se tornado mais quando Nico estava do outro lado do mundo e Percy estava ali, sozinho e solitário.

— O que foi, não isso o que você fez?

— Você está certo. — Percy disse, tentando acalmar seu bebê manhoso. — Eu não sabia que isso era um problema.

— Você não agiu diferente quando eu contei sobre meu ex-namorado.

Hm. Isso era verdade. Como sempre, Nico estava certo.

Percy pensou em se justificar e dizer que eles ficaram bravos por motivos deferentes. Ele não entedia porque Nico teve que ir procurar sexo do outro lado do mundo e Nico não gostava que Percy tinha tentado o substituir com a primeira pessoa que apareceu.

— Eu sinto muito, bebê. Juro que isso ficou no passado. Prometo que isso não vai se repetir.

— Você transar com outras pessoas ou ficar tocando seus “amigos”?

Dessa vez, Percy não aguentou. Ele jogou a cabeça para trás e gargalhou. Deuses! Ele sentiu tanto a falta de Nico, dos ciúmes sem sentido e da obsessão que ambos tinham pelo outro. Mesmo que ele entendesse ser algo erado, era como volta para casa depois de longo dia cansativo.

— Os dois. Não vou fazer nenhum dos dois sem seu consentimento.

Então, a coisa mais fofa aconteceu. Feito o bebê que Nico era, ele fez um biquinho e encheu as bochechas de ar, mostrando seu descontentamento, e logo em seguida se virou de lado, escondendo o rosto em sua barriga.

— As vezes eu te odeio. Odeio esse sentimento que me corrói por dentro. Eu quero você só pra mim. Sei que você faz essas coisas de propósito! — Nico levantou a voz e se afundou mais ainda conta seu colo, se roçando com Percy um pouco além da conta.

Agora, quem estava fazendo o que não devia de proposito?

— Bebê, eu juro. Não fiz iss—

— Percy, quando tempo.

Porra! Ela tinha que aparecer logo agora?

Por um momento as vozes ao redor do pátio pareceram se calar, e um silêncio estranho, como se as outras pessoas tivessem se petrificado no lugar para escutar melhor e ver o que aconteceria. Até Nico pareceu parar de respirar, ficando tenso em seus braços e de costas para Annabeth. E logo quando ele disse que não iria fazer aquelas coisas...

— Per-cy!

— Você não precisa gritar, todo estão te ouvindo. — Ele murmurou, tentando amenizar a situação.

— Quando você vai contra os ingressos para o baile?

— Não sei do que você está falando.

— Você não lembra? Você prometeu.

— Só nos seus sonhos.

Percy não pôde evitar, olhou para baixo e viu que Nico já o encarava, furioso, um olhar tão decidido que ele sabia que teria que fazer uma reparação de danos. Ele mal percebeu que ainda segurava nos cabelos e na gargantilha de Nico, ainda com seus dedos sobre a pele de Nico, possessivo e protetor. A maior surpresa veio em seguida, Nico segurou em suas mãos e as afastou dele, lutando para se levantar, fugindo dele mais uma vez.

Isso foi o suficiente para Percy entrar em ação. Percy luxou Nico para trás, e o virou, o fazendo se sentar em seu colo, mais uma vez de costas para Annabeth.

— Onde você pensa que vai, hm?

— Pensei que você queria conversar com seus amigos.

Ah, tanta mágoa, tanto ciúme, tão amargo. Será que ele seria uma pessoa horrível por sabia que Nico se importava tanto assim, mesmo que fosse através de emoções tão ruins?

— Bebê?

— O que foi?!

Percy levantou a cabeça de Nico, que se negava em encará-lo, e se aproximou do ouvido dele, para que somente Nico pudesse ouvir:

— Eu te amo. Só você e ninguém mais.

— Mentiroso!

— Eu nunca mimaria ninguém como eu te mimo. Nunca faria todos as suas vontades ou me permitiria ficar tão vulnerável se eu não te amasse. Sabe o que mais eu nunca faria?

— O que? — Dessa vez, a voz de Nico saiu bem mais baixa, quase em um sussurro.

— Eu nunca te foderia como eu faço com você. Nunca aceitaria a submissão de alguém que não fosse você. Porque eu escolheria outra pessoa quando a coisa mais perfeita e obediente está bem na minha frente. Hm? Me responda.

Nico se afastou apenas o suficiente para encará-lo, agora seu rosto e orelhas pegando fogo. Sua atitude completamente diferente do que há cinco minutos atras.

— Eu... me desculpa. Eu não quis dizer essas coisas. Eu só...

— Eu devia te castigar. Devia mostrar o que garotos mal comportados merecem.

O momento seria cômico se Percy não estivesse tão excitado, e aparentemente, Nico também estava; ele podia sentir o pequeno volume contra a parte baixa de sua barriga, e a forma que Nico gemeu e se segurou em seus ombros teria lhe dito o que acontecia de qualquer forma.

— Agora, como você vai se desculpar?

— Desculpar? — Nico parecia confuso, mas mesmo assim, se aproximava mais dele, colando seus corpos e o abraçando pelo pescoço.

Nico apenas precisou de um empurrãozinho e seus lábios estavam se conectando. Suas línguas logo se encontraram e gemido arfado veio em seguida. Infelizmente, Percy não podia deixar que as coisas fossem longe demais, afinal de contas eles ainda estavam em público, e seu bebê era bom demais para aqueles olhos de rapina, procurando pela próxima fofoca.

Percy segurou Nico pela parte de trás do pescoço e separou suas bocas, vendo Nico arfar como se tivessem feito muito mais do que compartilhar um beijo rápido. Talvez não fosse uma boa ideia deixar Nico muito tempo sem sexo.

— Que tal a gente ir para casa, hm? Tomar um banho relaxante? Prometo que amanhã a gente estuda o quanto você quiser.

Nico apenas acenou, piscando lentamente. Ele ajudou Nico a pegar suas bolsas e quando se levantou, Annabeth ainda estava parada no meio do caminho, mais perto do que Percy gostaria que ela estivesse deles. Bem, isso não importava. Contanto que Annabeth não se intrometesse em sua vida, ela podia fazer o que quisesse, mesmo que isso significasse o vigiar feito um gavião.

Obrigada por ler! Comentários sempre me motivam.


Tags
1 year ago
Harry Potter Rec Fest 2023 - Three More Days ❄️

Harry Potter Rec Fest 2023 - Three More Days ❄️

It is almost here! We can't wait to see what people share! <3

Rules & Guidelines - here or here

Prompts - Day 1 - Day 16 & Day 17 - Day 31

Dreamwidth Community - here

If you want the blog to reblog your rec, please tag @hprecfest and #hprecfest2023.

We will not be reblogging posts that link to a Wayback Link/Google Drive/One Drive/and the like. You may still rec and talk about the deleted works.

We follow fandom rules around here - YKINMKBYKIO (Your Kink is Not My Kink, But Your Kink is Okay), DLDR (Don’t Like;Don’t Read) and SALS (Ship and Let Ship). We will not be reblogging posts that talk negatively about another ship, character, and/or writers.

If you have any questions, send an ask! Or you can email at hprecfest@gmail.com


Tags
6 months ago

Update!

Oii, como vai? Faz um tempo que a gente não conversa. No momento, estou a todo gaz! Basicamente estou traduzindo a "Não Há Lugar Como o Lar" que se chama"There’s no Place Like Home" e também revisando a "Refulgente(Amor de babá)", uma história original que eu também vou trazer aqui em forma de fanfiction; ela era originalmente uma fanfiction, mas estou tentando ganhar algum dinheiro com a escrita, tentei transformá-la em original.

A boa notícia é que estou colocando as duas versões da "Não Há Lugar Como o Lar" no AO3 aqui e aqui. Eu adicionei algumas palavras e revisei o texto. Até agora temos duas informações novas nos primeiros capítulos que já estão no ar. A primeira é que o Nico comenta no primeiro ou no segundo capítulo que a Bianca é meio irmã dele. A outra é sobre o Kronos (aqui ele vai ser bonzinho), ainda não tem muita informação sobre na história, estou pensando em fazer um extra com ele. Bemmmm, algumas ideias estão surgindo, então acho que a história vai ser alongar um pouquinho mais, porém, o enredo principal vou tentar terminar o mais rápido possível.

Eu também gostaria de pedir a ajuda de vocês! Coloquei essa história em uma plataforma que talvez no futuro possa me pagar, A Tapas. É completamente gratuito para ler os capítulos, a história está em forma de original, é claro. Se você puderem passar por lá, fazer o cadastro no site e me ajudar com inscrição e like, até um comentário se for possível, eu ficaria muito agradecida.

There’s no Place Like Home

Não há lugar como o lar

Amor de Babá

Também vou começar a escrever alguns posts sobre dicas de escrita. Na verdade, eu tinha um blog sobre o assunto, e agora vou colocar tudo num lugar só. Por enquanto é só isso. Ah, se eu de vezes em quando desaparecer é porque estou descansando do burnout que vive me perseguindo ou tentando levar meus projetos adiante. Ah, a faculdade também. Mas se vocês sentirem minha falta é só mandar uma mensagem ou ask.

Hi, how are you? We haven't talked for a while. At the moment, I'm in full swing! Basically, I'm translating “Não Há Lugar Como o Lar", which is called “There's no Place Like Home”, and I'm also revising “Refulgente(Amor de babá)", an original story in portuguese that I'm also bringing here in the form of a fanfiction; it was originally a fanfiction, but I'm trying to make some money from writing it, so I tried to turn it into an original.

The good news is that I'm putting the two versions of “There's No Place Like Home” on AO3 here and here. I've added a few words and revised the text. So far we have two new pieces of information in the first chapters that are already up. The first is that Nico comments in the first or second chapter that Bianca is his half-sister. The other is about Kronos (he's going to be nice here), there's not much information about him in the story yet, I'm thinking of doing an extra with him. Well, some ideas are coming up, so I think the story will be a bit longer, but I'll try to finish the main plot as soon as possible.

I would also like to ask for your help! I've put this stories on a platform that might pay me in the future, the Tapas. It's completely free to read the chapters, the story is in original form, of course. If you could stop by, register on the site and help me out with subscriptions and likes, even a comment if you can, I'd be very grateful.

There's no Place Like Home

Não há lugar como o lar

Amor de Babá

I'm also going to start writing some posts on writing tips in portuguese. In fact, I used to have a blog on the subject, and now I'm going to put it all in one place. That's all for now. Ah, if I disappear from time to time, it's because I'm taking a break from the burnout that keeps haunting me or trying to move my projects forward. Ah, college too. But if you miss me, just send me a message or an ask.


Tags
6 months ago
Hoje Faço 2 Anos De Tumblr! 🥳 Nem Acredito Que Faz Tanto Tempo!

Hoje faço 2 anos de Tumblr! 🥳 Nem acredito que faz tanto tempo!


Tags
2 months ago

SITTER'S LOVE - Nico!Babysitter, Percy!Teacher-father - Chapter XXVII and Chapter XXVIII

Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / / CHAPTER III, CHAPTER IV e CHAPTER V / Chapter VI e Chapter VII / Chapter VIII e Chapter IX / Chapter X, Chapter XI, Chapter XII e Chapter XIII / Chapter XIV / Chapter XV / Chapter XVI e Chapter XVII / Chapter XVIII and Chapter XIX / Chapter XX and Chapter XXI / Chapter XXII and Chapter XXIII / Chapter XXIV, Chapter XXV and Chapter XXVI

Chapter XXVII

Nico rang the doorbell and swore to himself that today was the day. Percy opened the door and smiled at him, and for a moment it was like everything had returned to normal, he could even visualize Percy bending down and hugging him tightly. But then the spell was broken and Percy looked away, closing the door behind them. No “good morning” or “how are the therapy sessions going?” Percy just turned his back on Nico and walked towards the kitchen, forcing him to follow him through the entrance hall, the living room and finally the kitchen and dining room.

It seemed that in the end nothing but Percy's behavior had changed. As most of the time, the children were already at the table, Percy pulled out a chair inviting him to sit, and without looking at him, he sat next to Percy, all while remaining silent. This would be the perfect moment, wouldn't it? Everyone ate calmly, seeming to be more asleep than awake.

Turning to the side, Nico looked at Percy who was already looking back at him.

“Yes?” Percy murmured, as if Nico had asked a question. Was he that obvious? Or was Percy just paying attention? And besides, should he be happy that Percy still cared? Or should he be irritated that he felt watched? Nico shook his head and denied it. The truth was, he didn’t know what to say. Would it be fair for him to accuse Percy of something when Percy was doing exactly what he had asked?

"It's nothing," He said back. "Do you still need me to sleep here on Friday?”

Percy made a confused face and he found himself smiling.

"Your parents' event?”

"Damn! I forgot their anniversary present. They've been married for thirty years.”

"That’s cool. I’m glad you have two days until then." Nico suggested discreetly.

Percy opened his eyes wide and jumped out of his chair, as if he had been shocked. However, it was Nico who was shocked. Percy grabbed him by the back of the neck, kissed his cheek and murmured, “Thank you, baby.”

Distracted, Percy disappeared from the dining room faster than Nico could follow, leaving only the sound of the front door slamming shut along with his heart beating rapidly. For some reason, Nico felt bad, like he had done something wrong. And according to the doctor, if something seemed wrong and he wasn't sure, it was better not to do it. Or at least to analyze whether he could face the consequences. 

So, the solution was to pretend that nothing had happened, avoid the curious gaze of the children and spend the rest of the day thinking about what had happened. Relief soon came when it was time to take them to school. He studied a little during the rest of the morning and helped the cook make lunch. Nico knew it wasn't part of his job as a caregiver, but it calmed him, made him relax while the sound of pots and pans and the voice of Beca, the head chef, kept him company.

It was time to pick up the kids once again and dinner began. It was another day that Percy would arrive late, probably after dinner, and that was okay. Percy always showed up before the kids went to bed, and there’s nothing wrong with that. The problem was all his when, watching a series with them, the three of them fell asleep under the light of the television, the darkness of the early evening and the sound of the actors' voices slowly lulling them. When Nico realized the time, it was another one of those days when he had slept past work, the clock hands showing fifty past nine. He rubbed his eyes to see better and saw that the kids were still sleeping, resting on his shoulders, their arms crossed over his belly, as though he were their teddy bear.

"Comfortable?" Percy asked him. He sat on the couch and watched him from there, his arms crossed and legs apart, sitting in the dark, analyzing him, while his green eyes passed over the scene of him and the children, sleeping together and peacefully.

"Sorry, I ended up falling asleep." Nico cringed and looked at the children in his arms, feeling embarrassed, like a little boy who had done something naughty.

"Why are you still here?" Percy said.

"I know I shouldn't have fallen asleep, but--”

"No, what are you still doing working here. Didn't I give you enough money? Do you need more?”

That's when Nico realized, Percy wasn't accusing him. He was being sincere and asking if Nico needed help. Nico denied it, he wouldn't need money for a long time.

"So, what's the problem? I know that the universities are still accepting applications.”

“I…”

"Isn't that why you're here? To make money?" Percy insisted. The man didn't move or try to comfort Nico like he would have before, Percy just stared at him seriously and intensely, waiting for an answer.

"I don’t need money." With a clear and concise voice, Nico decided to be honest, but he couldn’t look at him while he said it.

"So, what do you need?”

Nico found himself smiling, this was so cliché! Did Percy expect him to say “what I need is you”? He couldn’t do that.

"I don’t need anything. I want…" Nico raised his head and forced himself to say: "I wanted to spend some more time with the children before I leave.”

Percy stood up and gave him one of those crooked smiles. However, this was one of the worst he had ever seen. It was cynical and mean, full of bad intentions.

"I understand. The children will be very sad to see you go.”

"Are you… firing me?" Nico asked in disbelief.

“Nico,” Percy said. He walked around the coffee table, stopped right next to Nico, and bent down until he was at the right height, touching him gently. First in his hair, then sliding his hands down to rest on his neck. “You can’t keep wasting your time here. You deserve better than to be catering to the whims of a rich man.”

Was Percy talking about himself? And admitting that he was playing with him?

"I know I can be stubborn and bossy. I like things my way and I can't stand being rejected. But this isn't about me, it's about your future. When are you going to start thinking more about yourself and less about others? Can you promise me that?”

"Promise what?" Nico said, too distracted by Percy's closeness. It was the result of those hands stroking the back of his neck.

"That you will do what is best for you. That you will follow your heart.”

"Percy." Nico didn't know what to say. Why was this happening?

"I'll be honest, I have contacts at the college. I know classes start next month. Why don't you stop by? I'm sure they'll help you.”

"You are… I can't accept this.”

"Why not? You already have a guaranteed spot. I'll just speed up the process.”

"Do you want to get rid of me that much? I didn't mean to hurt you.”

"Don't be silly, you didn't hurt me, you just hurt my pride. I'll survive.”

Nico found himself smiling again, Percy's sincerity always amused him.

"Are you… sure? I didn’t expect things to get this complicated.”

"Don't worry, I get it. You don't want to be with me. I'm big enough to take a no.”

"No, I didn't mean to--”

"So, it's decided. This will be your last week, they expect you on Monday morning.”

Percy stood up, taking his heat away from him and Nico fell back, sinking into the beanbag.

"So mean." Alice muttered against Nico’s shoulder.

"Bad daddy." Logan agreed from the other side.

Nico could only sigh and help them up, while he put away their notebooks, books and pens. Nico put them to bed and escaped downstairs before Percy had the idea of taking him home.

Chapter XXVIII

"So, it's decided. This will be your last week, they expect you on Monday morning.”

Percy stood up, taking his heat away from him and Nico fell back, sinking into the beanbag.

"So mean." Alice muttered against Nico’s shoulder.

"Bad daddy." Logan agreed from the other side.

He sighed and helped them up. The three of them, in a joint effort, put away their notebooks, gathered their books, and put their pens inside their pencil cases. Then, taking the children's hands, Nico led them to their beds, covered them with the sheets, and escaped the house before Percy had the idea of driving him home. Unfortunately, Nico had the misfortune of findingJason in the living room waiting for him when he arrived at the apartment, exactly as a good, responsible adult would wait for his child who had broken curfew.

"How was your day? Did anything different happen?" He heardJason say as he walked past the living room, heading straight to the kitchen, trying to avoid the questionnaire. AndJason? He went straight to the microwave, pressed a few buttons and then brought out a bowl of pasta with sugo sauce, one of his favorite dishes.

"Hm." Nico murmured, without confirming anything. He accepted the food, almost putting his head inside the plate.

"Nico, what's going on? Why did Percy call me asking me to help you move out?”

“I knew it!” he thought triumphantly, even though Nico didn’t feel victorious at all.

"He fired me.”

“Why?”

"Do you remember about my scholarship?”

"I remember."Jason confirmed.

"It's still available.”

"Didn't you need money for the expenses?”

"Yes." Nico lowered his head, feeling embarrassed to say the rest.

“So?”

"I have the money. It will probably last the entire course. I think there is still some left for a P.H.D.”

He watchedJason's face change from concern to a familiar mocking smile.

"Oh, you mean he gave you all that money?”

"Not exactly. I worked a lot of overtime. Sometimes I slept overnight. I stayed up late…”

"I know, you are a model worker. We should all strive to be like you!”

"Blake! I didn't ask him to give me any money!”

"But you feel bad anyway.”

Nico nodded, defeated. He felt like he was selling himself, this exchange that was supposed to be between employer and employee far more intimate and intense than was advisable.

"What do I do? Give him his money back?”

"I can't tell you what to do.”

“But?”

"You are so close to achieving your dream. Why don't you think of it as a loan from a friend who cares? There's nothing stopping you from paying it back when you can.”

"Maybe. So… why do I still feel so bad? It's like he's paying for something I can't offer.”

“Ah,”Jason murmured, seeming to understand. “The solution might be to walk away from him.”

Nico nodded once more and lowered his head to the table. He had thought about this before, it was what he had been trying to do for the past few days. For some reason, this distance between him and Percy also felt wrong, like something was missing. Why did everything have to be so complicated? Why did he have to leave behind all the people he loved the most?

“What’s wrong, Nico?” This timeJason’s voice was soft, his hand resting on his arm.

"Why does this have to happen? Why do I have to stay away from everyone?”

"Everyone?”

"Percy, my father, my family. Why?”

"Do you miss them? Your family?”

Nico didn't answer, but it was obvious. He just buried his head deeper into his arms and pushed the food away, trying to take a deep breath.

"It's okay. You don't have to avoid them if you don't want to, just a little distance is enough.”

"Just a little?" Nico didn't know if he understood.

"You know, I still visit Zeus. I have dinner with him every week.”

"He… he’s a horrible person.”

"He is, but he's my father and I miss him.”

"Does Thalia know about this?”

"She knows. She respects my decision.”

"I don't feel comfortable with that.”

"Are you uncomfortable or do you want to get revenge on them for everything they did to you?”

He lifted his head and stared atJason.

"You can forgive them or not, that's your choice. Wanting them to suffer as much as you suffered is not healthy.”

"I don't want that. I never wanted it.”

“Not consciously,”Jason told him in a patient tone. “Our subconscious mind likes to play tricks on us. The important thing here is that you feel happy and satisfied with your life. Do you miss them? Go visit them. Do you feel hurt? Walk away. Sometimes we have to choose between what’s right and what’s good for us, even if it hurts other people.”

When he just looked at his friend,Jason smiled at him and gently touched his shoulder.

"I want you to think about this. Right now, what makes you feel good? Is it giving Percy his money back or following your dream?”

There was something there that Nico had never thought about.

***

A few days later, Nico was still thinking about whatJason had suggested. What made him happy? Wasn't it strange that he had never thought about it? He kept wondering what Hades would do if he knew how he lived, if Will would be mad if he did what he wanted, he even remembered wondering if Bianca and Hazel would approve of his decision. Now, asking himself that question, wondering what made him happy, hadn't crossed his mind untilJason pointed it out to his face. He just wanted some peace, whatever came of it was a bonus.

The door opened and Percy smiled at him, hugging him tightly, just like Percy used to do before all this drama happened, and he, putting his worries aside, decided that enjoying that moment, melting against his broad chest, was the best thing he could do in that situation. Did Percy and his big hugs make him happy? Much more than Nico could explain. But then, why did he feel so sad?

"Am I a happy person?" He asked Percy when the man released him and closed the door.

Percy slowly turned towards him and looked at him strangely, still smiling, and ruffled his black hair, shaking his head.

"You don't know if you're happy? I would say yes. But only you can answer that." Percy looked at him once more and finally looked worried. "Are you okay?”

Nico didn't know how to respond. So he looked down, feeling strangely embarrassed.

"It's nothing.Jason told me something last night…”

"Is that so?”

"Whether I do what makes me happy or whether I do what other people expect of me." He looked at him and asked again: "Do you think I do what other people want me to do?”

"Nico, I don't want you to feel bad. It's not exactly a bad thing.”

"Oh." Nico murmured, half numb.

"You rarely say no to anyone and you always help everyone. You are someone who likes to feel useful. There is nothing wrong with that. But, yes, I think it is a good question. What makes you happy? For a long time I did what would make my parents happy. It did not turn out well for me. Even though I am in a privileged position right now.”

“I understand.”

"Doing what other people want for a while doesn't mean you have to do it forever.”

Well, it made sense. That's what was happening, wasn't it? He'd done what his family wanted for a long time, and now he was free to go his own way.

"You're right." Nico said to Percy. Nico hugged him tightly around the neck and kissed the face he loved to look at so much. "You always say the right thing.”

"It's a talent " Percy murmured back, hugging him equally tightly around the waist, almost lifting him off the ground. "Unfortunately, we have a change of plans.”

"Hmm?" Nico questioned, confused by the abrupt change.

"My parents want to see the children.”

"I know." He could already imagine the situation. "I don't have any clothes.”

"Of course! How could I forget?”

Percy pulled him by the hand and right there in the middle of the living room were three-foot-long racks filled with suits, blazers, and full-length coats. All of them appeared to be his size. He had forgotten how manipulative Percy could be; it was so obvious that this had been planned that it made his blood boil.

"Percy Jackson!”

Nico marched the rest of the distance to the clothes and checked them, they still had the store tag on them. A very exclusive and expensive one at that.

"Did you like it? If you want, you can take home what we don't use today.”

You know what was the most ridiculous thing? Percy's posture. He had a straight spine, a puffed-out chest, and a bright smile on his lips. And to top it all off, Nico could hear the children's voices laughing from the kitchen.

"When did you have time to buy all this?”

"It was nothing, just a phone call.”

"You're kidding me, aren't you?”

Percy scratched his head and looked at Nico, pretending to be embarrassed.

"Would you believe me if I told you that the clothes were lost in our wardrobe?”

"No." Nico heard another pair of laughs and couldn't hold it in. "And you guys, what are you doing, hiding there?”

The children came running and hugged him around the waist, happy and content.

"Yesterday when you left early, we stopped by the mall and bought half a store!" Logan said excitedly. "It's our gift to you.”

"Don't be mad at Daddy." Alice finished for Logan.

This was a plot against him.

"That's not fair. How could I be mad at you?”

"So, did you like it?" Percy asked again, calm and smiling. But the way he looked at him was as if… as if Percy had found something very interesting; which made him uncomfortable and, at the same time, happy.

"If you think you can buy me because of what you did… you don't have to. It's okay. It was my decision, you just respected me.”

"Nico, I'm not trying to buy you. It's just a gesture of gratitude. You've done a lot for our family. We want to reward you.”

"I don't need that. Seeing you happy is enough for me.”

"We know." Alice said.

Nico looked at Alice and saw that she was already looking at him. She had changed so much that he was even surprised; it seemed magical the way the little girl who hid behind her long black hair transformed into this confident teenager who faced her problems head on.

"We'll never forget you!" Logan said. "And you have to promise to call.”

Nico smiled at them and waved, trying not to show how much more their words meant, something that those clothes that must have cost an entire year of his pay, could never compare.

“I promise.”


Tags
1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VI

Oii, como vai? As coisas começam a ficar mais interessantes aqui. Não vou dar spoiler, mas... gostei muito desse capítulo.

Boa leitura!^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V

CAPÍTULO VI

Nico sentia que estava fazendo algo de muito errado, como se estivesse manchando a imagem que Percy tinha dele. Mas eles já tinham se tocado daquela forma, dormido na mesma cama pelados e agora andavam pelos corredores de mãos dadas como os namorados que ele dizia que eles não eram, então, qual seria o problema se… se ele mostrasse o quanto Percy era importante para ele, principalmente se fosse pela forma que Percy cuidou dele na noite passada? Nico só queria retribuir o gesto. Assim, como quem não quer nada, ele disse:

— Per, preciso ir no banheiro.

Sem esperar, Nico ignorou o sinal da segunda aula e puxou Percy pelas mãos, o guiando em direção ao banheiro na área das quadras de esportes, banheiro esse que nessa hora do dia estaria deserto. Percy apenas inclinou a cabeça, todo confuso e o seguiu sem questionar, enquanto que Nico tentava agir normalmente para não estragar a surpresa, achando que era inocência demais até para ele, mas, sinceramente? Ele queria que Percy visse como era legal ser encurralado contra a parede e sem qualquer aviso.

Nico não deu muito tempo para Percy pensar. Assim que entraram no banheiro, guiou Percy para um dos cubículos, fechou a porta e colocou as mãos nos ombros de Percy, o empurrando para trás até que Percy bateu as costas na parede. Nico não conseguia acreditar como aquilo era divertido ver os olhos de Percy se arregalando e sua respiração se tornando mais apressada, sendo que ele ainda nem tinha começado. 

E por que perder mais tempo? Olhando nos olhos de Percy, deixou que suas mãos deslizassem para baixo enquanto se ajoelhava entre as pernas de Percy, colocou o rosto sobre a virilha de Percy e massageou lugar sobre a calça jeans, deixando que sua boca se aproximasse, beijando o tecido que já tinha um bom volume perceptível.

Ele olhou para cima e sorriu, porém Percy não sorria de volta. Não, ele estava todo tenso, ombros retos, mandíbula trincada, respiração rápida e mãos em forma de punho ao lado do corpo. Isso costumava acontecer no passado também quando ele fingia que não via e que não sabia o que estava acontecendo; esse era Percy excitado e tentando esconder, tentando tanto ser o garoto honrado e bonzinho que todos pensavam que ele era. Quer dizer, Percy era o melhor, a questão era a libido alta que Nico não estava disposto a lidar naquela época.

Bem, agora as coisas tinham mudado, ou melhor, evoluído. O que ele podia dizer? Admitia que era lento para fazer as coisas que pessoas da idade dele já eram experientes. Quando ele tinha se visto sozinho e arrependido de cada decisão que envolvia sexo, principalmente por não ter lidado bem com Percy e... e beijos, já era tarde. Do outro lado do mundo e depois que o choque tinha passado, sentiu tanta falta de Percy que tinha pensado em voltar imediatamente e dizer que estava errado, implorando por perdão. No fim, sua família achou melhor que eles ficassem um tempo por lá. 

Isso já não importava, ele preferia se concentrar no presente, na forma que Percy tentava se controlar, todo tenso e angustiado, querendo tocá-lo, mas como Percy tinha prometido, o amigo não iria forçá-lo. No fundo, Percy tinha razão; ele dizia uma coisa e fazia o contrário. Talvez ele só estivesse ajoelhado entre as pernas de Percy porque Percy disse que não faria isso novamente, e Nico queria testar o quanto Percy estava comprometido. Nico enfim levou as mãos para o botão das calças de Percy e o abriu, prestes a descer o zíper quando Percy segurou suas mãos.

— O que você está fazendo? — Percy praticamente o acusava e ele praticamente ria da cara de Percy, se sentindo vingado por aquela manhã na escada e com sua irmã.

— Você não quer?

— Você disse que queria ir devagar.

— Isso não é devagar pra você?

— Nico! — Percy chiou entre os dentes, mantendo a voz baixa. — Eu estou tentando e você não está ajudando.

— Eu só queria te recompensar, você me tratou tão bem noite passada… 

Enquanto ele piscava os cílios da forma mais inocente que conseguia, falando todo doce e baixinho, viu o momento em que Percy desmoronou contra a parede, sua expressão num misto de frustração e angústia tão intenso que Nico não aguentou, ele encostou o queixo na perna de Percy e riu, gargalhando, deixando que sua risada ecoasse pelo banheiro vazio.

— Eu sabia que você ia se vingar de mim.

— Só um pouquinho. — Nico disse entre risadas. — Mas a oferta ainda está de pé.

— Está? — Percy murmurou, agora mais calmo e contido, levando uma das mãos aos cabelos de Nico, os acariciando suavemente. E Nico gostava muito disso, da voz e do toque firme e confiante, como Percy se certificou do que estava acontecendo com ele antes de deixar sua libido tomar conta. Era por isso que Percy merecia uma recompensa.

Ele enfim baixou o zíper e deslizou os dedos para dentro da cueca de Percy até achar pele quente e o membro ereto, o puxando para fora, admirando o tamanho e largura. Ele sabia que isso ia soar clichê, mas… mas era grande e longo, pesado, cheio de veias saltadas e molhado na pontinha de forma que o fazia querer lambê-lo até que estivesse molhado novamente.

— Você não precisa. — Nico ouviu num sussurro ao mesmo tempo que as mãos de Percy vieram para sua nuca e couro cabeludo com mais vontade, a voz de Percy perto demais, o fazendo ver que Percy tinha se inclinado sobre ele, e que agora ele o puxava levemente pelo cabelo, o forçando a encará-lo antes de beijar seus lábios todo doce e suave, como se tentasse seduzi-lo: — Você não precisa. Nunca. Se você não quiser.

— Eu quero. — Se tinha uma coisa que ele tinha aprendido é que gostava disso, era a única coisa que tinha gostado antes da noite passada. Mas ele não falaria isso para Percy, tinha medo de ver a reação dele. Era mais fácil agir e deixar que as coisas acontecessem.

Então, tomando coragem e ainda observando a reação de Percy, ele segurou na base e levou os lábios a cabeçona, lambendo feito um sorvete para logo em seguida selar os lábios em volta e chupar, devagar e lento, se certificando que seus dentes estariam fora do caminho, fez uma leve pressão com os lábios e deslizou um pouco para baixo, bobeando a cabeça ainda mais devagar e enfim ouviu o primeiro gemido vir de Percy, estremecendo quando Percy puxou seus cabelos com força, o forçando a se afastar do membro.

— Quem te ensinou isso?

— Eu tive um namorado, sabe?

— Você disse que vocês não fizeram sexo. E isso é sexo.

— É?

— Se tem alguém tendo prazer ou gozando é sexo.

— Hmm. — Ele murmurou, lambendo os lábios. Percy ficava mais atraente ainda quando ficava todo… intenso.

Nico não devia pensar nessas coisas, sabia que não devia. Não era culpa dele se Percy continuava o segurando pelos cabelos como ele pertencesse a Percy ou se Percy continuava o encarando com aquele fogo no olhar, feito um animal enjaulado que queria vingança. Ele achava que precisava de ajuda psicológica, mas enquanto isso não acontecia Nico podia se divertir, não?

— Você vai foder a minha boca?

— O-oquê?

— Quem sabe você quer--

— Não diga mais nada! — Percy rugiu, frustrado, se aproximando mais de seu rosto. — Você quer me matar? O que eu fiz para merecer isso?

— Per.

— Onde meu garoto inocente e tímido foi parar, hm?

— Ele ficou solitário e decidiu arranjar companhia. Mas essa companhia não foi muito boa.

Percy choramingou, frustrado, parecendo se agarrar aos últimos fios do controle que tinha e o beijou de novo, dessa vez com língua e tudo, o mantendo preso pelos cabelos. Mas aquilo não era mais suficiente, ele queria… queria chupar Percy até que sentisse gozo descer por sua garganta, e foi o que fez, quando Percy enfim o deixou respirar, ele abriu bem a boca, molhou os lábios e os deslizou pela extensão do membro de Percy, ouvindo um longo gemido e uma pancada em algum lugar perto deles; Nico abriu os olhos para ver o que tinha acontecido, era Percy que tinha socado a parede atrás dele e tinha os olhos bem fechados e lábios mordidos que prendiam seus gemidos. Sim, ele conseguia sentir Percy pulsar em sua língua, parecendo se alongar ainda mais. Foi nesse momento em que Nico suspirou e relaxou o rosto, permitindo que aqueles últimos centímetros alcançassem o fundo de sua garganta.

Ele admitia que tinha engasgado indo com muita sede ao pote. Tudo valeu a pena quando Percy jogou a cabeça para trás e voltou a agarrar em seus cabelos, guiando e movendo sua cabeça. Foi lindo, foi mágico, ver o instante em que Percy o agarrou com força e quando ele menos esperava, sua boca estava sendo movida naquele membro gordo, de novo e de novo, sentindo as bolas de Percy baterem em seu queixo, enquanto ele apenas ficou ali, com as mãos no próprio colo, observando a cena se desenrolar e… ah… deixando que Percy controlasse seu corpo, encurralado contra a parede ao lado da privada. Ele nem mesmo percebeu quando Percy tinha gozado, se viu engolindo ao redor de Percy, devagar e sem pressa, fungando e flutuando, ouvindo Percy grunhir para de repente ser levantado pelos cabelos e depois pela cintura, Percy limpando seu rosto e o rodeando em seus braços, o tocando em todos os lugares que pudesse alcançar.

— Nico, bebê? — Então, ele mesmo estava gemendo quando Percy abriu suas calças e encontrou umidade ali. — Você gozou?

Ele… ele achava que tinha. Era algo que talvez tenha acontecido uma ou duas vezes antes… mas isso não importava. Ele flutuava e Percy o segurava para que ele não fosse muito longe enquanto lábios desciam contra os seus mais uma vez, e de novo e de novo, até que… ele não sabia… até que seus pés tocassem o chão novamente.

***

— Tudo bem?

Agora eles estavam fora do banheiro, andando em direção ao refeitório depois de jogar uma água no rosto e de uma bala de hortelã. Ele não se orgulhava, mas tinham gastado muito tempo entre acordar, conversar com Bianca, dirigir até o colégio e... ir ao banheiro. Sua garganta ainda estava seca e seus lábios inchados, seus joelhos doíam e uma sensação fantasma permanecia em seu couro cabeludo onde Percy tinha puxado. Contudo, ele não conseguia controlar aquela sensaçãozinha no fundo de seu ser, contente e satisfeita, pela forma que ao invés de Percy estar segurando em sua mão, ele agarrava em sua cintura, todo possessivo, encarando qualquer um que dirigisse um olhar para ele que durasse mais do que três segundos. Nico também tinha sentido falta disso. E isso o fazia uma pessoa terrível.

— Nico.

— Hm? — Ele respondeu quando Percy parou no meio do corredor, tocando em seu rosto e o fazendo encará-lo.

— Eu sinto muito. Não queria que aquilo acontecesse. Isso não tem que mudar nada entre nós.

Então era isso. Percy realmente tinha medo de que ele fosse correr para a Itália como tinha acontecido antes.

— Per, eu quis.

Para provar que tudo estava bem, ele ficou na ponta dos pés, abraçou o pescoço de Percy e juntou seus lábios, deixando que seus olhos se fechassem por um momento. Percy imediatamente o abraçou pela cintura e o beijou de volta, todo intenso, mordiscando seus lábios e juntando suas línguas, roubando seu ar.

Ele ouviu um pigarro e um assobio, e não se importou, era tarde demais para se preocupar com o que as pessoas iriam dizer. No momento ele precisava acalmar Percy e mostrar que estava tudo bem. Então, descolou seus lábios e continuou no meio dos braços de Percy, levando suas mãos para os cabelos do amigo, tentando consolá-lo.

— Relaxa, tudo bem? Eu estava curtindo o momento.

— Curtindo? — Percy repetiu, franzindo as sobrancelhas, talvez o apertando com mais força.

— Eu gostei. — Ele deu de ombros, tentando não rir, enquanto o vinco no rosto de Percy se aprofundava. — Qual o problema nisso?

— Se você gosta tanto assim, não precisava ter ido para tão longe.

Nico quase revirou os olhos, sabia o quanto Percy podia ser ciumento e ele sabia o quanto ele próprio podia ser ciumento de volta. Sempre tinha sido assim, o motivo que realmente o assustou e o forçou a fugir, mostrando a ele sentimentos que não conseguia lidar. Ele sabia exatamente o que aconteceria se ele voltasse e ali estava a prova, a possessividade em pessoa. Sabia que não devia, mas também tinha sentido falta disso.

— Per. — Foi tudo o que ele disse por alguns momentos e Percy abaixou ligeiramente a cabeça, parecendo se dar conta do que fazia. — Estou aqui agora, não estou? Eu prometo que é tudo o que aprendi na Itália.

Era uma mentira, é claro. Mesmo que ele tecnicamente ainda fosse virgem.

— É? — Isso foi o suficiente para que Percy perdesse a expressão assassina e seu rosto se suavizasse num olhar doce, embora um pouco desconfiado.

Um beijinho veio em seguida, um roçar de lábios suave e molhado, mãos deslizando em sua nuca num afagar afetuoso.

— Prometo que isso não vai se repetir.

— Não prometa o que você não pode cumprir. — Ele disse quando enfim as borboletas em seu estômago se acalmaram e completou: — Não me importo se voltar a acontecer.

— Desculpa. — Percy disse em seu tom usual, parecendo voltar ao normal. 

Percy deu de ombros e enfim deu um passo para trás, olhando para Nico todo sorridente, apenas para levantar uma das mãos e ajeitar os cabelos de Nico, as mãos Percy deslizando para o pescoço de Nico, e só então Nico percebeu que Percy estava massageando o lado de seu pescoço, porque a área latejava levemente.

— Chupão?

Outra coisa que não o surpreendia. Quer dizer, como ele pôde não ver? Não era a primeira vez que isso tinha acontecido.

— Você é um cachorro? — Resmungou sem realmente se importar, o resto de seu corpo não estava muito melhor. E como ele poderia ter o direito de reclamar quando podia ver um chupão na parte alta do peito de Percy onde a camisa não escondia a pele?

— Desculpa. — Percy disse mais uma vez, seu sorriso se alargando. 

É, parece que nada tinha mudado. 

— Você quer comer?

Por que não? Ele deixou que Percy voltasse a segurar em sua cintura e ambos caminharam em direção a cantina. Percy fez o pedido para eles, um suco, um milkshake e um pedaço de torta. Bianca teria se revoltado instantaneamente se visse como Percy nem o tinha deixado falar, como se ele não tivesse a capacidade para tal. A verdade é que ele mal teria percebido esse comportamento se seu ex não tivesse feito o mesmo com ele, meses atrás. Ele tinha se ofendido na época, finalmente começando a entender o problema, vendo o que seus antigos amigos diziam. E agora, observando Percy pegar o pedido e trazer para a mesa em que eles estavam... ainda era difícil se importar com isso quando se tratava de Percy. 

Aparentemente, uma cegueira o abatia quando ele via aqueles olhos verdes e sorriso feliz.

— Não está com fome? Quer outra coisa?

— Não, obrigado.

Ele deu a primeira garfada e se sentiu tão feliz em sentir o mesmo gosto, mesmo que sua felicidade tivesse outro motivo. Por que essa felicidade era tão intensa só porque Percy fazia isso por ele?

— Coma devagar.

— Sim, papai. Vou comer direitinho.

Percy não parecia nenhum pouco impressionado pela piada. Ele fez uma careta e pegou o guardanapo, limpando o canto da boca de Nico, dizendo: — Por favor.

E Nico? Ele apenas sorriu e continuou comendo contente, feliz por saber que nada tinha mudado; o cuidado e preocupação ainda evidentes, só que agora o sexo tinha se tornado parte do relacionamento deles, enfim completando o que faltava.

— Obrigado. — Nico disse sem pensar, observando Percy jogar fora o guardanapo. — Eu nunca disse quanto sou agradecido.

— Não quero sua gratidão. — Percy, então o encarou, fazendo força para não ficar todo sério e estragar o clima feliz. Mas ele não podia enganar a Nico.

— Eu sei. Queria que você soubesse.

— Então?

— Isso entre a gente não tem nada a ver com gratidão.

Nico queria falar mais, queria dizer que nunca quis magoá-lo e que nunca mais iria abandoná-lo. Ao contrário disso, Nico segurou na mão de Percy e sorriu para ele. Imediatamente, o ambiente ao redor voltou a ficar leve e o mundo ao redor deles parou de girar, no meio daquele caos todo criando um lugarzinho apenas para os dois.

***

— Exatamente quem eu estava procurando!

Nico piscou rapidamente, desviando de seu olhar, e parecendo surpreso pela interrupção.

Percy suspirou. Quem mais podia ser? Grover e Luke, é claro. Para Percy não fazia diferença quem tinha os atrapalhado, tudo o que ele sabia é que se arrependia de ter amigos como os dele. Mas ele se negou a deixar que Nico se afastasse; mantendo a mão de Nico sobre a dele, se virou para os amigos:

— O que vocês querem? — Ouvindo Nico rindo dele, segurou em sua mão com mais firmeza ainda, e só não reclamou porque Nico momentos depois encostou a cabeça em seu ombro, doce, meigo e inocente, seus olhos negros irradiando felicidade.

— Onde você estava? Perdeu um teste. — Luke disse.

— Você vai no treino? — Grover completou. Ambos tinham sorrisos estranhos no rosto.

— O que foi?

— Parece que mosquitos morderam vocês. Noite dura?

Percy apenas suspirou, ele estava cansado demais para as piadinhas deles.

— Percy, cara! Você desapareceu! Você não atende mais o celular?

— Tanto faz.

— Ohhhh é um daqueles dias. — Luke disse, acenando, fingindo estar pensando sobre algo sério.

— Não, é um daqueles “dia do bebê”. Você não se lembra?

— Nãao! Perigo, perigo! É melhor a gente não se aproximar.

Luke pegou no braço de Grover e juntos eles deram três passos para trás, ainda de frente para eles, como se não quisessem dar as costas para um animal selvagem.

— Vocês são inacreditáveis. — Percy murmurou, tentando não deixar que as memórias o lembrassem porque esses momentos eram chamados de “dia do bebê”.

— A gente só queria saber como você estava! —  Grover gritou já se afastando. — É bom te ver de novo, Nico.

Luke concordou e acenou sorrindo, ainda arrastando Grover para longe.

— Dia do bebê? O que isso significa? — Nico disse quando enfim eles desapareceram do outro lado do refeitório, o encarando com uma expressão curiosa.

— Não é nada.

— Nada? — Nico insistiu. — Isso tem a ver com os dias que a gente ficava em casa sem ver ninguém?

— Talvez.

Parte das vezes isso tinha a ver com a depressão que Nico tentava esconder, mas em outras, calmas e felizes, tinha a ver com ele querer a atenção de Nico toda para ele.

— Que fofo. Vocês até têm um nome para isso. — A voz de Nico era brincalhona, então Percy achou que era seguro colocar a mão no ombro de Nico e puxá-lo para mais perto.

— Não foi ideia minha.

— Eu sei. É engraçado.

— O que é engraçado?

— Todo mundo menos eu via o que estava acontecendo.

— Quando você fala assim parece que eu te enganei. — Percy disse, tirando do peito o que estava engasgado há anos.

— Não foi exatamente assim. No fundo eu sabia.

— Você não estava pronto.

— Eu não estava. — Nico disse num tom de finalidade ainda com a cabeça encostada em seu ombro, o que significava que ele não queria falar sobre isso. Não que eles precisassem, pois era óbvio. Sabia que Nico apenas falava essas coisas para tranquilizá-lo. A verdade é que Nico tinha se mostrado ser muito mais forte e independente que ele mesmo, e que se Nico dizia todas essas coisas era para que ele se sentisse melhor, Percy até conseguia imaginar o que mais Nico tinha percebido e se essas coisas tinham sido o motivo dele precisar atravessar o oceano para se sentir seguro.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Então, o que acharam? Interessante?

Estava pensando em mudar as atualizações para uma vez na semana com capítulos mais ou menos com 5 mil palavras. Assim, gostaria de saber da sua opinião!

Ainda teremos um capítulo curto na sexta e no fim de semana vou decidir. Então, votem. Seu apoio e presença são sempre bem-vindos.^^


Tags
4 months ago

SITTER'S LOVE - Nico!Babysitter, Percy!Teacher-father - Chapter VI e Chapter VII

Hi, how are you? Since I'm going to try to write a new chapter tomorrow, I decided to post it today. Two more short chapters for you. I hope you like it! See you on Wednesday!

Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / / CHAPTER III, CHAPTER IV e CHAPTER V

Chapter VI 

"No running, please." Nico murmured, knowing that the children were already too far away to hear.

Fortunately, the day had passed without too many problems. After that warm introduction, he had dropped the children off at school and with nothing left to do, he returned to Mr. Jackson's house. It was only when Nico found himself standing in the large living room that he found a note on the coffee table:

“Nico, I need you to babysit the kids tonight. I pay overtime. I hope you don’t have any problems. Sorry for the late notice. I’ll be home until 5 if you have any questions.”

Percy Jackson.”

Percy Jackson had to be kidding him, right? It was his first day and the guy already thought he was going to enslave him anyway? What a strange family! Apparently, Percy Jackson was the type to stay locked in his room for hours and the mysterious lady Annabeth Chase was even worse, she was never home and on top of that she seemed to practice maternal abandonment. It was even funny, she hired him and wasn't even home to explain things while he had to put up with her bipolar husband? But everything was fine, as always. He would stay, anyway.

The real problem arose when Nico went to the kitchen that afternoon in search of lunch and came across a fridge full of food, yes, but all the food in there was raw. Or spoiled. In fact, it looked like no one had opened that fridge for months. And since he was there, why not?

Taking a deep breath and feeling a little nauseous, Nico stuck his face in the fridge and started taking out everything that smelled or looked suspicious, vegetables, greens, legumes and even a piece of meat that seemed to have a different color. In the end, he ended up with a giant garbage bag, full to the brim and giving off a foul odor, resting to him very little that could be used. He had a few options, of course; either he could spend the afternoon making a soup, or he could buy food. And since Nico was the only one who was going to eat, he thought it best to buy something for now. So, he grabbed the car keys again and left before it got too late. When he came back he brought back some cooked rice, vegetables, roast meat and a large salad that could be shared with three other people. The good thing was that he had arrived just in time for lunch, almost after one o'clock.

That was how Nico spent his first afternoon at the Chase-Jackson house, reading a book about literature, eating slowly and then exploring the rest of the house, he even found a swimming pool in the backyard to the right of the property while he waited patiently until it was time to pick up the kids. And when the time finally came, he grabbed the car keys, remembering the food that was left in the fridge and neatly packed in its containers. So, Nico decided, Mr. Jackson deserved some food too; Like, the man couldn't stay inside his room all day without eating, could he?

He made a nice plate for the boss, knocked on the door and put the plate and tray on the floor. Without looking back, he turned and went down the stairs, heading straight out of the house towards the car, luckily arriving at the children's school before they got out. It wasn't long before a sea of students arrived, all in a hurry to leave.

Before he knew it, Nico was attacked by hands and arms that dug into him in a way that made it impossible for him to break free.

"You came!”

"Shouldn't I?" He asked Logan, confused.

"The nannies are always late." Alice completed her brother's speech. "It's boring to wait here. Is it really that hard to be on time, you know?”

"I understand. You don't have to wait with me.”

Happy, the children held his hand and walked with him to the car. With his help, they sat in the back seat without stopping talking; even Alice, who had seemed quiet that morning, was now gesturing and telling them about her day. Nico did his best to pay attention to what they were saying and wave at the right times, preferring to pay attention to driving through the city, soon entering the condominium once again. And now? Now he was trying to keep up with their pace. The moment they arrived home, Nico helped them out of the car and as soon as they were free, they each gave him a tight hug and both ran through the garden, already climbing the small porch and going through the front door.

And, in a burst of energy, he ran after the children, taking their backpacks and lunchboxes with him, listening to them talking in the kitchen, this scene reminding him that they would have nothing to eat.

"Nico! Nico! I'm hungry!" He heard one of them scream.

"Do you know how to cook?" The other one completed.

Admitting defeat, it seemed like Nico would have to cook after all, right?

He placed their bag and car keys next to the living room table and walked towards the kitchen until he entered it; Nico already regretted not having ordered more food. As much as he wanted to avoid further interrogation, he had no choice. The children were lucky to be so cute. The good thing was that after spending part of the afternoon cleaning out the fridge, Nico knew exactly where to find everything he needed; vegetables, spices and greens, going straight to the cupboard and grabbing a pot. He filled it with water and put it on the stove, trying to pretend to be in front of the stove, pretending to be busy just so he wouldn't have to face this ordeal.

And honestly? He was already getting tired of this.

"Nicooo… where did you learn to do that?”

"Did your daddy teach you?”

Has he said he was tired of it? Nico knew how curious children could be and have a thousand questions. But this went beyond pure curiosity, it was the work of a being made entirely of cruelty. However, something made him stop halfway to the refrigerator. He turned towards Logan and saw how the little boy showed the most innocent expression he had ever seen. His blue-green eyes, like his father's, and blond hair that he must have inherited from his mother, sparkled like rays of sunlight that shone brightly in his direction. Yes, Nico could not ignore him any longer. He stopped what he was doing and raised his head, the last question taking him by surprise.

Nico smiled and then opened the fridge, taking out all the vegetables he would need; potatoes, carrots, garlic, onions and cilantro. Some peppers too and chayote to make everything healthier.

"Why my father?" Nico had to ask. The question was too specific to be a coincidence.

"Daddy teaches us everything!" Logan said. His face expressive, proud to tell him this.

"And your mother?”

“She never stays home.” This time it was Alice who answered, looking away from the phone she was holding. Alice shrugged and went back to her phone, although he knew Alice paid even more attention than Logan.

"Ah." He said. At least that seemed to have stopped the endless string of questions they insisted on firing.

"Do you like your mother?" Alice asked.

Nico looked through the corner of his eyelashes and saw that this time it wasn't the type of question to extract information from him.

"She is one of the best people I know. She taught me how to cook and study. How to take care of the house and my brothers.”

"And your father?" Logan wanted to know.

"He… he did the best he could. He taught me how to take care of the land and to respect all living things. But he can be violent when provoked.”

"Like mom and dad?”

"Logan!" Alice scolded him. She put her hand over his brother's mouth and tried to smile at Nico.

“I see,” Nico said after a while, knowing exactly what Logan meant by that. When the silence became uncomfortable, he added, “This will be our secret.”

Fortunately, after this revelation, the questions stopped completely. Nico went back to the stove and, seeing that the water was almost boiling, quickly peeled the vegetables. He fried the garlic and onion, added the peppers and put everything in the pot, waiting for the mixture to cook properly and the broth to thicken a little. Dealing with children was always strange and despite these children having everything anyone could want, he felt bad for them. They seemed so lonely and resigned to this, as if it was all they could have, reminding him of his own childhood. Now he knew that he could have so much more if he wanted, and he felt the urge to show them that they could have this and much more too.

There was just one detail, he wasn't their father and it wasn't up to him to get involved in what wasn't his business; Nico had to remember that, he knew that Mr. Jackson was responsible for all these questions the children insisted on asking him and he had no right to take it out on them or influence them in that way. So, while the soup wasn't ready, Nico went to the table, smiled at Logan and Alice and approached until he was at their height, kissing each of their hair, trying to convey calm and affection.

"So, what do you guys want to do? Homework?”

"Let's play 10 questions!”

Logan was hopeless, he would always be daddy's boy.

"Nice try." He pinched Logan's nose and Logan laughed, trying to push Nico's hands away. "Come on, this will be quick. Don't you need help? I'll do it with you.”

"Are you really going? Dad doesn't always have time…”

"Okay. Stand up. You too, Alice.”

"I'm not a little kid who needs help.”

"Hey!"Logan complained, crossing his arms.

“No exceptions.” Was all he said before turning down the heat and heading out of the kitchen.

Logan skipped after him, and Alice could only roll her eyes and follow them into the living room, where they spread their notebooks and books out on the coffee table while Nico supervised them. It was oddly pleasant, the kids got all their homework done and still had time to watch a bit of television before heading back to the kitchen.

In the end, the soup had turned out better than Nico remembered; his grandmother's recipe never failed, or so she used to tell him. He went to the stove, turned it off, and inhaled the appetizing and fragrant aroma, took the pot to the center of the table, placed three plates on the table, and served generous portions. He felt like he should wait for the owner of the house, however, since Mr. Jackson must have already left, it would be just him, the children, and the comfortable sofa in the living room. Which he didn't mind; their company would always be better than that of that man who spent all his time staring at him, his inquisitive gaze making something inside Nico stir uneasily. His skin would heat up and the base of his neck would tingle for hours. Then, this anxiety, unlike any other, would take over him in a way that forced him to get up or do something useful with his hands. That's why afternoons like these were good for his heart, his anxiety remained at normal levels and he could relax even in the midst of the millions of questions those little pests insisted on asking.

"Wow! This is so delicious!”

“It really is.” Alice agreed with Logan. She blew slowly and took another spoonful, moaning in pleasure.

Nico smiled in satisfaction at the compliment. It was nice to know that someone still liked what he did.

Chapter VII 

"Nico? Nico? It's time to go to bed." Nico heard someone call him in a whisper next to his ear. In fact, it had been a while since anyone had used that tone of voice with him, something careful and gentle, soft, trying to wake him up without scaring him. Then, someone's hand touched his shoulder, heavy but comforting as it slid and rested on his back, moving him and helping him to get up gently from the couch.

Nico opened his eyes slowly, and this time he didn't react as he had expected. It was Mr. Jackson, of course, in a designer black suit and smelling so good that Nico found himself leaning toward the man, watching his dark hair slicked back and the stubble that was already growing out tickle his fingertips.

How did he know that? Well... maybe he touched Mr. Jackson's face, fingering the skin as he tried to sit up and face whoever was calling him. And maybe he kept his hand there a little longer than necessary, just a small error of course, you know, right? That was all. The good thing about all this was that Mr. Jackson didn't seem to mind; he smiled at Nico and held out his hand so he could stand up, guiding him by the middle of his back as they walked through the house. And Nico, with the biggest blank face he could muster, finally sat up straight on the couch and followed him, doing his best to pretend nothing was happening. Now, why this man kept catching him in this situation, Nico couldn't explain.

“Bed?” Nico finally muttered. He rubbed his eyes and tried to think of what bed that was.

"It's already two in the morning. I'm sorry the meeting lasted longer than I intended. And thank you for the food.”

"Ah… then I… I think I’ll go.”

"No, you can use the guest room. Please.”

Mr. Jackson didn't give any other excuse or try to explain why Nico should sleep there. No, the man just stated like it was obvious that he would obey. And that was it, simple as that, things were resolved. Nico thought about arguing, about saying that they shouldn't do this, but ... but he knew that things would be easier if he just accepted it and since Nico didn't have the right to choose, he shrugged; after all, what could be wrong with sleeping a night away from home? "That's it. No problem", he thought again. Nico would have to wake up early and be there at seven, so... just this once... just once... it was okay. Right?

Feeling his body go limp, he let Mr. Jackson hold him by the shoulders and continue to guide him through the house.

"Are you hungry?" Mr. Jackson asked him.

Nico blinked slowly, trying to think and turned to him, seeing the man's smile returning in full force.

Oh, it was true! He had forgotten.

"I made soup.”

“Did you make soup?” Mr. Jackson repeated, as if to make sure.

"It's in the fridge.”

Okay, this wasn't even that strange of a situation, right? It must be a normal thing to have dinner with your boss…? Nico shook his head and decided not to do anything else inappropriate, he sat down near the kitchen counter, while still smiling Mr. Jackson walked over to the fridge, opening it. And inside, as Nico had said, there was a giant container full of vegetable soup and one with the rest of the food he had bought.

Mr. Jackson, clearly surprised, picked up the container and opened it, inhaling the aroma.

“Are these real vegetables?" Mr. Jackson asks even more surprised, realizing that it wasn't the instant soup type.

"Isn't that how you make soup? Did you know there was no food for the children?" He murmured uncertainty.

"Nah. We have frozen food.”

"Ah." Nico said.

He wanted to tell him that frozen food was horrible and unhealthy. But of course he didn’t say what he thought. Instead, he watched as the man scooped out some of the soup, put it in a deep dish, microwaved it, and then sat down across from him, taking the first spoonful. When Nico said this, he wasn’t joking; Mr. Jackson closed his eyes contentedly and groaned so loudly that he felt like he had reached heaven.

"Mr. Di Ângelo, who would have thought! You are full of surprises. What else can you do?”

And didn't the question sound… strangely dubious? Nico felt the sleep dissipating faster than a rocket as his face caught fire. He couldn't help it, it was something physical, he felt his skin heating up and sweating and his heart racing for some reason. It wasn't his fault that Mr. Jackson looked at him like that, the man's smile looking… slightly different.

"Anything. Food, desserts, and pasta. My mother…" He swallowed and cleared his throat, feeling his throat close up for some reason he couldn't understand. "She learned it from her mother. And since my sisters aren't interested… I like to spend my time helping her.”

He shrugged, it wasn't that unusual. The difference was that he preferred to stay at home while other children ran around the fields playing.

"How old are you again?”

It was the exact moment when Nico realized that the questionnaire was returning with full force.

"I wanted to talk to you about this.”

"Please, call me Percy.”

"Okay, Percy. Could you stop with these interrogations?" Nico spoke as seriously as he could. He straightened his spine, placed his hands on the counter and added, so as not to seem too rude: "Please. If you want to know anything, just tell me. I have nothing to hide.”

Facing him head on, Mr. Jackson, I mean, Percy, placed the spoon over the plate and leaned in close to him, getting a little too close.

"What is it?" Nico had to ask.

"Okay. I'll ask the kids to stop. But you have to be honest with me.”

"Right…?”

He saw Percy take a deep breath and couldn't believe what he heard next:

"How did you find the ad? Do you study? What do you plan to do in the future? How are you so good with children? How old are you? Where does your family come from? And about--”

"W-what? Wait a minute! They didn't give you that information?”

"Give me information? I don't even know who they are!”

"Oh." Now he understood.

"I had no choice! The girl who cleaned the house quit right after the nanny was fired. I really had no choice. You know how hard it is to take care of children…”

Nico put his arm on the counter and rested his head on it, watching Percy huff angrily, trying not to laugh in the man's face, and only when he was sure Percy was finished, he replied:

"So… I’m twenty years old. I’ve been studying law at community college on the weekends and working during the week to pay for college since I was seventeen.”

"Oh." It was Percy's turn to mutter.

"My family is from Italy, we came here when my paternal grandfather died a few years ago and as my father has no brothers, he took responsibility for the family business.”

“Shouldn't he pay for your college?" Percy said.

"We… we don't get along very well. He thinks doing Law School is a waste of time.”

"I see you like children…”

Nico shrugged again.

"I helped my mother at home. Children are… pure and they don’t lie. They are better company than many adults.”

After that… Nico wasn't sure of anything anymore. Mr. Jackson, I mean, Percy, continued eating his soup while Nico just stood there thinking that, after all, Percy had a reason to act that way, waiting for Percy to finish his dinner. He knew he didn't need to wait and he even knew where the room was, Nico just… he just didn't want to move, feeling that drowsiness return. It was more interesting to stay where he was, feeling sleep come back to him minute by minute, the movement Percy made with the spoon seeming almost hypnotic, raising and lowering it, until the plate was empty and Percy had leaned against the seat of the chair.

"You know tomorrow is Saturday, don't you?”

“Is that so?" He had completely forgotten.

"And, in this house, no one wakes up early on the weekend.”

"Hmm.”

"So, if you want to take a shower and sleep until noon…”

"Oh. Right.”

Nico stopped looking at Percy's hands and looked up at his eyes. He was confused... was Percy inviting him as a guest? The man looked so different from before that he seemed like a completely changed person. Nico didn't know if he liked this, this quick change, and he still didn't know if it was right for a person who provided a service to sleep in his employer's house.

"I have no clean clothes.”

"I'll lend you some. Look, I can't let you go out at this time. So be a good boy and obey me, okay?”

So, Percy got up, washed his own plate and on the way out he pulled him by the hand. Nico found himself with no choice but to follow him like a sleepy puppy, like he were being guided by a leash, completely obedient and without saying a single word.

Thanks for your support!


Tags
  • kenrakenokwaho
    kenrakenokwaho liked this · 1 month ago
  • heyydodo
    heyydodo liked this · 1 month ago
  • slymoogle
    slymoogle liked this · 1 month ago
  • shallowcloudz
    shallowcloudz liked this · 1 month ago
  • pleaseelaborate
    pleaseelaborate liked this · 1 month ago
  • mocha-teaa
    mocha-teaa reblogged this · 1 month ago
  • mocha-teaa
    mocha-teaa liked this · 1 month ago
  • chogaywa
    chogaywa reblogged this · 1 month ago
  • beneath-the-willow-tree
    beneath-the-willow-tree liked this · 1 month ago
  • biqinsu
    biqinsu reblogged this · 1 month ago
  • wormcoded
    wormcoded liked this · 1 month ago
  • shroomstress
    shroomstress reblogged this · 1 month ago
  • transcenddabs
    transcenddabs liked this · 1 month ago
  • bloopmeplz
    bloopmeplz liked this · 1 month ago
  • forever-red-and-blue
    forever-red-and-blue reblogged this · 1 month ago
  • 2dou
    2dou liked this · 1 month ago
  • childe-wei
    childe-wei reblogged this · 1 month ago
  • bottomtypeshxt
    bottomtypeshxt liked this · 1 month ago
  • hellishidinginyourmind
    hellishidinginyourmind liked this · 1 month ago
  • the-cairene-sun
    the-cairene-sun liked this · 1 month ago
  • periwinkle-polkadots-blog
    periwinkle-polkadots-blog liked this · 1 month ago
  • squirrel-stars
    squirrel-stars liked this · 1 month ago
  • yungxleanxbean
    yungxleanxbean liked this · 1 month ago
  • crabbysnappynappy
    crabbysnappynappy liked this · 1 month ago
  • randmwizardpart4
    randmwizardpart4 reblogged this · 1 month ago
  • ravaginginsanity
    ravaginginsanity liked this · 1 month ago
  • cockworkangels
    cockworkangels liked this · 1 month ago
  • nimedhel89
    nimedhel89 liked this · 1 month ago
  • soovyii
    soovyii liked this · 1 month ago
  • skeletonflower
    skeletonflower reblogged this · 1 month ago
  • bathynomus239
    bathynomus239 reblogged this · 1 month ago
  • bathynomus239
    bathynomus239 liked this · 1 month ago
  • bkworm5
    bkworm5 reblogged this · 1 month ago
  • jorolle
    jorolle liked this · 1 month ago
  • celyre
    celyre reblogged this · 1 month ago
  • celyre
    celyre liked this · 1 month ago
  • ovuwo
    ovuwo liked this · 1 month ago
  • demi-cactus
    demi-cactus liked this · 1 month ago
  • fanartdepositorium
    fanartdepositorium reblogged this · 1 month ago
  • musical-limbo
    musical-limbo liked this · 1 month ago
  • slorts
    slorts liked this · 1 month ago
  • foxybrown2000
    foxybrown2000 liked this · 1 month ago
  • knitted-pigeons
    knitted-pigeons liked this · 1 month ago
  • lemonyinks
    lemonyinks reblogged this · 1 month ago
  • rocaillefox
    rocaillefox liked this · 1 month ago
  • llycaons
    llycaons reblogged this · 1 month ago
  • dmzxl
    dmzxl reblogged this · 1 month ago
  • oblivionxd27
    oblivionxd27 liked this · 1 month ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags