TumblrFeed

Curate, connect, and discover

Autoconhecimento - Blog Posts

Se só a morte em si

Me fizer lembrar da vida

Que triste fim seria

Esta minha jornada.

Como trazer a vida

Para dentro de um coração

Que não crê em mais nada?

Não sinto pulsar

Uma gota de esperança

Em minhas veias.

Meus olhos pedem socorro

Meu sono é um aviso

De que estou cansada demais

Para lutar sozinha

Queria que viesse até mim

E me dissesse:

"tudo vai ficar bem

Você não está sozinha

Vamos até a cozinha

Vou te fazer um jantar,

Não se preocupe minha querida!

Que eu não solto da tua mão

até você voltar a caminhar"

Se só a morte em si

Me fizer lembrar da vida

A morte simbólica

O que significa?

Que devo reagir antes da morte em si chegar?

Que devo viver e sentir  vida pulsar?

O que eu mais quero é acordar

Acordar da letargia, eu juro!

Só não sei por onde começar,

E também estou sem forças!

Aline Rafaela Lelis


Tags

De todos os seres existentes (e os há aos milhões), o homem é apenas um. Dentre os milhões de homens que vivem na Terra, o povo civilizado que vive da agricultura é apenas uma pequena proporção. Menor ainda é a quantidade dos que, homens de escritório, ou de fortuna, viajam, de carruagem ou de barco. E, destes todos, um homem na carruagem nada mais é do que a ponta do fio de cabelo no flanco de um cavalo. Por que, então, toda esta agitação acerca de grandes homens e de grandes empregos? Por que todas as discussões dos eruditos? Por que todas as controvérsias dos políticos? Não há limites fixos, o tempo não permanece imóvel. Nada dura. Nada é final. Você não pode segurar o fim ou o princípio. O sábio vê o próximo e o distante como se fossem idênticos. Ele não despreza o pequeno, nem valoriza o grande. Onde todos os padrões se diferem, como poderá você comparar? Com um olhar ele se apodera do passado e do presente; sem tristeza pelo passado. Nem impaciência pelo presente. Tudo está em movimento, tem experiência da plenitude e do vazio. Não se rejubila no sucesso, nem lamenta o insucesso. O jogo nunca está terminado. O nascimento e a morte são iguais. Os termos nunca são finais.

Os Dilúvios de Outono, Chuang Tzu. MERTON, Thomas. A via de Chuang Tzu. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. pp- 133-134)


Tags
Loading...
End of content
No more pages to load
Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags