This new NASA/ESA Hubble Space Telescope image shows the center of the Lagoon Nebula, an object with a deceptively tranquil name, in the constellation of Sagittarius. The region is filled with intense winds from hot stars, churning funnels of gas, and energetic star formation, all embedded within an intricate haze of gas and pitch-dark dust.
Image Credit: NASA/JPL/ESA/J. Trauger
A China lançou com sucesso um satélite de comunicação lunar, desenvolvido para ajudar na missão histórica que o país lançará ainda em 2018 de colocar um lander e um rover no lado distante (escuro, oculto) da Lua. Além de servir como relay de dados, esse satélite ainda fará experimentos astronômicos.
O satélite de relay da Chang’e-4, está sendo acompanhado por dois microssatélites, e tudo isso foi lançado a bordo de um foguete Long March 4C direto do Xichang Satellite Launch Centre, às 18:28 hora de Brasília, desse domingo, dia 20 de Maio de 2018.
A sonda foi inserida com sucesso na órbita de transferência lunar e se separou do estágio superior de seu foguete. O China Aerospace Science and Technology Corporation, o CASC, o principal contratante para o programa espacial, confirmou o sucesso em menos de uma hora após o lançamento.
Chamado de Queqiao, o satélite está agora numa jornada de 8 a 9 dias até o segundo ponto de Lagrange do sistema Terra-Lua, conhecido como E-M L2, que fica entre 60 e 80 mil quilômetros além da Lua, ou seja, a quase meio milhão de quilômetros da Terra.
O principal objetivo da missão é fornecer um meio de comunicação para as operações de um lander e de um rover lunar que serão colocados no lado distante da Lua, algo que nunca foi testado antes.
Como a Lua é travada gravitacionalmente com a Terra, esse lado distante, nunca está voltado para a Terra. Pousar missões ali, requer um sistema de comunicação com base nesses satélites que fazem o relay dos dados e que sempre estarão com as estações em Terra e com o lander e rover na sua linha de visada.
O ponto E-M L2 que é gravitacionalmente estável irá fornecer essa posição e a órbita adequada para o satélite realizar a sua função.
Queqiao, irá fazer um sobrevoo lunar para ser lançado para seu destino além da Lua e usará seu próprio sistema de propulsão para entrar numa órbita halo ao redor do ponto de Lagrange.
Uma vez no seu ponto, o satélite de 448 kg CAST100, desenvolvido pela China Academy of Space Technology, a CAST, uma empresa fabricante de sondas que trabalha para o CASC, irá testar sua antena parabólica de 4.2 metros de diâmetro e todas as funções antes que a missão levando o lander e o rover chegue na Lua.
O satélite enviado hoje, marca a quinta missão lunar chinesa, contando os dois módulos orbitais, Chang’e-1 em 2007, o Chang’e-2 em 2010, o rover e lander lunar da missão Chang’e-3 de 2013, e uma missão teste de retorno de amostras da Lua em 2014.
Em 2019, a China irá lançar a missão Chang’e-5 para coletar 2 kg de amostras do solo lunar e mandar de volta para Terra.
O lançamento desse domingo, dia 20 de Maio de 2018, marcou o décimo quinto lançamento da China em 2018, lembrando que a China pretende fazer cerca de 40 lançamentos nesse ano, o que dá quase 1 lançamento por semana.
Além de ajudar nas missões que pousarão na Lua, o satélite também irá usar 3 antenas de 5 metros de diâmetro de monopólio que serão usadas para realizar uma astronomia de frequência muito baixa que é impossível de ser feita na Terra, devido à atmosfera do nosso planeta.
A Netherlands-China Low frequency Explorer, ou NCLE, desenvolvido pela Readbound University, e outros, irá tentar detectar um sinal de baixa frequência proveniente da era negra do universo, algo que aconteceu poucas centenas de milhões de anos após o Big Bang, antes das primeiras estrelas brilharem.
Outros objetivos, disse Marc Klein Wolt, da Readbound University, e líder de projeto do NCLE, incluem, pesquisas do Sistema Solar nessas frequências, além de agir como uma base para futuras missões.
Perguntado se o NCLE poderia também, apesar de não ser o objetivo científico da equipe, contribuir para a pesquisa por inteligência extraterrestre, Klein Wolt, disse que, “em princípio poderia, já que nós estamos abrindo uma nova janela para o universo, mas eu não estou esperando encontrar qualquer ET”.
Dois microssatélites, o Longjiang-1 e 2, também estavam a bordo do foguete chinês, e tentarão entrar numa órbita lunar altamente elíptica para realizar suas tarefas astronômicas.
Os satélites pesando 45 kg e com dimensões de 50x50x40 cm, desenvolvidos pelo Harbin Institute of Technology, o HIT, em Heilongjiang , usará antenas de 1 metro para testar radioastronomia de baixa frequência e um tipo de interferometria baseada no espaço.
Principalmente usado como uma verificação técnica para futuras missões, o par de pequenos satélites também está levando experimentos de rádio amadores, além de uma pequena câmera óptica desenvolvida pela Arábia Saudita.
A Chang’e-4 era considerada primeiramente como uma missão reserva da Chang’e-3 que levou o rover Yutu para tocar o solo do Mare Imbrium em 2013.
Como a missão foi realizada com sucesso, apesar de uma falha mecânica no Yutu, a sonda Chang’e-4 foi então confirmada como sendo a missão para o lado distante da Lua.
O alvo para que a Chang’e-4 pouse na Lua é dentro da cratera Von Kármán, que fica na Bacia Aitken do Polo Sul, uma área intrigante do ponto de vista científico, que pode oferecer uma grande ideia sobre a história e sobre o desenvolvimento tanto da Lua como do nosso Sistema Solar.
As câmeras na Chang’e-3 mandaram imagens espetaculares do Mare Imbrium, e o mesmo espera-se da Chang’e-4. A Chang’e-3 fez inúmeras descobertas com seus instrumentos, incluindo múltiplas camadas distintas na superfície, sugerindo que a Lua teve uma história geológica mais complexa do que se pensava anteriormente.
Imaginem o que uma missão no lado distante da Lua não pode nos revelar.
Fonte:
https://gbtimes.com/china-launches-queqiao-relay-satellite-to-support-change-4-lunar-far-side-landing-mission
The Sudbury Neutrino Observatory (SNO)
Located in a cave more than a mile underground in Canada, SNO can be thought of as a type of telescope, though it bears little resemblance to the image most people associate with that word. It consists of an 18-meters-in-diameter stainless steel geodesic sphere inside of which is an acrylic vessel filled with 1000 tons of heavy water (deuterium oxide or D2O). Attached to the sphere are 9,522 ultra-sensitive light-sensors called photomultiplier tubes. When neutrinos passing through the heavy water interact with deuterium nuclei, flashes of light, called Cerenkov radiation, are emitted. The photomultiplier tubes detect these light flashes and convert them into electronic signals that scientists can analyze for the presence of all three types of neutrinos.
Berkeley Lab
Robert McCall
NASA
A fotografia desta semana mostra fitas de gás e poeira em torno do centro da galáxia espiral barrada NGC 1398. Esta galáxia situa-se na constelação da Fornalha, a aproximadamente 65 milhões de anos-luz de distância da Terra.
Em vez de começarem no meio da galáxia e espiralarem para o exterior, os braços em espiral da NGC 1398 têm origem numa barra direita, formada de estrelas, que corta a região central da galáxia. Uma grande parte das galáxias em espiral — cerca de dois terços — apresenta esta estrutura, no entanto ainda não é claro se e como é que estas barras afectam o comportamento e o desenvolvimento das suas galáxias.
Esta imagem foi criada a partir de dados obtidos pelo instrumento FORS2 (FOcal Reducer/low dispersion Spectrograph 2), montado no Very Large Telescope do ESO (VLT) no Observatório do Paranal, no Chile, e mostra a NGC 1398 em grande detalhe, dos escuros trilhos de poeira que sarapintam os braços em espiral às regiões de formação estelar em tons rosa que aparecem nas regiões mais externas.
A imagem foi criada no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, o qual visa obter imagens de objetos interessantes, intrigantes ou visualmente atrativos, utilizando os telescópios do ESO, para efeitos de educação e divulgação científica. O programa utiliza tempo de telescópio que não pode ser usado em observações científicas. Todos os dados obtidos podem ter igualmente interesse científico e são por isso postos à disposição dos astrónomos através do arquivo científico do ESO. Crédito da Imagem: ESO
A primeira celebração dominical de 2025 foi com eles! A nossa segunda família, a família Vicentina! 🥰💙
Após retornar a Parintins, olha quem eu encontrei na Catedral.
Ela mesmo! A Miss Parintins Beatriz Prestes! 👑
Parabéns pela conquista. A cidade está muito bem representada! 🙌🎉
Detectando Ondas Gravitacionais Com a Missão GAIA - Space Today TV Ep.1057
As ondas gravitacionais, para quem ainda não sabe, tem um espectro, assim como a radiação eletromagnética tem o seu.
Esse espectro é chamado de espectro gravitacional.
Dentro do espectro gravitacional, atualmente, com o LIGO e VIRGO nós só conseguimos detectar ondas gravitacionais provenientes da fusão de buracos negros de massa estelar e da fusão de estrelas de nêutrons.
Essas, digamos, são ondas gravitacionais com frequências mais altas.
Mas lógico que existe a ideia e a vontade de se detectar ondas gravitacionais de frequências baixas.
Essas são produzidas, por exemplo, pela colisão de buracos negros supermassivos.
Nós já avançamos um pouco nesse sentido, já que a tecnologia da LISA, um detector espacial nos moldes do LIGO já foi testada e promete funcionar.
Existe também, como já falei aqui a técnica de usar os pulsares, a chamada Pulsar Timing Array.
Essa técnica é interessante, pois ela usa a observação dos pulsares, e calcula a mudança na frequência aparente dos pulsos com relação à passagem de uma onda gravitacional, gerada pela fusão de buracos negros supermassivos, por exemplo.
com base nessa ideia, um grupo de astrofísicos está propondo algo maravilhoso.
Eles querem usar a missão GAIA, da Agência Espacial Europeia, que mede com precisão a posição de bilhões de estrelas na Via Láctea como um detector de ondas gravitacionais de baixa frequência.
Para isso, a ideia é usar não a variação de pulsos dos pulsares, mas sim a aparente modificação na posição das estrelas observadas pela GAIA, ou seja, suas oscilações para detectar as ondas gravitacionais.
A passagem de uma onda gravitacional, que acaba causando uma oscilação no tecido do espaço-tempo, muda a posição das estrelas, a polarização da onda gravitacional pode ser detectada e assim teríamos a detecção de um tipo novo de onda gravitacional.
A vantagem é que a missão GAIA já está em funcionamento no espaço, já faz essas medidas, ou seja, essa aplicação pode ser testada a qualquer momento.
Os astrônomos realmente viram que o estudo das ondas gravitacionais pode trazer muitos novos conhecimentos sobre o universo, e entender os buracos negros supermassivos é algo que os deixa muito animados.
Vamos aguardar por novidades nessa área.