Plutão, O Pequeno Planeta Anão, Localizado Nos Confins Do Nosso Sistema Solar, Que Até Pouco Mais

Plutão, o pequeno planeta anão, localizado nos confins do nosso Sistema Solar, que até pouco mais de um ano atrás não passava de um amontoado de pixels nas melhores imagens que tínhamos dele, hoje, é um dos objetos mais fascinantes e mais estudado pelo menos por aqueles que estudam ciência planetária.

Além disso, certamente é o objeto que mais surpresas tem nos revelado nesse último ano de intensas pesquisas.

Como já falei aqui para vocês, o próprio Alan Stern, resumiu numa frase toda a agitação nos estudos sobre Plutão, dizendo, simplesmente, que Plutão é o novo Marte.

Essa semana a revista Nature trouxe uma série de 4 artigos sobre Plutão, artigos que mostram estudos feitos principalmente sobre a Sputnik Planitia, sobre o possível oceano na sua subsuperfície, sobre o papel dela na orientação da órbita de Plutão entre outras coisas.

A planície possivelmente se formou com o choque de um objeto do Cinturão de Kuiper com cerca de 250 km de diâmetro a aproximadamente 4 bilhões de ano atrás.

Quando se criou essa enorme bacia, ela foi preenchida com uma água densa, combinada com o nitrogênio da superfície, formando ali um excesso de massa que fez com que Plutão sofresse uma rotação, reorientando-o com relação a Caronte.

Toda vez que se fala em oceano num mundo congelado, a primeira pergunta que vem na cabeça, ou o primeiro pensamento é, será que existe vida nesse oceano? Esse é um pensamento meio que óbvio já que a vida na Terra, como a conhecemos começou nos oceanos.

O sistema de Plutão, ou seja, o planeta anão e seus satélites é um sistema rico em amônia, a amônia já foi detectada em Caronte e nos demais satélites de Plutão, indicando que muito provavelmente existe amônia no interior de Plutão.

A amônia seria o elemento responsável para não deixar que o oceano abaixo da superfície de Plutão congele, ele é mantido numa viscosidade semelhante a de um mel.

As condições não são boas, o oceano tem amônia, é muito frio, tem água salgada, ou seja, não é um lugar para se encontrar germes, peixes, lulas gigantes, mas como pode acontecer em Titã que algum tipo de organismo poderia começar a existir nos oceanos de amônia, poderia ter um novo tipo de vida adaptável a esse ambiente.

De acordo com os pesquisadores, a vida pode suportar quase tudo, as salmoras, o frio extremo, o calor extremo, mas dificilmente suportaria a quantidade de amônia existente ali para manter o oceano no estado líquido.

Todas essas ideias sobre o oceano de Plutão são validas, mas são só inferências, sem medidas diretas, se quisermos realmente provar a existência desse oceano, teríamos que mandar uma sonda para Plutão que entraria em órbita e realizaria medidas de gravidade, provando a presença ou não do oceano.

Uma implicação importante desse trabalho é levantar a questão sobre a possibilidade de se encontrar oceanos em outros objetos do Cinturão de Kuiper, será que a fronteira do Sistema Solar é repleta de oceanos protegidos? E a vida, será que pode proliferar nesses oceanos? Por enquanto só ficamos com as especulações.

(via https://www.youtube.com/watch?v=H_LOJJm29C8)

More Posts from Carlosalberthreis and Others

7 years ago

A Origem das FRBs - Fast Radio Bursts - Space Today TV Ep.1070

Talvez um dos maiores mistérios da astronomia possa estar perto de ser solucionado.

Quem lembra do meu vídeo de retrospectiva de 2017 deve lembrar que eu falei que o ano de 2017 foi um ano interessante para um fenômeno conhecido como FRBs, ou Fast Radio Bursts.

Esses fenômenos são explosões rápidas que acontecem no comprimento de onda de ondas de rádio, são fenômenos raros de serem observados e muito intrigantes.

Chegou-se até a pensar que poderiam ser sinais emitidos por civilizações extra-terrestres.

Um desses fenômenos é especial, e é conhecido como FRB121102.

É um evento de FRB que se repete, mais de 200 explosões de alta energia foram registradas desse único evento.

Em 2017 os pesquisadores conseguiram publicar qual é a origem desse evento, uma região de formação de estrelas numa galáxia anã, localizada a cerca de 3 bilhões de anos-luz de distância da Terra.

Embora a localização tenha sido descoberta, o mistério ainda residia sobre a origem.

O que causa um evento desses?

Um grupo de pesquisadores resolveu então estudar os sinais recebidos desse evento de FRB e descobriram algo interessante, que essa explosão tinha uma propriedade conhecida como polarização.

E esse efeito de polarização permitiu que os astrônomos estudassem o ambiente da fonte que gerou essa FRB.

O ambiente da FRB 121102 possui um campo magnético intenso em um plasma de grande densidade.

Isso foi possível descobrir pois a polarização sofreu uma perturbação muito intensa, perturbação essa que é causada pela presença de um campo magnético muito forte.

Sabendo também que a duração das explosões dessa FRB varia de 30 microssegundos a 9 milissegundos, os astrônomos integraram essas informações e chegaram à seguinte conclusão.

A fonte é pequena, com cerca de 10 km de diâmetro, mas que é extremamente densa e que gera um campo magnético intenso.

Isso se encaixa muito bem em estrelas de nêutrons.

Ou uma magentar interagindo com a nebulosa de material expelido pela estrela original.

Ou até mesmo um pulsar.

O mecanismo exato não é conhecido ainda, mas uma coisa é certa, o ambiente onde a FRB foi gerada é único e pode indicar um novo tipo de objeto ou uma nova interação entre dois objetos densos e altamente magnetizados.

Assim, um dos grandes mistérios da astronomia está aos poucos sendo completamente entendido o que é muito importante para entendermos o funcionamento do universo.

7 years ago

A China lançou com sucesso um satélite de comunicação lunar, desenvolvido para ajudar na missão histórica que o país lançará ainda em 2018 de colocar um lander e um rover no lado distante (escuro, oculto) da Lua. Além de servir como relay de dados, esse satélite ainda fará experimentos astronômicos.

O satélite de relay da Chang’e-4, está sendo acompanhado por dois microssatélites, e tudo isso foi lançado a bordo de um foguete Long March 4C direto do Xichang Satellite Launch Centre, às 18:28 hora de Brasília, desse domingo, dia 20 de Maio de 2018.

A sonda foi inserida com sucesso na órbita de transferência lunar e se separou do estágio superior de seu foguete. O China Aerospace Science and Technology Corporation, o CASC, o principal contratante para o programa espacial, confirmou o sucesso em menos de uma hora após o lançamento.

Chamado de Queqiao, o satélite está agora numa jornada de 8 a 9 dias até o segundo ponto de Lagrange do sistema Terra-Lua, conhecido como E-M L2, que fica entre 60 e 80 mil quilômetros além da Lua, ou seja, a quase meio milhão de quilômetros da Terra.

O principal objetivo da missão é fornecer um meio de comunicação para as operações de um lander e de um rover lunar que serão colocados no lado distante da Lua, algo que nunca foi testado antes.

Como a Lua é travada gravitacionalmente com a Terra, esse lado distante, nunca está voltado para a Terra. Pousar missões ali, requer um sistema de comunicação com base nesses satélites que fazem o relay dos dados e que sempre estarão com as estações em Terra e com o lander e rover na sua linha de visada.

O ponto E-M L2 que é gravitacionalmente estável irá fornecer essa posição e a órbita adequada para o satélite realizar a sua função.

Queqiao, irá fazer um sobrevoo lunar para ser lançado para seu destino além da Lua e usará seu próprio sistema de propulsão para entrar numa órbita halo ao redor do ponto de Lagrange.

Uma vez no seu ponto, o satélite de 448 kg CAST100, desenvolvido pela China Academy of Space Technology, a CAST, uma empresa fabricante de sondas que trabalha para o CASC, irá testar sua antena parabólica de 4.2 metros de diâmetro e todas as funções antes que a missão levando o lander e o rover chegue na Lua.

O satélite enviado hoje, marca a quinta missão lunar chinesa, contando os dois módulos orbitais, Chang’e-1 em 2007, o Chang’e-2 em 2010, o rover e lander lunar da missão Chang’e-3 de 2013, e uma missão teste de retorno de amostras da Lua em 2014.

Em 2019, a China irá lançar a missão Chang’e-5 para coletar 2 kg de amostras do solo lunar e mandar de volta para Terra.

O lançamento desse domingo, dia 20 de Maio de 2018, marcou o décimo quinto lançamento da China em 2018, lembrando que a China pretende fazer cerca de 40 lançamentos nesse ano, o que dá quase 1 lançamento por semana.

Além de ajudar nas missões que pousarão na Lua, o satélite também irá usar 3 antenas de 5 metros de diâmetro de monopólio que serão usadas para realizar uma astronomia de frequência muito baixa que é impossível de ser feita na Terra, devido à atmosfera do nosso planeta.

A Netherlands-China Low frequency Explorer, ou NCLE, desenvolvido pela Readbound University, e outros, irá tentar detectar um sinal de baixa frequência proveniente da era negra do universo, algo que aconteceu poucas centenas de milhões de anos após o Big Bang, antes das primeiras estrelas brilharem.

Outros objetivos, disse Marc Klein Wolt, da Readbound University, e líder de projeto do NCLE, incluem, pesquisas do Sistema Solar nessas frequências, além de agir como uma base para futuras missões.

Perguntado se o NCLE poderia também, apesar de não ser o objetivo científico da equipe, contribuir para a pesquisa por inteligência extraterrestre, Klein Wolt, disse que, “em princípio poderia, já que nós estamos abrindo uma nova janela para o universo, mas eu não estou esperando encontrar qualquer ET”.

Dois microssatélites, o Longjiang-1 e 2, também estavam a bordo do foguete chinês, e tentarão entrar numa órbita lunar altamente elíptica para realizar suas tarefas astronômicas.

Os satélites pesando 45 kg e com dimensões de 50x50x40 cm, desenvolvidos pelo Harbin Institute of Technology, o HIT, em Heilongjiang , usará antenas de 1 metro para testar radioastronomia de baixa frequência e um tipo de interferometria baseada no espaço.

Principalmente usado como uma verificação técnica para futuras missões, o par de pequenos satélites também está levando experimentos de rádio amadores, além de uma pequena câmera óptica desenvolvida pela Arábia Saudita.

A Chang’e-4 era considerada primeiramente como uma missão reserva da Chang’e-3 que levou o rover Yutu para tocar o solo do Mare Imbrium em 2013.

Como a missão foi realizada com sucesso, apesar de uma falha mecânica no Yutu, a sonda Chang’e-4 foi então confirmada como sendo a missão para o lado distante da Lua.

O alvo para que a Chang’e-4 pouse na Lua é dentro da cratera Von Kármán, que fica na Bacia Aitken do Polo Sul, uma área intrigante do ponto de vista científico, que pode oferecer uma grande ideia sobre a história e sobre o desenvolvimento tanto da Lua como do nosso Sistema Solar.

As câmeras na Chang’e-3 mandaram imagens espetaculares do Mare Imbrium, e o mesmo espera-se da Chang’e-4. A Chang’e-3 fez inúmeras descobertas com seus instrumentos, incluindo múltiplas camadas distintas na superfície, sugerindo que a Lua teve uma história geológica mais complexa do que se pensava anteriormente.

Imaginem o que uma missão no lado distante da Lua não pode nos revelar.

Fonte:

https://gbtimes.com/china-launches-queqiao-relay-satellite-to-support-change-4-lunar-far-side-landing-mission

A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
A China Lançou Com Sucesso Um Satélite De Comunicação Lunar, Desenvolvido Para Ajudar Na Missão
8 years ago

Agora algumas notícias do mundo da astronáutica para vocês.

Primeiro vamos falar um pouco do rover chinês na Lua, o Yutu.

No dia 3 de Agosto de 2016, as autoridades chinesas decretaram o encerramento oficial da sua missão.

O rover chegou na Lua em Dezembro de 2013, como parte da missão Chang'e-3 da China. Depois de ter trabalhado aproximadamente por um dia lunar, ou seja, um mês na Terra, ele foi declarado morto em Fevereiro de 2014.

Mas depois ele voltou a dar sinais de vida, mas não podia se mover mais. Apesar de todos os problemas, o rover Yutu assumiu o posto do rover que trabalhou na Lua por mais tempo.

A agência espacial chinesa disse que o Yutu gerou mais de 100 artigos científicos além de realizar uma grande descoberta, sobre as camadas de fluxos de lavas invisíveis até então na Lua.

Embora a missão do Yutu tenha sido declarada como finalizada, o módulo Chang'e-3 ainda está em funcionamento até mesmo com o seu telescópio lunar.

Os planos da China para a Lua são grandes, em 2017 pretendem lançar uma missão que deve recolher amostras no solo lunar e trazer para a Terra.

A segunda notícia é sobre Marte.

Os Emirados Árabes Unidos, isso mesmo, você ouviu bem, vão lançar uma missão para o Planeta Vermelho em 2020.

Até o momento nenhum país árabe lançou qualquer sonda, ou foguete acima da órbita da Terra.

Por isso, a missão tem um papel histórico e tem uma significância regional e mundial muito grande, mostrando que que os árabes também podem entrar na era espacial.

A sonda se chama Hope (esperança em inglês) deve ser lançada em 2020, e agora o mais importante.

Só o fato de terem cogitado isso, já começou a inspirar os jovens a se interessarem por ciência espacial e tecnologia.

A sonda será construída em Dubai pelo Mohammed bin Rashid Space Centre, e o objetivo será estudar a atmosfera de Marte e tentar descobrir, porque um lugar que um dia foi tão parecido com a Terra, agora aparentemente não tem nenhuma forma de vida sustentável.

Realmente, acho que só o Brasil é que não vê a importância na ciência espacial, nem que seja para inspirar uma nova geração ou para marcar o nosso nome regionalmente nessa atividade, estamos ficando cada dia mais para trás na então chamada corrida espacial.

(via https://www.youtube.com/watch?v=wTQy4otWrtA)

8 years ago

Mais um vídeo do antigo canal!!!

O rover Curiosity acabou de completar dois anos explorando de maneira bem sucedida Marte. Desde que chegou ao planeta vermelho o rover não é mais o mesmo, tem enfrentado o clima e o ambiente hostil de Marte com muita garra e energia, sua carroceria, já não é mais tão limpa, está todo arranhado e com marcas de sua exploração por todo lado. Mas são as marcas, ou melhor as cicatrizes encontradas nas rodas do rover é que têm chamado a atenção dos cientistas e de todos aqueles envolvidos na missão.

Os cientistas da NASA ficaram alarmados ao notar um buraco, muito maior daquele esperado, em uma das seis rodas do rover, no Sol 411, ou seja, no dia de trabalho na superfície marciana, de número 411. Cada Sol dura aproximadamente 24h39m.

De início o furo foi tratado como uma anormalidade sem consequência, mas no Sol 463, uma nova inspeção nas rodas revelou um rasgo ainda maior.

“Quando vimos essas imagens, vimos um buraco que era bem maior do que esperávamos. Não se encaixava a nada que havíamos visto em nossos testes. Não sabíamos o que o estava causando”, conta Matt Haverly, piloto do rover no JPL da NASA . A descoberta desse rasgo levou a novos testes, na Terra e em Marte, para descobrir o que estava acontecendo. Então os engenheiros constataram que os furos estavam sendo produzidos por rochas pontiagudas que, por estarem fixadas firmemente ao solo, ou seja, eram rochas do embasamento, não se deslocavam ao encontrar as rodas.

Além disso, um problema adicional era responsável pelos rasgos, a fadiga do material.

As rodas do Curiosity são feitas de uma fina camada de alumínio, com 0.75 mm de espessura. Ao evoluírem sobre o terreno marciano, elas se distorcem levemente, em função do peso do rover e da dureza do solo.

Esse processo acaba deixando o material quebradiço, como quando você torce um clipe de papel metálico para um lado e para o outro até que ele se quebra, explica Emily Lakdawalla, cientista, e blogueira da ONG Planetary Society e que publicou um belo e extenso relatório sobre os problemas encontrados pelo rover Curiosity em sua jornada no Planeta Vermelho.

Em resumo, as rodas do Curiosity estão lentamente se esfacelando pelo caminho.

Até agora, não houve uma perda de desempenho considerável na condução do rover. As rodas, apesar das perfurações, mantêm sua forma original e avançam bem sobre qualquer tipo de terreno. Contudo, para evitar um desgaste acelerado, os pilotos do rover têm optado por seguir rotas que pareçam oferecer menos rico. Isso pode limitar a escolha de alvos científicos. Além disso, por vezes eles têm conduzido o rover de ré, para reduzir o desgaste nas rodas frontais.

Testes agressivos feitos no deserto de Mojave, na Califórnia, mostram que, nas piores condições de terreno possíveis, com solo duro e repleto de rochas, as rodas podem ser inutilizadas após 8 km. Até agora o rover rodou por 9 km na superfície acidentada do interior da Cratera Gale em Marte.

Num terreno fofo e com poucas rochas, ele poderia avançar indefinidamente. Mas o potencial para descobertas, nesse caso, também seria drasticamente reduzido.

Tentando encontrar um equilíbrio entre a ciência e a engenharia, os gerentes da missão imaginam  que o Curiosity possa ainda andar bem em Marte. Mas será difícil bater o recorde de seu antecessor, o rover Opportunity, que já está a uma década em Marte, e já percorreu mais de 40 km.

Para o próximo rover, a missão Marte 2020, a ideia é mudar o design das rodas, e, com isso, impedir a repetição do problema. Também cresce a pressão para que o planejamento seja mais criterioso na escolha do local de pouso, exigindo pouca rodagem até alvos científicos de alto interesse.

No vídeo acima eu debato e discuto esse tema, apresentando as principais características das rodas do rover, a razão para os seus problemas e o que se tem pensado de solução.

Mais uma vez, se gostarem do vídeo, deixem o “joinha”, se inscrevam no canal, favoritem o vídeo, compartilhem nas redes sociais e deixem seus comentários, tudo isso ajuda na divulgação e nos dá motivação para continuarmos gravando e postando vídeos sobre astronomia, astrofísica e astronáutica, para todos vocês.

(via https://www.youtube.com/watch?v=taQSA94xa18)

8 years ago

Flying to New Heights With the Magnetospheric Multiscale Mission

A mission studying Earth’s magnetic field by flying four identical spacecraft is headed into new territory. 

image

The Magnetospheric Multiscale mission, or MMS, has been studying the magnetic field on the side of Earth facing the sun, the day side – but now we’re focusing on something else. On February 9, MMS started the three-month-long process of shifting to a new orbit. 

image

One key thing MMS studies is magnetic reconnection – a process that occurs when magnetic fields collide and re-align explosively into new positions. The new orbit will allow MMS to study reconnection on the night side of the Earth, farther from the sun.

image

Magnetic reconnection on the night side of Earth is thought to be responsible for causing the northern and southern lights.  

image

To study the interesting regions of Earth’s magnetic field on the night side, the four MMS spacecraft are being boosted into an orbit that takes them farther from Earth than ever before. Once it reaches its final orbit, MMS will shatter its previous Guinness World Record for highest altitude fix of a GPS.

To save on fuel, the orbit is slowly adjusted over many weeks. The boost to take each spacecraft to its final orbit will happen during the first week of April.

image

On April 19, each spacecraft will be boosted again to raise its closest approach to Earth, called perigee. Without this step, the spacecraft would be way too close for comfort – and would actually reenter Earth’s atmosphere next winter! 

image

The four MMS spacecraft usually fly really close together – only four miles between them – in a special pyramid formation called a tetrahedral, which allows us to examine the magnetic environment in three dimensions.

image

But during orbit adjustments, the pyramid shape is broken up to make sure the spacecraft have plenty of room to maneuver. Once MMS reaches its new orbit in May, the spacecraft will be realigned into their tetrahedral formation and ready to do more 3D magnetic science.

image

Learn more about MMS and find out what it’s like to fly a spacecraft.

8 years ago

What’s Up for June 2016?

What’s Up For June 2016?

What’s Up for June? Saturn at its best! Plus, good views of Mars, Jupiter and Jupiter’s moons continue from dusk to dawn.

What’s Up For June 2016?

You don’t have to stay up late to see Jupiter, Mars and Saturn this month, because they’re all visible soon after sunset. Jupiter is the brightest of the three, visible in the western sky all evening. 

What’s Up For June 2016?

The four Galilean moons are easily visible in binoculars or telescopes. If you think you’re seeing 5 moons on June 10th, you’re not. One of them is a distant star in the constellation Leo.

What’s Up For June 2016?

For telescope viewers, the time near Mars’ closest approach to Earth, May 30th this year, is the best time to try to see the two moons of Mars: Phobos and Deimos. It takes patience, very steady skies and good charts! Mars is still large and bright in early June, but it fades as speedy Earth, in its shorter orbit around the sun, passes it.

What’s Up For June 2016?

Saturn has been close to Mars recently. This month Saturn reaches opposition, when Saturn, Earth and the sun are in a straight line with Earth in the middle, providing the best and closest views of the ringed beauty and several of its moons. You’ll be able to make out cloud bands on Saturn, in delicate shades of cream and butterscotch. They’re fainter than the bands of Jupiter. Through a telescope you’ll see Saturn’s rings tilted about as wide as they get: 26 degrees.

What’s Up For June 2016?

You’ll also have a ring-side view of the Cassini division, discovered by Giovanni Domenico Cassini, namesake of our Cassini spacecraft, orbiting Saturn since 2004 and continuing through September 2017. When you look at Saturn through a telescope, you can’t help but see several of its 4 brightest moons, and maybe more. If you just see one, that’s Titan, 50% larger than our own moon. A telescope can also reveal more moons, like Saturn’s two-colored moon Iapetus. It takes 3 months to orbit Saturn, and it’s fairly easy to see.

What’s Up For June 2016?

There’s a bright comet visible this month, Comet PanSTARRS. It’s best seen from the southern hemisphere, but it’s also visible from the U.S. low in the morning sky. Comet PanSTARRS can be seen through a telescope near the beautiful Helix Nebula on June 4, but it is visible all month.

What’s Up For June 2016?

Watch the full June “What’s Up” video for more: https://youtu.be/M7RtIa9zBYA

Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space: http://nasa.tumblr.com

8 years ago

What is it Like to Visit Jupiter?

Jupiter is the largest planet in our solar system. For some perspective, if it were hollow, more than 1,300 Earths could fit inside of it! The giant planet contains two-thirds of all the planetary mass in the solar system and holds more than dozens of moons in its gravitational grip. But what about a visit to this giant planet?

image

Let’s be honest…Jupiter is not a nice place to visit. It’s a giant ball of gas and there’s nowhere to land. Any spacecraft – or person – passing through the colorful clouds gets crushed and melted. On Jupiter, the pressure is so strong it squishes gas into liquid. Its atmosphere can crush a metal spaceship like a paper cup.

image

Jupiter’s stripes and swirls are cold, windy clouds of ammonia and water. Jupiter’s Great Red Spot is a giant storm BIGGER THAN EARTH! This storm has lasted hundreds of years.

image

Since Jupiter’s atmosphere is made up of mostly hydrogen and helium, it’s poisonous. There’s also dangerous radiation, more than 1,000 times the lethal level for a human.  

Scientists think that Jupiter’s core may be a thick, super hot soup…up to 50,000 degrees! Woah!

The Moons

image

Did you know that Jupiter has its own “mini solar system” of 50 moons? Scientists are most interested in the Galilean satellites – which are the four largest moons discovered by Galileo Galilei in 1610. 

Today, Galileo would be astounded to know some of the facts about these moons. The moon Io has active volcanos. Ganymede has its own magnetic field while Europa has a frozen crust with liquid-water underneath making it a tempting place to explore for future missions.

image

When Juno arrives to Jupiter on July 4, it will bring with it a slew of instruments such as infrared imager/spectrometer and vector magnetometer among the half a dozen other scientific tools in its payload.

Juno will avoid Jupiter’s highest radiation regions by approaching over the north, dropping to an altitude below the planet’s radiation belts – which are analogous to Earth’s Van Allen belts, but far more deadly – and then exiting over the south. To protect sensitive spacecraft electronics, Juno will carry the first radiation shielded electronics vault, a critical feature for enabling sustained exploration in such a heavy radiation environment.

Follow our Juno mission on the web, Facebook, Twitter, YouTube and Tumblr.

Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space: http://nasa.tumblr.com

8 years ago

What’s Up for June 2017?

Have a planet party and compare Saturn and Jupiter! We’ll show you where and when to point your telescope or binoculars to see these planets and their largest moons. 

image

Meet at midnight to have a planetary party when Jupiter and Saturn are visible at the same time!

image

The best time will be after midnight on June 17. To see the best details, you’ll need a telescope.

image

Saturn will be at opposition on June 14, when Saturn, the Earth and the sun are in a straight line.

image

Opposition provides the best views of Saturn and several of its brightest moons. At the very least, you should be able to see Saturn’s moon Titan, which is larger and brighter than Earth’s moon.

image

As mentioned earlier, you’ll be able to see Jupiter and Saturn in the night sky this month. Through a telescope, you’ll be able to see the cloud bands on both planets. Saturn’s cloud bands are fainter than those on Jupiter. 

image

You’ll also have a great view of Saturn’s Cassini Division, discovered by astronomer Giovanni Cassini in 1675, namesake of our Cassini spacecraft.

image

Our Cassini spacecraft has been orbiting the planet since 2004 and is on a trajectory that will ultimately plunge it into Saturn’s atmosphere on September 15, 2017, bringing the mission to a close. 

image

Our Juno spacecraft recently completed its sixth Jupiter flyby. Using only binoculars you can observe Jupiter’s 4 Galilean moons - Io, Callisto, Ganymede and Europa.

image

To learn about What’s Up in the skies for June 2017, watch the full video:

For more astronomy events, check out NASA’s Night Sky Network at https://nightsky.jpl.nasa.gov/.

Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space: http://nasa.tumblr.com

8 years ago
Dunas E Cratera Na Porção Oeste De Meroe Patera Em Marte.

Dunas e cratera na porção oeste de Meroe Patera em Marte.

8 years ago

Juno: Inside the Spacecraft

image

Our Juno spacecraft was carefully designed to meet the tough challenges in flying a mission to Jupiter: weak sunlight, extreme temperatures and deadly radiation. Lets take a closer look at Juno:

It Rotates!

image

Roughly the size of an NBA basketball court, Juno is a spinning spacecraft. Cartwheeling through space makes the spacecraft’s pointing extremely stable and easy to control. While in orbit at Jupiter, the spinning spacecraft sweeps the fields of view of its instruments through space once for each rotation. At three rotations per minute, the instruments’ fields of view sweep across Jupiter about 400 times in the two hours it takes to fly from pole to pole.

It Uses the Power of the Sun

image

Jupiter’s orbit is five times farther from the sun than Earth’s, so the giant planet receives 25 times less sunlight than Earth. Juno will be the first solar-powered spacecraft we’ve designed to operate at such a great distance from the sun. Because of this, the surface area of the solar panels required to generate adequate power is quite large.

image

Three solar panels extend outward from Juno’s hexagonal body, giving the overall spacecraft a span of about 66 feet. Juno benefits from advances in solar cell design with modern cells that are 50% more efficient and radiation tolerant than silicon cells available for space missions 20 years ago. Luckily, the mission’s power needs are modest, with science instruments requiring full power for only about six out of each 11-day orbit.

It Has a Protective Radiation Vault

image

Juno will avoid Jupiter’s highest radiation regions by approaching over the north, dropping to an altitude below the planet’s radiation belts, and then exiting over the south. To protect sensitive spacecraft electronics, Juno will carry the first radiation shielded electronics vault, a critical feature for enabling sustained exploration in such a heavy radiation environment.

Juno Science Payload:

Gravity Science and Magnetometers – Will study Jupiter’s deep structure by mapping the planet’s gravity field and magnetic field.

image

Microwave Radiometer – Will probe Jupiter’s deep atmosphere and measure how much water (and hence oxygen) is there.

image

JEDI, JADE and Waves – These instruments will work to sample electric fields, plasma waves and particles around Jupiter to determine how the magnetic field is connected to the atmosphere, and especially the auroras (northern and southern lights).

JADE and JEDI

image

Waves

image

UVS and JIRAM – Using ultraviolet and infrared cameras, these instruments will take images of the atmosphere and auroras, including chemical fingerprints of the gases present.

UVS

image

JIRAM

image

JunoCam – Take spectacular close-up, color images.

image

Follow our Juno mission on the web, Facebook, Twitter, YouTube and Tumblr.

Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space: http://nasa.tumblr.com

  • carlosalberthreis
    carlosalberthreis reblogged this · 8 years ago
  • carlosalberthreis
    carlosalberthreis liked this · 8 years ago
  • astroimages
    astroimages reblogged this · 8 years ago
carlosalberthreis - Carlos Alberth Reis
Carlos Alberth Reis

1994.4.26 • Parintins, Amazonas, Brasil

191 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags